História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capitulo XXI

Cortinas rubras feitas de um tecido suave balançavam com o vento quente, no deserto escaldante a areia brilhava em contato com sol, como fragmentos de joia. Um palácio alabastrino submerso em vaidade e cobiça. Um casal incomum amava-se em um quarto suntuoso, a jovem deitada de bruços com seu parceiro sob si, seus cabelos flamantes sendo segurados com força, enquanto usufruía dos beijos lascivos em seu pescoço, sentiu-se perdida quando as caricias e o contato parou de repente.

- O que houve? – Soraya sentava na cama, levando o lençol de cetim vermelho aos seios.

- Algo interessante está acontecendo... um sentimento muito apreciado por mim...- Zayn levantou-se servindo duas taças de Arak, oferecendo uma a parceira confusa.

O Jinn vestiu um Kaftã de linho braço, sentando-se em seguida em uma luxuosa cadeira do aposento, sorvendo a bebida quente com um sorriso malicioso e os olhos violeta centrados na janela aberta.

- Diga-me meu emir, o que está acontecendo? – Bebeu um gole do liquido, fechando os olhos com o sabor amargo.

- Você vai achar tão interessante. – O Jinn respondia com os olhos brilhando de excitação, rindo enquanto fitava a parceira. – A estrela... está sendo mais útil do que eu jamais poderia imaginar.

- Como assim?

- Os filhos daquele maldito, ambos desejam a mesma mulher mas ela já escolheu um, o mais odiado, o filho daquela... – olhou com amargura para a youkai vermelha. – Enfim, minha amira, a cobiça e a inveja serão minhas aliadas. Devemos comemorar, qual sua sugestão? – Perguntou caminhando até a cama, segurando o queixo delicado entre os dedos longos.

- Hmm, deixe-me pensar. Meu emir se agrada em conquistar mais territórios, para ser mais forte e poderoso, trazendo mais almas para seu exército? – Lançou lhe um sorriso tão doce, parecia que falavam sobre flores e borboletas.

- Por isso a escolhi para ser minha amira. – Zayn tomou o rosto perfeito entre as mãos e encostou os lábios à boca macia, dando um beijo provocante na jovem, livrando-se do Kaftã em seguida, e puxando o lençol de cetim que cobria a nudez da youkai. Ergueu-a de forma que ela teve que enlaça-lo com as pernas, jogou-se sobre ela na cama macia invadindo-a com força em sua intimidade, para terminar o que haviam começado pela manhã.

........

- Vamos Ayame! Levante daí não seja preguiçosa.

- Eu estou com sono... – A jovem respondeu ao marido com voz manhosa, cobrindo a cabeça com o cobertor para fugir da claridade.

- Se não levantar, somente Ginta e Hagaku irão comigo. – Pronunciou com voz firme.

A youkai jogou a coberta longe, levantando-se do futon de pele fazendo cara feia, o que não abalou Kouga. Após a última conversa que tiveram ele havia ficado chateado com a atitude ciumenta dela, mas após refletir muito lembrou-se que ela era jovem, e ele fora seu primeiro e único amor, a diferença de idade entre eles era de 250 anos! Suspirava pensando que apesar de ela ser uma fêmea adulta e até já estar prenha, ela ainda era uma criança quando se conheceram, e ele já era um macho maduro e com experiência, cabia a ele ser o mais sensato e paciente nessa relação, até ela amadurecer nesse sentido.

- Está feliz agora? – A jovem voltava vestida para sair, com a expressão emburrada e os braços cruzados, fazendo-o sorrir.

- Você fica tão linda fazendo esse “biquinho” quando está brigando.

- Não estou fazendo bico nenhum! – Ralhou zangada.

