1. Spirit Fanfics >
  2. Keep Holding (Tavril) >
  3. Avril Lavigne

História Keep Holding (Tavril) - Avril Lavigne


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


Gente, esta fic surgiu do nada, e eu tenho alguns capítulos prontos, então, eu resolvi postar, não sei se alguém irá ler, mas sinceramente espero que sim, e espero que gostem, e não esqueçam de deixar a opinião de vocês, se não gostaram, se gostaram, opinião, sugestão, tudo.
Agradeço desde já.
Super mega beijos.
Boa leitura.

Capítulo 1 - Avril Lavigne


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Avril Lavigne

 

— Caramba, cadê você? — eu perguntava a mim mesma.

Sentei novamente no gramado do pátio da igreja enquanto olhava para todos os lados, para variar Taylor esta atrasada novamente, mas para me deixar mais preocupada já esta atrasada a quase uma hora, nós havíamos marcado as 21:00. Suspirei e levantei do chão, tirei meu celular do bolso e chequei o mesmo, porém, nada, nenhuma mensagem, nenhuma ligação.

Caminhei de vagar em direção a minha casa, que era um pouco longe do local onde eu estava, mas eu caminhei de vagar na esperança de encontrá-la no caminho, porém, infelizmente não aconteceu. Antes de entrar no portão de minha casa eu ainda olhei a redor uma ultima vez, apenas a escuridão da noite, nada além disso.

Entrei em casa e a primeira coisa que eu vi foi minha mãe, ela estava sentada olhando o programa de televisão que ela gostava de assistir.

— Onde a senhora estava? — ela perguntou sem me olhar.

— Desculpa, mãe, eu fiquei de encontrar uma amiga. — respondi na esperança de que as perguntas dela acabassem ali.

— Filha, esta tarde. 

— Eu não tenho direito de sair? — perguntei parando em frente a escada.

— Você deveria ser como a sua irmã. — disse ela dessa vez me olhando.

— Sério? — perguntei incrédula.

— Sim, ela esta no quarto, estudando, não andando por ai atrás de amigas. — disse ela soltando um suspiro em seguida.

— Boa noite, anjo. — disse meu pai descendo as escadas.

— Boa noite. Posso ir para o quarto agora? — perguntei diretamente para o meu pai.

— O que houve? — perguntou ele um pouco surpreso.

— Filha, não era para você ficar chateada. — disse minha mãe agora levantando do sofá.

— Tarde de mais. — respondi e subi as escadas.

Antes de entrar em meu quarto eu conseguia escutar a minha irmã Giulia falando ao telefone. Fiz um sinal negativo com a cabeça e entrei em meu quarto, batendo com a porta em seguida.

Sentei em minha cama encarando as fotos na parede do meu quarto. Quem me conhece sabe que a fotografia é uma das minhas maiores paixões, embora meus pais achem que não seja uma profissão que de futuro, eu já decidi, irei fazer fotografia na faculdade, no inicio eles não aceitaram, relutaram, mas acabaram tendo que ceder, pois eu não abriria mão do meu sonho, quer dizer, eles ainda não aceitam, cederam apenas porque sabiam que eu não ia mudar de idéia.

— Posso entrar? — perguntou minha mãe batendo na porta do meu quarto.

— Entra. — respondi e fitei a porta.

Vi minha mãe entrar e caminhar até a minha cama.

— Filha, olha, me desculpa pelo que eu disse lá em baixo, ok? — disse ela sentando em uma cadeira próxima a minha cama.

— Tudo bem, mãe. — falei deitando em minha cama.

— De verdade, eu não quis comparar você com a sua irmã, eu realmente não acho de jeito nenhum que você seja pior que ela, ou algo do tipo, na verdade eu nem sei porque eu disse aquilo. — explicava ela.

— Tudo bem, sério, não precisa se preocupar. — falei e vi o rosto dela relaxar.

Minha mãe soltou um suspiro, levantou de onde estava e depositou um beijo em minha cabeça.

— Boa noite. — disse ela antes de sair do meu quarto.

— Droga. — murmurei para mim mesma assim que ela passou pela porta .

Levantei de onde estava, peguei meu pijama para tomar banho, e foi o que eu fiz. Após um banho rápido eu deitei na cama, fitando o céu estrelado, que eu conseguia ver através de minha janela aberta.

(...)

— Avril... — abri os olhos com alguém me cutucando.

Me assustei e pulei da cama rapidamente e corri para acender a luz.

— Você esta louca? — perguntei em voz baixa.

— Desculpa, e também desculpa pelo bolo de mais cedo. — disse Taylor sentando em minha cama.

— Você tem que parar de entrar pela janela do meu quarto. — falei sentando ao lado dela, mas fitando a porta do meu quarto.

— Você nunca se importou. — respondeu ela em um sussurro.

