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História KakaSaku - A farsa de Kakashi - Negação


Escrita por: Gabi_Gasperi

Notas do Autor


POR FAVOR NÃO ME MATEM AHHHHHHHHHHHH
Peço perdão pelo vacilo gente, caralho, como assim que faz mais de um MÊS???
Desculpem gente, sério, mas as provas do Enem entre outras coisas me deixaram bem bad de verdade, então, mais uma vez me desculpem :c
Na real esse cap já estava pronto, só não tinha coragem de corrigir e postar.
Obrigada pelos comentários público e no privado s2 E também por se preocuparem se eu estou viva, principalmente você menina que me mandou 2 mensagens, você está no meu core <3

Mas então é isso! Dividi a história em duas partes, mas não colocarei parte 1 ou dois, pois prefiro escrever um outro título, e também pq muda bastaaaante o rumo da história.

*Espero que gostem do gif

Capítulo 13 - Negação


Fanfic / Fanfiction KakaSaku - A farsa de Kakashi - Negação

 

Kakashi ON

 

— Que verdade Kakashi? — Repetiu Sakura.

A expressão do platinado não se alterou, mas ele dá alguns passos para trás, quase como se ela o tivesse empurrado

— O que você está fazendo aqui? —Ele não queria acreditar no seu azar dela estar ali em sua frente.

Sakura piscou algumas vezes antes de começar a falar:

— O kazekage voltou no apartamento pensando que você ainda estava lá. —Prosseguiu com a mesma voz seca—Ele queria informa-lo que quando o ninja chegasse, era para ir na ala oeste da torre. Eu disse que poderia dar esse recado. Pedi para que Gaara dissesse aonde você estava, já que você tinha mentido.

Kakashi não sabia o que dizer, parecia que o mundo estava se desfazendo em cores suaves, como um quebra-cabeça boiando na superfície da água. Ele abriu a boca várias vezes para falar algo, mas a voz em sua garganta não saía.

Nesse meio tempo, Neji se levantou com um sorriso sádico evidente no rosto. Os dois nem sequer olharam para o moreno.

—Sakura, lembra daquela vez que lutamos contra Zabuza e eu disse que nunca deixaria que nenhum de vocês se machucassem? —Perguntou Kakashi dando um passo para frente.

A garota assentiu com a cabeça, concordando com uma certa relutância. —Tenha em mente que foi isso que eu fiz por você, ou tentei fazer. 

O ninja espirou fundo. Podia ouvir o próprio coração acelerando, mas isso também soava distante. Ele fechou os olhos, mas não antes de ver a expressão de receio na face da rosada.

—Quando vocês eram crianças, um fotógrafo propôs a ajuda-los a tirar uma foto de meu rosto, mas todas saíram erradas, certo?

A garota confirmou mais uma vez com um aceno de cabeça.

— Tem um bom motivo para não terem conseguido, e também por ele ter aparecido coincidentemente depois de anos, no local em que marquei para você, eu e Naruto se encontrarmos. —Interrompeu-se, em seguida se recompôs e disse com palavras decididas. —Pois eu sou aquele fotografo, eu sou o Sukea.

Sakura estava com uma aparência horrorosa, uma espécie de branco-esverdeado tingiu seu rosto instantaneamente.

— Isso não é verdade — Ela disse com certa dificuldade. — Alguma coisa está errada. Isso não pode ser verdade.

repente, ela pareceu finalmente entender o porquê daquela sensação familiar quando se estava com Sukea; o jeito que seus olhos se fechavam quando sorria, o cheiro, o som que sua risada fazia... Porém, ela não queria acreditar que ele era a mesma pessoa que tinha dito aquelas coisas horríveis na Flor de Lótus.

— Diga que não é verdade — Pediu Sakura, olhando de forma suplicante para o platinado.

— Eu não posso fazer isso.

— Então tudo aquilo era verdade? —A voz da rosada saiu desigual— Estava brincando comigo esse tempo todo?

— Sakura, eu jamais faria...

