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História Karaoke Box - What The Hell


Escrita por: beuby_

Notas do Autor


Eu estava bem feliz até vir postar o cap kkkkk Vocês não estão entendendo como foi um PARTO publicar isso hoje, quase joguei meu computador pela janela de tanta raiva que eu senti! Eu fiz a merda de uma atualização aí no pc e ele tá muito lento e a internet daqui de casa tá um horror então juntou as duas lentidões e quase fiquei louca kkkk Mas deu tudo certo (quase uma hora depois, mas né) e espero que gostem do capítulo!
A música está nas notas finais <3
Bjs

Capítulo 3 - What The Hell


18.06.16

— Marco?

— É, já esqueceu de mim?, — Disse manhoso

 

Ouvi a risada dela e logo o portão se abriu. Subi as escadas que levavam até o apartamento dela enquanto eu ia pensando no que ia dizer. Estava ali só pelas chaves, não é? 

 

— Oi, de novo

 

Scarlett estava usando um short jeans claro e uma camisa do Kiss com as mangas cortadas, ela estava parada junto ao vão da porta e me encarava com um sorriso nos lábios. Eu retribuí o sorriso meio sem jeito enquanto me aproximava dela. 

 

— Eu vim ver se eu por acaso não deixei as minhas chaves aqui… 

— Ah!, — Ela sorriu divertida e adentrou o apartamento, — Eu arrumei o meu quarto, não achei nada lá… 

 

Ela parou no meio da sala e levou as mãos aos cabelos longos, ela os enrolou e os prendeu em um coque. 

 

— Entra, Marco

 

Foi então que eu percebi que eu ainda estava do lado de fora do apartamento dela enquanto a olhava. Balancei rapidamente a cabeça e adentrei o lugar, dessa vez pude fazer uma análise já que na primeira vez eu estava bêbado e depois estava com pressa demais para isso. O lugar era relativamente amplo e a iluminação era realmente boa, haviam algumas flores na varanda e as paredes eram completamente brancas, assim como os móveis. As cores estavam apenas nos detalhes, como em vasos de vidro colorido ou almofadas listradas. Era um lugar confortável, bonito, limpo… Parecia com ela. 

 

— Eu não me lembro exatamente de como fizemos quando chegamos aqui…, — Ela pareceu subitamente tímida ao tentar se lembrar da transa na noite passada, — Não sei se começamos na sala ou se fomos direto pro meu quarto… 

— Não tinha nada meu no seu quarto?, — Perguntei depois de ter fechado a porta

— Não que eu tenha visto

 

A loira então se encaminhou para o quarto e tomei a liberdade de segui-la. O quarto também era completamente branco, novamente as exceções estavam nos detalhes. A cama era enorme e parecia ser tão confortável quanto eu me lembro. Haviam alguns porta-retratos nas paredes e um computador em cima da escrivaninha juntamente com alguns livros. Scarlett se ajoelhou ao lado da cama e olhou embaixo da mesma para se certificar de que realmente não havia nada ali. Ela levantou-se já balançando negativamente a cabeça. Ela se sentou na cama e me olhou.

 

— Como foi com o advogado?

— Ah…, — Cocei a cabeça e tentei forçar um sorriso

— Foi a sua esposa quem começou com isso de divórcio? 

 

Eu abri a boca para dizer algo, mas a verdade é que eu não sabia o que dizer. 

 

— Desculpa, eu não quis me intrometer! 

— Tudo bem…, — Eu caminhei até a cama e me sentei ao lado dela. Suspirei, — Eu não assinei os papéis ainda

 

Foi só então que ela pareceu notar o envelope pardo em minhas mãos. O olhar dela foi do envelope para o meu rosto, ela sorriu para me confortar. 

 

— Eu nunca fui casada, mas já tive um namoro que durou 7 anos então eu imagino que deva ser algo bem parecido… É difícil mesmo

— Nós ficamos juntos por 5 anos, — Falei baixinho

— Como vocês se conheceram? Quer dizer, você não precisa me contar nada, imagino que deve doer… Desculpa

— Nah, tudo bem, — Sorri pra ela, — Ele foi para o aniversário de um amigo meu, eu me apaixonei no mesmo instante

 

Scarlett agora olhava o nada a sua frente, sua boca se abria algumas vezes mas nenhuma palavra se formava. Ela então virou-se pra mim com a testa franzida.

 

— Ele? 

— Mario

— Mario? Você é casado com um… Homem?

— Isso é um problema pra você?

— É que eu fui pega meio de surpresa né?, — Ela se levantou rapidamente e caminhou até a janela, — E ontem…? 

