História Karyuu no Jutso?! - O Plano em Ação!

Universo Mago: Magnólia

Hinata

Estávamos todos já dentro do trem, indo ao local em que a missão seria realizada. Como nosso dinheiro não era válido nesse mundo, Lucy-san e Erza-san pagaram as passagens para nós.

— Hinata?

Estava distraída, olhando a paisagem através da janela, quando ouvi me chamarem. Virei meu rosto para a direção da voz, vendo as meninas me olharem.

— Gomen, pessoal... - senti minhas bochechas esquentarem. - Estavam me chamando?

— Sim, a Lucy estava falando um pouco sobre a magia... Não quer ouvir também? - Sakura me deu um sorriso.

— Claro, por favor, Lucy-san.

Os bancos do trem estavam colocados um de frente ao outro, formando uma fileira ao meio, ou seja, cabiam 2 pessoas em cada banco. Eu e Sakura estávamos uma ao lado da outra, Lucy e Erza a nossa frente..:

— É meio complicado explicar a magia, sabe? É tão natural para mim... Bem, vocês haviam dito que tem o tal chácara, né?

— Chakra, Lucy. - Erza a corrigiu, dando uma risada. - Acho que ela está querendo dizer que, assim como o chakra é algo já tão normal e conhecido pelo corpo de vocês, a magia é para o nosso.

— Hum, me bateu uma dúvida... Olha, o nosso chakra, caso usado demasiadamente, pode se esgotar. E caso isso aconteça, provavelmente, o ninja pode até ter graves problemas, envolvendo até a morte.- observei as duas ficarem chocadas com as palavras de Sakura. - E como vocês dizem que a magia é quase igual ao chakra, ela pode se esgotar?

— Sim, sem dúvidas! Mas... Nunca, pelo o que eu saiba, alguém morreu por uso excessivo da magia. - Lucy explicou.

Sakura e eu trocamos um breve olhar. Realmente, a magia é algo bem interessante! Devem existir diversos tipos de magia, assim como existem os jutsos. Virei meu rosto em direção das magas, percebendo que Erza começava a falar:

— Hinata, bem, o seus olhos... Eles são dessa cor mesmo? - Erza indagou. Vou ter que me acostumar a receber esse tipo de pergunta, pois os olhos dos Hyuuga é algo bem chamativo.

— São sim, é algo hereditário do meu clã, Hyuuga... - as duas me olharam encantadas, fiquei um pouco envergonhada com tamanha atenção.

— Caraca! É uma cor muito linda. - Lucy exclamou. - Ei, mas eu me lembro que, naquela pequena "batalha" que tivemos, você ativou seus olhos!!

— Oh, bem, é complicado de explicar! Mas vou tentar resumir. Os meus olhos são algo exclusivo do meu clã, como eu havia dito a vocês. Eles são chamados de Byakugan.

— Byakugan? - Erza parecia pensar. - Você tinha dito essa palavra, quando ativou eles.

— Existe alguma coisa especial neles?

— Sim... - como explicar uma grande habilidade ninja, para duas magas que não entendem nada de jutsos? - Quando eu ativo eles tenho um campo de visão perto de 360°, exceto em um ponto cego, na parte de trás do meu pescoço.

— Visão? - acenei com a cabeça, respondendo a Lucy. - Visão do quê? Tem algo específico, por exemplo, você só enxerga pessoas?

— Bem, depende do nível da pessoa que está usando o Byakugan! Quando era mais nova, tinha uma certa dificuldade em enxergar pequenos insetos, mas com bastante treinamento eu evoluí. Mas em geral, o Byakugan é capaz de ver através de objetos sólidos, sendo possível de ver o que a pessoa deseja... Por exemplo, em uma batalha, tem uma muralha e eu quero saber quantos inimigos tem atrás dela.

— Na pequena batalha que tivemos mais cedo, Hinata olhou para vocês com o Byakugan e disse que vocês não tinham chakra, certo? - Sakura também começou a explicar. As meninas afirmaram com a cabeça, focadas no assunto. - Existe uma outra habilidade do Byakugan, que é ver as linhas de chakra! Bem, os Hyuuga possuem um estilo de luta chamado "Punho Gentil", que combinado com o Byakugan, é capaz de fechar as linhas de chakra do oponente e o impossibilitando de usar seu chakra para qualquer coisa.

— Nossa, esses olhos são muitos fortes! - Lucy exclamou, chegando mais perto.

Apenas dei uma risada, concordando com a cabeça, vendo que elas já engatavam um novo assunto na conversa. Olhei para o banco do outro lado do corredor, onde Naruto, Sasuke e Shikamaru estavam sentados, conversando entre si.

~_~

Guilda da Fairy Tail

Makarov

Bem, a essa hora os estrangeiros já devem estar quase chegando no local da missão... Será que estão realmente falando a verdade? É meio complicado de acreditar em uma história daquela! De outro universo? Enfim, dei essa missão pra eles para testar se são tão poderosos como dizem... Agora só me resta esperar.

