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História Keep Holding (Tavril) - Capítulo 2


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


Oie? Como estão?
Bem, queria agradecer pelos favoritos e para quem comentou, isso é realmente importante.
Espero que gostem.
Boa leitura e não esqueçam de deixar a opinião de vocês para mim.

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capítulo 2

 

Embora Taylor tentasse sorrir a todo momento, eu sabia que ela estava triste, que tinha algo de errado. Taylor é minha amiga a mais de três anos, nos conhecemos na saída da escola, quer dizer, da minha escola, Taylor estuda em outra, é estranho, porque sempre que eu pergunto, ela desconversa, e em três anos, eu também nunca fui a sua casa, nunca conheci seus pais, embora eu saiba que ela mora apenas com a mãe dela.

— Tay, quando começam as suas aulas? — perguntei ajeitando o rolo de filme de minha maquina.

— Não sei bem, acho que daqui a umas duas ou três semanas. — disse ela observando o que eu estava fazendo.

— Por que você não se muda para a minha escola? Sério, seria bom se a gente fizesse o terceiro ano juntas, além do mais, você não entraria em uma escola sem conhecer ninguém. —

— Avril, escola particular? — perguntou ela depois de um grande suspiro.

— Qual o problema? — perguntei a olhando.

— Dinheiro. — respondeu ela de forma direta.

Suspirei me sentindo derrotada, Taylor levantou-se do chão e estendeu a mão para mim.

— Para onde vamos? — perguntei olhando ao redor.

— Eu preciso ir até a casa de um tio, mas a gente se vê mais tarde? — perguntou ela.

— Eu não tenho nada para fazer, eu não posso ir com você? —

— Melhor não, Avril, É longe, você vai cansar. — disse ela antes de me dar um abraço apertado. — Até mais, pequena. —

— Até mais. — respondi abrindo um sorriso triste.

 

Era quase sempre assim, eu sabia que a Taylor tinha problemas, não apenas financeiros, isso ficou bem claro quando ela apareceu com um olho roxo, e alguns meses atrás com um braço quebrado, ela me disse que havia caído no banheiro, mas a Taylor mente muito mal, então, eu tenho certeza que ela mentiu, embora eu não tenha questionado isso na situação, ela prefere manter as coisas em segredo do que mentir, na verdade.

Caminhei pelo bosque por onde eu havia vindo, meu dia estava passando tão de vagar, não eram nem 12h00min ainda. Caminhei em direção a minha casa, o carro do babaca do Owen estava em frente a ela. Owen é o namorado da minha irmã, um tremendo idiota, eu já vi ele a traindo, e eu contei para ela, mas ela preferiu acreditar nele, fazer o que.

Entrei em casa e fui direto para o andar de cima, pois eu sabia que eles estariam na sala, papai não confia muito em Owen, então ele não deixa que Giulia e ele fiquem sozinhos no quarto. Tirei o filme de minha maquina e coloquei junto aos outros filmes que eu tinha que revelar, sobre minha bancada no quarto.

— Posso entrar? — perguntou Giulia, batendo na porta do meu quarto.

Caminhei até a mesma, abri e olhei ao redor.

— Entra. — falei ao ver que o Owen não estava com ela.

— Preciso da sua ajuda. — disse ela sentando em minha cama.

— Para que? — perguntei arqueando uma sobrancelha.

Giulia mordeu o lábio inferior e me olhou um pouco relutante.

— O Owen e eu queremos um pouco de privacidade, o papai não deixa nem a gente se beijar. — começou ela.

— E o que eu tenho haver com isso? 

— Você pode me ajudar, não sei, tirar ele um pouco de casa, vai, por favor, Avril. — implorava ela.

— Por que eu ajudaria o babaca do Owen a ficar sozinho com você? — perguntei.

— Eu não falei para o papai, quer dizer, eu nunca contei para os nossos pais sobre a sua amiga que entra quase sempre de madrugada no seu quarto. — disse ela frustrada.

— É a Taylor, e ela é minha amiga. Os nossos pais a conhecem e você também, não tem nada de mais. — falei cruzando os braços.

— Ok, não tem nada de mais quando vocês estão aqui, e ela entra pela porta, não quando invade seu quarto pela janela, durante a madrugada. — disse ela, me fazendo bufar. — Poxa, Avril, eu só quero um pouco de privacidade com o meu namorado.

— Ok. — respondi mesmo contra a minha vontade.

— Obrigada, obrigada, obrigada. Te amo. — dizia ela me abraçando.

Desci ao lado de Giulia, Owen estava sentado no sofá com cara de tédio, e papai estava sentado em sua poltrona, olhando o nada.

— Pai. — chamei.

— Oi, filha. 

Sentei no braço da poltrona em que ele estava, olhei para Giulia que fazia sinais para eu seguir, suspirei e gemi, fazendo meu pai me olhar.

— O que houve, Avril? — perguntou Owen.

Rolei os olhos e me concentrei em meu pai, gemi de novo e dessa vez ele pareceu mais preocupado.

— O que esta acontecendo. Tudo bem? — perguntou ele, levantando o meu rosto.

