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História Keep Holding (Tavril) - Capítulo 4


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


Bom domingo galera.
Eu tenho que definir quando eu vou postar a fic, então, talvez eu poste duas ou três vezes por semana, se der tudo certo. Eu geralmente posto uma vez por semana, mas eu ando com bastante inspiração para essa fanfic.
Enfim, acho que é isso.
Obrigada, e espero que gostem.
Super beijo.

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capítulo 4

 

— Acho que esta na hora da gente ir. — falei observando à hora, já passava das 04h00min.

— Sim, esta bem tarde, eu nem vi a hora passar. — disse Taylor já levantando.

Taylor tirou a minha manta do chão, a balançou um pouco, dobrou e guardou em minha mochila.

— Obrigada. — falei enquanto Taylor entregava a minha mochila.

— De nada. — respondeu ela.

Taylor me deu um forte abraço, e em seguida depositou um beijo em minha bochecha, eu retribui o beijo e o abraço e, enfim, nos afastamos como sempre, cada uma seguiu seu caminho oposto pelo bosque.

Eu estava com muito sono, meus olhos estavam pesados e tudo que eu queria era chegar logo em casa. Sorri quando vi minha casa e subi para o meu quarto.

Entrei em meu quarto, joguei minha mochila no chão e me joguei em minha cama.

(...)

A semana passou-se normalmente, com nada de mais, fora a presença de Owen, que me incomodou muito! Não consigo gostar desse garoto, só de ele me olhar já me da raiva, alguns podem dizer que é ciúmes por ele namorar a minha irmã, outros porque ela preferiu acreditar nele do que em mim, mas na verdade é que, ele é um grande babaca! Todos sabem disso, menos a Giulia.

O que você faz em uma terça feira a tarde? Nada! Isso, eu não tenho nada para fazer, Taylor aparentemente ainda esta sem celular, já que não recebi nenhuma noticia dela, quer dizer, desde ontem a noite, já que nos encontramos no bosque.

— Pai, eu vou sair. — falei quando vi meu pai descer as escadas.

— Vai para onde? — perguntou ele com curiosidade.

— Não sei, não aguento mais ficar dentro de casa. — resmunguei levantando do sofá.

— Mas você quase não fica dentro de casa, garota! — afirmou ele sentando onde eu estava antes.

— Ta, eu sei, mas eu realmente fico incomodada, então eu preciso dar uma volta. — falei depositando um beijo em sua cabeça.

— Ta bom, toma cuidado e volta para o jantar. — dizia ele, mas eu já estava saindo pela porta.

Dei algumas voltas pela redondeza, e em lugares onde costumo ir. Fui até o bosque, depois até a igreja. Para falar bem a verdade, eu estava a procura de algo, ou melhor, de alguém, eu fico agoniada quando eu não consigo encontrar a Taylor, o motivo eu realmente não sei, é ruim ficar sem nenhum tipo de comunicação com ela, hoje não é dia de irmos ao bosque. Sentei em um banco, em frente a igreja, coloquei meus fones e fiquei observando na esperança de encontrar quem eu estava procurando.

Eu realmente não vi o tempo passar, já passava das 18h00min, e já estava escuro. Suspirei frustrada e levantei finalmente do banco. Bela tarde de terça-feira, Avril! Voltei para casa com os passos tão lentos e desanimados quanto a minha tarde.

— Boa noite, filha. Posso saber onde estava? — perguntou minha mãe aparecendo em minha frente assim que eu entrei pela porta.

— De onde a senhora surgiu? — perguntei assustada.

— Sem gracinhas, Avril! Seu pai disse que você saiu a horas. — disse ela cruzando os braços.

— Eu passei a tarde toda sentada em um banco, na frente de uma igreja, escutando música. — respondi me esquivando dela.

— Por que você prefere passar as tardes fora de casa do que com a sua família? — perguntou ela me puxando pelo braço.