Arrumei uma papelada sobre minha mesa. Após a saída deles eu resolvi investigar se havia alguma notícia de pessoas como eles, mas até agora nada. Amanhã termino isso, estou sem cabeça para nada! No momento que guardei tudo em minha gaveta, ouvi outra gritaria na guilda. Realmente, não tenho um pingo de paz aqui!

— Ai... Droga. - senti minha coluna estralar, quando me levantei da cadeira. - É, a idade chegou, velho Makarov. Vamos ver o que os pirralhos estão aprontando agora!

Andei até a sacada do 2º andar, vendo uma movimentação lá em baixo. Todos os integrantes da guilda se encontravam em uma roda, perto da porta, mas não estava me parecendo uma briga!

— O que está acontecendo aqui? - indaguei, assim que terminei de descer as escadas.

— Mestre Makarov, bem, esse estranho entrou na guilda todo machucado! - Levy explicou para mim, e só consegui ver um pouco de sangue no chão, já que o pessoal estava em cima - Ele queria falar com você, mestre.

— Pessoal! - bati palmas, chamando a atenção deles para mim. Assim que viraram para mim, consegui ver Wendy curando o desconhecido - Certo, Wendy já está fazendo os primeiros-socorros com a magia dela, não é necessário esse rebuliço aqui em cima! Muita gente só vai atrapalhar.

Os membros, um a um, foram voltando ás suas atividades, ficando apenas Wendy, Levy, Natsu e Gray. Me aproximei do homem deitado no chão, que estava resmungando palavras indecifráveis.

— Mestre, é melhor nós levar ele para a enfermaria. - Wendy me informou, assim que me agachei ao lado dela. Olhei para Natsu e Gray em minha frente, e pedi para que eles carregassem o homem.

— Levy, chame a Polyushka. - ela afirmou e saiu em busca da mesma - Wendy, o que foi que aconteceu aqui? Me explicaram resumidamente.

— Ah... Bem, o homem entrou na guilda, todo ensanguentado, sabe? Ele começou a cair no chão, enquanto implorava para falar com você, mestre! - nós seguíamos Natsu e Gray, que levavam ele - O senhor conhece ele?

— Não, nunca o vi na vida. O caso dele é grave?

— Olha, mestre, ele estava com várias queimaduras pelo corpo! Com muitos cortes, mas, como não deu para analisar, não sei qual o tipo de arma que foi usado... Vário hematomas e muitos ossos quebrados. É, ele não está nada bem!

— Hum. - suspirei novamente.

Hoje o dia está bem complicado. Primeiro os garotos ninjas, e agora este desconhecido todo machucado! Bem, ele queria falar comigo, espero que não seja nenhuma reclamação vinda do Conselho, a guilda já esta cheia de despesas.

— Makarov, para que esse desespero todo? - Polyushka apareceu afobada na enfermaria, onde Natsu e Gray já haviam acomodado o homem na cama.

~_~

Hargeon

Zeref

A 2 dias atrás, conheci esse "ninja" chamado Madara... Bem, ele não um cara muito agradável. É uma pessoa muito auto-confiante, se gabava por quase tudo. Mas o lado bom, é que finalmente vou poder começar o meu plano de destruir Ishgar e finalmente pegar a Fairy Heart! Nada e ninguém vai ser mais forte que eu.

Hoje foi dado o primeiro passo para o plano. Nós atacamos uns fazendeiros que moravam ao redor de Hargeon... O motivo é bem simples: Iremos começar um exército. Pode não parecer, mas a Fairy Tail e Ishgar é realmente forte, e apenas eu e Madara não iriamos dar conta do recado. Sem contar que esse sujeito vive alegando que ainda não está na sua força total...

— Haviam quantos moradores aqui? - observei o homem aparecer em minha frente.

— 7? Tinha o dono e, pela aparência, parecia ser seus 2 filhos, a esposa e os outros 3 ajudantes. - tentei me recordar - Por que a pergunta? Nós matamos todos eles, correto?

— Olha, só achei 6 corpos, então algum espertinho conseguiu fugir sem nós notarmos! - ele ativou o que ele dizia ser "Sharingan" e começou olhar ao redor - Nada na casa! Nada no celeiro! Nada.

— Paciência... Você acha mesmo que ele vai aguentar tanto dano que sofreu? - dei um sorriso - É, eu acho que não, Madara.

— Certo. - passando por mim, ele entrou na casa. Respirei fundo, voltando aos meus pensamentos.

