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História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capitulo XXIII - Círculo de Confiança


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Boa tarde pessoal! Primeiramente venho agradecera todos os favoritos, estamos em 71 e eu só tenho a agradecer!

Fiquei a noite toda acordada, pois é um saco... na verdade não porque consegui adiantar alguns capítulos, e por isso hoje vou depositar mais um, que está lindo e mistico e também dá raiva em alguns momentos...

Enfim, quando lerem Music Play* entrem nos links que estão lá em baixo ok?

Sem mais,
Boa leitura!!!!!

Capítulo 23 - Capitulo XXIII - Círculo de Confiança


Fanfic / Fanfiction Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capitulo XXIII - Círculo de Confiança

Music 1 play*

No espelho uma linda noiva, a pele lisa e delicada como uma boneca de porcelana, a maquiagem realçou cada detalhe do rosto que já era perfeito por si. Os longos cabelos presos parcialmente, deixando todo o comprimento caindo em cascata pelas costas esguias. A melhor amiga chorando em ver a Hime refletida, orgulhosa por ter proporcionado a ela o encanto como sua ajudante. A outra mulher admirava o kimono escolhido como presente de casamento, maravilhoso num tom róseo que lembrava um pêssego maduro trabalhado em bordados, em fina seda chinesa com o Obi ornado. O buquê de Sakuras terminando de compor o visual do anjo, que estava em seu dia mais feliz.

A única coisa que faz meu coração doer, é o fato de mamãe não estar aqui agora... Vovô estaria me elogiando e trazendo presentes estranhos para dar sorte, e Souta ficaria orgulhoso em ver como cresci e que encontrei alguém para proteger-me. Onde estiverem... rezem por mim.

Uma lágrima derrama do pequeno olho delineado, sendo limpa pelos dedos trêmulos da irmã de coração.

- Não chore Kagome, pelo amor de Kami... Senão eu não vou aguentar! – Sango abraça a Miko emocionada. – Eu não acredito que finalmente chegou o dia, eu sou sua madrinha e estou tão feliz. – Novamente escorrem lágrimas dos olhos.

- Eu sei... eu não acredito nisso... é o dia mais importante da minha vida e minha família não está aqui... – Os olhos da Miko estampados em tristeza.

- Ei, quando nós os vermos novamente, faremos mais uma cerimônia.

- Eu amo você Sango... – A Miko murmura com a voz embargada.

- Eu também amo você Kagome, e hoje eu vou ser sua mãe, sua irmã e sua melhor amiga. – A exterminadora novamente abraça a Miko. – Agora vamos, atrasar demais traz azar. Ah, eu já estava esquecendo... se acalme tá?

- O que foi???

- Monalisa está aqui.

Sango vira as costas e sai da casa, deixando uma mulher ansiosa e agora enlouquecida sozinha, já estava nervosa e agora com a notícia ficara mais ainda. Respirou fundo, fazendo a anotação mental de esganar Rin assim que possível, tinha certeza que a menina insistira para que o youkai aparecesse, e o sem graça veio claro. Suspirou novamente reunindo coragem para atravessar a porta.

 

.....

 

- Inuyasha se acalme! – Miroku tentava ajeitar a yukata do hanyou, que não parava de se mexer.

- Kéh! É fácil pra você, está acostumado com isso...

- Olha só você... não o vi tão nervoso quando fomos matar Naraku.

- É mais fácil lidar com uma espada demoníaca e matar um youkai desgraçado...

- Poxa cara, tá lindão! – O monge terminava de ajeitar as vestes do hanyou. – Dá uma olhada ali. – Falou mostrando um espelho.

Ao se ver no reflexo, o hanyou chegou a erguer as sobrancelhas. Realmente estava bonito, o kimono preto com detalhes em vermelho combinavam muito com a faixa branca em sua cintura. E a zubon também preta casava perfeitamente com os sapatos... são sapatos, detestáveis... mas fazer o que? Pelo menos uma vez na vida teria a obrigação de usá-los. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, com algumas mechas da franja soltas nas laterais do rosto. Viu seu Chichiue refletido por um momento, parecia com ele quando amarrava os cabelos. Respirou fundo saindo de sua casa tendo a desagradável surpresa de ver Sesshoumaru com o lacaio sem graça Jaken. O que ele fazia ali era um mistério das forças ocultas da magia negra, pois o mesmo odiava-o intensamente, então com certeza não estava ali para prestigia-lo.