— Não sei, eu estou com uma dor terrível no estomago. — falei colocando as duas mãos na barriga.

— Droga... — disse ele um pouco alarmado. — Vou ligar para a sua mãe. 

— Não, papai, só me leva na farmácia, eu sei qual o remédio que me ajuda a melhorar. — eu falei o olhando.

Papai olhou para Giulia, e eu gemi mais uma vez. Vi ele pegar a chave do carro e vir até mim.

— Se comporta. — disse ele para Giulia.

— Não se preocupe, vão com cuidado. — disse Giulia enquanto eu seguia com papai até a porta de casa.

(...)

Fiz meu pai dirigir até o outro lado da cidade, atrás da tal farmácia. Ele me acompanhou até dentro da mesma e eu fui obrigada a comprar o remédio. Quando sai da farmácia, vi uma figura loira, e extremamente familiar, passar do outro lado da rua. Eu ia gritar por Taylor, mas antes que eu fizesse ela entrou em uma rua, uma rua estreita, parecia um beco. Eu quero ir atrás dela, mas será que eu devo?

 

— Avril, filha. — meu pai chamou batendo em minhas costas.

Suspirei e entrei no carro, porém, não consegui tirar os olhos do lugar onde Taylor havia entrado. Respirei fundo e sai do carro novamente.

— Pai, pode ir para casa. — falei fechando a porta do carro.

— Espera ai, Avril, como assim? — perguntou meu pai um pouco confuso.

Dei a volta no carro e parei em frente a porta dele, olhando alternadamente entre ele e o lugar onde Taylor havia entrado.

— Pai, eu esqueci, tenho que fazer uma coisa, é urgente, a gente se vê depois. — falei um pouco antes de atravessar a rua correndo.

Entrei na mesma rua que Taylor havia entrado, andei com cautela, havia algumas pessoas na rua, pessoas que me encaravam, principalmente mulheres, não muito longe eu consegui ver os longos cabelos loiros de Taylor, andei um pouco rápido e bati em seu ombro, Taylor pareceu se assustar ao me ver ali.

— O que você esta fazendo aqui, Avril? — perguntou ela em um sussurro, um pouco incomodada.

— Eu estava com o meu pai, vi você entrando aqui e vim atrás de você. — respondi a olhando.

— Avril, vai embora daqui. — disse ela com firmeza na voz.

— Esse lugar é perigoso, não vou te deixar aqui, você vem comigo. — falei também com firmeza.

— Por isso mesmo você não pode ficar aqui, vai embora, por favor. — disse ela, agora um pouco triste.

— Sem chance de sair daqui sem você! — afirmei cruzando os braços.

Taylor bufou e me olhou atravessado, vi ela balançar a cabeça de forma negativa e pegar em meu braço, me puxando para fora do beco.

— Avril, isso aqui não é lugar para você. — disse ela assim que chegamos à rua principal.

— Nem para você, Taylor. O que você estava fazendo lá? Não ia à casa do seu tio? — perguntei a olhando.

— Sim, eu já fui. Eu vim aqui fazer um negocio para a minha mãe. — respondeu ela rapidamente.

— Como a sua mãe tem coragem de te mandar para um lugar desses? — perguntei incrédula.

— Vamos. — disse ela fazendo sinal negativo com a cabeça.

Taylor fez sinal para o primeiro taxi que vimos, ele parou, nós embarcamos e seguimos até a minha casa. Enquanto o taxi seguia para o endereço, Taylor não falou nada, apenas olhava pela janela de forma pensativa.

— É aqui mesmo. — eu disse para o taxista assim que ele parou em frente a minha casa. — Quer entrar? — perguntei voltando a minha atenção para Taylor.

— Não posso agora. — respondeu ela com uma careta. — Mais tarde a gente se fala? —

— Claro. — respondi com um sorriso e recebi um beijo no rosto.

Paguei o taxi e desci do mesmo, observei o mesmo virar a esquina então entrei nos portões de minha casa, para a minha felicidade o carro do Owen não estava mais ali.

— Você esta bem? — perguntou uma voz que vinha da porta da cozinha, assim que eu entrei pela porta principal.

— Eu sim, por quê? — perguntei olhando para minha mãe.

— Seu pai disse que você passou mal, teve que te levar na farmácia. — respondeu ela um pouco confusa.

— Há, é... Verdade, sabe, o remédio que eles me deram me deixou com um pouco de sono. — falei fazendo uma careta.

— Quer que eu suba com você? — perguntou ela preocupada.

— Não, mãe, não precisa. Eu vou dormir um pouco. — falei e sai correndo, escada a cima.

Parei de correr quando cheguei ao segundo andar. Entrei em meu quarto e me joguei em minha cama, tampando meu rosto com o travesseiro.

— Posso entrar? — perguntou Giulia da porta.

— Claro, entra. — respondi.

Escutei a porta do quarto ser aberta, e em seguida fechada.

— Obrigada por hoje. — disse ela sentando em minha cama.

— De nada. — respondi colocando o meu travesseiro de lado e sentando também. — Se divertiu com o seu namorado? —

— Muito. — disse ela com um sorriso tímido, mas alegre. 



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