O Youkai-lobo abraçou-a beijando-lhe a boca, enquanto ela tentava se soltar empurrando e virando o rosto, ele só segurou os braços dela pelos pulsos com uma mão, e a outra segurou o queixo fazendo com que ela ficasse parada, então continuou beijando. Ela tentou resistir como pôde, até fechar os olhos e soltar um gemido enquanto relaxava o corpo, sendo liberta e em seguida enlaçando-o pelo pescoço correspondendo ao beijo feito louca.

- Eu sabia... você não resiste ao meu charme. – Provocou-a sorrindo galante, e piscando um olho.

- Eu amo você! Só estou com ciúme... – Respondeu chorosa baixado as vistas. – Esperei tanto para tê-lo aqui comigo, nunca imaginei que seria meu marido e pai dos meus filhotes. E eu fico insegura... estou prenha e meu corpo tá ficando redondo, ai... – Gemeu desanimada.

- Ei, que isso? Você desse jeitinho me deixa mais louco do que nunca! – Abraçou-a forte, colando o corpo da ruiva ao seu. Ela ergueu a cabeça rindo, enquanto era pressionada a uma área que continha uma “resistência”. – Está vendo? – Sorriu cheio de magnetismo.

A jovem agarrou-se a ele, puxando-o para o futon, beijando os lábios masculinos com desejo, sugando-os e distribuindo suaves mordidas, sendo retribuída na mesma intensidade.

- Estamos atrasados mocinha!

- Se já estamos atrasados então não tem problema... – Ayame não parava de beijá-lo, puxando os longos cabelos negros e dizendo que o amava.

Cada beijo a fazia suspirar, fechou os olhos para aproveitar as caricias do marido, sorrindo quando o sentiu afastar suas pernas e depositar beijos suaves pela sua virilha, subindo pelo ventre e voltando para massagear sua intimidade com a língua, fazendo-a cravar as garras no futon tendo as coxas seguras entre os braços fortes do youkai. Incrível como ele dominava todos os seus sentidos com tanta facilidade, ela queria resistir e ser mais determinada, mas tratando-se de Kouga, seus sentimentos sempre dominariam a razão.

- Eu amo voc... – A frase da jovem fora interrompida pelo gemido que emitiu, todo o seu ser entregava-se ao deleite diante das caricias experientes do youkai-lobo.

Com um “Eu também te amo” sussurrado ao ouvido, a jovem teve sua intimidade aprofundada recebendo lambidas no pescoço, gemia a cada vez que seu corpo era pressionado contra as peles macias do futon, a cada toque forte que sua pele sofria durante o encontro sensual, arrepiando a cada vez que tinha os olhos azuis exigindo os seus, enquanto seus lábios eram reclamados pela boca ávida que a beijava sem pudores. Não tinha saída, ela tinha dono e ele sabia como dominá-la em um curto espaço de tempo, sentia-se vulnerável a todas as vontades daquele que possuía seu coração.

Cerrou os olhos com força ao sentir que a intensidade das investidas aumentava, a respiração ficava cada vez mais pesada, e pequenas gotas de suor caíram-lhe pelos seios que se agitavam pela velocidade dos movimentos. Arranhou as costas musculosas ao provar novamente da sensação prazerosa que era perceber a satisfação do outro, que alcançava o ápice derramando-se em seu interior, com os olhos fixos em suas expressões de desfastio. Controlando a respiração, o youkai retirou-se de sua fêmea deitando ao seu lado, tinha o peito repleto de suor e a olhava intensamente enquanto recuperava o fôlego.

- Vamos nos banhar mocinha, já deveríamos ter partido. – Pedia enquanto acariciava o rosto feminino, recebendo um sorriso de volta.

- Hai! – Respondeu levantando-se e sendo acompanhada pelo jovem príncipe, que tomou banho abraçado a ela, acariciando o ventre em que sua cria crescia.

Assim que finalmente encontraram com os outros youkais-lobo que os acompanhariam durante a viagem, partiram rumo as respostas que seriam imprescindíveis para sua existência.

......