O que restava da cor no rosto de Sakura desapareceu, então disse, com uma crueldade repentina e aterradora:

— Cala a boca, Kakashi, CALA A BO... — Sakura se interrompeu, com os olhos brilhando; não só de raiva, o platinado constatou surpreso, mas de lágrimas.

De repente ela se virou e correu. Na hora em que Kakashi se preparou para segui-la, sentiu uma mão segurar firme em seu pulso.

—Preciso terminar a missão. E você é o único agora que sabe aonde é a outra sala do Kazekage —Disse o hyuuga com sua voz tranquila.

Kakashi lançou um olhar sombrio para o outro, fazendo com que ele soltasse o platinado e se encolhesse quase de forma imperceptível. Deu um último olhar para aonde Sakura tinha corrido e virou-se em direção a torre. 

...

 

Sakura ON

De algum jeito, Sakura conseguiu chegar no apartamento. Não sabia ao certo como, tudo foi um borrão acelerado de casas, em seguida estava correndo nas escadas do apartamento, e de alguma forma chegara a sua porta, tentando decidir se vomitaria ou não no pequeno vaso de flor que tinha perto da entrada.

Ela teve dificuldades de girar a chave na fechadura da porta com as mãos trêmulas. Fechou a porta atrás de si com força e olhou para a escuridão de seu apartamento. Em algum momento as lágrimas pararam de correr. Sakura se sentou no meio da cozinha escura e cerrou o punho, sentindo algo grudento nele. Ela olhou para sua mão e viu que era sangue onde as unhas haviam penetrado, mas nem a dor ajudava agora.

Queria acreditar que tudo aquilo não se passava de um pesadelo. Mas quanto mais os minutos se passavam, mas ela entedia que aquilo era real. E que ele havia mentido e brincando com ela. Sakura não conseguia se mover. Mal conseguia respirar. Podia ouvir as batidas do próprio coração, a respiração arranhando na garganta seca. De repente ela ouve uma voz grave a chamar.

Sakura?

Sentiu seu corpo arrepiar. Tentou rapidamente limpar qualquer resquício de que havia chorado. A luz se ascendeu, fazendo com que piscasse algumas vezes antes de focar para a pessoa que estava parada em sua frente.

Era Kakashi. Ele tinha uma expressão de dor contida em seu rosto.

Ela se levantou e pegou um prato que estava em cima da pia e jogou nele. Ele desviou tranquilamente e o prato atingiu atrás de si, se espatifando numa explosão de porcelana. Ele saltou para trás quando Sakura pegou mais um prato e jogou, mirando em qualquer lugar: este bateu na geladeira e atingiu o chão aos pés de Kakashi, onde se quebrou em vários pedaços.

—Como pôde? Eu confiei em você. —Disse a garota tentando ao máximo não chorar na frente dele.

—Por favor, me deixe explicar.

—Eu não quero ouvir porcaria nenhuma vinda de você. Sakura estudou a expressão de Kakashi; Era uma mistura de confusão e agonia.

—Mas uma parcela de culpa tem a ver comigo mesmo. —Disse a rosada parecendo cansada—Como pude acreditar em um segundo que isso daria certo? —Ela colocou seus braços em volta de si, como se fosse uma proteção.

—Eu ia te contar Sakura, mas sempre acontecia algo ou não tinha coragem de prosseguir. —Kakashi estava respirando de modo rápido.

—Me poupe de suas desculpas. — Disse a kunoichi virando seu rosto.

—Eu fiz tudo aquilo para te proteger. — Ele foi em direção a ela, deixando uma certa distância de três metros perto da garota quase tropeçando nos próprios pés; Kakashi, que nunca perdia o passo, nunca tropeçava em nada, nunca fazia nenhum movimento que não fosse gracioso. —Não planejei ir em sua casa naquela noite em que você me convidou.

—Está dizendo que eu sou a culpada disso tudo? —Perguntou Sakura ofendida. Ela se virou de forma dura e se afastou dele, indo em direção a porta.

