1. Spirit Fanfics >
  2. Keep Holding (Tavril) >
  3. Capítulo 10

História Keep Holding (Tavril) - Capítulo 10


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


Primeiramente bom dia.
Como vocês estão? Espero que todo mundo bem.
Gente, eu quero agradecer a todos os comentários no capítulo passado, foi realmente maravilhoso ver vocês interagindo.
Desculpem a pequena demora, a minha vida esta complicada, mas espero que tudo volte ao normal.
Eu não corrigi o capítulo, então ele tem erros, sim, mas irei corrigir, me desculpem por não poder corrigir agora.
Espero que gostem. <3

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capítulo 10

 

Por sorte o Foster calou a boca e simplesmente dirigiu em direção a escola.

— Posso ficar com você no recreio? — perguntou ele assim que desligou o carro após estacionar ele em frente a escola.

— Você vai parar de falar desse jeito estranho? — perguntei o olhando.

Foster fez um sinal positivo com a cabeça e sorriu. Eu sabia que se o impedisse de ficar perto de mim a mãe dele iria saber e consequentemente a minha também, e então eu escutaria minha mãe falar por horas.

Sai do carro levando comigo minha bolsa e minha câmera, caminhei em direção ao lugar mais importante da escola para mim, o laboratório de química, não pela química, mas sim porque dentro dele existe uma pequena sala que eu uso como laboratório para revelar as fotos.

— Ei, você não ia ficar comigo? — gritou Foster.

Parei de caminhar e virei para encará-lo, ele estava parado no meio do pátio me olhando.

— Eu falei que a gente podia ficar juntos no recreio, agora eu tenho coisas importantes para fazer. — respondi.

Vi ele suspirar derrotado e começar a caminhar para o lado oposto do meu.
Continuei meu caminho. A sala de química estava vazia, o que era normal, já que as aulas haviam voltado há poucos dias, a sala estava destrancada, entrei na mesma e fechei a porta atrás de mim, o local estava limpo, provavelmente as faxineiras da escola limparam antes das aulas começarem.

Larguei minha câmera sobre a bancada e peguei as vasilhas para por água. Revelar fotos não é um trabalho difícil, não entendo porque hoje em dia as pessoas não fazem mais isso, tudo nas máquinas digitais, óbvio, não vou dizer que a qualidade é superior ou qualquer coisa do tipo, mas a arte de bater fotos é tão gratificante quanto ver ela aparecendo pouco a pouco em um papel.

Minhas aulas começariam em poucos minutos. Deixei tudo pronto e sai da sala, a trancando para que ninguém mexesse em minhas fotos.

— Ei, Avril, onde você se meteu ontem? — perguntou Virgine enquanto se aproximava.

— Desculpa, Virgine, eu sai da festa ontem sem me despedir. — expliquei passando meu braço direito por cima dos seus ombros. — Você estava um pouco bêbada. — zombei.

— Cala a boca, nem me lembra disso, aff, acordei na cama do Cameron. — reclamou ela.

— Mentira? — perguntei rindo.

— Avril, não é para rir. — disse ela me olhando séria.

— Acordar na cama do seu ex-namorado depois de uma bebedeira é um clássico, não se preocupe. — falei tentando segurar o riso.

— Foda-se o Cameron, quero saber de você, por que foi embora? — perguntou ela com curiosidade na voz.

— Eu só quis ir para casa, estava tarde, a Taylor e eu já estávamos cansadas. — respondi a olhando.

— Hum. — murmurou ela.

— Que foi? — perguntei.

— Bonita a sua amiga.

— Sim, ela é bem bonita, e uma pessoa maravilhosa. — respondi.

— E ela é apenas sua amiga? — perguntou Virgine.

— Por que a pergunta?

— Avril, não se responde uma pergunta com outra pergunta. Além do mais, você já deixou bem claro que não gosta de rótulos, só quero saber se vocês são mais do que amigas.  — disse ela um pouco irritada.

— Virgine, a Taylor é especial para mim. Isso responde a sua pergunta?

— Ainda não. — respondeu ela rindo.

