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História Keep Holding (Tavril) - Capítulo 6


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


A semana foi difícil para mim, por isso a demora e também o motivo pelo qual eu quase não entrei no spirit, tanto que nem as fanfics que eu gosto eu pude ler.
Enfim, me desculpem, para compensar a demora, eu prometo que posto outro amanhã ou terça.
Espero que gostem, e não esqueçam de me contar o que estão achando.
Quem acompanha NF também fique ligado, hoje a noite ou amanhã sai atualização.
Beijos seus lindos.

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capítulo 6

 

— Droga. — resmungou Taylor.

— O que houve? — perguntei voltando a minha atenção para ela.

— Preciso ir embora. — disse ela levantando rapidamente. — Vai pra casa, Avril. — disse ela já pegando a minha mochila.

— Como assim? Esta cedo ainda! — afirmei levantando também.

— Eu sei, mas eu preciso ir, e eu não quero que fique andando por ai, vai para casa. — falava ela um pouco nervosa.

— Droga, Tay. Poxa. — reclamei enquanto observava ela por a manta em minha mochila.

— Eu vou com você até a sua casa. — Taylor falava já andando até mim. — Vamos. 

— Por que você esta nervosa? — perguntei preocupada.

— Eu não estou nervosa! — afirmou ela.

Eu não quis discutir com a Taylor, então caminhamos pelo bosque, na direção que eu geralmente venho.

Caminhamos em completo silencio depois do meio surto de Taylor.

— Você não quer entrar? — perguntei a encarando assim que paramos em frente a minha casa.

— Desculpa, pequena, eu realmente preciso ir. — respondeu ela.

Taylor depositou um beijo em minha bochecha, fiz o mesmo com ela e entrei nos portões. Subi a escada, passei pelo telhado com cuidado para não fazer barulho e em seguida entrei em meu quarto pela janela, notei que Taylor ainda estava parada no mesmo local, ela deu um sorriso de lado e depois seguiu seu caminho em meio à rua escura.

Eu já estou acostumada com esse tipo de situação, não foi a primeira e nem vai ser a ultima, mas, eu queria que a Taylor confiasse em mim para contar o que a incomoda, ou o que existe de errado, isso me deixa frustrada, eu não sei o motivo pelo qual ela não me conta as coisas da vida dela.

 Tomei um banho e deitei em minha cama.

(...)

A semana enfim passou normalmente, como era de se esperar, nada de diferente aconteceu, minha mãe continua enchendo meu saco, e a Taylor, bem, ela não falou nada sobre o que havia acontecido naquela noite, Foster também voltou a aparecer, uma ou duas vezes para jantar, a convite de minha mãe.

— Bom dia, anjo. — disse meu pai enquanto servia o café da manhã.

— Oi, pai, bom dia. — disse sorrindo.

— Coma rápido para não perder o primeiro dia. — dizia ele enquanto colocava panquecas em meu prato.

— Onde esta a Giulia? — perguntei o olhando.

— Já foi para a faculdade, o Owen veio buscar ela. — disse ele soltando um suspiro.

Rolei os olhos e meu pai riu. Voltei a minha atenção para o meu café e comecei a comer minhas panquecas quando meu celular notificou.

Era um número que eu não conhecia, mas a foto que havia no perfil era muito familiar, a mensagem dizia o seguinte: Tenha um ótimo primeiro dia de aula, estou com saudade.

Sorri com aquilo, não tinha como não sorrir, Taylor às vezes conseguia ser um amor , bom saber que ela estava com um celular de novo. Adicionei o novo numero dela e respondi um: Obrigada! Te vejo mais tarde.

Após o café segui com o meu pai até a escola. Primeiro dia sempre é uma confusão, pessoas perdidas a procura de suas salas, alunos e professores novos. Gosto de conhecer gente nova.   

Tenho que admitir que rever meus amigos foi ótimo, dar uma revigorada na alma, escutar eles contarem das férias deles me causou alguns sentimentos, não todos bons, mas não posso dizer que as minhas férias foram totalmente ruins, já que, bem, eu passei quase toda ela ao lado da Taylor e fazendo o que eu gosto, que é tirando fotografias, e por falar em fotografias, eu  vou poder finalmente usar o laboratório aqui da escola para revelar as minhas.

Outra parte boa é que vai rolar uma festa hoje a noite na casa da amiga de uma amiga minha, então por intermédio eu fui convidada, vai quase todo o ensino médio mesmo, a garota disse que quer a festa bombando, então, nada melhor do que chamar muita gente.

(...)

