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História Keep Holding (Tavril) - Capítulo 18


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


Boa tarde, gente. Bem, me desculpem mais um atraso, mas aqui esta o capitulo, sinceramente espero que gostem, estou dando o meu melhor, acreditem em mim.
Vocês são incríveis <3 Ate o próximo capítulo.

Capítulo 18 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capítulo 18


Sentamos em uma das poltronas. Taylor colocou sua cabeça em meu ombro e segurou minha mão. Suspirei olhando ao redor, para onde iriamos? 

Comecei a brincar com meus dedos entre os dedos de Taylor, senti um beijo quente em minha bochecha e ela tirar a cabeça de meu ombro. 


— O que você acha da vida? — perguntou ela de repente, o que me fez a olhar. 


— Como assim? — perguntei confusa. 


— O que você acha da vida, de onde viemos? Por que as pessoas acreditam um ser divino? Por que temos que viver de uma forma que a gente não quer? 


— Eu... eu não sei, Taylor. Eu queria ter essas repostas, mas eu não sei. — respondi um pouco nervosa. 


— Tudo bem, pequena, eu sei que ninguém tem essas respostas...


Mordi meu lábio de nervoso e passei meu braço sobre os seus ombros. Os olhos de Taylor olhavam para um ponto fixo na entrada do terminal, sua respiração começou a ficar descontrolada e uma expressão de medo se espalhou por seu rosto. 


— Tay...? —  chamei a fazendo voltar para a realidade, o que só pareceu a deixar mais apavorada. 


Taylor tirou meu braço de sobre os seus ombros, pegou a sua mochila e levantou rapidamente. 


— Vai pra casa, não me segue, finge que não me conhece, eu te procuro assim que puder. — falou ela rapidamente. 


Antes que eu pudesse falar qualquer coisa ela saiu correndo. Peguei a minha mochila e também sai correndo, mas tudo que eu vi foi ela entrando em um carro com dois homens. 


— Porra! — chutei uma lata de lixo em minha frente, o que causou um barulho mais alto do que eu esperava. 


Sentei sobre a calçada e abracei minhas pernas. Talvez ela voltasse, talvez ela conseguisse fugir, seja la qual for o problema. Seja la para onde ela tenha ido. 


— Ei, garota. — falou alguém atrás de mim. virei-me dando de cara com  uma mulher que eu não conhecia. — O ultimo ônibus de hoje já vai sair, se você não for agora, só amanhã. 


— Obrigada. — agradeci baixinho e levantei do chão. 


A mulher se afastou. Olhei novamente para dentro do prédio e para a estrada, não fazia sentido ir sem a Taylor. Caminhei em direção a estrada, me afastando do terminal. A noite já estava para ir embora. Parei em frente a uns dos taxis que ficam em frente ao terminal e dei o endereço de minha casa. 


O sol já nascia quando o homem parou em frente a minha casa. Paguei a corrida e entrei tentando não fazer barulho com o portão. Caminhei novamente ate os fundos de minha casa e subi pela escada, passei pelo telhado com cuidado ate a janela do meu quarto, pois uma hora dessas era bem capaz do meu pai já estar acordado. 


Assim que adentrei o quarto joguei minha mochila no chão. O bilhete que estava sobre a minha mesa amacei e o joguei contra a lixeira do meu quarto. Fechei as cortinas e enfim pude deitar, eu poderia estar indo para qualquer lugar agora, poderia estar a caminho de uma vida nova com ela, mas não aconteceu e eu nem ao menos sei o porque... Sentei novamente na cama por não conseguir me acalmar.


— Que ódio. — resmunguei para mim mesma tirando minha roupa de cama com raiva, assim como o colchão, o que fez a cama também sair do lugar. É bom extravasar a raiva antes que ela nos consoma por completo. 


Sentei no chão, em meio a bagunça que havia virado minhas roupas de cama e meu colchão, apenas deixando mais uma vez que as lagrimas saíssem, esperando que elas levassem a raiva junto a elas. 


— Avril, abre a porta. — era a voz do meu pai, em sua voz tinha uma pitada de preocupação, acredito eu. Deitei em meio as roupas e cobri minha cabeça com parte da minha coberta. — Filha, se você não abrir eu vou arrombar. — anunciou ele, o que me obrigou a levantar do chão. 


Passei minhas maos no rosto tentando tirar as lagrimas que ali estavam, mas não teria como disfarçar o choro, nem mesmo se eu quisesse. 

Caminhei ate a porta e destranquei a mesma. Foi questão de segundos para a porta ser aberta. Papai olhou ao redor e voltou sua atenção para mim. 


— Desculpa. — falei voltando a sentar em meio a bagunça. 


— O que esta acontecendo aqui? — desta vez não me dei ao trabalho de olhar, minha mae apenas me repreenderia. 


— Você esta bem? — perguntou meu pai, senti sua mao em meu ombro. 


— Estou bem. — respondi o olhando. 


— O que houve aqui? Por que o seu quarto esta assim?


— Desculpa, eu estou com raiva. Me desculpa mesmo. Eu já vou arrumar a bagunça. 


— Tudo bem. Se precisar da gente, vamos estar la embaixo. — papai levantou e caminhou em direção a porta. Colocou a mao no ombro de minha mae que ainda estava parada na porta e a levou para fora fechando a porta atras de si. Papai me conhecia, ele sabia que eu não contaria nada, não enquanto estava com raiva.


Levantei do chão mesmo não querendo sair dali. Empurrei minha cama contra a parede novamente, me inclinei sobre a mesma para pegar algumas fotos algumas folhas que aparentemente tinham voado da minha parede quando puxei minha roupa de cama. Coloquei os papeis e as fotos sobre a minha comoda e voltei a arrumar a cama no lugar, o colchão em seguida e por fim os lençóis, travesseiros e cobertas. 


Joguei minha mochila sobre a cama e a desfiz. Arrumei novamente minhas roupas e meu armário, minha máquina, meus filmes, tudo novamente em seu devido lugar, me deixando enfim livre para tomar um banho. 


Novamente tentando lavar a minha alma e livrar meus pensamentos. Mas uma pergunta novamente corria minha cabeça: Onde ela está? 

Não em dei conta do tempo, mas meus dedos já estavam enrugados o que significava que eu estava ali a muito mais tempo do que deveria. 


Me enxuguei e voltei para o meu quarto com a toalha enrolada em meu corpo. Peguei as fotos sobre a comoda para as colocar no lugar novamente, eram fotos antigas de meus amigos 4 fotos para ser mais exata, todas em um acampamento na 8 serie. Apos as colocar no lugar voltei minha atenção para as folhas, parecia um trabalho escolar nem ao menos começado, porem não era do meu colégio, tinha o simbolo de um colégio publico que ficava no centro da cidade, o que significava que não era meu. Rapidamente guardei a folha dentro da minha bolsa, coloquei o uniforme da escola e desci as escadas correndo. 

 

— Onde você vai com essa pressa toda? — perguntou minha mae quando esbarrei com ela no último degrau da escada. 


— Estou atrasada. — respondi rapidamente enquanto caminhava em rápidos passos ate a porta. Não escutei o que minha mae disse, apenas corri para fora do nosso patio em direção a rua. 





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