Quando se quer muito alguma coisa você vai atrás, você não desiste, funciona dá mesma forma se essa coisa for um alguém e, não desistir for não deixar a pessoa sozinha. Assim que acontece com a Taylor, eu não preciso ter, preciso apenas ser... Ser a pessoa que ela sabe que está ao lado dela independente de qualquer circunstância. Óbvio que não é assim que funciona com todas as pessoas, apenas quando a pessoa merece, e eu sei que Taylor merece, ela merece tudo de melhor que eu puder lhe oferecer, porque eu sei que ela dá tudo o que tem para mim, todos os seus mais puros sentimentos! Apenas sinta, sinta de coração e mente, porque ambos andam juntos sim!
Eu estava pensando de olhos fechados quando senti Taylor levantar devagar.
— Onde você vai? — perguntei abrindo os olhos rapidamente.
A meia luz que entrava pela janela era o bastante para ver seu rosto.
— Desculpa, eu não queria te acordar. — disse ela olhando em meus olhos.
— Eu estava acordada. Não vai embora
— pedi suspirando e segurando a sua mão.
— Mas... — ela ia falar, mas a interrompi.
— Mas você tem que ir... Você quer mesmo ir? — perguntei. Taylor apenas balançou a cabeça de forma negativa e mordeu os lábios. — Então fica. Fica aqui comigo, meus pais não estão, eu quero que você passe o dia aqui amanhã.
— Mas e a Giulia? — perguntou ela fazendo uma careta.
— A Giulia não vai se importar. — respondi a puxando para os meus braços.
Taylor passou o braço novamente por cima de minha barriga e me abraçou com força.
— Você é a minha melhor... Seja lá que somos. — disse ela e deu uma risada depois.
— Melhores amigas. — falei também sorrindo enquanto brincava com os seus cabelos.
— Melhores amigas com benefícios. — disse ela e eu tive que concordar.
— Espera um minuto. — me desfiz do seu abraço e sai dá cama. Peguei a minha câmera e coloquei um filme novo na mesma.
— Um dia eu te dou uma câmera digital. — disse ela com humor. O que era ótimo, porque ultimamente ela andava triste, como o modo que ela chegou hoje mais cedo em minha casa.
— Cala a boca, essa câmera é a melhor. — sorri e pulei encima dá cama, sentei sobre o quadril de Taylor e sorri. — Olha para mim.
Taylor colocou as duas mãos na frente do rosto e eu tirei uma foto mesmo assim.
— Deixa eu tirar uma sua. — disse ela tirando a máquina dá minha mão.
— Você não sabe usar ela. — falei dando de ombros e fui surpreendida pelo flash em meu rosto.
— Muito tempo vendo você usar isso eu acabei aprendendo. — disse ela me mostrando a língua.
— Tá, é justo agora eu tirar uma decente sua. — falei pegando a câmera de novo. Taylor sorriu para a câmera de modo assustador, eu tive que dar uma gargalhada.
— Satisfeita? - perguntou ela.
— Você me conhece. — respondi com um sorriso de lado.
Deitei ao lado de Taylor como estava antes e beijei a sua bochecha. Direcionei a câmera em nossa direção, batendo a foto. As possibilidades de eu ter acertado o ângulo eram pequenas, mas estava torcendo para que pelo menos metade dá foto saísse.
(...)
Abri os olhos e tudo que eu vi foi uma cabeleira loura, sorri com aquilo, finalmente ela havia passado a noite toda comigo. Beijei a sua cabeça, Taylor virou para mim ainda de olhos fechados e abriu um sorriso fofo.
— Bom dia. — disse ela.
— Bom dia! — afirmei sorrindo e então ela abriu os olhos. — Esta com fome? — perguntei a olhando.
— Muita! — afirmou ela sentando na cama.
Sentei também e em seguida levantei.
— Vamos tomar um banho? — perguntei lhe estendendo a mao.
— Juntas? — perguntou ela pegando a minha mao.