Fogo, gritos, desespero. Assim estavam os pobres humanos que eram açoitados por Zayn e Soraya. Provocavam o sofrimento com as mortes desnecessárias, tomavam posse de cidades inteiras para aumentar o território sob o poder do Jinn e sua amira. Imensas extensões de terra, com tribos, animais, e escravos. A cada novo ataque mais poder era acumulado, a ganancia não tinha limites e não paravam naquele momento ainda. O desejo de governar entre os tempos ardia latente na mente do ser cruel e invejoso, que não tinha pressa em articular seus planos cruéis e desumanos, não importando o que acontecia com inocentes, apenas seus objetivos tinham atenção.

Voltaram ao palácio, exultantes pelo sucesso em seus objetivos.

- Diga-me amira, o que mais podemos fazer para passar nosso dia? – Zayn perguntava sentando-se em umas das poltronas de ouro do imenso salão.

Ela fez uma expressão de descaso, erguendo os ombros enquanto servia Arak em uma taça, entregando-a à Zayn e sentando em seu colo.

- Não sei meu emir... talvez tirar o sono de alguém? – Sorria maliciosa. O rosto do Jinn abriu-se em um largo sorriso de satisfação, os olhos violeta concentrados no liquido em sua taça.

- Humm, existe uma criatura que nunca dorme... vamos deixá-lo com sono e perturbaremos sua sanidade, o que acha preciosa? Beba. – Disse levando a taça aos lábios vermelhos de Soraya, que sorveu um gole fazendo uma careta.

- É tão amargo, como consegue bebê-lo? – Perguntou sentindo o sabor amargo em sua boca.

- Você é tão arisca, e mesmo assim eu não me canso de possuí-la. – Respondeu com uma expressão indecifrável.

- Como consegue fazê-lo? – A youkai vermelha perguntou virando o corpo de frente para ele, enlaçando-o pelo pescoço deixando os seios na altura do rosto do Jinn. Ele ergueu os olhos para encará-la, envolvendo-a pela cintura com a mão livre.

- Assim como essa bebida, você me enche de prazer. – Respondeu devorando-a em um beijo lascivo, deixando que a taça caísse no chão, envolvendo o corpo macio em um abraço estreito para em seguida levar as mãos ao fecho do corpete que ela usava tirando-o, tomando os seios entre as mãos revezando as caricias com a boca. A youkai inclinou-se para trás abrindo a Cirwal que ele vestia, expondo a excitação dele, que segurou-a entre os braços saindo da poltrona ficando de joelhos, colocando o corpo sensual de Soraya sobre um tapete de pele, penetrando-a em seguida, com os gemidos femininos ao seu ouvido.

- Não me cansarei nunca... – Declarou sacudindo o corpo jovem com a intensidade dos seus movimentos, enquanto ela erguia o tronco com os cotovelos sem deixar de encará-lo nos olhos, envolvendo-o com as pernas ao redor do quadril que movimentava-se com rapidez.

Ambos gemeram quando alcançaram suas satisfações individuais. O Jinn admirava Soraya nua no tapete deitada ao seu lado, enquanto novamente bebia.

- A prenha está indo de encontro a estrela. – Disse pensativo.

- O preocupa?

- Absolutamente. – Respondeu negando com a cabeça. – Só não vou pretendo interferir agora, não é hora. Estou mais interessado em tirar o sono de uma criatura em especial.

- O Príncipe herdeiro? Por que o odeia? – Questionou deitando de bruços, apoiando a cabeça com as mãos admirando-o.

- Sinceramente, eu não o odeio. – Ria enquanto respondia olhando para a janela. – Eu sei que meu pai odiava o pai dele profundamente, e foi assim que eu surgi. – Disse mostrando o próprio corpo, fazendo um movimento com a cabeça.

- Surgiu? – Um sorriso brincou nos lábios vermelhos da youkai.