A fazenda iria servir como uma base. Madara não é conhecido no nosso universo, então ele poderia circular livremente pela cidade sem ser notado e preso, ao contrário de mim. Nós vamos fazer um campo de treinamento aqui, para treinar os magos e nós mesmos! Nesses últimos dias, nós havíamos descoberto que o chakra é quase igual a magia, ou seja, com muito esforço, um mago poderia usar um jutso, ou vice-versa. Esse vai ser o nosso treinamento! Lógico que não vou ensinar tudo para ele e nem ele para mim, mas apenas o básico, para podermos atacar Ishgar e sair com a vitória.

— Fairy Tail, vocês não sabem o que está para vir! - fechei os olhos, dando uma longa risada.

~_~

Guilda Fairy Tail: Enfermaria

Makarov

Esperamos bastante tempo para Polyushka aparecer para dar uma mínima notícia do homem! Já era noite em Magnólia, e sequer uma aparição da maga para nos informar sobre o estado dele...

— Alguma notícia, mestre? - ouvi a voz de Natsu em minha frente, e ergui a cabeça. Ele e Gray haviam esperando um bom tempo aqui, mas eu falei que não era necessário eles ficarem na sala de espera, eu iria ficar. Então os dois saíram, ficando apenas eu, já que Wendy está auxiliando sua mestre.

— Nenhuma, Natsu! O caso dele era grave mesmo... - levantei do banco, inquieto.

Precisava saber o que aquele homem queria comigo! O que diabos é tão importante, que faz um jovem todo machucado vir em uma guilda, apenas para dar uma notícia, ao invés de ir um hospital?!

— Tenho notícias! - finalmente Polyushka apareceu, junto de Wendy. - Vou ser breve e rápida, pois não temos muito tempo. Makarov, o rapaz insiste em falar com você, e só com você! Ele tem pouquíssimas chances de sobreviver, já que sofreu demasiados danos por todo corpo.

— Hey, velhota, mas ele vai sobreviver, não é?! Você e a Wendy estão curando ele! - Natsu gritou, dando um passo para frente. Polyushka lançou um olhar frio ao garoto, para cala-lo.

— Makarov, se quiser falar com ele, tem que ser agora!

— Sim, claro. - me apressei, seguindo ela. Antes de entrar no quarto, olhei para trás, vendo Natsu se sentar no banco junto com a Wendy.

Assim que eu coloquei os meus pés no quarto, eu vi o estado decadente que ele se encontrava. Era muito, muito sangue na cama e em seus pedaços de roupa! A pele queimada era mais visível, agora que o sangue havia sido estancado, mas era uma coisa horrível de se ver...

Me aproximei mais da cama, e seu rosto também estava muito machucado. Os olhos quase fechados e vários cortes em sua boca, sobrancelha, bochechas... Enfim, em toda parte!

— Hey, está me ouvindo? - evitei falar alto, para não incomoda-lo. Eu, como um mago, já enfrentei várias batalhas e já fiquei gravemente ferido, sei como é horrível as dores que sentimos.

— V-você... É o Makarov? - ele deu uma tosse forte, já fiquei preocupado, procurando Polyushka com o olhar, a mesma acenou com a cabeça, dizendo que estava tudo bem. Ela se retirou da sala, indo para o banheiro da enfermaria.

— Sim, sou eu, mestre da Fairy Tail... Me disseram que você estava me procurando, por isso veio aqui. - ele concordou com a cabeça, poupando esforços para falar. - Sei que você não está bem, não quer deixar essa conversa para outra hora?

— Não! - ele tossiu novamente. - O senhor acha mesmo que irei resistir? Sou apenas um fazendeiro, não tenho estruturas físicas e nem mentais para o que eu estou passando.

Ele falava tudo muito devagar e com dificuldades, mostrando que estava fazendo um grande esforço para continuar.

— Vou ser breve, senhor Makarov... Sou apenas um fazendeiro de Hargeon, moro com a minha família lá há um bom tempo. Mas e agora? - ele deu uma risada seca e falha. Seus olhos marejaram e sua voz ficou embargada. - Não sobrou ninguém! Eles mataram todos! Meus filhos, minha esposa...

— Eles? Eles quem?! - o homem deixava as lágrimas rolarem, enquanto contava o que havia acontecido:

— Era bem ao anoitecer, quando aqueles dois chegaram... De longe pareciam inofensivos, como todos os cidadães de Hargeon. - ele pausou mais uma vez, olhando em meus olhos agora, as lágrimas ainda caindo. - Sabe, não sou muito ligado nessas coisas de magia e seus afins, mas quem não conhece o Mago Negro Zeref?

— Zeref?! - arregalei os olhos. Como pode?!

— Sim, ele e mais um outro que nunca vi e nem ouvi falar. Mas esse outro foi o que mais atacou, sem dó! Nem conseguíamos vê-lo direito... Não sei como estou vivo... Por que só eu?! Por que não meu filho, minha esposa?

— Mas... Por que eles atacaram você e sua família?