—Por Kami, não, eu não quis dizer isso. —Kakashi arquejou, um som que era quase uma risada, que parecia mais de desespero do que alegria, porém não foi o que a rosada interpretou.

 Sakura cerrou os olhos em furia: como ele ousava rir dela agora? Tentou pegar a cadeira próxima a ela, mas, de repente, não parecia o bastante. Fechou os olhos com força antes de se jogar em cima dele, sabendo que seria a última coisa que Kakashi esperaria dela. A força do ataque repentino o pegou desprevenido. Ela colidiu contra ele, fazendo-o cambalear para trás, e se chocar contra o chão. Ela meio que caiu sobre ele, ouviu-o arfar, e puxou o braço para trás cegamente, sem sequer saber o que pretendia fazer. Tinha se esquecido de como ele era rápido. Seu punho não atingiu o rosto dele, mas a mão levantada dele se enrolou nos dedos dela, forçando o braço de Sakura de volta para baixo, e com um movimento, fez ela ficar abaixo dele.

De repente, ela ficou ciente da proximidade dos dois. Podendo até sentir a respiração dele sob sua bochecha

— Solte a minha mão.

— Você realmente vai me bater se eu soltar? — Sua voz estava suave.

— Não acha que merece? Ela sentiu o peito dele subir e descer contra ela, num riso sem humor.

— Você acha que eu faria isso para te machucar? —Perguntou o homem.

—Eu, eu... —Ela não era tão boa em controlar a voz quando queria igual Kakashi; podia ouvir a dor presente, como um machucado sangrando sob a superfície.

Kakashi levou a mão sob a máscara e abaixou de um modo rápido. Sakura abriu a boca e a fechou três vezes. O desgraçado era lindo. Agora ela via as semelhanças de Sukea no Kakashi; a curva da maçã do rosto, o ângulo dos cílios, seu nariz fino, o formato da boca e a pequena pinta perto da mesma.

Dois pontos brilhantes de cor iluminaram as bochechas do rosto do ninja. Ele parecia tímido?

—M-Me solte. —Disse Sakura, tentando se recompor. Lágrimas quentes se formaram em seus olhos. Ela piscou e elas rolaram. Gentilmente, ele inclinou a cabeça e a beijou na bochecha, depois na boca. Ela sentiu o gosto das próprias lágrimas salgadas nos lábios dele, e ele usou a própria boca para abrir a dela, cuidadosa e carinhosamente. O gosto familiar e a sensação dele a inundaram, e Sakura se inclinou na direção de Kakashi; por uma fração de segundo, sua raiva foi consumida pelo reconhecimento cego e irracional da necessidade de mantê-lo próximo, mantê-lo ali. Porém, tudo não passou de um segundo, pois logo a mão dela estalou contra o rosto dele, um tapa que fez com que ele se afastasse dela.

Ele pôs a mão na bochecha, em uma reação mais de surpresa do que de dor.

— Nunca mais encoste em mim novamente. — Disse Sakura. O peito da garota descia e subia com fúria.

— Sakura... Mas ela já tinha se afastado, com a expressão fechada e trancada como uma porta. Era difícil acreditar que ela algum dia olharia para ele de outro jeito.

A rosada abriu a porta de entrada com brusquidão, ficando alguns segundos parada com um olhar fixo nas escadas. Balançou a cabeça com força antes de fechar a porta atrás de si. Limpou as lágrimas do rosto enquanto descia as escadas. Não sabia ao certo aonde ela dormiria aquela noite, mas com certeza não seria naquele apartamento. 

...

 

A vila toda estava incrivelmente quieta e desértica. As vezes Sakura avistava um ou dois guardas fazendo vigília, que faziam questão de dizer para ela tomar cuidado.

Idiota!

idiota!

Pensava Sakura enquanto socava uma parede com força, imaginando a cara do ninja copy no lugar. Ela olhou ao seu redor, uma sensação de náusea tomou conta dela. Não era possível que aquilo estivesse acontecendo, era?

