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História Kaos - Cronicas do inferno. parte 2: Mente perturbada.


Escrita por: LexGuerra

Notas do Autor


perturbada ela é... e daí? ninguém vai chegar até aqui.

Capítulo 49 - Cronicas do inferno. parte 2: Mente perturbada.


Fanfic / Fanfiction Kaos - Cronicas do inferno. parte 2: Mente perturbada.

- Allex.. Allex.... Acorda.... Ei... ei cara.... acorda.

Allex - Ham..? Ué... Breno? Fernando..? BRENO?! FERNANDO?! Caralho!?! Cadê vocês? BRENO?! FERNANDO?! BRENOOOO? FERNANDOOO? Merda... Onde diabos... eu... merda...

Eu olhei... e olhei de novo. Eu estava ali.. parado. E ele estava lá, me olhando. Eu pensei.. "o que diabos está acontecendo?" e então eu me lembrei de tudo... lembrei de tudo... tuuuudo. Nada mais fazia sentido algum. Todos os meu apagões inexplicados e fraqueza constante em certos dias. Todas as vezes em que eu ia dormir mas acordava em outro lugar. Todas as vezes que pessoas estranhas me olhavam com pavor mesmo sem nunca terem me visto.. ou ao menos me conhecido... Eu finalmente entendi tudo.

Ele estava lá, sentado me olhando de longe. Rindo de mim. Naquela maldita cidade cheia de névoa e vazia. Krinch... Ele ria de mim. Ele sábia que tudo era uma sonho, uma ilusão. Eu nunca havia acordado até agora, não é? Fernando e Breno nunca vieram me salva... Eu estive parado tendo um sonho/pesadelo desde que eu vi Krinch. E pior... Eu finalmente assumi a consciência de quem eu sou de verdade... Eu nunca tive parentes.. Eles são apenas pessoas que cuidaram de mim.. Sarah, Junior, Linda... Nunca foram meus parentes... Nunca sequer tivemos algum parentesco... Minha mãe não era minha mãe mas sim alguém que encontrou um menino de rua por aí que estava machucado por ferimento de faca e um terrível hematoma na cabeça. Foi aí que tudo começou.

A vida realmente é um inferno cheio de surpresas, não é? Isso deveria ser alguma reviravolta de uma história repleta de protagonistas doentes, malucos, depressivos, suicidas, anarquistas, masoquistas, estupradores, psicopatas, ladrões e todo tipo de bandido homicida? Essa vida moralista que não te dá moral nenhuma de dizer "hey, eu sou um herói no meio de tanto vilão". Nem mesmo isso você vai ter o prazer de ter. De ser uma boa pessoa. Assim começa minha explicação.

Dia 15 de julho de 2010. Em Devil's-City, eu e mais dois caras fomos espancados por um grupo de patinadores malucos nas proximidades da cidade. Eles eram a pior espécie de gente. Estupradores, assassinos, pedófilos entre outras... Nós 3 tínhamos acabado de matar um deles, mas o grupo não aceitou muito bem a ideia e deu a merda que deu.

- ENTÃO SEUS PIVETES DE MERDA!! ACHAM QUE PODEM MATAR NOSSOS AMIGOS E SAIR ILESOS? VOCÊS VÃO MORRER AQUI SEUS MERDINHAS!!

O cara socava e chutava a gente. Gritava e cuspia na nossa cara. Outros de plateia ficavam assistindo seu pequeno teatro particular. Alguns ficavam excitados com a violência e começavam a se masturbar ali mesmo. Ninguém reclamava, pelo contrario. Os caras ficaram tão excitados, que depois de 15 minutos, trouxeram uma garota qualquer que encontraram na rua e começaram à estuprar ela na nossa frente.

Eu realmente não tava nem aí pra ela. Ela podia ir pro inferno com todos eles. Ela chorava, debatia e babava pedindo por ajuda. Ela olhou nos meus olhos e achou que encontraria simpatia. Pelo contrario. Eu olhei a olhei com um sorriso perverso de gostaria de fazer o mesmo que eles estavam com ela. Logo seu único conforto que era pensar de que não estava sozinha se foi. Eu não iria fazer nada com ela, mas eu não queria bancar um objeto de conforto como é feito um vibrador qualquer. Só queria sair dali com vida.

Depois do estupro coletivo e a gente de plateia, eles finalmente decidiram por um fim em todos nós. Todos os quatro. Mas naquele dia era pro nosso lado que a sorte estava.. pro lado dos 3 contando comigo ao menos. Enquanto eles discutiam sobre como iriam arrancar nossas cabeças ou foder mais algumas vezes aquela garota, um deles pegou ela, aproximou-se da gente e começou a abusa-la a apenas alguns centímetros de nós três. Ele ficou masturbando ela e rindo de nossas caras, até que eu comecei a por em prática o plano..

