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História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capitulo IX - Compromisso


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Bem, trouxe mais um capitulo, mas eu quero avisar que tem paixão aqui, então se você não gosta de hentai, não leia.
Teve até um cidadão que não vou citar nomes, que me disse que isso era indecente em uma mensagem privada. Quero lembrar que a fic tem classificação para +18, então é justificável esse tipo de conteúdo.
Espero que gostem, sempre fico muito feliz com os feedbacks que recebo de minhas colegas gatas, que sempre dão apoio e opinião
Sem mais.
Só espero que gostem!

Capítulo 9 - Capitulo IX - Compromisso


Fanfic / Fanfiction Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capitulo IX - Compromisso

Kouga acordou desorientado, sua boca estava dormente e um gosto amargo o deixava zonzo. Que porcaria de dias estava vivendo, se perguntava o que fez aos deuses para merecer tanta desgraça. Teve ainda mais certeza disso, quando viu Ginta e Hagaku chorando ao seu lado. Ninguém merecia aqueles moloides.

- Eu ainda não morri. – Falou com certa dificuldade. – Parem com isso, que vergonha!

- Kouga!!!! – Gritaram de euforia em vê-lo acordado.

- Que exagero de vocês, até parece que um machucadinho ia me matar. – respondeu com um sorriso.

- Você apagou por seis dias. – Soou a voz familiar de Ayame.

Apareceu em sua frente o belo par de olhos verdes, ligeiramente inclinada sobre o jovem youkai-lobo, de modo que a ponta dos cabelos dela tocaram em seu peito fazendo-o sentir seu perfume. A silhueta feminina podia ser vista contra a luz e um reflexo alaranjado se formou a sua volta, como se ela estivesse em chamas. Os cabelos ruivos realmente tinham um encanto superior.

- Ei! Você ouviu? Quase morreu e ficou desacordado por seis dias. Foi por pouco que não o perdemos. – Ela dizia de modo a repreendê-lo pelo comportamento.

- Eu sinto muito, mas não fazia ideia que tinha quase morrido. – Justificou-se o jovem príncipe.

- O que veio fazer aqui, além de quase morrer? – questionou a linda jovem com curiosidade. – Até onde sei, o Naraku está morto e tudo voltou ao normal.

- Eu vim para... só estava passando. – Se o avô dela, ainda não tinha contado o motivo de sua chegada, ele também não diria, pelo menos por enquanto.

Kouga olhou seriamente para seus acompanhantes, que entenderam o recado. Deveriam ficar quietos em relação ao motivo de estarem ali.

- Você se sente melhor? – A jovem perguntou com um sorriso.

- Sim. Muito obrigado pelos seus cuidados, sem eles eu estaria morto.

- Isso é verdade. Quer levantar um pouco?

- Eu quero. -  Disse isso com muito gosto. Detestava ficar parado, ainda mais depois de saber, que havia ficado desacordado por seis dias.

Ayame ofereceu seu ombro como apoio, e Kouga levantou-se sem muita dificuldade. Ele era forte e seu braço já estava curado, graças aos seus poderes de youkai, mas ainda sentia uma certa fraqueza no local em que havia sido ferido.

Ayame o conduziu para fora da caverna onde estavam, levando-o para a beira do rio de circundava a montanha. Ela o sentou em uma pedra, deixando os pés dele imersos na água fresca.

- Então estava passando... Sua esposa não se incomoda em deixa-lo viajar por ai sozinho?

Kouga entendeu onde ela queria chegar. Por trás daquela mulher forte, e aparentemente fria em que ela havia se tornado, ainda existia a doce menina que o amava.

- Eu não estou casado. – Falou simplesmente.

- Hum... então logo se casarão? Como era mesmo o nome dela? Ah sim, Kagome. – Tinha uma pontada de ciúme no seu tom de voz.

- Não vamos nos casar.

- Não me diga que a humana finalmente disse que não o quer? – deixou escapar por entre os lábios.

Kouga não respondeu, apenas desviou o olhar sentindo o amargor daquelas palavras. Ela estava certa, ele foi rejeitado e não podia fazer nada quanto a isso.

