1. Spirit Fanfics >
  2. Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro >
  3. Capitulo XXVIII

História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capitulo XXVIII


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Bom tarde, e hoje com dobradinha de fics. Fiquei meio ocupada e não sei como será essa semana, então as duas estão devidamente atualizadas.

Tem musicas e referencias lá em baixo. E já ia me esquecendo, tempo acelerado novamente!

Sem mais,

Boa leitura!!!

Capítulo 28 - Capitulo XXVIII


 

- Kento! Venha meu musuko. – Ayame chamava o pequeno filhote.

Era um menino lindo, já estava com 4 anos, tinha a pele branca, os cabelos negros e os olhos verdes, puxou todos os traços de Kouga, sorriso, olhar e até o charme. Muito forte e inteligente, um verdadeiro príncipe. Nos anos que se passaram, Kouga tornou-se o Senhor do Norte com um território maior e tendo a liderança de todas as tribos de youkais-lobo, viviam em uma grande propriedade totalmente vigiada, abandonando o jeito mais primitivo em que gostavam de viver, tinham um castelo mas este seguia um padrão rustico, decorado com animais empalhados pelas paredes, peles e móveis em madeira de lei entalhadas à mão.

- Hai hahaue! – O pequeno corria até os braços da mãe, que o cobria de beijos ao som das risadas do filhote. – Quando meu Chichiue volta?

- Oh meu amor, a hahaue acredita que ainda hoje ele estará de volta! – A ruiva sorriu para sua cria, vendo o sorriso de alegria em saber que o pai estava chegando, se alargar na face infantil.

Sua vida com o Príncipe Youkai era maravilhosa, seu filhote crescia forte e inteligente, a prosperidade imperava em seus territórios, mas aquela sensação estranha de que algo ruim vai acontecer, atormentava a paz da guardiã da montanha.

 

..................

 

- Força Kagome, você precisa aguentar mais menina. – Kaede encorajava a Miko a fazer mais força, as 16 horas de trabalho de parto a deixaram esgotada.

- Vovó, ela vai desmaiar. – Sango disse preocupada, enquanto a Miko apenas gemia de dor ensopada de suor, visivelmente em suas últimas forças.

- Eu não vou conseguir... – Kagome murmurou, desfaleceria a qualquer momento não suportava mais de dor, e se não conseguisse trazer sua filha ao mundo as duas morreriam.

Os últimos dois meses de gestação foram muito difíceis. Logo após o trauma que teve com a armadilha de Zayn, a Miko perdera muito sangue devido ao nervosismo que passou. Teve que ficar em repouso absoluto, piorando o estado depressivo da jovem que estava arrasada pela decepção que causou à Sesshoumaru, isso estava deixando seu coração endurecido, e ficara magoada também. Chorou por muito tempo, procurando mil maneiras de pedir perdão, mas toda a vez que o Lorde estava na aldeia para fazer uma visita, não aparecia em sua casa, vinha uma vez por mês apenas, falava com Rin e ia embora.

Do lado de fora o hanyou estava preocupado, sentado na varanda com as mãos na cabeça e olhos fechados. Miroku tentara acalmá-lo mas sem sucesso, o trabalho de parto já durava por horas e os gritos que a Miko rompia, mostrava o quanto estava sendo doloroso trazer a pequena Tsunade ao mundo. Levantou-se de repente aspirando o ar com força, indo em direção à clareira, sendo observado pelo monge que ficou onde estava, as mulheres poderiam precisar de ajuda, achou melhor ficar.

Chegou ao local enquanto Rin conversava com Sesshoumaru, ele sentado em uma pedra e ela encostada em uma árvore.

- Sesshoumaru! – Chamou-o olhando-o com firmeza. – Preciso... – Respirou fundo baixando os olhos. – Preciso de sua ajuda.

O Lorde fitou-o em silêncio, esperando que o hanyou completasse o pedido.

- Ela está morrendo... – O hanyou começou desolado. – Não tem mais forças para trazer nossa cria ao mundo, sofrendo por horas e perdendo muito sangue, não sei o que fazer para ajudá-la...

- Este Sesshoumaru não sabe assuntos de fêmeas. – O Lorde respondeu com indiferença.

Rin ficou visivelmente magoada, ela sabia o que tinha acontecido entre ele e a Miko, mas compreendeu o desespero dela caindo em uma armadilha, e achava que já era hora dessa mágoa acabar e se perdoarem.