Continuou seu caminho sem rumo por alguns minutos, até que ela avista uma figura familiar mais à frente. No mesmo instante, a figura se vira em sua direção, mostrando ser um homem de ombros largos e cabelos desgrenhados.

Kyokan.

—Sakura? O que faz aqui nessa hora da noite? —Pergunta o moreno com uma expressão perturbada.

A rosada se ajoelha no chão com as mãos sob o rosto. O ninja corre rapidamente em direção a ela, colocando um dos seus braços em torno dela.

—Por Kami Sakura. Você bebeu? —Ele a levanta gentilmente.

—Não, mas estou considerando. —Responde a kunoichi ao mesmo tempo que retirava a mão do rosto, mostrando rastros de choro recente.

—Venha, vou te levar para seu apartamento. —Kyo fez uma careta quando Sakura o empurrou.

—NÃO. —Ela relaxou o corpo e continuou—Eu não posso voltar lá...

—Você não entende Sakura. —Falou o moreno a puxando de modo brusco—Agora não é um bom momen...

Uma risada longa e cruel cortou a fala do outro. —Ora, ora Kyo, por quê a presa?

Sakura grunhiu ao ver uma sombra à alguns metros em sua frente, dando involuntariamente alguns passos para trás. Ela conhecia aquela voz, como poderia esquecer da voz que a atormentou o que pareceu ser dias em seus pensamentos.

—S-shiho? —Sentiu sua voz sumir de repente em sua garganta.

A sombra se aproximou da luz, revelando uma mulher alta de cabelos loiros, presos em uma trança desajeitada de lado. Ela vestia roupas comuns de Sunakagure, como Kakashi tinha descrevido, porém a rosada não conseguia ver sua bandana.

—Olha só o que temos aqui. —Os olhos frios da loira percorreram por todo o corpo de Sakura

—Você é aquela amiguinha do Kakashi, não? —Perguntou Shiho, demorando especialmente na palavra "amiguinha"

—Minha senhora... —Começou Kyokan.

—Calado! —Gritou a mulher com raiva e nojo direcionados ao outro.

O moreno encolheu os ombros com medo, mas a loira nem olhou para ele. Estava concentrada demais observando a rosada, esperando que ela fizesse qualquer movimento para que pudesse ataca-la.

Sakura olhou em volta, com esperança que algum dos guardas passasse perto, porém a rosada se viu sozinha com uma psicopata. Ela mordeu o lábio inferior com força antes de começar a correr o mais rápido que podia. Porém foi impedida no mesmo instante com um forte chute em suas costas.

Urgh! —Gemeu Sakura com a dor do impacto, caindo imediatamente no chão.

Tsc, tsc, tsc. Então é isso que konoha está formando hoje em dia? —Falou Shiho com desprezo em sua voz.

Sakura abriu a boca para falar algo grosseiro, e sangue se derramou sobre seu queixo. Não podia acreditar na força que mulher teve naquele único golpe.

—Kyokan! —Chamou a loira impaciente— Leve a vadiazinha junto com os outros, vamos ver o quanto ela é durona.

Ele hesitou por um instante, sua expressão estava triste.

—Eu não irei repetir novamente. —Seu tom se mostrava impaciente.

O ninja andou em passos apressados até rosada, ele segurava algo em uma das mãos. Era um frasco com algum líquido dentro. A kunoichi se arrastou apressada, ela sabia o que era aquilo. Kyokan a puxou para que ela ficasse de frente a ele, ao mesmo tempo em que embebedava um pano com o líquido que continha no frasco.

—Kyo, por favor... —Suplicou a garota.

— Me desculpe — Disse o moreno no mesmo instante em que forçava o pano contra o rosto dela. Sakura puxou o ar. O mundo estava escurecendo nas beiradas e se curvando nas laterais, como uma fotografia pegando fogo. Ela tentou gritar todas as ofensas que se lembrava, mas as palavras não saíram. A escuridão, no entanto, se manifestou.



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