- Porque realmente ela vivia atrás daquele hanyou, o Inuyasha. – Completou.

- Isso. Ela decidiu por viver com ele. – Finalmente disse.

- Sinto muito. Sei o quanto isso dói. Mas eu posso te dizer com total segurança Kouga, isso vai passar.

Ayame proferia essas palavras, com os olhos perdidos na montanha. Entendia bem o que era a rejeição, tinha passado pela mesma situação e o que era muito irônico, ele tinha sido o homem a rejeita-la. Mundo cruel, ponderou.

- Não sei o que acontece com os corações Kouga, mas eu digo a você, terá que aprender a lidar com isso, todos os dias de sua vida. O sentimento não vai passar de um dia para o outro, e talvez nunca passe.

Kouga ouvia atentamente, as palavras da linda jovem a sua frente. Ele podia entender o que ela dizia, pois o havia esperado por anos e foi decepcionada. Mas ele não queria passar por isso, afinal acabara de conhecer Kagome e no fundo sabia que seus sentimentos não eram correspondidos, se iludiu porque quis. Tinha que seguir, apesar de estar enfrentando a maior maré de azar de toda a sua existência. Sabe-se lá porquê.

- Eu espero que passe Ayame, eu sinceramente espero que passe, e mesmo que isso não aconteça, eu vou seguir em frente. – Falou mais para si mesmo, mas a jovem sentiu um fio de esperança. Ela desconhecia os motivos daquela visita tão inesperada, mas secretamente agradecia aos deuses por sua sorte.

Ficaram algum tempo conversando amenidades, enquanto aproveitavam a manhã de sol. A jovem youkai-lobo admirava a beleza de seu visitante. Era a primeira vez que ficava tão perto dele, e ele permitia é claro. Na última vez ela se sentiu uma varejeira, correndo atrás de alguém que só fugia de sua presença. Afastou as lembranças da cabeça, era doloroso mas já havia passado então cabia a ela esquecer.

- Você se sente bem para ir? – Ela perguntou tristonha, enquanto o via levantar e movimentar o braço.

- Não vou a lugar algum.

- Porque eu acho que deveria esperar... O que? – Uma explosão tomou conta do seu corpo, sentia sair faíscas de seu ser, tamanha era a empolgação. Mas manteve-se seria, e balançou a cabeça como se assentisse. – Tudo bem, você é bem-vindo. – O orgulho gritava seja fria, mas o coração a traía e batia descompassadamente, apesar de seus esforços para contê-lo. Mas o jovem youkai percebeu, até pelo cheiro que ela exalava, a alegria que ela sentiu em tê-lo próximo por mais tempo. Mas como era um cavalheiro, fingiu não ter notado.

- Obrigado, Ayame. – Disse dando o melhor dos seus sorrisos, vendo a jovem ruiva derreter.

 

.....

 

Pela manhã, Inuyasha e seus amigos chegaram a aldeia em que viviam. Foram recebidos por Shippou, logo que o pequeno notou a presença dos saudosos amigos. O pequenino youkai, jogou-se aos braços de Kagome assim que a viu, fazendo a jovem sorrir.

- Kagome que saudade!!!!!! – O youkai-raposa falava enquanto dava sorrisos de felicidade.

- Miroku, Sango, senti a falta de vocês também. Menos do Inuyasha. – Falou em tom provocativo, sabendo que iria irritá-lo.

- Nós só tivemos sucesso, porque não tinha um certo pirralho para atrapalhar. – Respondeu, ranzinza como sempre.

Shippou pareceu não se importar com a declaração, só sabia contar sobre as aventuras que havia vivido, enquanto fazia mais um exame de raposa. O pequenino era só alegria e saudade, não saiu de perto deles durante todo o dia, e quando anoiteceu acabou dormindo, enquanto contava todas as coisas que havia comido todo o tempo em que ficou fora.

- Nossa ele não parou nem um minuto sequer. – Declarou Sango, realmente admirada com a capacidade que Shippou tinha de falar.