- Sesshoumaru-Sama, a Kagome está morrendo... tem certeza que vai deixa-la morrer sabendo, que pode conseguir a informação necessária para ajudá-la? – A menina encarava-o com amargura e mágoa.

O Lorde estreitou os olhos, virando as costas indo embora em seguida. A menina começou a chorar, como podia ele ser tão frio a ponto de deixar uma vingança acabar com a vida de uma pessoa, seria tarde demais. O hanyou ainda ficou um tempo olhando para o local onde o meio-irmão estava, fechou os olhos com força passando a mão na cabeça, bagunçando o cabelo amarrado. Voltou para sua casa, sua fêmea precisava dele por isso ficaria ao seu lado até o fim.

 

...............

 

- O que pode ser feito para uma humana conseguir dar à luz um filhote hanyou? – O Lorde rompeu as portas do palácio de sua genitora, indo direto ao assunto, tinha pressa.

- Meu amor querido. – Satori olhava para as garras desinteressada. – Por que esse interesse repentino em gestações de humanas? Emprenhou alguma? Hã... igual ao seu pai.

- O que pode ser feito para uma humana conseguir dar à luz um filhote hanyou? – Repetiu novamente a mesma pergunta.

- Já ouvi. – A Inu-Youkai estava sentada em seu trono, aborrecida com as perguntas do filho. – Resolva isso marcando-a novamente, fortalecendo a ligação entre vocês e o filhote encontrará o caminho. – Sorriu falsamente para o Lorde por alguns segundos, quando ele resolveu virar as costas e partir. Quando não o viu mais olhou para um servo, colocando uma mão na testa e fazendo uma falsa expressão de preocupação. – Oh meus deuses, ele saiu tão rápido que nem pude dizer que isso só salvará a cria... pena, a humana irá morrer.

 

..................

 

Music 1 Play*

- Hanyou. – A voz grave ecoou pelo quarto, onde o cheiro do sangue da Miko estava intrínseco ao ambiente. – Marque-a novamente.

O hanyou estava de joelhos segurando a mão da Miko desmaiada. Ela estava exausta, seus cabelos haviam sido cortados na altura dos ombros e ela perdera muito peso, as zigomas estavam salientes tirando o ar juvenil que ela tinha na face, alguns fios da franja colados à testa e o coração praticamente sem batimentos, o filhote também não aguentaria muito mais tempo. O Lorde quis sair, mas não teve forças para partir.

O hanyou ergueu o corpo inerte da Miko do futon, sob os olhares preocupados de Sango e Kaede, levantando os cabelos da nuca da jovem, cravando os caninos novamente onde havia a marca. Abraçou-a forte e aos poucos o coração foi aumentando a frequência, mas ainda eram batimentos fracos, entre gemidos de dor o trabalho de parto continuou. Sango deitou o corpo da amiga no futon novamente, o hanyou estava atônito com o sofrimento dela, Kaede podia ver que o bebê estava fazendo força para nascer.

- Força Kagome! Seu sua musume está nascendo... vamos menina aguente um pouco mais. – A velha senhora incentivava, e num último fôlego a Miko forçou o que pôde, para trazer à vida o fruto de seu amor com Inuyasha. Entre muito sangue a pequena Tsunade nasceu, uma jóia preciosa com lindos olhos cor de mel, cabelos prateados e lindas orelhinhas brancas no alto da cabeça, uma verdadeira versão feminina do pai, mas com os traços gentis da Miko, incluindo a boca pequena e rósea.

O choro forte chamou a atenção de todos, a pequenina ganhou seu primeiro colo depois de limpa, e nos braços do pai ficou em silêncio olhando-o nos olhos intensamente. Ele estava arrebatado por ela, nunca imaginou que um dia seria pai e ainda mais de uma Hime, linda e perfeita.

- Veja meu amor, nossa musume. – Aproximou-se da Miko, mostrando a criança para a mãe que sofregamente abriu os olhos, e esboçou um sorriso apagado. Tentou erguer os braços para alcançar a filha, mas não tinha mais forças, nem mesmo para continuar viva.

- Eu sinto muito... – A Miko sussurrou as palavras, lutava para continuar viva mas as forças faltaram. Seus olhos saíram da criança, e passaram por todos mas olhando demoradamente para o hanyou, no pequeno resquício de energia vital seus olhos cruzaram com os de Sesshoumaru, e nesse momento o último sopro de vida extinguiu-se, os olhos apagaram ficando inertes, e o coração parou de bater.

