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História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capítulo IV - Contradições. Parte I


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Vamos ter alguns conflitos, escrevi alguns capitulos hoje e como não sei como será minha semana vou postar mais um agora. Espero que gostem, to criando um climinha.

Capítulo 4 - Capítulo IV - Contradições. Parte I


Fanfic / Fanfiction Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capítulo IV - Contradições. Parte I

Já era noite quando Kagome finalmente conseguiu terminar de tratar os homens feridos, dar instruções e se preparar para a nova viagem que se anunciava.

- Kagome, você está bem criança? – Disse Kaede, enquanto observava o nítido cansaço nos olhos da jovem Miko.

- Sim vovó Kaede. Estou bem e vou providenciar alimentos para levarmos em nossa busca. – Respondeu com um sorriso meigo que não disfarçava os olhos pensativos.

- Entendo. Tenha coragem e confie em seu coração. -  Disse correspondendo ao sorriso de Kagome. E se retirou para dentro de sua tenda.

Kagome não entendeu de imediato o que significava o conselho da velha senhora. Decidiu ir preparar as provisões necessárias, também procurou diversas ervas contra envenenamentos, curar ferimentos entre outras. Pegou mais flechas e preparou o arco, olhando-o atentamente para ter certeza que o mesmo estaria em condições de ser usado em uma batalha. O arco espiritual destinado a Kikyou lhe pertencia agora, foi digna de possuí-lo. Agora teria que fazer valer a pena todo o esforço. Respirou fundo pensando que teria de aguentar os acessos de ciúme de Inuyasha. Ele teria que entender que ela não era uma mulher daquele tempo, apesar de estar ali, ela como toda jovem de sua idade, sonhava com um casamento seguindo todos os direitos pertencentes a uma esposa. Mesmo tendo o dever de proteger as pessoas, ainda era capaz de ser uma mulher casada e também uma boa mãe.  Não poderia ele achar que ficariam juntos sem ter algum laço mais significativo, visto que tinha isso como indecente e incorreto. Ela foi tirada de seus pensamentos quando avistou ao longe uma silhueta de cabelos prateados e vestimenta vermelha se aproximar.

Inuyasha sentou-se ao seu lado, enquanto ela ainda segurava o arco em suas mãos. Sorriu timidamente o que ele raramente fazia, seu temperamento mal humorado e ranzinza não permitia muito isso.

- Oi. Posso fazer companhia e te ajudar... você aceita? – Olhando nos seus olhos e sentindo o cheiro dela dando suspiros profundos.

- Claro, preciso reunir alguns alimentos e gostaria que me ajudasse com isso. Sorriu docemente agradecendo secretamente por ele não estar se comportando como um idiota ciumento.

- O que quer levar? Alguma coisa da despensa e raízes são o ideal já que não vão estragar rápido. – Disse pensativo.

- Sim, me ajude a pegar arroz e colher algumas raízes frescas.

Reuniram arroz e alguns cereais em um furoshiki. Se dirigiram à floresta na intenção de buscar algumas raízes, que não eram lá muito saborosas, porém eram muito nutritivas e davam grande saciedade. O meio-youkai usou de seu faro apurado para encontrá-las. Sentou-se próximo das mesmas e começou a extraí-las do solo. Kagome sentou ao seu lado, começou também a retirar o alimento nutritivo do solo, e por um instante se olharam dentro dos olhos, como se tivessem sido chamados um pelo outro. Inuyasha pegou a mão de Kagome com delicadeza, olhando os dedos sujos de terra.

- Você vai machucar essas mãozinhas que você tem. Deixe comigo. – Kagome sorriu sinceramente, do jeito que fazia quando ainda era uma adolescente. Seu ponto fraco era a gentileza.

- Obrigada. Com essas garras fica fácil, assim não vale! – Protestou provocando-o, como se o que ele fizesse fosse impossível a ela. Disse sorrindo. Bochechas corando suavemente.

- Não foi nada, eu disse que iria protege-la, e nem que seja de quebrar uma unha, eu o farei! – Disse rindo, aceitando a provocação de maneira suave.

Naquele momento Inuyasha teve uma grande ideia. Enquanto era gentil e atencioso, Kagome baixava a guarda e permitia sua aproximação, ela não gostava de possessividade e ordens. Então sorrindo para si mesmo, decidiu que esse seria o caminho adotado por ele para conquistá-la definitivamente e mandar o lobo catar pulgas no inferno.

- Vamos indo, temos que lavar as raízes. – Ela disse ainda sorrindo.

- Claro. – Disse tranquilamente, o meio-yokai pondo seu novo plano em ação.

Chegado ao riacho, se ajoelharam e lavaram os alimentos colhidos tirando a terra e alguns fiapos naturais. No céu a lua cheia reinava absoluta, iluminando a floresta charmosamente. O cheiro de flores também vinha de encontro a eles, e a brisa acariciava o rosto de Kagome.

- Você está preocupada? – Começou o meio-youkai, para quebrar o silencio.

- Não sabemos o que está perturbando os youkais pássaros.