- Ei seu escroto. Eu aposto que vocês são imbecis o bastante para terem conseguido apenas essa buceta para foder.. (Disse eu tentando irrita-lo)

- O QUE VOCÊ FALOU MOLEQUE???!!! QUER MORRER!?

- Ah claro. Mas você não parece esperto o bastante pra saber como me matar, você tá ocupado demais com essa coisa feia aí, mata ela logo de uma vez palhaço. Claro. Se você tem coragem.

- O que?! HEHEHEHE GAROTO!!....

Ele puxou uma faca da cintura e cortou o pescoço da garota que caía em agonia tentando estancar o sangramento com suas delicadas mãos, cujo até hoje lembro a cor dos esmaltes. Vermelho sangue. E então ele distraído demais pra ter notado que meu amigo já havia se soltado à muito tempo, veio em minha direção com a faca.. mas sabe como é. Meu amigo simplesmente chegou por trás do imbecil e com um súbito movimento de mãos quebrou o seu pescoço, fazendo o cara cair se contorcendo e fazendo barulhos engraçados que quase me fizeram rir quando eu vi seu rosto olhando nos olhos da garota... Quase que como um arrependimento ou pedido de desculpas.. talvez fosse apenas minha consciência me fazendo pensar isso porque talvez, eu mesmo queria pedir desculpas a ela, talvez eu pudesse tê-la salvo também... Naaaah.. ela que se foda.

- Cara, como você se desamarrou?

- Simples. Eu já fui escoteiro. Hehehe. O nó desses merdas é igual a o de uma criança de 10 anos.

- Beleza. O que vamos faz agora.... Max..?

Agora entenda o que eu quero dizer com o inferno de surpresas que é a vida.

Max - Não sei cara.

- Ok. Oliveira, se levanta logo daí e dá uma ideia.

Oliveira - Eu só tenho uma. Matar todos que pudermos. Sem exceções.

- Vamos morrer cara.

Oliveira - Fica calmo cara... vai dar tudo certo.... Kyle..

Kyle - Ok, vou fingir que acredito.

Oliveira - Não tem outro jeito. Então vamos tentar matar quantos der e depois fugir o mais rápido.

Max - É meio idiota, mas é o único jeito. Eles ainda não olharam pra cá então... Temos uma faca, umas pedras e esse soco inglês que eu guardei na cueca.

Kyle - Hm.. Você fica com o soco inglês, eu uso as pedras e o Oliveira... que merda...

Oliveira foi em cima de todos eles com a maldita faca. Sem nem nos avisar. Eu dei me suporte junto de Max que acertava a cara de quantos podia. Oliveira cortava pescoços mais rápido do que eu cortaria pão em toda a minha vida. E em menos de 5 minutos, um grupo de 12 pessoas foi reduzido à apenas 6 por apenas 3 adolescentes que usavam como armas uma faca, um soco inglês e algumas pedras. Bem coisa de ficção de histórias sem sentido.

Saímos correndo pelas ruas igual 3 condenados do inferno que voltaram a vida. Max e Oliveira tomaram distancia, mas eu... Eu apaguei enquanto corria. Foi aí que tudo começou.

A senhora Mary me encontrou em um beco no dia 15 de julho as 18:21 caído em um beco. Eu não sabia quem era, ou que fazia, onde estava ou o que tinha acontecido. Ela me levou para sua casa e me acolheu como um de seus filhos. Me deu um nome, um lugar onde morar... uma família. E eu nem ao menos podia dizer quem eu era mesmo que quisesse.

Minha infância nada mais era que projeções da minha mente. Para ser mais exato, a senhora Mary me contava de seu filho Jimmy que morreu em um acidente de carro. Ele tinha 7 ou 8 anos. As coisas que ela me contava sobre ele, eu usava como se fossem minhas próprias lembranças com ela, dando a falsa impressão de que eu tive uma vida normal... Mas agora tudo faz a porra do sentido.. Tudo tá a porra de um caos. Nada faz sentido mas tudo faz sentido... Não sei dizer... Isso aqui é um verdadeiro caos na minha mente.

Krinch - Eu acho que já se divertiu demais com seus lindos sonhos... não é mesmo? Hehehehehehe...

Allex - Que merda...

Enfim, as coisas nem sempre são como a gente quer.

 

Continua...

 


Notas Finais


Aham, eu pretendia foder minha história assim já faz muito tempo.


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