 

......................

 

Lembranças:

“- Quando amamos alguém, por mais ruim que a pessoa seja, ela deve ser perdoada e amada com todos os seus defeitos.

- Mesmo se ele for um monstro cruel?

- Mesmo assim.”

 

“Perdidamente apaixonado”.

 

 “– Este Sesshoumaru sentiu a falta de Kagome.

- Não posso fazer isso...

- Este Sesshoumaru sabe.

- Posso te dar a minha mais sincera amizade, nela sempre poderá ser único. Da mesma forma que eu sei que serei pra você.”

 

“O olhar meigo tirou meu fôlego, e o calor dos seus dedos entre os meus, nossos cabelos envolvidos em uma única mescla, o carinho que recebi pela primeira vez em minha vida, não posso mais viver sem ela, o que isso significa?”

 

“- Seu maldito! Demônio, Assassino... Monstro. Eu nunca poderia amá-lo, NUNCA!”

 

..................

 

- Não! Minha amiga... – Sango chorava abraçada ao corpo sem vida de Kagome.

Kaede também chorava olhando o terrível desfecho, o hanyou abraçado ao bebê em seus braços em choque por ver sua fêmea morrer diante dos seus olhos.

 Chamavam por seu nome inúmeras vezes, mas o Lorde estava fora daquele lugar, perdido em outros momentos de sua vida que fora longa, mas nunca tão intensa como nos últimos anos desde que a vira novamente, noiva de seu meio-irmão, marcada por ele e casada com ele, mãe de um filhote dele e agora ela estava morta, teve vontade de virar as costas para ir embora, mas simplesmente em estado de choque, se encontrava Sesshoumaru sem saber ao certo o que fazer. Finalmente entendera a atitude desesperada que ela teve e tentar mata-lo, culpa.

Sua vontade de ir embora sem interferir também era reflexo da culpa, do arrependimento por não ter feito diferente, por não ter lutado pelo que queria antes, por ter se deixado levar sabendo que não daria certo, por querer ter o que não podia.

Tenseiga pulsando em sua cintura, foi o que o despertou de seu transe imerso em lembranças e pensamentos, pousou a mão sobre o punho da espada desembainhando a mesma, caminhando lentamente até o futon onde o corpo da Miko repousava sem vida, e em um ato que saberia nunca mais se recuperar, salvou-lhe o último fio de vida restante, cortando ao meio os emissários do outro mundo que já a levariam para sempre, observando a cor voltar à pele apagada, e os batimentos retornarem ao coração que estava inerte. Mas o que tirou-lhe realmente o ar, foram os olhos. Os orbes castanhos mergulhando nos âmbares, por incontáveis segundos enquanto se aproximava dela, alheio aos outros presentes no cômodo, ajoelhando-se ao seu lado e tomando uma mão fria entre as suas, e um sorriso apagado e doloroso se formar nos lábios ressecados, em meio ao rosto abatido coberto de suor.

- Eu me perdi... – Sussurrou, continuaria a falar mas foi impedida pelos dedos longos em seus lábios, sob os olhos dourados que invadiam sua alma.

- Este Sesshoumaru sabe. – A Miko permitiu que lágrimas rolassem por sua face, enquanto fechava os olhos mais uma vez com força.

- Obrigada. – Murmurou quando voltou a abri-los, recebendo um meio sorriso na fina linha dos lábios, quase imperceptível. Somente ela recebia essa demonstração de sentimentos, e foi assim por mais uma vez. A última vez que ficaram próximos.

 

.....................

 

 

Depois de salvar a vida da Miko e da criança, Sesshoumaru não voltou mais ao vilarejo. Sempre Jaken ia buscar a menina Rin com Ar-Uhn para visitá-lo nas Terras do Oeste, onde ficava no máximo uma semana, retornando ao vilarejo sem recados ou notícias dele. Kagome respeitara a decisão do gikei, deixando-o em seu passado, não perguntava nada sobre o que ele conversava com Rin, e também não mandava lembranças.