Aula, aula, aula, intervalo, aula, aula, minha saudade da escola foi embora rapidamente. Juntei meu material ao som do ultimo sinal, dei um abraço apertado em alguns amigos e caminhei em direção a saída, tive uma surpresa, seria boa, se não fosse por um detalhe.

— Oi, maninha. — disse Giulia animada, saindo de dentro do carro de Owen.

— Você não deveria estar na faculdade? — perguntei parando em frente a ela.

— Sim, quer dizer, não, hoje não teve bem uma aula, foi mais uma apresentação, então eu liguei para que o Owen fosse me buscar porque eu quero comemorar ao lado da minha irmã e do meu namorado. — dizia ela com um sorriso enorme no rosto.

— Arg. — reclamei fazendo cara de nojo ao ver ela abraçando ele.

Giulia soltou Owen e me olhou apreensiva.

— Vamos lá. — disse ela antes de entrar no carro.

— Vamos lá, cunhada, vai ser legal. — sussurrou Owen assim que eu passei por ele.

Tive que entrar pela porta de Owen, já que Giulia já havia entrado no carro. Acho que de uma coisa eu não posso falar do Owen, assim como meu gosto por fotografia e máquinas antigas, o babaca do Owen tinha um gosto bastante interessante para carros, prova disso era seu carro, um Ford Maverick V8, de cor preta, eu sei, pois eu adoro o carro, pena que tenha um dono tão idiota, mas o carro era marca registrada dele.

Paramos em um restaurante para almoçarmos.

— Aqui é um bom lugar. — dizia Giulia olhando ao redor.

— Vamos sentar mais para o meio. — sugeriu Owen.

Nós três pegamos uma mesa mais ao meio do restaurante e pedimos  nosso almoço.

— Vou ao banheiro. — anunciou Giulia já levantando.

— Vou com você. — falei rapidamente.

— Fala sério, vocês vão me deixar aqui sozinho? — perguntou Owen.

— Avril, depois  você vai, eu realmente preciso ir agora. — disse Giulia fazendo careta.

Bufei e sentei novamente. Fiquei observando Giulia entrar no banheiro até algo atingir meu rosto. Olhei para a bolinha de papel que caiu sobre o chão.

— Idiota. — falei voltando a minha atenção para Owen.

— Por que você não gosta de mim? — perguntou ele.

— Por que você é um babaca, porque eu vi você traindo a minha irmã. — falei cruzando os braços.

— Você nunca vai esquecer isso? Eu errei, mas eu amo a sua irmã. — disse ele com as duas mãos sobre a mesa.

— Fala sério. — falei rolando os olhos.

— Mas é verdade, não tenho culpa se você ainda não esqueceu isso, será que você não pode esquecer e me da um crédito?  

— O que houve? — perguntou Giulia ao chegar à mesa.

— Nada, vou dar uma volta lá fora, volto já. — falei levantando.

 Sai do restaurante e parei em frente ao carro do Owen, respirei fundo.

 — Avril, tudo bem? — perguntou Giulia assim que passou pela porta do restaurante.

— Sim. — respondi rapidamente enquanto a observava se escorar ao meu lado.

— O Owen fez alguma coisa? — perguntou ela um pouco preocupada.

A observei durante alguns segundos e não foi difícil notar que ela estava chateada.

— Não, Giulia, ele não fez nada. 

Senti quando Giulia respirou aliviada, aquilo me deu raiva e ao mesmo tempo alegria, mas o que eu ia falar? Ele realmente não havia feito nada.

— Não é a Taylor ali? — perguntou Giulia olhando para seu lado direito, segui seu olhar.

— É sim! — afirmei.

Taylor estava frente a frente com uma mulher, uma mulher de seus 40 anos, mais baixa que a Taylor, mas com o mesmo tom de pele, cabelo também loiro, mas visivelmente mal cuidado. As duas pareciam discutir, a mulher estava alterada, mas de onde estávamos não conseguíamos escutar. Sai de onde estava para ir até elas.

— Aonde você vai? — perguntou Giulia segurando meu braço.

— Eu vou lá! — afirmei apontando.

— Não vai não, não ta vendo que elas estão discutindo. — disse ela me olhando.

Voltei a minha atenção para as duas, a mulher mais velha acendeu um cigarro, deu as costas e saiu, Taylor ficou parada uns minutos observando a mulher.

. — Tay. — gritei para chamar a sua atenção.

Taylor olhou rapidamente em nossa direção, ela parecia um pouco assustada. Ela caminhou em nossa direção.

— Oi. — disse ela um pouco nervosa.

— Tudo bem? Você parecia estar discutindo com aquela mulher. — perguntou Giulia olhando para Taylor.