— Porque é deprimente ficar aqui dentro. — respondi puxando meu braço.

Subi para o meu quarto, peguei uma roupa para tomar banho antes do jantar. Eu sei que minha mãe vai me dar um sermão por eu ter dado as costas para ela e a deixado falando sozinha, mas as vezes é a melhor coisa a ser feito, é melhor você sair do que falar coisas que podem magoar pessoas que você ama.

Desci para o jantar, porém, surpresa, convidados, e eu não fazia a mínima idéia.

— Olha, ela desceu. — disse minha mãe chegando ao meu lado e me abraçando por cima dos ombros. — Por favor, Avril, se comporta. — sussurrou ela, quase implorando para mim.

— Oi. — eu disse sorridente aos dois casais em minha frente.

— Filha, esta é a Martha, ela é uma amiga de longa data, faz uns meses que ela esta morando aqui na cidade, mas não havia tido oportunidade de apresentar você e sua irmã a ela. — dizia ela apontando para a mulher mais velha, altura mediana, cabelos ruivos e olhos castanhos. — Este é o Dalton, marido da Martha. — indicou um homem, também de meia idade, esse era negro, olhos castanhos assim como a mulher, e cabelo curto, era um homem bem cuidado, digamos assim. — Esses são Carly e Foster, eles são filhos da Martha e do Dalton. — apertei a mão de cada um deles com um sorriso nos lábios.

— Me desculpem, eu não sabia que teríamos visita, então eu não me arrumei direito. — falei me referindo a minha calça moletom e uma blusa de manga curta.

— Não tem problema, querida. — disse a mulher com um sorriso.

Respirei fundo e sentei observando enquanto todos conversavam, o garoto olhava para mim o tempo todo, estava se tornando incomodo.

— Então, Avril, já esta pensando na faculdade? — perguntou o homem.

Minha mãe me encarou por um minuto e depois olhou para meu pai.

— É, eu vou fazer fotografia. — respondi

— Fotografia? Interessante. — disse a mulher me olhando.

— Ainda não é algo certo, a Avril tem um ano ainda para decidir, então... — disse minha mãe enquanto bebia um pouco de vinho.

— Na verdade é definitivo já, eu gosto bastante. — respondi diretamente, mais para a minha mãe.

— Vamos jantar? — disse meu pai levantando de onde estava.

Eu engoli a comida junto com as palavras, queria acabar com aquilo o quanto antes. O jantar por fim acabou, graças a Deus.

— Eu vou para o quarto. — sussurrei para Giulia enquanto saíamos da sala de jantar.

— A mamãe vai ficar chateada com você. — disse ela

— Então retribua a minha ajuda e inventa qualquer coisa para ela. 

Giulia me olhou e enfim suspirou.

— Ok. — disse ela.

Subi correndo e tranquei a minha porta. Esse tipo de jantar me incomoda, os olhos do garoto estavam me incomodando, as insinuações de minha mãe estavam me incomodando, e o melhor jeito é fugir, literalmente.

Troquei de roupa, vesti meu pijama e deitei em minha cama. Eu olhava o céu, porém ele não tinha estrelas, ele estava escuro, com nuvens pesadas, provavelmente vai chover. Lá embaixo não havia mais conversa, estava tudo silencioso, com certeza os nossos convidados já haviam ido embora. Peguei meu celular para verificar a hora, 00h23min, já estava mesmo na hora de irem embora, quem fica em plena terça feira, até as 00h00min na casa do outros?

De repente um rosto me tira a visão do céu, sorri involuntariamente e saltei da cama enquanto Taylor entrava pela janela. Corri e pulei em seus braços quando ela já estava dentro do quarto.

— Oi, pequena. — disse ela com um sorriso.

— Caramba, eu estou tão feliz por você estar aqui. — falei ainda a abraçando.

— É? — perguntou ela surpresa.

— Muito. — respondi desfazendo nosso abraço.