A vida retomou seu curso, e as notícias de guerra chamaram a atenção tomando todo o tempo deles, Zayn avançava por todo o Japão tomando terras e escravizando pessoas, isso quando as mantinha vivas. Cada alma que ele eliminava, transformava-se em um espectro que compunha o temido exército fantasma do Jinn. Mas toda a vez que Inuyasha e seus amigos tentavam encontra-lo ou destruí-lo, ele conseguia escapar mostrando que só aparecia por diversão. Todo o Oriente Médio, pertencia ao Jinn e sua amira, e agora estavam no Extremo Oriente tomando territórios. Tudo fazia parte do plano conquistador do mesmo, que além de ser o maior Sultão, queria também ser dono de todas as Eras, futuro e passado em suas mãos gananciosas.

A pequena Tsunade crescia em meio a esse período hostil, porém protegida pelos pais e amigos. Era uma criança maravilhosa que se desenvolvia rápido. Tinha o temperamento impulsivo do pai, mas era amorosa e carinhosa como a mãe, sempre pronta a ouvir e amar. Sempre que Rin vinha do castelo de Sesshoumaru, trazia presentes para a hanyou, que a Miko não sabia ao certo quem mandara, se fora seu gikei ou se a menina Rin trazia por vontade própria.

Inuyasha e Kagome viviam ocupados demais, entre guerras e disputas. Muitos senhores propuseram alianças para o hanyou, que ao lado da Miko e seus amigos, venceram inúmeras batalhas. Com isso logo ele tornou-se um Senhor, o Senhor do Leste Inuyasha Thaishou.

 

................

 

 10 anos depois...

- Tsunade. – A Miko chamava sua filha que agora estava com 12 anos, mas como os hanyous se desenvolviam rápido, aparentava ser mais velha. O ambiente em meio à guerra também a fizera amadurecer mais que o esperado. – Venha musume, hoje é o casamento de Rin e Kohaku, precisamos nos arrumar.

- Hai hahaue. – A jovem Hime veio ao encontro da mãe.

Kagome finalmente era uma mulher realmente madura. Agora estava com 30 anos, porém bela como nunca, a marca que Inuyasha fez tornando-a sua companheira, a manteve jovem como se ainda tivesse 20 anos. Os cabelos negros voltaram a crescer absurdamente, chegando outra vez aos tornozelos da jovem mãe, e os kimonos caros que agora usava a deixavam com a belíssima aparência da nobre que era. Hoje era o primeiro dia do mês, e seria uma noite sem lua, tornando o hanyou e sua cria humanos até o amanhecer. A guarda foi redobrada no castelo, e muitos visitantes eram amigos poderosos, por isso não mudaram a data do matrimônio por conta da condição de hoje.

 

A forma humana de Tsunade era curiosa, pois a única coisa que mudava além da perda dos poderes, eram as orelhinhas que sumiam do alto da cabeça, virando orelhas normais de humanos o que a transformava em uma jovem Kagome, de cabelos prateados e olhos âmbares. A Cerimônia foi presidida por Miroku, visto que Kaede estava excepcionalmente idosa, porém muito forte ainda o que era piada para o hanyou, que dizia que vaso ruim não quebra e que ela enterraria a todos eles.

O castelo em que foi realizada a cerimônia, foi o de Kagome e Inuyasha, que pagaram todas as despesas da união dividindo-as com Sesshoumaru, que fez questão de arcar com a parte que caberia ao pai da noiva. E após longos anos sem pisar no vilarejo, onde agora era uma imensa cidade muito prospera e domínios do casal Higurashi Thaishou, compareceu acompanhando Rin até o altar. Muitos nobres estavam presentes, incluindo Kouga e Ayame, com o filho deles Kento, que também estava um rapaz, muito bonito com os cabelos longos na altura dos ombros, extremamente charmoso igual ao pai e para desespero de Inuyasha, o garoto não tirava os olhos de Tsunade.

- Aquele filhote de lobo fedido, não tira os olhos de Tsunade. – O hanyou estava em sua forma humana, mas a percepção continuava a mesma. – Ia ser muito azar mesmo ter um sarnento desses na minha família.

- Prepare-se meu shujin, pois sua musume também não tira os olhos dele. – A Miko discretamente indicou com os olhos, a reação da jovem hanyou.

- Kéh! Mas parece uma tortura! Já não bastava o pai dele correndo atrás da minha fêmea, agora o infeliz rebento deles quer a minha menina! – Resmungou irritado, cruzando os braços.

- Não seja idiota Inuyasha! – Shippou aproximou-se deles, e definitivamente era um adulto e faltava apenas um nível para alcançar a supremacia no treinamento de raposas. – Um casamento entre o clã Thaishou do Leste e o clã Otsuka do Norte seria ótimo, e se existir sentimentos melhor ainda.