Acompanhou Miroku até chegarem a um enorme arco de flores, ficando ali parado até sabe Kami quando. Parou para observar melhor os amigos, o monge também estava “lindão”, e Sango parecia uma princesa, até o lobo fedido ridículo parecia gente, sua fêmea também estava uma graça, e até a velhota chata estava com um kimono de sacerdotisa mais trabalhado para ocasiões especiais, Shippou havia penteado os cabelos, ficou surpreso com isso. Todos os moradores do vilarejo estavam presentes, tudo estava tão bonito, bancos organizados em duas fileiras, com uma imensidão de flores brancas e cor de rosa, e muita comida.

- Miroku! – O hanyou chamou.

- Diga! – O monge levantou da cadeira aproximando-se dele.

- Será que vai demorar muito? Eu estou com fome e...

Music 2 Play*

Ambos tiveram a atenção tomada pela música suave que começou a tocar, então Miroku deu uma piscada com o olho, ficando ao lado do hanyou.

Rin entrava em passos lentos, com uma cesta de pétalas, fazendo um caminho de delicadas cores e texturas na grama, andando em direção do arco de Sakuras, onde estava a velha sacerdotisa aguardando a chegada da noiva.

Inuyasha abriu a boca. Uma Hime deslumbrante apareceu tranquilamente, vindo em sua direção. Parecia uma deusa, a pele tão branca e com os contornos ressaltados pela maquiagem delineando os olhos, fazendo-a parecer com um felino, os lábios tão vermelhos e delicados. Os ombros pequenos com mechas dos cabelos longos e negros, vestida em um lindo kimono de uma cor que ele não sabia o nome.

Em um momento os olhos castanhos encontraram os âmbares do hanyou, foi quando a boca pequena abriu-se em um sorriso que o fez sorrir também. Mas o sorriso do meio-youkai se desfez por um momento, ao notar que quando sua tsuma passou por Sesshoumaru, o mesmo não disfarçou em aspirar o ar com força fechando os olhos, e ao abri-los colou-os por toda a extensão do corpo de Kagome, com uma expressão de agonia na face. Era a primeira vez que via uma expressão facial em Sesshoumaru, imediatamente entendeu o motivo dele estar ali, era para pôr os olhos cheio de cobiça em Kagome, a estava desejando.

Emitiu um rosnado baixo que foi percebido pelo Lorde, que fitou-o nos olhos em seguida. Ambos assumiram posturas ameaçadoras fazendo Kouga e Miroku olharem para onde o hanyou encarava, constatando o motivo da irritação do mesmo, preparam-se para interferir, mas quando a Miko alcançou o arco de flores, Inuyasha baixou os olhos na direção da jovem, se acalmando e abrindo novamente o sorriso, tomando uma das mãos dela. Juntos pararam à frente de Kaede, sentando sobre os joelhos em seguida.

- Por Kami, iniciamos a cerimônia em homenagem à união de Inuyasha e Kagome. – A velha senhora começou com as tradições do matrimônio. – Vamos celebrar um Ren’ai kekkon, muito raro e por isso tão especial.

Todos levantaram e acompanharam o casal e a velha Miko até o Templo, para que os noivos realizassem o San-San Kudo, Inuyasha fez seu juramento de casamento. Estavam de frente um para o outro, sentados sobre os joelhos.

- Kagome, eu nunca em minha vida imaginei que poderia ser tão feliz. Serei eternamente grato pelo seu amor, compreensão e confiança. Juro pela minha alma, que serei fiel até meu último dia ao seu lado, te amando mais do que a mim mesmo. – A Miko tinha os olhos cheios de lágrimas, e um sorriso radiante.

 A noiva não faz juramento, pois se a mesma falhar em sua função de esposa ou for infiel, a culpa é do marido por não estar perto dela em todos os dias de sua vida. Todos se levantaram para a Consagração do Tamagushi.

- Com grande alegria celebramos a união de Kagome Higurashi e Inuyasha Thaishou. – A Velha sacerdotisa enrolou nos pulsos do casal uma fita vermelha, como símbolo da união indissolúvel. Depois colocando em cada um individualmente. – Pode beijá-la Inuyasha.

- Finalmente. – E em um movimento delicado, ambos se inclinaram tocando os lábios suavemente.

Ouvem-se aplausos e risos, e começaram a chuva de arroz no casal recém formado. Abraços parabenizando os jovens apaixonados, palavras de encorajamento e fartura, muita felicidade e fertilidade.