— E eu lá sei? - ele tentou apontar para as queimaduras de seu braço. - O homem desconhecido que fez isso. Ele simplesmente chegou e atacou a gente! Eu tenho certeza que só estou aqui, porque desmaiei na hora que fui atingido pelo fogo... Quando eu acordei, vi que ao meu redor estavam todos os meus familiares, mortos! Eu estava a ponto de me desesperar, mas ai eu conseguir ouvir algumas vozes, então eu me fingi de morto... Escapei assim que consegui, e eu só sei que eu precisava chegar até aqui, na Fairy Tail!

— ... - eu estava sem palavras! O que falar? Eu tinha várias perguntas, mas olha o estado dele, esta inconformado pela perda da família. - Eu sinto muito, senhor.

— Não! - ele tossiu e sangue respingou no lençol que estava sobre suas pernas. - Não tenho tempo mesmo, e eu vim aqui para falar o pouco que ouvi, preste atenção.

— Sim.

— Eles vão atacar Ishgar, para derruba-la. - o homem parou de falar, assim que eu sentei na cadeira que tinha próximo á cama, pois já estava sem chão.

Atacar Ishgar para derruba-la? Mas por que Zeref quer fazer isso?! Não tem motivos, não tem lógica! Ele vai matar inocentes apenas para dominar um país? Vai tirar vidas de pessoas que não tem haver com o erro dele! Eu não sei o que fazer... Devo avisar ao conselho? Droga!!!

— Espere, o senhor ouviu mais alguma coisa que eles disseram?! - indaguei, ansioso.

— Sim, sobre vocês, a Fairy tail. - observei que o homem, que antes estava com as costas apoiada no travesseiro, agora estava deitado. Olhei para baixo, o lençol agora estava cheio de sangue! Algum ferimento deve ter sido aberto novamente! - Por isso vim aqui! O Mago Negro havia dito que vocês são grandes inimigos... E que eles deveriam se tornar mais forte que todos...

O bip da máquina de batimentos começou a apitar rapidamente, olhei assustado para a tela.

— Polyushka! Os batimentos dele está caindo! - me levantei da cadeira, assustado. - Não, não se esforce, pare.

— Eles vão fazer um exérc... - a voz dele se calou, e apenas bip, dessa vez contínuo e sem cessar, da máquina foi ouvido.

— Não, você não pode morrer! Não, não. - Polyushka começou a me arrastar para fora do quarto.

— Você precisa sair, Makarov! - assim que a porta foi aberta, ela gritou. - Wendy! Rápido, me ajude!!!

Natsu me puxou para fora do quarto e Wendy correu para dentro, para tentar salvar a vida dele.

Que vida injusta! Enquanto muitos estão soltos e vivos por aí, matando e roubando inocentes, aqui está um trabalhador honesto que teve a sua vida retirada por... Zeref! O que ele pensa que esta fazendo? Atacar Ishgar?!

— Mestre! - Natsu me balançou. - O que foi?! O que aconteceu lá dentro?

— Natsu... Ele, não sobreviveu. - senti uma lágrima escorrer pelo rosto. Não sabia nem o nome desse rapaz, mas estou aqui, chorando.

— Não. - ele se afastou. - Está louco? Wendy e Polyushka vão salvar ele, mestre, vai ficar tudo bem! - Natsu deu um sorriso forçado.

— Não vão, Natsu! Ele morreu... por... - me calei.

Eu devo contar á eles?! Devo falar dos planos de Zeref? Natsu e a guilda toda, provavelmente, vai perder a cabeça e querer atacar Zeref e seu novo comparsa. Não posso arriscar a vida de todos assim! Zeref tem a sua maldição, vai matar qualquer um que chegar perto dele, e sem contar que não sabemos nada de seu aliado!

Esse aliado... Espera! Será que não é o tal... Madara?! Droga, não tem como saber de nada agora, enquanto não houver mais notícias sobre isso. Bem, está decidido, não vou colocar ninguém em perigo sem necessidade! A guilda não vai saber sobre Zeref e seus planos.

— Por quem, mestre?! Me diga! - Natsu esbravejou, me trazendo de volta a realidade.

— Ele era de Hargeon, morava com a sua família, e foi atacado por... Uns bandidos da região. - olhei em seu rosto, vendo que o mesmo havia acreditado. - A família toda morreu, só ele ficou vivo...

— Mas... - Natsu grunhiu. - Não sei quem são esses caras, mas eles estão ferrados! A partir do momento que esse homem colocou o pé aqui e pediu ajuda, ele virou um de nós! E eu não vou deixar ele morrer assim e os culpados não pagarem.

O Dragneel virou-se para a parede, descontando toda a sua raiva nela. Observei seus olhos marejados.

"Natsu... Você não sabe nem da metade e já está neste estado."— suspirei, me sentando no banco e deixando as lágrimas virem á tona.