- Sim... eu era um humano. – Riu ao vê-la abrir a boca e arregalar os olhos. – Meu pai desejou tanto uma princesa japonesa e... – um riso amargo foi emitido. – Ele já tinha 4 esposas e quis mais uma, justo a que não podia ter, eu era só uma garoto.

- Quatro esposas? – A jovem fez uma careta de desaprovação.

- É um costume de nosso país amira! – Informou mais sério. – Não se preocupe, não preciso de outra. - Segurou o queixo delicado.

- E onde você e o príncipe cachorro entram?

- A princesa desejada era amante de Inu no Thaishou, o filho mais velho é da primeira esposa. Enfim, ele separou-se da legitima e viveu um romance com a princesa engravidando-a em seguida, do ser que agora vive com a estrela. Meu pai ficou com muito ódio e tentou forçar uma guerra, mas o maldito oponente era um general Inu-youkai então, meu pai foi morto e o espírito dele foi dominado por forças malignas, que para não se desprenderem deste plano possuíram a mim.

- E você é o que agora? – Perguntava confusa, os olhos atentos a cada movimento.

- Eu sou um Jinn, tenho muitos nomes minha preciosa. Pode chamar-me de youkai se quiser. Eu sou uma criatura livre, mas o ódio no meu interior é muito grande e eu preciso conseguir a vingança que o espírito do meu pai não teve, e só assim seguirei minha existência plenamente. Fazem tantos séculos que eu tento, mas minha última tentativa foi um fracasso, um imbecil chamado Naraku matou a Flor do Inferno, mas felizmente a estrela reencarnou. A chave para o outro tempo... ela só está lacrada em seu poder, e por isso a guardiã da montanha é necessária.

- Entendo... o que vai acontecer quando seu plano der certo?

- Eu não sei. – Gargalhou em seguida, enquanto um sorriso brotava nos lábios de Soraya. – Por que está sorrindo?

- Você não saber o que fazer... eu não acredito nisso. Diga-me meu emir, na verdade você não sabe o que vai acontecer quando terminar sua missão. – O riso deu lugar a uma expressão dura.

- Realmente eu não sei... mas isso não me aflige. Pior é existir sem um proposito e... Ouça querida, tem alguém se aproximando e está impaciente. Vá ver sua irmã -  Falou com um ar indiferente. – Leve o tempo que precisar, mas depois retorne para mim.

- Sempre. – A youkai levantou-se seguindo ao encontro de Mariskah, que se aproximava pelo corredor do palácio.

As duas passavam pequenos períodos do dia juntas, mas a youkai azul não conseguia interferir nos atos de Soraya. Ela estava dominada pelas força destrutivas que a compunham. Ela tentara uma vez conversar e dizer que Zayn não era quem ela imaginava, mas a irmã ficou furiosa defendendo-o e ignorando Mariskah por semanas. Não suportava ficar separada dela então resolveu não tocar mais no assunto, apenas ouvia na intenção de usar alguma informação contra ele no futuro.

- Minha vida! – Mariskah correu para os braços da irmã.

- Olá ansiosa, sua presença chamou a atenção do meu senhor.

- Perdoe-me, não gosto de dividi-la com ninguém... nem com seu senhor, sinto tanto a sua falta que a cada dia tem sido mais difícil.

- Prometo que vou tentar passar mais tempo com você. – A youkai vermelha disse, enquanto conduzia a irmã para um sofá de veludo.

- Mas conte-me, o que tem feito?

- Nada de importante, apenas acompanho Zayn quando ele vai resolver alguma coisa, ou pede para que eu o faça.

- Está usando cada vez mais o seu poder de forma errônea, eu posso sentir. Não estamos mais ligadas como antes... – A youkai azul tinha algumas lágrimas nos olhos.

- Eu não consigo entender o que acontece com você? Eu sinto como se fosse importante para a minha existência mas eu não sei o porquê. Você está sofrendo...