— Vamos entrar antes que o professor nos deixe na rua, a minha mãe me mata. — falei a puxando comigo.

(...)

Olhei em meu relógio, ainda faltava mais de meia hora para o recreio, meia hora é praticamente uma década, eu preciso muito ver as minhas fotos, nada pior do que alguns minutos para quem esta com pressa com ansioso para qualquer coisa.

— Professora, posso ir ao banheiro? — perguntei com o braço erguido.

— Pode ir, Lavigne. — respondeu ela olhando diretamente para mim.

A sala estava em total silencio, estavam todos escrevendo o texto que a professora acabará de passar na lousa. Peguei apenas a chave da sala em minha bolsa e sai.

— Droga. — falei para mim mesma ao notar que havia aula no laboratório de química.

Abri a porta com cuidado porque a pior coisa do mundo é você abrir uma porta e chamar a atenção de todos para você, varri a sala com os olhos até encontrar o professor, o que não foi difícil. Fiz alguns gestos com a mão chamando a sua atenção para mim, que por sorte entendeu e veio em minha direção.

— Avril, acho que você não é dessa turma. — disse professor Carl meio confuso.

— Não, eu não sou, eu usei a salinha do laboratório para revelar as minhas fotos e eu queria muito ver elas. — falei.

— A chave não esta na porta, entendi agora. — disse ele bem humorado. — Claro, pode ir lá ver as suas fotos.

Sorri em forma de agradecimento e caminhei em direção a salinha.
Entrei na mesma e fechei a porta rapidamente para não deixar muita luz entrar no local. Pendurei folha por folha em um ‘varal’ improvisado, até o final das aulas as fotos já estariam boas.

Sai novamente da pequena sala e passei a chave, agradeci ao professor e sai do laboratório. Não deu tempo de voltar para a sala de aula, o sinal do recreio bateu antes.

Caminhei em direção ao refeitório, peguei meu lanche e sentei a mesa.

— Posso sentar? — perguntou alguém cujo eu já reconhecia a voz.

— Claro, Foster. — respondi voltando a minha atenção para ele. Foster largou sua bandeja sobre a mesa e sentou ao meu lado.

— Então, como foi a sua aula? — perguntou ele.

— Por que vocês se mudaram para cá? — perguntei ignorando a pergunta dele.

— Trabalho dos meus pais. — respondeu ele rapidamente.

— A sua irmã, onde esta? — perguntei.

— Meus pais colocaram ela em outra escola. — respondeu ele novamente de forma rápida, sem pensar.

— Minha mãe pediu para você ficar atrás de mim? — perguntei.

— Não, ela não pediu não. Por quê? — agora ele parecia surpreso.

— Nada não, só queria saber mais sobre você. — respondi voltando minha atenção para a minha bandeja.

Após a nossa pequena conversa ficamos em silencio muito confortável para mim.

(...)

Sinal para a saída era tudo que eu queria ouvir, e acabou de soar. Peguei meu material coloquei tudo em minha bolsa. Passei na sala de química para enfim recolher as minhas fotos. Não consegui observar bem as fotos, apenas as guardei e saí da sala, deixando a chave pendurada na fechadura, como ela fica de costume.

Vasculhei minha bolsa para procurar o celular, pois o mesmo estava tocando.

— Oi, mãe. — falei assim que atendi o mesmo.

— Filha, você já saiu da escola? — perguntou ela junto a muito ruído do outro lado da linha.

— Sim, por quê? — perguntei.

— Quero que passe aqui na loja. — respondeu ela. — Vem direto pra cá, ta bom? Estou esperando, beijos. — disse ela rapidamente e desligo.

 Guardei o celular no bolso, por sorte um táxi estava se aproximando, fiz um sinal para o mesmo que parou prontamente. Dei o endereço da loja da minha mãe que ficava em um ponto comercial, bem no centro da cidade, então era de fácil acesso.

Queria poder falar com a Taylor hoje, mas ela é meio incomunicável, queria que horas ela saiu do meu quarto a noite passada, se ela estava bem, enfim, eu tinha várias perguntas para ela.