Em meio à confusão do momento de congratulações, eles acabaram sendo separados. O hanyou ficou perto de um grupo de idosos recebendo conselhos, e quando finalmente conseguiu encontrar a Miko se enfureceu ao vê-la. Ao passar, Sesshoumaru segurou-a pelo pulso fazendo-a encará-lo, disse algumas palavras a ela depositando em sua palma um beijo, e uma pulseira de ouro com um pingente de uma meia lua, símbolo da família Thaishou. Depois do ocorrido ambos olharam para o meio-youkai, Kagome tinha uma expressão confusa e parecia preocupada, mas o Senhor do Oeste arqueou uma sobrancelha seguido de um meio sorriso, quase imperceptível.

Sem raciocinar em suas atitudes, o hanyou percorreu a distância entre eles rapidamente ficando à frente da Miko, encarando Sesshoumaru.

- Eu não sei porque está fazendo isso seu maldito, mas já foi longe demais. – Ralhou entre dentes chamando a atenção de muitas pessoas, incluindo todos os amigos.

- Sesshoumaru já terminou sua visita. – O Lorde respondeu virando as costas, mas aproveitando para provocar o meio irmão mais uma vez, tocando nos cabelos da Miko quando passou por ela novamente.

- Não a toque imbecil!

- Não olhe para este Sesshoumaru assim, corta o coração. – O Lorde respondeu por sobre o ombro, ironicamente.

Kagome levou as duas mãos à boca espantada arregalando os olhos, seguida de praticamente todos os presentes. Durante um casamento no Japão, jamais devem ser mencionadas as palavras corte, separação, divisão. Nem mesmo os presentes dados aos noivos podem ser objetos que dividam em duas partes, traz muita má sorte ao casamento e agouro de dissociação.

A Miko correu para os braços do hanyou, olhando-o nos olhos com algumas lágrimas na face gentil.

- Não se preocupe minha Hime, nada irá acontecer. – Abraçou-a observando o irmão se afastar.

A Miko ficou agitada soltando-se dos braços do hanyou, como se estivesse tendo um ataque ou algo parecido, Sango aproximou-se e recebeu o abraço desesperado que a jovem jogou sobre ela.

Um pulsar... seguido de vários, até mesmo o Senhor do Oeste parou de andar e ficou observando.

 

 

....

 

 

 Emanando uma luz azul de sua armadura, Wu Fa aproximava-se enquanto Issa brilhava intensamente em suas mãos, mas com raios de luz lilás. Kagome virou-se a direção da força que a chamava, podia ouvir seu nome e luzes lilás irradiaram por todo o seu corpo, formando uma aura incandescente. Como se estivesse em transe aproximou-se do mestre samurai olhando-o dentro dos olhos.

- Sou eu. – A jovem disse ao mestre, curvando-se.

- Eu sei. – Wu fez uma reverência, seguida de uma saudação samurai.

Tessaiga começou a pulsar na cintura do hanyou, trepidando e chamando a atenção dos presentes. O mestre fez um sinal para que o meio-youkai se aproximasse. Quando chegou perto, Wu desembainhou-a enquanto ela transformava-se com a claridade dourada, surpreendendo à todos.

- Tessaiga será o par de Shinrai. – Disse olhando a lâmina atentamente. – Sesshoumaru! Já que está aqui, por favor aproxime-se. – Chamou-o sem se virar.

O Lorde movido pela sua curiosidade veio ao encontro do samurai.

- Dê-me Tenseiga, preciso ver uma coisa.

Sesshoumaru a desembainhou entregando-a ao mestre, vendo sua espada pulsando e emitindo uma luz prateada, arqueando uma sobrancelha.

- Realmente o Chichiue de vocês não sabia quem casar-se-ia primeiro, por isso Shinrai pode ser o complemento tanto de Tessaiga como da Tenseiga.

Os três envolvidos olharam-se confusos, entenderam que realmente foi o destino que escolheu a dona de Issa e Shinrai, não foram favorecimentos. A amarga ideia de que Kagome poderia em um futuro lutar ao lado de Sesshoumaru, também dançou nas mentes desalinhadas, mas nenhum deles ousou proferir tais palavras.

- Não podemos mais perder tempo, preparem-se. – O mestre ordenou, entregando Tenseiga para o Lorde, e unindo Tessaiga à Shinrai em seguida separando-as novamente, entregando a Tessaiga para o hanyou. – Passando a noite de núpcias, inicia-se o treinamento de vocês.