- Soraya, eu sou a sua metade e sem mim você morre, somente por este motivo ele me mantem aqui senão já teria se livrado de mim faz tempo. – Mariskah falava desesperada.

- Você é a minha irmã, do que está falando? – A youkai vermelha perguntava, confusa e irritada.

- Não, não! Eu sou você, o lado bom de você procure lembrar! Você é as coisas intensas e terrenas e eu sou a harmonia do espírito. Somos uma só, divididas por Kwan Yin para aprender sobre as emoções humanas e curá-los.

- Não... eu não sei do que está falando... ME DEIXE EM PAZ! – Soraya correu pelos corredores, tapando os ouvidos com as mãos derramando lágrimas dolorosas, sua cabeça doía e o lenço em seu pescoço a sufocava. Correu até bater contra o peito de Zayn caindo sentada, o abraçando assim que se levantou. Ele envolveu-a entre os braços e ergueu o queixo delicado com uma das mãos.

- O que houve minha amira?

- Eu... eu não sei... estou sufocando! – Levava as mãos ao pescoço, arregalando os olhos.

O Jinn segurou-a entre os braços, estreitando o abraço.

- Se acalme, se continuar assim vai morrer... isso Shiii, com calma. – Acariciava os cabelos vermelhos, enquanto a via sufocar.

Aos poucos ela se acalmou, mas acabou por desfalecer em seus braços. Pegou-a no colo e levou-a ao seu aposento depositando o corpo inerte na cama, saindo do cômodo e fechando as portas brancas atrás de si. Calmamente caminhou, até deparar-se frente a porta do quatro de Mariskah, escancarando as portas com violência.

- O que disse a ela, maldita meretriz? – Seu tom de voz foi ameaçador.

A youkai azul respirou fundo, erguendo o queixo enquanto o peito balançava com a respiração pesada. Sentia-se temerosa, mas ele não a mataria senão perderia Soraya.

- A verdade.

- Como ousa maldita? – Aproximou-se dela dando-lhe um tapa no rosto, virando-o com o golpe. – Eu vou matá-la agora vadia, com minhas próprias mãos e eu vou gostar. – Segou-a pelo pescoço com ambas as mãos sufocando-a, enquanto sorria ao ver o rosto contorcer-se de dor e desespero.

- So... so...ray...a – Balbuciou em seu último fôlego, sendo solta em seguida caindo com os joelhos no piso gelado, tossindo até vomitar.

- MALDITA! – O Jinn bradou passando as mãos pelos cabelos revoltos. – FIQUE LONGE DELA!

- Você sabe que não posso... – Falava com dificuldade, as mãos massageando o pescoço dolorido. – Não pode tê-la, não para sempre...

- Eu posso ter tudo o que eu quiser.

- Não pode... mais cedo ou mais tarde vai acontecer e terá que lidar comigo, com ela... terá que lidar com isso.

Zayn deixou-a sozinha, saindo furioso da presença de Mariskah, que mesmo quase a ponto de morrer continuava querendo fazer o que é certo, não importava o quanto a agredissem, machuquem e torturem, sua essência era incorruptível.

Sentou-se em uma das luxuosas poltronas de ouro do imenso salão, com uma taça de Arak sorvendo a bebida com urgência, queria matar aquela vadia azul e estava com as mãos atadas, depositou a taça vazia em uma mesinha próxima, massageando as têmporas com os olhos fechados. Respirava fundo exigindo dos pulmões o seu máximo, serviu-se de mais uma dose de bebida, decidindo que deveria esperar mais um pouco até retomar seus planos, deixando que sua amira se recuperasse aos poucos sem precisar se indispor com ela.

Queria se livrar das palavras inconvenientes de Mariskah, ela o perturbava demais. A única coisa que a faria parar de incomodá-lo seria ferir Soraya, mas ele já não era mais capaz de provocar sofrimento a youkai vermelha... estava preso na própria armadilha.

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