— Eu já fiquei com mulheres antes, — Falei meio sem jeito

 

Eu estava pensando se seria rude ir embora sem dizer nada, mas então a Scarlett começou a rir e foi a minha vez de olhar pra ela com o cenho franzido. Ela se virou pra mim e estava gargalhando, as mãos estavam na barriga e eu percebi que ela já estava ficando sem fôlego. Eu continuei encarando ela sem entender nada.

 

— Ai! Desculpa! Mas é que, — Ela mal conseguia falar de tanto que estava rindo, — Eu sou patética! 

 

Ela pareceu estar melhor agora, inspirava e expirava o ar. 

 

— Eu finalmente acho um cara bonito, que beija bem, que me deu uma noite maravilhosa e aí ele é gay! Casado com um homem!

— Eu sou praticamente divorciado, na verdade, — Falei em vão

 

Scarlett andava pelo quarto agora, o riso estava voltando e eu a seguia com o olhar. 

 

— É tão trágico que é cômico, sabe? Fala sério, quais eram as chances de eu ir pra casa com um cara gay? Você era meio sei lá, ok, mas achei que estava sensível, coração quebrado e bêbado, então não julguei, sabe?, — Ela riu mais um pouco, — Eu sou ridícula, — Scarlett por fim sentou-se na cama novamente

— Hey… Você é linda, pare com isso!

 

Scarlett não me respondeu, apenas jogou o corpo para trás, assim deitando-se. Eu me virei para ela e sorri.

 

— A noite passada foi incrível, você é incrível 

— Marco, você é gay, do que você está falando?, — Ela me olhou confusa

— O que você vai fazer hoje?

— Ahn? Eu não sei, acho que nada

— Vamos, levanta, vamos voltar lá no bar pra ver se encontramos as minhas chaves

 

Eu me levantei e saí do quarto. Ela não demorou para também se levantar e quando apareceu na sala, ela já estava com uma bolsa preta em mãos. Scarlett colocou a bolsa no sofá e foi até a área de serviço, voltou de lá com um all-star branco. Ela se sentou no sofá e calçou o tênis enquanto eu a olhava com atenção. Eu não sei explicar, mas eu me sinto bem ao lado dela. Eu sei que não a conheço, mas eu sinto que ela é especial, até porque se não fosse isso eu nunca teria dormido com ela por mais bêbado que eu estivesse ontem. 

 

— Vamos?, — Ela perguntou assim que se levantou, colocou a bolsa no ombro e caminhou até a porta

 

Descemos as escadas e não demorou para estarmos no carro dela. O dia estava quente, afinal era junho, e eu estava começando a ficar com fome. Scarlett ligou o rádio.

 

— You’re on your knees, begging please stay with me, but honestly I just need to be a little crazy…

 

Nós dois reconhecemos a música e nos viramos no mesmo instante, então sorrimos e cantamos juntos:

 

— All my life I’ve been good, but now ah, I’m thinking what the hell?!, — Mexemos nosso tronco e ombros ao ritmo da música enquanto dramatizávamos a letra, — All I want is to mess around and I don’t really care about if you love me, if you hate me, you can’t save me, baby, bay! All my life I’ve been good, but now! Whoa, what the hell?!

 

— What?, — Levei uma mão até minha orelha como se quisesse ouvir melhor, — What? What? What the hell?

 

Scarlett riu de minha perfomance, colocando ora ou outra os olhos sobre mim.

 

— So. What. If. I. Go. Out. On. A. Milton. Dates, yeah, yeah. You. Never. Call. Or. Listen. To. Me. Anyway, yeah, yeah, — Cantei pausadamente, — I’d rather rage than sit around and wait all day, yeah, yeah. Don’t get me wrong, I just need some time to play!

— Como eu não percebi que você era gaaay?! Olha isso?!

 

Eu ignorei e continuei a canção. Scarlett não conseguia parar de rir e por mais alguns minutos foi como se os últimos meses não tivessem acontecido, todo aquele drama e aquela tristeza sumiram e eu me senti bem como eu não me sentia há mais tempo do que eu gostaria de admitir. Abaixei os vidros e nós dois cantarolamos:

 

— La la la la la la la la, whoa, whoa, la la la la la la la la, whoa, whoa… You say that I’m messing with your head, boy, I like messing in your bed, — Scarlett virou-se pra mim e piscou, em seguida voltando a atenção para a estrada mas ainda com o sorriso brincalhão nos lábios, — Yeah, I’m messing with your head when I’m messing with you in bed

 

Scarlett suspirou longamente ao parar o carro na frente do bar que estávamos na noite passada. Não só porque havíamos chegado ao nosso divertido, mas arrisco dizer também que era porque o estabelecimento estava fechado. Ela diminuiu o som do rádio e se virou para mim.

 

— E agora?