- Vocês? – Inuyasha perguntou curioso.

- Sim. Afinal agora são um só, e não poderão proteger um ao outro se não treinarem para isso. Vamos partir para a minha casa, em Shangai. – Wu explicou com autoridade.

- Sensei? – A Miko chamou-o.

- Hai.

- Quanto tempo ficaremos em treinamento?

- O tempo que for necessário.

Wu Fa virou as costas deixando-os para trás, cheios de dúvidas e temores. Sango correu para Kagome, chorando pela separação eminente, Miroku pousou a mão no ombro do hanyou em sinal de apoio. Rin e Kohaku trocaram um olhar preocupado, enquanto Shippou chorava aos pés de Kaede. O Senhor do Oeste partiu retornando ao seu castelo seguido pelo irritante Jaken.

- Se é assim, então devemos aproveitar a festa para nos despedirmos. – Ayame pronunciou com um sorriso meigo abraçada a Kouga, sendo seguidos por Ginta e Hagaku.

- Hai! Tem razão. – Kagome enxugou as lágrimas, puxando o hanyou pelo braço depositando- lhe um beijo casto nos lábios masculinos. Ele sorriu, envolvendo-a pelos ombros e caminhando junto aos amigos para o local onde estava a comida e bebida da comemoração.

Apesar de tentarem manter uma atitude calma, o casal estava visivelmente tenso e receoso quanto ao futuro que os acercava. Tudo havia sido tão repentino e estranho, que não tiveram tempo de conversar sobre o que estava acontecendo com eles. A Miko nem teve tempo de devolver o “presente da discórdia” que seu Gikei havia dado, o guardara em suas coisas e não tocaria mais no assunto, assim que o visse novamente devolveria pessoalmente.

Aproveitaram a festa até onde o nervosismo os permitiu, bebendo saquê moderadamente e comendo coisas leves. O hanyou tinha Kagome sentada em seu colo, mirando-a nos olhos. Encostaram as testas, suspirando cansados com o dia atribulado que tiveram, desejando apenas que tudo ficasse bem. Já estava tarde e como viajariam pela manhã, recolheram-se em seus aposentos, mas diferente de qualquer outro casal em noite de núpcias, em vez de fazerem amor apenas abraçaram-se aninhados um ao outro. Kagome chorou muito antes de render-se ao sono, estava chateada pela sorte que tiveram e pela indisposição que Sesshoumaru causou, querendo ter a capacidade de voltar no tempo e refazer todas as coisas que considerasse erradas ou injustas. Só estava feliz pelo casamento ter sido tão bonito, apesar de todos os acontecimentos póstumos haviam tido uma cerimônia emocionante e perfeita dentro das possibilidades.

Enquanto ela chorava o hanyou beijava-lhe o topo da cabeça, afagando as costas da jovem dizendo o quanto a amava e que mesmo tendo que partir, pelo menos estariam juntos não importando o que acontecesse, iria protege-la a todo custo. Não impediu-a de derramar as lagrimas, apenas ofereceu seu apoio, seu carinho. Em seus braços ela encontraria conforto e consolo de todas as suas tristezas, podendo confiar cegamente que estaria ao seu lado.

 

......

 

 

1ª Lição do Treinamento.

Confiança... esta palavra será a maior aliada em sua vida, tornando-se um mantra a ser entoado nas 24 horas de cada dia que passar. Até o respirar do outro será sentido em total sintonia, a vida tornar-se-á um bem dividido a dois, complemento... não haverá mais desentendimentos desnecessários e o passado deverá ficar para trás. Em uma só carne, viverão de agora em diante.

 

......

 

Antes do alvorecer estavam prontos para partir, Wu Fa os aguardava na varanda. Quando ambos saíram de dentro da casa o mestre os reverenciou com uma saudação samurai. A Miko vestia um traje de sacerdotisa, e o hanyou sua tradicional vestimenta de pelo de rato de fogo. Não se despediram, mas Kagome escreveu uma carta para Sango, explicando que detestava despedidas e que logo voltariam, e que a amava muito.

 

Minha querida ane san,

Não sou boa para despedidas, não suportaria te abraçar e ver suas lágrimas, tornaria tudo mais difícil para nós duas. Eu sei que logo retornaremos então, tente não matar o Miroku tá bom? Proteja a Vovó Kaede, Rin e Shippou. O Kohaku eu sei que não preciso nem pedir, então mantenha-se viva e forte para me abraçar quando retornar.