- Prefiro minha musume em casa sem casar-se, e também prefiro dar uma Katana a ela para que extermine youkais, de preferência youkais-lobo. – Disse as últimas palavras em um sussurro, mas não conteve as caretas de irritação.

Music 2 Play*

As filhas de Miroku e Sango, Nara e Naomi lindas jovens de pele branca e delicada, entraram juntas pelo caminho em que a noiva passaria, jogando pétalas de Sakuras e posicionam-se cada uma de uma lado do Templo, montado especialmente para a ocasião.

A música indicava que Rin entraria a qualquer momento, e assim foi. Apoiada pelo braço de Sesshoumaru, Rin entrou pelo salão linda como uma Hime, sorridente como sempre e seus olhos esbanjavam felicidade. Sesshoumaru não pôde evitar de olhar para a Miko abraçada ao hanyou, próximos de onde seria realizado o matrimônio, a filha deles estava próxima, e o Lorde surpreendeu-se de como ela havia crescido, e a semelhança com a Miko era assombrosa. Mesmo com os cabelos prateados e os olhos cor de mel, a menina era a própria Kagome numa forma mais mística, realmente seu meio-irmão tinha uma bela família e um grande território, nunca imaginava um dia vê-lo assim. Com certeza a união dele com Kagome, foi a coisa mais acertada que ele já fez em toda a vida inútil dele.

Tentou não olhar nos olhos dela, mas fracassou por um descuido mínimo e agora estavam lá, se encarando não sabem-se por quanto tempo, somente que romperam o contato visual assim que Rin foi entregue a Kohaku, e o Lorde assumindo sua posição como pai da noiva.

A cerimônia correu bem e em harmonia, e quando todos foram ao salão principal para a comemoração, a Miko sentiu falta da filha, mas já fazia um ideia de onde a jovem poderia estar, olhando em volta e não encontrando Kento entre os convidados. Decidiu que faria de tudo para que Inuyasha não desse pela falta da hanyou, distraindo-o de todas as maneiras possíveis.

 

..................

 

- Olá! – Um jovem moreno de olhos verdes, saudou Tsunade, que estava em uma área aberta do castelo.

- Ah Gomennasai. Konbanwa. – Fez uma leve reverência.

- Não precisa disso Hime Tsunade. – O jovem tomou uma das mãos de porcelana da jovem hanyou entre as suas, beijando-a em seguida.

- Sou Kento Otsuka, meu clã pertence ao norte.

- Hai, minha hahaue contou sobre vocês, digo sobre seus pais, muitas vezes.

- Já a minha hahaue conta, que meu Chichiue era apaixonado por sua hahaue. – Deu um sorriso “a la Kouga”, cheio de charme. – Mas posso entender perfeitamente o porquê, visto que sua filha é realmente muito bela também.

A hanyou não conseguiu evitar o sorriso que se abriu em sua face gentil, apenas o fez cheia de inocência. Os olhos verdes do jovem youkai-lobo fixos nos âmbares dela, que tinha os batimentos do coração totalmente acelerados. Uma menina tão linda e pura, seu primeiro amor estava diante seus olhos, pareciam saber disso.

- Tsunade. – A voz grave chamou a atenção do jovem casal.

- Oji-San Sesshoumaru. – A hanyou baixou os olhos fazendo uma reverência à figura imponente.

- Este Sesshoumaru não se agrada em ver sua mei sozinha na companhia de um macho. – Falou cheio de autoridade, vendo-a encolher-se. Era a primeira vez que conversava com o tio, e estava sendo repreendida, corou envergonhada.

- Gomennasai Oji-San. – Respondeu ainda com a cabeça baixa, seus olhos encheram de lágrimas.

Nitidamente filha de Kagome, sensível igual a ela.

- Musume! – A Miko sentira a aura tristonha da filha, e antes que seu shujin chegasse ela achou melhor intervir, e acabou ficando surpresa em ver Sesshoumaru ali, repreendendo a menina. – O que está havendo?

- Gomennasai Kagome-Sama. – O jovem youkai-lobo pediu, fazendo uma reverência respeitosa à Miko. – Estava aqui conversando com a jovem Hime, e perdi-me no tempo.

- Está tudo bem Kento, pode ir. – A Miko sorriu, enquanto o garoto se retirava do local, expressamente aliviado. Olhou para a menina, limpando as lágrimas dos olhos dourados, vendo-a sorrir tranquilizada.

