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História Keep Holding (Tavril) - Capítulo 21


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


Queria pedir perdão pela demora, eu fiquei esperando porque realmente achei que daria uma boa noticia sobre eu ter conseguido um notebook, mas não deu certo! Então realmente me perdoem.
Espero que gostem, de verdade, eu escrevi de última hora e então deve ter erros.

Capítulo 21 - Capítulo 21


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capítulo 21

O dia foi duro ao lado de Giulia, ela estava realmente triste com o fim do namoro com o Owen, mas sera que foi o melhor para ela? 

Depois de muito chorar ela dormiu. Eu não tenho mais uma definição sobre o amor, já não sei se ele é bom, se ele é ruim, se ele nos faz bem ou nos faz mal, porque de certa forma, toda a felicidade que ele nos trás, ele Tambem nos cobra e, nos cobra em dobro. 


— Esta tudo bem aqui? — era a voz de papai, olhei em direção a ele que estava com a porta entreaberta e apenas a cabeça para dentro do quarto. 


— Mais ou menos. Mas ela vai ficar bem. — caminhei em sua direção e ele saiu da porta me dando espaço para passar. 


— Eu deveria amarrar aquele garoto no carro dele e depois o arrastar. — disse papai enfurecido. 


— Ele vai sofrer a própria consequência, papai, o senhor não vai fazer nada. — falei com a mao em seu ombro. 


— Eu espero. — disse ele apos um breve acento. 


Papai virou-se e em seguida sumiu nas escadas. Suspirei e entrei em meu quarto. Eu estava chateada com o amor apenas por causa da Giulia? Eu sei que não. Eu sei que a minha revolta com o amor tinha um motivo muito mais específico.


— O que você acha que esta fazendo? — perguntou aquela voz conhecida por mim assim que eu adentrei o meu quarto. 


— O que eu estou fazendo? O que você esta fazendo! Você some e não me da nenhum tipo de resposta, você simplesmente desaparece. Achou mesmo que eu não ia atras de você? Que eu não ia te procurar? 


— Eu sei, Avril, porém você tem que parar! Parar agora! Eu não quero colocar você em perigo, eu não quero colocar a sua familia em perigo, se ele descobrir onde eu estou, quem é você... Se ele descobrir sobre a gente ele vai fazer mal a você!


— Eu não tenho medo, Taylor! E você também não deveria ter, não a nada que não possa ser resolvido. — falei me aproximando dela. 


— Ha coisas que não podem ser mudadas. — disse ela de forma triste dando um passo para trás. 


— Tipo o que? 


— Tipo a falta de alguém! Tipo uma culpa! Tipo você saber que a sua vida esta fadada... 


— Eu sinceramente não sei mais o que fazer. — falei me sentindo derrotada. 


— Ter tido você na minha vida já valeu a pena, você ter lutado por mim! Isso já basta, eu me sinto privilegiada por isso. — falou ela com as duas maos em meu rosto, uma de cada lado. 


— Eu não vou desistir de você, não importa o que você fale. 


— Obrigada. — sussurrou Taylor com sua testa encostada na minha. 


— Eu preciso saber de uma coisa. — falei olhando em seus olhos, Taylor apenas balançou a cabeça de forma positiva. — Aquela criança é sua? 


— Ele é meu irmão, e eu não posso abandona-lo. — respondeu ela depois de um breve suspiro. De repente um sorriso surgiu em seu rosto, mesmo que um sorriso triste. — Você pensou que fosse meu filho?


— É, eu pensei sim. — falei rindo enquanto afastava nossas cabeças. 


— Eu realmente tenho que ir agora, podemos nos encontrar mais tarde no bosque? 


— Estava com saudades de escutar isso. Eu estarei la, mesmo horário de sempre. — sorri de lado enquanto nossos corpos se afastavam, mas nossas maos ainda se tocavam. 


Taylor sorriu uma ultima vez e saiu pela janela do meu quarto onde ela havia entrado. 


O final da tarde para noite passou-se vagarosamente. O jantar foi silencioso por causa de Giulia, ela ainda estava mal pelo término do namoro com Owen, por um milagre imenso mamãe não perguntou nada sobre, nem fez nenhuma observação maldosa. Apos o jantar Giulia e eu ficamos encarregadas de lavar a louça, porem era ruim ver suas lagrimas pingando sobre o prato ensabuado em sua mão. 

— Você quer que eu faça isso? — perguntei apontando para o prato. 


— Eu gosto de lavar, me acalma. — respondeu ela fungando. 


— Eu não estou muito certa disso, já que você esta lavando ele com água e com lagrimas. 


— Cala a boca. — disse ela agora com um sorriso fraco enquanto me entregava o prato. 


— Olha só, pelo menos papai não ira precisar colocar sal nas comidas. 


— Ei, você para com isso. — disse ela me jogando um pouco de agua. 


— O que você vai fazer hoje a noite? 


— Eu irei para o meu quarto e vou dormir. Amanha eu tenho aula, não irei deixar nada acabar com o meu futuro! — afirmou ela. — Mas e você, ira fazer o que? 


— Bem... Eu vou encontrar a Tay, mas por favor, não fala para ninguém.


— Fica tranquila. Mas como estão as coisas entre vocês? Como você a encontrou? 


— É uma longa história. — suspirei dobrando o prato que estava em minhas mãos. — Qualquer dia eu conto a você. 


— Desejo boa sorte a vocês, se você acha que vale a pena lutar por ela, lute! 


— Obrigada. — sorri e me inclinei depositando um beijo em seu rosto. — Boa noite, mana. 


— Boa noite. Ate amanhã. Ha, espera ai, eu esqueci de te contar. Eu fiz uma pesquisa para a faculdade e acabei descobrindo uma coisa que talvez você não saiba. — disse Giulia me olhando. 


— O que é? — perguntei arqueando uma sobrancelha. 


— Sabe aquele bosque que você costuma ir? Sabia que morreu uma criança afogada naquele lago? 


— O que? Quando? — perguntei um pouco surpresa. 


— A uns 3 anos atrás, se eu não me engano, não sei se você sabia, mas as pessoas costumavam ir naquele bosque, mas depois desse acidente eles pararam de ir, não seu exatamente como aconteceu, não tinha muita coisa. 


— Eu não sabia não, obrigada. 


Sorri uma última vez para Giulia e me afastei dela devagar. 


Subi e peguei o meu computador. Pesquisei pela morte da criança, mas nas não tinha muita coisa sobre, apenas que ele morreu afogado em um domingo em família. Desliguei o notebook e caminhei ate a janela. observei a rua escura por alguns minutos. Preciso ir ver a Taylor ainda hoje. Peguei a minha mochila e guardei as coisas de sempre. 


Sai pela janela com cuidado e desci a escada como sempre. Corri para fora dos muros da minha casa e me concentrei em caminhar em rápidos passos ate o bosque. 

Já consegui escutar a voz de Taylor em uma musica com uma letra triste. Me juntei a ela, cantando também e pude ver o sorriso surgir em seu rosto quanto a minha voz se juntou a dela. 



Notas Finais


Me desculpem os erros, eu escrevi e postei na pressa então deve sim ter erros! Espero que gostem e por favor não esqueçam de comentar contando para mim o que acharam.


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