— What the hell?, — Dei de ombros e soltei um riso nasalado, — Tem um café logo ali na esquina, a gente pode esperar o bar abrir se você quiser… 

— Vou ver se acho a hora que ele abre, pera

 

Scarlett esticou o braço e alcançou sua bolsa que estava no banco de trás, de onde tirou seu celular e rapidamente pesquisou o horário de funcionamento do bar. Ele abriria só às 17 horas, assim como ela me informou. 

 

— A gente vai no café, come alguma coisa e aí vê se vamos esperar ou não, o que acha?, — Eu sugeri

— Não é como se eu tivesse alguma coisa pra fazer hoje

— Me sinto bastante especial agora

— Ahhh! Não, deixe disso!, — Ela deu um soquinho no meu ombro e sorriu largamente, — Eu vou adorar!

— Não vai ser estranho por tudo que já rolou e conversamos?

— Acho que agora cabe a gente se vamos fazer com que isso seja estranho ou não

 

Eu apenas sorri e então seguimos para o café da esquina, não demorou para acharmos uma vaga e logo estarmos nos sentando em uma das mesas do lado de fora. O garçom nos entregou o cardápio e depois de olharmos por alguns instantes, nós dois pedimos caesar salad e limonada siciliana, afinal ainda era hora do almoço. 

 

— E então, Marco, o que você faz da vida?

— Eu sou formado em engenharia ambiental 

— Ah é?, — Scarlett pareceu surpresa e eu ri

— Achou o que? Que eu seria estilista, bailarino ou coisa do tipo?, — Disse mantendo o tom brincalhão em minha voz

 

Ela pareceu estar constrangida, então perguntei se ela gostava do que fazia.

 

— Como você sabe que eu sou RP?

— Você me deu o seu cartão, lembra?

— Ah! Verdade, — Ela riu, — Gosto sim, a minha parte favorita é a de gestão de crises

— Queria saber fazer a gestão da crise que eu chamo de vida

— É por causa do divórcio?

— Não quero estragar o dia falando sobre isso

— Desculpa…

— Tudo bem… E então, você gosta de cantar?

— Ahn?

— Você estava em um karaokê ontem, mas não lembro de você ter cantado

— Eu fui com algumas amigas, mas eu sou tímida…

 

Scarlett abaixou o rosto enquanto sorria singela e uma mecha de cabelo desceu, quando eu percebi eu já estava colocando a mecha atrás da orelha dela, ela já estava olhando pra mim de um jeito confuso mas com certo brilho nos grandes olhos azuis. Eu afastei minha mão rapidamente e foi a minha vez de sorrir timidamente. Ainda bem que logo depois disso o garçom se aproximou com nossos pedidos. Começamos a comer em silêncio, mas não era algo desconfortável. O restaurante estava cheio e a rua estava animada, muitos estavam ali pelo brunch, alguns já comiam doces e tomavam café e tinha também a nossa mesa com as saladas. 

 

— Eu nunca tinha vindo aqui, — Ela quebrou o silêncio

 

Eu terminei de mastigar, tomei um golinho do suco e sorri. 

 

— Eu já vim aqui algumas vezes, eu trabalho aqui perto e é mais ou menos por isso que eu estava ontem no karaokê. Assim, eu adoro cantar, mas a proximidade é importante, então costumo ir lá depois do expediente

— Foi a primeira vez que eu apareci por lá, acho que eu tive sorte, — Ela olhou significantemente para mim antes de voltar seu olhar para a salada

— Eu conheci o Mario lá, — Eu falei sem ao menos perceber e me arrependi no exato instante

— Sinto muito pelo seu divórcio, — Ela me pareceu sincera ao dizer isso

— Obrigado

 

Depois disso nós dois terminamos nossa refeição em silêncio, depois resolvemos pegar uma fatia de torta e chamei o garçom para pedir uma red velvet. 

 

— Ainda são 14:30, — Scarlett disse ao conferir as horas em seu relógio de pulso

— Se você quiser ir embora, eu vou entender, ninguém merece ficar aqui sentado sem fazer nada, — Forcei um sorriso

— Ninguém merece ficar aqui sozinho sem fazer nada, — Ela me olhou, — Você gosta de sorvete?

— A gente acabou de pedir uma torta, você sabe né?, — Brinquei

— Ah, eu sei disso, dãã, — Ela disse e nós dois rimos, — É que eu não confio em pessoas que não gostam de certas coisas

— Então isso é uma espécie de teste?

— Digamos que sim

 

Scarlett se aproximou da mesa, colocou os cotovelos em cima da mesma e juntou os dedos, apoiando seu queixo em cima dos mesmos. Eu então a imitei. Ficamos assim por alguns instantes, eu já estava querendo rir quando ela enfim disse:

 

— O que você acha de Titanic?

— Melhor filme de 97, — Respondi rapidamente

— Gostou do final de Sopranos?