— Você me deixou plantada por mais de uma hora. — eu disse cruzando os braços.

— Me desculpa, de verdade, eu tive que resolver uns problemas para  minha mãe. — disse ela olhando para a janela.

— Tudo bem, Taylor. Agora já foi. A gente deixa para ir quando você tiver tempo. — falei suspirando.

— Obrigada, Avril. — disse ela me dando um breve abraço.

— Que horas são? — perguntei separando o nosso abraço.

— 04h14min, desculpa. — respondeu ela fazendo uma careta.

— O que você estava fazendo na rua uma hora dessas? — perguntei assustada.

— Eu sei lá, eu perdi a hora, eu tenho que ir, só vim avisar. — disse ela já levantando.

— Por que você não ligou? — perguntei.

— Eu estou sem celular, mas não se preocupa. Amanhã a gente se fala. — disse ela abrindo um sorriso.

Taylor deu um beijo em minha bochecha e saiu pela minha janela, por onde ela havia entrado. A minha janela da para o telhado do andar de baixo, se descer por ele, na lateral a uma escada, esse foi o fato pelo qual eu escolhi esse quarto, ele tem um fácil acesso, tanto para entrar, quanto para sair. Acompanhei Taylor com os olhos, vi ela sumir assim que desceu a escada, e logo em seguida vi ela correndo pelo jardim de minha casa, ela virou-se e acenou para mim, fiz o mesmo, em seguida ela sumiu na escuridão da noite.

(...)

Não sei bem em qual momento eu adormeci, mas amanheci do lado ao contrario da cama. Abri os olhos e me espreguicei, olhei ao redor, suspirei fundo. Sentei em minha cama e sorri para a pequena bagunça em meu quarto.

Levantei enfim e desci as escadas, minha mãe não estava, nada de anormal. Minha mãe é dona de uma loja de roupas, então ela sai cedo para abrir a mesma, ela não gosta de deixar a loja nas mãos das funcionarias dela. Meu pai, bem, ele é aposentado, digamos que, muito bem aposentado, ele era do serviço de inteligência, mas, se aposentou há alguns anos, ele fica a maior parte do tempo em casa, deve ser entediante.

— Bom dia. — disse ele sorrindo.

— Bom dia, pai. — falei sentando a mesa.

— Filha, você escutou barulhos no telhado ontem a noite novamente? — perguntou ele.

 Nesse momento eu tomava um pouco de leite, o susto da pergunta dele fez com que eu me afogasse com o mesmo, meu pai começou a bater em minhas costas.

— Nossa. — disse Giulia ao chegar ao nosso lado. — O que aconteceu com ela? —

— Você esta melhor? — perguntou meu pai agora segurando meus ombros.

— To bem. E a noite, tinha um gato no telhado. — respondi.

— Um gato? — perguntou Giulia me olhando.

— É, eu vi, era um gato. — respondi rapidamente.

— Ok. — disse ela levantando as mãos em forma de rendição.

Suspirei aliviada, meu pai sentou ao meu lado e, Giulia em nossa frente.

Giulia é minha irmã mais velha, ela tem 18 anos, e acabou de entrar para a Columbia, meus pais estão orgulhosos, mas, eu não suporto quando, principalmente a minha mãe joga em minha cara que eu deveria ser como a minha irmã, embora ela venha pedir desculpas depois, ela sempre joga em minha cara algo como: "Faça isso como a Giulia." "Seja como a sua irmã." "Siga o exemplo da sua irmã." Isso me sufoca.

Eu tinha mais ou menos duas semanas de férias ainda, então, eu tinha que aproveitar. Após o café, eu subi para o meu quarto, troquei de roupa e peguei a minha câmera. É um ótimo passa tempo você sair batendo foto de tudo que vê pela frente.

Comecei a caminhar pelo caminho mais longo, pois também era o mais bonito, em meio à arvores, um lugar onde raramente você via gente andando, mas é um lugar onde vou freqüentemente, não apenas eu. Sorri ao ver de longe a pessoa que eu estava procurando, Taylor estava sentada no chão, abraçando os joelhos, olhando dois pássaros brincando, me aproximei vagarosamente e comecei a tirar fotos dela, assoviei chamando a sua atenção, que, prontamente me olhou, ela abriu um sorriso, eu não poderia ter registrado momento mais espontâneo.

 

— A câmera te adora. — eu disse sentando ao lado dela.

— Deixa eu ver? — pediu ela.

— Não da. — respondi sorrindo.

— Por que você usa isso? — perguntou ela arqueando uma sobrancelha. — Sabia que já inventaram câmeras digitais? —

— Cala a boca. Sério, eu gosto de estar dentro de um laboratório e revelar as fotos, é algo mágico. — respondi sorrindo.

— Mágico só se for para você. — disse ela balançado a cabeça de forma negativa. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...