- Ele deve ter se divertido muito. – Miroku dizia, enquanto abraçava Sango e a puxava para acompanha-lo.- E nós estamos cansados e queremos nossa cama não é mesmo?

- Sim senhor monge. – A exterminadora respondia entre risos, indo para casa com o marido.

Inuyasha e Kagome trocaram um sorriso significativo, sabendo muito bem o que o casal tinha tanta pressa para executar. O meio-youkai a convidou para sentar e conversar um pouco, antes que ela também se recolhesse.

- Então Kagome, como se sente em relação a nós. – Foi diretamente ao assunto. – Eu quero saber se você decidiu, realmente ficar comigo ou se disse aquilo porque estava nervosa.

Kagome parecia refletir sobre o assunto.

- O que você decidiu? – Ela questionou em resposta.

O meio-youkai não gostou do que ouviu, responder uma pergunta com outra pergunta era sinal de enrolação. Estava cansado disso, errou? Sim com certeza, agora é tarde não dá pra voltar atrás, que pena paciência. Tinha um objetivo em mente e não iria mais perder tempo, até quando seria punido? O intrigava o fato de ela não se manifestar de maneira alguma, ainda mais sabendo o jeito que ela é. Mandona, briguenta, birrenta onde estava a Kagome adorável e amorosa, que ao final de tudo sempre estava ao seu lado apesar de todas as confusões e conflitos?

- O que mais terá que acontecer? – disparou o meio-youkai.

- Do que está falando? – ela respondeu confusa.

- Eu sinto muito por tudo. – Se desculpava, mas parecia aborrecido. – Eu realmente passei dos limites mas já foi. Eu estou cansado de sempre ter que ir atrás de você, sem saber o que vai ser de nós, e ter que lidar com uma mágoa que não fui eu que colocou ai. – disse apontando para o coração de Kagome.

- Eu... – ela tentava reunir argumentos.

- Não! Eu estou aqui todo pra você, do jeito que eu sou sem mudar nada e te aceitando igualmente. Pare de fingir que não é uma mulher! Eu estava lá com você sou o responsável por essa mudança, e agora você me trata de maneira descartável. Você está arrependida? – Dizia se expressando, de todas as maneiras. Gestos, expressões corporais e faciais. Queria uma resposta.

- Inuyasha, eu não disse... – foi novamente interrompida.

- Isso! Você não disse, você não diz mais nada e quer que eu adivinhe! Não me quer? Está arrependida e quer voltar pra sua era? Eu juro que acho um jeito de abrir aquele maldito poço!!! – Agora falava, apontando em direção a floresta onde estava o poço Come Ossos. – Mas você tem que parar de brincar com o meu coração...

Kagome não tinha como se defender, ele tinha razão. Suas atitudes eram antagônicas, primeiro fugiu dele e em seguida se entregou a ele sem pudores na floresta, e de repente o tratava mal novamente, como se ele tivesse culpa de alguma coisa. Deixou suas inseguranças absurdas em relação à uma falecida, tomarem conta de seu coração, envenenando-o profundamente. Ela mesma colocou mágoas em seu íntimo, e agora agia como se pertencesse a ele a culpa por se sentir assim. Não queria voltar para casa, apesar de sentir muita saudade da família. Sentiu vergonha, não tinha o que dizer. Virou-se com algumas lágrimas nos olhos, visando sair dali e se esconder daqueles olhos.

- Não! – Ele disse, segurando o braço de Kagome, fazendo-a olhar nos olhos dele. – Você não vai mais fugir de mim, vai ser minha hoje, amanhã e pelo resto de nossas vidas.

Kagome fitava os olhos dourados profundamente, já estava cansada de fugir e simplesmente absorvida por aquele olhar devorador.