Puxei Taylor em direção a minha cama e fiquei com o meu braço sobre os seus ombros.

— Como foi seu dia? — perguntou ela com um sorriso lindo nos lábios.

— Foi chata. — admiti a olhando. — E a sua? 

— A minha foi normal. — respondeu ela fazendo uma careta.

Ficamos em silencio por alguns minutos, apenas abraçadas, não sei porque eu gosto de abraçá-la, o corpo dela é quente, me passa conforto.

— Avril? — uma voz vinda da porta do meu quarto nos assustou.

— Droga, é minha mãe. — sussurrei para Taylor.

Ela retribuiu o olhar assustado, olhei ao redor do quarto procurando onde ela poderia se esconder.

— Filha, abre a porta. — dizia minha mãe mexendo na maçaneta.

— Já vai, mãe. — falei levantando.

Vi Taylor entrar no armário e fechar a porta em seguida, eu tive que rir na cena. Abri a porta e olhei para a minha mãe.

— Por que demorou tanto para abrir a porta? — perguntou ela entrando em meu quarto.

— É... Eu... Eu estava trocando de roupa. — respondi.

A minha mãe me olhou e fez uma careta.

— Você esta bem? — perguntou ela colocando a mão em minha testa.

— Sim, por quê? 

— Esta estranha. — respondeu ela.

— O que a senhora quer? — perguntei tentando disfarçar o nervosismo.

— Eu vim avisar que amanhã o Foster vai vir aqui, ele vai te levar ao cinema. — disse ela alegre enquanto arrumava o meu cabelo.

— Que história é essa? — perguntei um pouco mais alto.

— O Foster é um bom menino, ele pediu permissão para o seu pai para te levar ao cinema e a gente cedeu. 

— E quem disse que eu quero ir ao cinema com ele? — perguntei com raiva.

— Avril, é só um cinema. — disse ela calmamente.

— Mãe, eu não conheço aquele garoto, em que século você acha que estamos? Eu não vou sair com ele! — afirmei.

— Eu conheço e sei que ele é um bom menino, você vai ficar linda e vai ao cinema com ele, acabou o assunto. — disse ela de modo firme.

Eu poderia discutir a noite toda, mas antes que eu falasse qualquer coisa ela saiu do meu quarto. Fechei a porta com força e a tranquei  novamente.

— Quem é Foster? — perguntou Taylor em um sussurro enquanto saia do armário.

— É filho de uma amiga da minha mãe. — respondi sentando na cama.

— Por que ela quer que você saia com ele? — perguntou Taylor também sentando na cama.

— Porque minha mãe é doida. — respondi suspirando. Taylor olhou para baixo e ficou encarando o chão. — Você esta bem? — perguntei tirando o cabelo de seu rosto.

— Sim, é, eu quero te mostrar algo que eu aprendi. — disse ela sorrindo.

— O que? — perguntei curiosa e animada.

— Deita na cama. — disse ela levantando de onde estava.

— Ok. 

Deitei na cama e vi ela sentar ao meu lado.

— Fecha os olhos. — ordenou ela.

— O que você vai fazer? — perguntei empolgada.

— Vou te hipnotizar. — respondeu ela.

— Essa eu quero ver. 

— Ok, então fecha os olhos. — pediu ela e eu fiz. — Relaxa, respira fundo e inspira devagar. — sorri e respirei bem fundo, em seguida soltei o ar pela boca bem devagar. — Isso, agora presta atenção apenas na minha voz, não pensa em mais nada, limpe todos os seus pensamentos. Todos os seus problemas estão indo embora. — Taylor falava e eu tentava fazer exatamente o que ela pedia, mas eu estava notando algo, a sua voz, acho que a hipnose estava dando certo de alguma forma, porque a voz dela estava ficando perto. — Avril, apenas sinta. — disse Taylor.

Eu senti algo em meus lábios, algo macio e molhado, não abri os olhos, apenas fiquei sentindo. 



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