- Deveria arranjar um casamento para sua cria. – A voz fria a magoou mais do que as palavras duras.

- Minha musume casará quando estiver pronta. – Respondeu em um tom tão inexpressivo quanto ao dele, podia magoá-la, mas que não se atrevesse a ferir o coração de sua filha. Ouviu-o soltar um riso anasalado, sem divertimento somente ironia.

- Fêmeas não sabem escolher parceiros, deveria arranjar logo um bom matrimônio que garanta o futuro dela, antes que se apaixone pelo primeiro inútil que encontrar. – Nenhuma expressão facial, voltou a ser um youkai de gelo. Ele estava nitidamente a provocando, dizendo com sarcasmo que ela não fora capaz de escolher um bom parceiro.

- Prefiro que ela se apaixone pelo primeiro idiota que aparecer e seja feliz, do que casá-la com um youkai cretino, cruel e vingativo que ninguém suporta. – Respondeu encarando-o, vendo-o estreitar os olhos ofendido.

- Pode ser, assim quem sabe ela não o apunhale pelas costas. – Proferiu a ofensa saindo em passos lentos.

- É melhor do que apunhalá-lo olhando-o nos olhos, ciente de que deseja vê-lo morto. – Não pensou em sua resposta, apenas a disse e depois que as palavras são lançadas, não podemos mais voltar atrás.

O Lorde parou de andar e assumiu uma aura ameaçadora, o que fez a jovem hanyou abraçar-se à cintura da mãe, ficara intimidada e com medo pelo que seu tio poderia fazer com elas ali, diante as ofensas que foram ditas à ele.

- Maldita humana. – Disse erguendo o tom de voz.

- Maldito youkai. -  Kagome enfrentou virando-se para encará-lo, mas ele já não estava mais ali.

- Hahaue... – A hanyou tinha os olhos cheios de lágrimas. – Não conte ao Chichiue.

A Miko sorriu para a filha, estreitando o abraço e beijando-lhe o topo da cabeça, fazendo-a se sentir protegida e amada.

- Hai minha vida, será nosso segredo.

 

..............

 

O Lorde chegou às Terras do Oeste possesso de ódio, chutando a porta de entrada fazendo Jaken gritar.

- Sssesshoumaru- SSSSama! – O youkai-sapo olhava-o incrédulo, não era do feitio de seu mestre tomar este tipo de atitude barbara. Observou-o subir as escadas diligentemente, preferiu ficar afastado para não ser o alvo do ódio que o Dai-Youkai sentia.

Sesshoumaru entrou em seus aposentos dirigindo-se imediatamente ao quarto de roupas, chegando lá e encontrando as vestes de sacerdotisa que estavam ali há 15 anos, rasgando-a em mil pedaços com suas garras, os olhos estavam vermelhos e sua ira era palpável, juntou os pedaços de pano e jogou-os na lareira do seu quarto queimando-os. Respirava com força, acalmando-se aos poucos digerindo suas atitudes, caminhou até a sacada do seu quarto, e nesta noite sem lua arrepender-se-ia por ainda sentir.

 

.................

 

 


Notas Finais


Kento: Nome filho Ayame e Kouga, significa crescente e prospero.
Tsunade: Nome filha Kagome e Inuyasha, significa corda, união, ascensão, felicidade.
Musuko: Filho.
Musume: Filha.
Oji-San: Tio, mais velho que o pai.

https://www.youtube.com/watch?v=OGvd6Pmn5WA&index=2&list=RDp01JgxQ77tE Music 1 Play*

https://www.youtube.com/watch?v=Ov5lG2FJ-Pk Music 2 Play*

https://br.pinterest.com/pin/842454674014567109/ Roupa Inu e Kagome casamento Rin.

https://br.pinterest.com/pin/454652524860881711/ Tsunade casamento Rin.

https://br.pinterest.com/pin/520025088203225033/ Kento casamento Rin.

https://br.pinterest.com/pin/519462138252863158/ Rin e Kohaku casamento.

https://br.pinterest.com/pin/294000681907148374/ Sesshoumaru casamento Rin.

https://br.pinterest.com/pin/497084877592190984/ Sango e Miroku casamento Rin.

https://br.pinterest.com/pin/543739354988221764/ Nara e Naomi casamento Rin.

https://br.pinterest.com/pin/545217098622342006/ Shippou casamento Rin.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...