Inuyasha a beijou até faltar o ar. Olharam em volta e não havia ninguém por perto. O meio-youkai pegou Kagome nos braços e dirigiu-se a floresta, mal entraram dentre as arvores, colocou-a no chão pressionando o corpo macio contra um tronco, sem deixar de beijá-la. Seu gosto era como bálsamo, para o meio-youkai embriagado de prazer. Não podia mais se conter, tinha que ter essa mulher. Dando beijos carinhosos, ele segurava os cabelos castanhos entre seus dedos, alternando dos lábios ao pescoço e aos seios de Kagome. Despiram-se um ao outro, entre beijos apaixonados, caiam ao chão as peças de roupa, fazendo uma trilha por onde passavam. A jovem tinha os olhos semicerrados, experimentando novamente aquelas sensações, que foram sufocadas por tanto tempo, um turbilhão de emoções a dominou. O calor percorria todo o seu corpo, sentia-se fora de si como se fosse expectadora de suas sensações. O meio-youkai percorria o corpo perfeito de Kagome com os lábios, e quando chegou entre suas coxas, com um movimento suave levantou a perna da jovem, apoiando-a em seu ombro. Dedicar-se-ia a satisfazê-la por completo, agia como se degustasse uma deliciosa fruta madura. Kagome não conseguia se conter, gemia sem medo de serem apanhados, segurava entre os dedos os cabelos prateados do seu amado, enquanto desfrutava das carícias provocadoras em sua intimidade.

Como pôde resistir por tanto tempo a essas sensações esmagadoras? Enquanto sentia o prazer de ser estimulada, não era a mesma. Tinha o desejo dominante de continuar, e se saciar junto ao meio-youkai, que também tinha urgência dela. Perdida em pensamentos estimulantes, Kagome pode experimentar verdadeiramente um orgasmo. Seus olhos estavam fechados e toda a sua pele ficou arrepiada, incluindo os mamilos rosados tendo os seios nas mãos, seu corpo tremia de relaxamento e entre a pernas o maior prazer de sua vida, a fazendo gemer alto de uma só vez, acompanhando a sensação até o fim. Sentiu-se escorregar pelo tronco da árvore, como se derretesse lentamente. Seu rosto estava afogueado, os olhos pareciam os de uma gata. Inuyasha sorriu ao acompanhar a satisfação de sua fêmea, levantou-se lentamente sem deixar de encará-la nos olhos. Então, quando estava de pé a sua frente a fez se virar de costas, alisava seus ombros descendo pela cintura até chegar às nádegas onde deu um leve tapa, fazendo a jovem sorrir de maneira provocadora. A penetrou por trás, enquanto mordia sua nuca. Kagome não sabia como se conter, o prazer que estava sentindo era muito grande, não imaginava que uma mudança de posição pudesse trazer tanta satisfação. O hanyou segurava seus pulsos no alto, enquanto realizava suas investidas. Baixou os braços fazendo com que ela olhasse para ele, com carinho afastou uma franja que estava colada no suor do rosto afogueado da jovem e ela pode apreciar as expressões de prazer de seu amado, o via aumentar o ritmo das investidas mas sem violência, só sentia prazer. E então o viu chegando ao clímax, observando pequenas gotas de suor escorrerem por seu rosto. Ela pode sentir o pulsar de satisfação do seu amado em seu interior, enquanto ele apertava os olhos inclinando a cabeça para trás, e emitia um gemido grave de prazer.

 

Ao se acalmarem, perceberam que não estavam muito afastados da aldeia, e trocaram um olhar com um misto de preocupação e divertimento. Pegaram suas roupas, e enquanto se recompunham riam da situação. Podiam ter sido apanhados e isso seria constrangedor, mas por sorte nada havia acontecido.

Deitaram ali mesmo, abraçados olhando para a lua. Antes de adormecer, Inuyasha fez Kagome prometer uma coisa.

- Prometa que de manhã, não vai me tratar como desconhecido. Eu não vou mais permitir isso. – Dizia seriamente enquanto a fitava.

- Eu prometo, amanhã vamos conversar com a vovó Kaede e anunciar nosso casamento. – Enquanto fechava os olhos sonolenta, pode ouvir uma última frase de seu meio-youkai.

- Você prometeu Kagome, não me faça lembrá-la disso novamente.


Notas Finais


Pra quem não gosta de hentai, eu avisei no começo que ia ter então já sabem!!!
Espero sinceramente que tenham gostado.


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