Eu amo você Sango, mais que tudo, você é a irmã que eu nunca tive e a amiga mais especial que eu já conheci em toda a minha vida!

Reze por mim ane san sempre que puder, farei mesmo por você.

Um abraço da sua imouto,

Kagome Higurashi Thaishou.

Na extremidade da carta haviam algumas marcas de lágrimas. Kouga entregou a carta para a exterminadora, que chorou inconsolavelmente por quase uma hora sem parar, envolvida pelos braços do monge, que também estava triste pela partida do único amigo.

 

......

 

Foram aproximadamente 30 dias de viagem incessante. Paravam apenas para comer e dormir um pouco, seguindo com a jornada sem perdas de tempo.

Chegaram a arena de treinamentos do Sensei Wu Fa em Shangai, China. Havia uma casa grande no centro da propriedade, circundada por uma lago onde pontes ligavam a residência com o restante do caminho, como se a mesma fosse uma ilha. Os telhados tinham uma arquitetura magnifica, denotando que aquela casa pertencia a um nobre.

O mestre entrou sendo acompanhado pelo casal.

- Este será o seu quarto Kagome. – O mestre abriu uma porta de Shoji, mostrando a ela um lindo quarto com papel de parede repleto de flores, um futon no centro do aposento, e um quarto de banho.

- Sensei? Ficarei separada de meu shujin? – A Miko questionou surpresa.

- Shi de. – Respondeu fitando-a seriamente. – Estão aqui para o treinamento, a lua de mel pode esperar.

- Por quanto tempo? – Desta vez o hanyou se manifestou.

- O quanto for necessário. – Respondeu virando-se para a Miko. - Gakushū-sha Kagome, acomode-se enquanto mostrarei o quarto do Gakushū-sha Inuyasha a ele. Depois encontre-nos na arena ao sul. Vista aquele traje. – Indicou com o dedo as vestes brancas em um cabide.

- Hai. – Quando a jovem estava na metade do caminho foi chamada novamente por Wu.

- Coloque a pulseira que Sesshoumaru lhe deu como presente de casamento.

- O que? – O hanyou ralhou sentindo-se traído.

- Você ouviu, quero que Kagome use a pulseira. É uma jóia, uma linda prenda que enfatiza o fato de ela pertencer à família Thaishou. Ela deixará de ser sua tsuma se usar?

- Obvio que não!

- Então confie nela. – O hanyou abriu a boca para protestar, mas depois pensou nas palavras do mestre, respondendo-o mais calmo.

- Sensei tem razão...

- A 1ª Lição foi aprendida. Confiança... O círculo de confiança entre vocês deve ser inabalável. – O mestre virou as costas deixando Kagome para trás em seu quarto, sendo acompanhado por Inuyasha que sentiu-se mais leve ao entender, que não seria um simples objeto que enfraqueceria o amor que dividia com a Miko.

 

......

 

 


Notas Finais


https://www.youtube.com/watch?v=9omSmQYVRSQ Música 1.

https://www.youtube.com/watch?v=aoqGc2ib3W4 Música 2 casamento. Dá pra ouvir até o fim do capítulo.

https://br.pinterest.com/pin/427138345890856824/ Arco de flores.

https://br.pinterest.com/pin/297800594091724642/ Kimono Kagome.

https://br.pinterest.com/pin/545780048563142891/ templo casamento.

https://br.pinterest.com/pin/569775790339610955/ Casa Wu Fa.

https://br.pinterest.com/pin/520306563182370981/ Traje treinamentos Kagome.

https://br.pinterest.com/pin/410953534733101037/ Traje treinamentos Inuyasha.

Shoji: é um tipo de esquadria de correr construída tipicamente com papel emoldurado em uma armação de madeira.
Ren’ai kekkon: (casamento por amor).
San-San Kudo: Ritual de purificação.
Ane san: irmã mais velha.
Imouto: irmã mais nova.
Shujin: marido.
Shi de: Significa “sim” em chinês.
Gakushū-sha: aprendiz.
Consagração do Tamagushi: (ramo de folhas sakaki), um símbolo sagrado presente em todos os rituais xintoístas. O sacerdote faz uma oração abençoando a união matrimonial.

Credo, olha o tamanho dessas notas finais!!! rsrsrsrs

E ai? gostaram?

Fico no aguardo de vocês! Comentários, Reviews e Feedbacks são bem vindos!

Obrigada por Ler!


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