— É, esta tudo bem. — respondeu ela forçando um sorriso.

— Giulia, a Tay pode almoçar conosco? — perguntei.

— Claro, por que não? — respondeu Giulia sorrindo.

— Ta bem, então, pode entrar que a gente já vai. — falei a puxando pelo braço para que ela saísse.

— Nossa, ok, eu já vou, não demorem. — disse ela antes de entrar.

— Quem era a mulher? — perguntei voltando a minha atenção para a Taylor.

— Avril. — disse ela em tom de repreensão.

— Fala sério, Tay. — falei me escorando novamente no carro.

— É a minha mãe. — respondeu ela.

— Vocês estavam discutindo? — perguntei.

— Sim, mas eu não quero falar sobre isso. — respondeu ela rapidamente.

— Ok, tudo bem. — respondi passando meu braço por cima dos seus ombros. — Desculpa. 

Taylor abriu um breve sorriso que me fez sorrir também. Voltei para o restaurante arrastando ela comigo.

— Taylor, você pode escolher o que quiser, é por minha conta. — disse Giulia assim que sentamos.

Foi até que um almoço agradável, Owen ficou de boca fechada, então isso contribuiu para a minha felicidade, o fato de Taylor estar comigo também. Após o almoço seguimos para a nossa casa, convenci Taylor a ficar comigo um pouco lá, fazia tempo que ela não ia à minha casa, quer dizer, que ela não entrava pela porta.

— Todo mundo me abandonou hoje. — disse meu pai assim que entramos pela porta principal.

— Culpe a Giulia, ela quem me convidou para almoçar. — falei rapidamente soltando uma risada.

— Oi, Taylor, quanto tempo. — disse meu pai vindo em direção a Taylor.

— Oi, senhor Troy. — respondeu Taylor de forma educada enquanto apertava a mão do meu pai.

— Nós vamos lá para o quarto. — falei pegando na mão da Taylor para puxar ela.

Meu pai não deixava a Giulia ficar no quarto com o Owen, mas não se importava de eu ficar no quarto com a Taylor, afinal, somos amigas.

Entramos em meu quarto e eu fechei a porta, observei Taylor deitar em minha cama e olhar para as estrelas no teto.

— Como foi seu primeiro dia de aula? — perguntou ela ainda sem tirar os olhos do teto.

— Eu não sinto mais falta da escola agora, isso responde a sua pergunta? — perguntei rindo, fazendo Taylor gargalhar.

Sentei ao lado de Taylor e voltei a minha atenção para o seu rosto, enquanto ela continuava a fitar o teto.

— Quando eu era criança, eu sonhava em viajar para o espaço. — disse ela de repente.

— Sério? — perguntei curiosa.

— Sim, sabe, não faz sentido, mas quando você é criança, a lua, as estrelas, o espaço em si, é algo tão lindo, você imagina um lugar onde todo mundo é feliz o tempo todo. — dizia ela pensativa.

— Você não precisa do universo para se sentir assim. — falei passando minha mão de leve sobre o seu rosto. — Você pode ser feliz, em qualquer lugar que estiver. —

Taylor sentou e me encarou por alguns minutos, aproximei meu rosto do dela e a vi fechar os olhos, coloquei minha mão em sua nuca e a outra em sua cintura, selei nossos lábios. Com toques macios de nossos lábios, recebi uma pequena mordida em meu lábio inferior e em seguida a língua dela contornou esse mesmo lábio, me inclinei mais para frente, colando os nossos corpos, senti as duas mãos dela em minha cintura, impulsionei meu corpo com ajuda dele e sentei sobre as suas pernas, brincávamos com os nossos lábios e nossas línguas de forma delicada, eu não estava me importando com a falta de ar e ouso dizer que ela também não.

Paramos por alguns segundos, eu abri os olhos e a olhei, mas ela ainda mantinha os olhos fechados, como se ainda estivesse sentindo o momento, levei novamente minha mão sobre seu rosto e acariciei sua bochecha de leve.

— Isso é tão bom. — sussurrou ela sem abrir os olhos.

Sorri com aquilo, depositei um selinho em seus lábios e deitei minha cabeça sobre seu ombro.

— Vamos a uma festa comigo hoje à noite? — perguntei.

Levantei a cabeça de seu ombro e a olhei, ela abriu os olhos e me fitou.

— Não sei se eu posso ir. — disse ela de forma triste.

— Por favor. — falei depositando um beijo em seu nariz e em seguida em sua testa.

— Tudo bem. — disse ela soltando um suspiro. 



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