Senti o taxi parar e olhei ao redor, o motorista havia parado no estacionamento da loja, paguei o mesmo, peguei as minhas coisas e sai do carro.

— Que bom que você chegou, venha aqui. — disse minha mãe assim que eu atravessei a porta da loja.

— Ok. — falei já sentindo ela me arrastar, me puxando pela mão.

Paramos em frente a uma arara cheia de camisas masculinas, vi minha mãe tirar uma camisa social preta e me olhar.

— O que acha? — perguntou ela.

— Linda, mas acho que ela não serve no papai. — respondi.

— Não é para o seu pai. — disse ela. — Eu notei que é o tipo de roupa que o Foster usa, tenho certeza de que ele vai gostar, vou fazer um embrulho bem bonito e você vai dar para ele.

— O que? — quase gritei.

— O que foi? — perguntou ela de forma inocente.

— Por que a senhora acha que eu vou dar isso para o Foster? — perguntei pausadamente. — De a senhora.

— Porque ele foi muito gentil em ter ido lá em casa pegar você para irem a escola. — respondeu.

— Eu não vou dar uma camisa para o Foster porque ele me pegou para irmos à escola, tem outra ele é chato! — falei a olhando, vi minha mãe rolar os olhos. — O que a senhora esta querendo? Esta querendo me jogar para cima do Foster? Daqui a pouco esta marcando um casamento sem eu saber!

— Não seja dramática, Avril, não estou marcando um casamento, nem jogando você para cima do Foster, mas realmente acho que ele é uma boa pessoa para você, e tem mais, na sua idade eu casei com o seu pai. — disse ela.

— Eu tenho que estudar. — falei incomodada.

— Sim! E tem mesmo, e eu acho uma boa idéia você com o Foster, assim vocês estudam juntos, se formam juntos, não gosto de ver você na rua atrás de qualquer um e deixando os estudos de lado, prefiro que case aos 17 anos, mas que tenha uma ótima formação, e alguém que te faça mudar de idéia sobre perder anos da sua vida batendo fotografias por ai. — falou ela enquanto fechava um embrulho de presente.

— Sério isso? A senhora acha que eu ando por ai atrás de homem? Nossa, realmente a senhora não me conhece, quanto a eu casar, pode ficar tranquila, eu irei casar, mas pode acreditar em mim, não será agora e muito menos com o Foster. E mais uma coisa, ninguém, absolutamente ninguém irá me fazer mudar de idéia quanto à fotografia, se a pessoa que eu escolher para ficar me amar de verdade ela vai me aceitar do jeito que eu sou, e se a senhora quer saber eu já tenho essa pessoa. — falei e saí da loja sem esperar que ela falasse algo.

Caminhar é bom para por os pensamentos no lugar, coloquei meu fone de ouvido no máximo e andei em passos largos sobre a calçada. Minha barriga estava roncando de fome, mas eu não queria para casa, não agora. Faltava pouco para chegar em casa, atravessei a rua e entrei na rua do bosque, minha esperança de que a Taylor estivesse lá falou mais alto. Não existe um lugar mais tranqüilo nessa cidade, o que com certeza é ótimo. Já conseguia ver o lago e o local onde Taylor e eu costumamos sentar, porém ela não estava lá.

Sentei no mesmo local de sempre e sorri para o lago, soltei minha bolsa no chão e abri a mesma, peguei todas as fotos que eu havia revelado. Qual a melhor forma de você relaxar? Existem muitas, ficar sentada em um lugar completamente calmo e observando uma das coisas que você mais ama na vida, sem duvidas é uma das receitas mais eficazes. 


Notas Finais


Então, vocês gostaram do capítulo? Espero muito que vocês tenham gostado.
Não esqueçam de deixar a opinião de vocês aqui embaixo para mim, ok? Agradeço muitooooo mesmo.
Há, quem quiser me seguir no Insta é só procurar por foreverevril, eu sigo de volta :)
Gostaram da nova capa da fanfic? Eu amei, ficou muito show, um super obrigada a @sininho22 que fez ela para mim.
Obrigada gente, e até o próximo capítulo, super beijo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...