— Você já está supondo que eu vi Sopranos

— Não confio em quem não viu, — Ela disse séria 

— Achei o final aberto, mas completamente genial

— Você odiou o Jax Teller?

— Nunca

— O que acha de sorvete com batata frita?

— Melhor larica

— Vodka ou cerveja?

— Eu sou alemão, dãã, — Eu brinquei e quase a fiz sair do personagem

— Ok, última pergunta

 

O garçom se aproximou e deixou a fatia de torta em cima da mesa. 

 

— Gatos ou cachorros?

— Cachorros

— Aff, por que você é gay?! Puta mundo injusto! Essa torta deveria ser só minha para eu poder afogar as minhas frustrações, — Scarlett então puxou o prato para si, protegendo-o como se fosse a coisa mais preciosa do mundo

— Não é porque eu sou casado com um homem que eu sou gay

— Marco… — Ela parou o que ia dizer e mordeu o lábio inferior, — Eu estava no bar porque minhas amigas falaram que já havia passado tempo suficiente desde que terminei meu namoro, que eu precisava encontrar um cara e tal. Nós vimos você cantar e foi tão fofo e triste ao mesmo tempo, sabe? E aí quando eu vi você sozinho, sei lá, achei que poderia ser a minha chance e aí eu fui até você, eu não sabia que você estava bêbado daquele jeito, mas quando eu vi já estava acontecendo, eu nem sei o que deu em mim, eu nem me despedi das minhas amigas, — Ela riu quase melancólica, — E tipo, tivemos uma noite incrível, você foi gentil, mas ainda assim, hmm, não sei a palavra, talvez selvagem? Algo assim. Sabe, foi uma delícia, mas você está se divorciando de um cara e se envolver comigo não parece a melhor ideia no momento, nem pra mim nem pra você

 

Ela disse calmamente e eu a encarei sem saber o que pensar ou dizer. Ela estava certa e eu realmente não sabia o que eu estava fazendo, não sabia se eu queria ficar novamente com ela até porque eu amo o Mario apesar de tudo o que aconteceu… Scarlett empurrou o prato com a fatia de torta novamente para o centro da mesa e pegou o primeiro pedaço, em seguida também peguei um pedaço. 

 

— Hey

 

Scarlett me chamou e apontou para o Karaoke Bar, um cara estava ali abrindo a porta. Eu me levantei rapidamente, olhei para os dois lados antes de atravessar a rua e corri até o estabelecimento. A porta já estava fechada quando cheguei lá, mas bati ainda assim. Alguns instantes depois o homem que eu havia visto agora há pouco abriu a porta, ele parecia cansado.

 

— O bar ainda está fechado

 

Ele já ia fechando a porta novamente e então eu me apressei:

 

— Eu estava aqui ontem e eu perdi as minhas chaves, — Sorri o mais amigável que eu consegui, — Queria saber se alguém tinha achado ou se eu posso procurar… 

— Espere um pouco

 

O homem voltou a fechar a porta. Eu me virei na direção do café e Scarlett estava me olhando, abri os braços para que ela soubesse que eu não estava entendendo o que tinha acontecido. Uns 3 minutos depois a porta se abriu. 

 

— São essas?

— Ahh! Sim! Sim! Obrigado!, — Peguei as chaves e fiz menção de abraçar o homem, mas ele se afastou e eu entendi o recado, — Muito obrigado de verdade!

— Acontece

 

Ele disse e em seguida fechou a porta. Eu teria me importado se eu não estivesse tão aliviado de finalmente ter encontrado as chaves, mas… Isso quer dizer que eu teria que ir pra casa? Eu estava gostando da companhia da Scarlett apesar do climão que se instaurou. Atravessei a rua calmamente e voltei para o meu lugar. Balancei teatralmente as chaves e ela sorriu largamente.

 

— Aeeee! Que bom que achou as chaves! 

— Eu não teria conseguido sem a sua aju… Hey! Você comeu a torta toda!

— Eu não resisti, — Ela fez uma cara engraçada, parecia uma criança levada e então eu ri

— Você vai ficar me devendo então

— Quando quiser que eu pague é só me ligar… 

— Eu vou

 

Dito isso, eu levantei o braço e chamei o garçom pra ele trazer a conta. Depois de pagarmos o que devíamos, nós nos levantamos e nos abraçamos longamente. Scarlett já estava para atravessar a rua quando eu disse:

 

— Hey

 

Ela se virou para mim com curiosidade nos olhos.

 

— Eu passei no teste?

 

Scarlett riu largamente e continuou o caminho até seu carro.


Notas Finais


What The Hell - Avril Lavigne: https://www.youtube.com/watch?v=tQmEd_UeeIk

Até a próxima!


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