Os malditos lobos que ao invés de se deixarem comer de uma vez, ficam fugindo por ai tirando a paz dos outros... Pensou Inuyasha se deliciando com a ideia, mas não poderia expor isso a Kagome, senão a irritaria.

- Não faço ideia, mas nós vamos descobrir. Vou cortá-los ao meio, deveriam ficar nos próprios territórios.

- Preocupo-me com as pessoas e os vilarejos que devem estar sendo atacados. Não sabemos por onde começar ainda. – Ela disse com semblante sério.

- Não se preocupe Kagome, nós vamos destruir esses infelizes e resolver isso de uma vez.

O olhar sério e decidido de Inuyasha chamou a atenção dela. Quando estavam à procura dos fragmentos da joia, ele não queria ajudar as pessoas e sempre dizia que não era problema deles. Mas no final, sempre salvavam famílias e matavam youkais cruéis. Via certa diferença nele e gostava do que estava acontecendo.

Com o sorriso de Kagome, o meio-youkai percebeu que ela estava perdida em lembranças, e se aproximou dela dando-lhe um beijo na face. A atitude a acordou dos devaneios e fez seu rosto corar e arder. Ele beijou o local novamente o que fez Kagome sorrir. Nos olhos dela ele percebia desejo, mas não começaria nada a não ser que ela permitisse. Olhavam-se profundamente, a jovem exalava hormônios e seu coração estava acelerando, sua temperatura também subiu, constatou o meio-youkai. Aproximou-se e levando a ponta do nariz ao pescoço dela, sentiu seu perfume de fêmea. Uma mistura deliciosa de ansiedade e desejo. Sorriu escondido aos cabelos castanhos de Kagome, que estavam compridos até a cintura, balançando com a brisa suave, se misturando aos cabelos prateados do meio-youkai.

Ele sabe o que estou sentindo... não posso esconder minha vontade de nos unirmos novamente. Como conseguirei resistir? Não quero ser seu brinquedo, mas eu o desejo tanto... ele despertou em mim uma mulher, e agora ela grita para ser satisfeita.

Virando para olhá-la nos olhos o meio-youkai seguiu lentamente o caminho até os lábios rosados de Kagome. Encostou-os levemente, esperando uma reação dela que o indicasse o caminho. Por alguns instantes ela se manteve inerte, tentava resistir e manter-se calma. Mas não durou muito sua resistência, abriu a boca suavemente, enquanto sentia o prazer de ter seu interior invadido pela língua de seu amado. Com carinho, ele segurou a cintura de Kagome envolvendo-a por inteiro, encostando o corpo feminino ao seu. Sentia o calor apoderar-se dela, o cheiro mudar indicando que conseguira dominá-la. Tinha todo o controle, se quisesse a possuiria imediatamente, ela não resistiria. Mas ele queria garantir satisfação a ela, queria que ela decidisse realmente se deitar com ele, e não apenas saciar um desejo súbito. Parou de beijá-la para fitar seu rosto. Os olhos castanhos cintilavam mostrando sua alma, tão graciosa era sua linda Kagome, os lábios rosados cheios de carne, macios como uma fruta madura, doce visão. O tom avermelhado de sua pele indicando excitação, o peito balançava com a respiração profunda e batimentos acelerados do seu coração. Parecia confusa.

- Kagome... – Disse de forma tranquila e carinhosa. – Eu a desejo tanto, meu coração já pertence a você. Eu não sei o que se passa em sua cabeça, mas saiba que eu não vou toma-la a força. Eu estarei onde você estiver, vou aonde você for. Mas só se você quiser.

Ela olhava para aquele rosto marcante, os olhos dourados que pareciam dois sois iluminando horizontes, os longos cabelos prateados balançados pelo vento quente do verão, podia sentir sua expectativa. Ela decifrava um Inuyasha que não tinha conhecido até àquele momento. Meneou a cabeça como se acordasse de um sonho. Aos poucos voltava ao normal, tranquila.

- Eu quero que você entenda, eu não sou um humano e minhas emoções são muito diferentes das suas. Quando um youkai ou meio-youkai ama de verdade, ele escolhe sua companheira para viver a eternidade. Não posso te fazer entender isso, é um extinto natural. Talvez no seu mundo isso não exista. Vejo os humanos se dissociando sempre, e o que quero dizer, é que quero você pra mim, pra sempre... mas você também precisa me escolher.

Kagome ouvia atentamente sentindo o coração acelerado de Inuyasha, que continuava abraçado a sua cintura.

- Esta decisão não depende de mim. Então eu deixarei que você escolha o que quer. Se depois de refletir você me quiser, vamos nos casar e você será parte de mim. Mas só posso fazer isso se você tiver certeza absoluta de ficar comigo...

Kagome assentiu, sentindo que deveria realmente refletir sobre isso.

Ele me pediu em casamento, foi isso?

- Então você quer que eu seja sua esposa. Mas precisa que eu tenha absoluta certeza, porque não tem como voltar atrás? – Perguntou o olhando nos olhos.

- Isso. – Ele disse sussurrando e afirmando positivamente com a cabeça.


Notas Finais


Essa viagem promete muita coisa... gente me digam o que estão achando.
Beijo anjos!!!


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