— Se você quiser, nada que já não tenhamos feito antes. — falei dando de ombros e ela sorriu de lado.
Taylor levantou e fomos direto para o banheiro.
— Você pode pegar roupas minhas depois, eu vou por as sua na maquina para lavar. — falei enquanto tirava a pouca roupa que eu usava.
— Obrigada. — disse Taylor me olhando brevemente.
Entramos no chuveiro e peguei a sabonete para passar em seu corpo, marcas que ontem eu não havia visto estavam espalhadas em algumas partes do corpo, principalmente por seus antebraços e coxas. as ignorei e continuei a passar o sabonete por seu corpo.Taylor era magra e alta, não tinha peitos grandes, e nem um bumbum avantajado, mas quem disse que uma mulher precisa dessas coisas para ser linda? Eu sinceramente achava Taylor extremamente atraente, e ela sabia ser sensual quando queria.
Saímos do banho, Taylor pegou uma blusa e um short meu. Também não precisava de muita roupa já que a manhã estava quente. Saímos do quarto e levei comigo a roupa que Taylor usava na noite passada. Caminhei direto a lavanderia, e joguei as 4 peças de roupas dentro da máquina de lavar, junto ao sabão em pó. Liguei a maquina e deixei ela fazer o trabalho dela.
Voltei em direção a cozinha, a visão de Taylor em frente ao fogão com aquele short curto foi digna daqueles filmes eróticos. Caminhei ate ela e a abracei por trás.
— O que você esta fazendo? — perguntei assim que ela virou-se para mim. Passei meus braços ao redor de sua cintura e senti suas maos passarem por minhas costas.
— Estou fazendo um café da manha para você. — respondeu ela sorrindo de lado.
Sua mão passou delicadamente sobre o meu rosto e em seguida seus olhos se fecharam. Sua cabeça começou a se aproximar da minha devagar, fechei os meus olhos também e esperei sentir, então seus labios tocaram nos meus, passei meus labios sobre seu lábio inferior e o puxei para mim, uma risada baixa saiu de seu peito, o que me fez rir também.
— Eu acho que estou atrapalhando algo. — disse a voz de alguem, meu coração parou por um segundo achando que a voz era de minha mae, maldito cérebro que não processa rápido.
Taylor e eu nos separamos rapidamente, e olhamos na mesma direção, na direção da voz.
— Giulia... — eu comecei a falar, mas fui interrompida.
— Como coisa que eu não sabia disso. — disse ela dando de ombros e adentrou a cozinha.
— Vaca. — falei rindo.
Senti um cheiro de queimado, ou melhor, acho que todas sentimos. Taylor e eu olhamos para o fogão e la estava nossos ovos completamente torrados.
— Oh, não! — disse Taylor de forma decepcionada desligando o fogo. — Desculpa.
— Tudo bem, cunhada, a Avril geralmente não frita nem um ovo mesmo. — disse Giulia rindo, o que fez Taylor relaxar um pouco.
— Giulia. — falei entre dentes a repreendendo.
— Eu gosto de vocês duas juntas, desculpa por ficar empolgada. Não sei porque, mas Taylor, você parece deixar a minha irmã com mais vida. — disse Giulia caminhando ate a geladeira.
Olhei para a Taylor e ela me olhava com uma interrogação enorme no rosto, o meu rosto queimava, provavelmente estava vermelho, rosa, roxo.
— Obrigada, Giulia, eu não precisava que você falasse essas coisas. — falei sentando a mesa.
— Eu vou fazer o nosso cafe da manhã, e podem contar comigo para ajudar no namoro.
— Giulia, somos amigas.
— Serio? Taylor, não deixa ela te enrolar não, faz ela namorar com você, não deixa ela ficar apenas pegando você sem compromisso não. — dizia Giulia pegando uma panela limpa.
Taylor apenas ria com o que Giulia falava, e eu estava quase me escondendo embaixo da mesa
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