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História Keep Me Alive - Elas não vão te amar como eu te amo


Escrita por: JuuhCreeper_

Notas do Autor


Heey, mil desculpas pela demora, é q eu to começando a postar pelo wattpad tmb e estava resolvendo uns probleminhas lá... eu tmb ando tendo vários problemas pessoas como ser trouxa pelo crush, mas resolvi mandar ele se f****r e me amar... Esse cap ta bem bosta, me perdoem pelo smut pq eu não sei escrever direito ;-; e me perdoem pelas 7k de palavras, eu realmente preciso parar de escrever caps tão longos... mas o pior é q o proximo cap vai ter 9k ;-;
Enjoy

Capítulo 7 - Elas não vão te amar como eu te amo


 

(Londres – Terça-feira, 28/04/2015)

 

Ao chegar à livraria, o sorriso de covinhas não abandonava o rosto de Harry. Sentia-se mais do que feliz pelo dia anterior. Além de ter feito com que Louis perdesse o horário e não pudesse sair com sua esposa, ainda levou Stan para a sua casa novamente para praticar um pouco de dominação e para a sua alegria ainda não estava enferrujado. O garoto não era feito para ser um submisso, mas Harry não se importava com isso, a sua alegria era bater nele sem dó. O único que Harry gostaria de tornar seu submisso era aquele belo e maravilhoso garoto do corpo curvilíneo e lindos olhos azuis.

– Olá babe. – Harry falou com alegria quando viu o menor sentado em sua cadeira atrás do balcão. Louis sorriu de lado e saiu de trás do balcão, posicionando-se na frente de Harry e o indicando para sentar-se na mesma mesa de sempre. Louis estava estranhamente quieto e isso deixou o maior desconfiado de que, ou ele queria algo, ou estava com ciúmes. Digamos que as marcas que havia deixado em Stanley estavam bem evidentes.

– Vamos começar. – Disse simplesmente, mas Harry não começaria a história se Louis estivesse daquele jeito. Pode não parecer, mas Harry preocupava-se com o menor.

– Espere... O que houve? Porque está desse jeito estranho?

– Eu não estou estranho.

– Está sim. Cadê aquele Louis espontâneo e curioso? Há alguns dias você estaria se remoendo de curiosidade para saber mais da história e agora parece que está escutando sem querer, que nem mesmo te interessa. – Louis arregalou os olhos em surpresa por ele ter reparado tanto em si. O menor mordeu os lábios de forma nervosa, os deixando mais rosados e tentadores.

– É a Dani... ela não gostou de você. A gente brigou ontem porque ela pediu para que eu me afastasse de você. – Harry tentou ao máximo não sorrir com o que havia escutado, mantendo-se firme na expressão neutra. – Ela falou que eu deveria parar de conversar com você porque você aparentou ter segundas intenções comigo. – Encarou Harry, tentando ver se ele tinha isso mesmo, mas apenas enxergou a expressão entediada e irônica dele.

– Sua esposa é louca. – Mentira, ela está completamente certa.

– Até porque eu sou de fato hétero. – Claro, de fato. Deixa só eu te mostrar o meu pau.

– Quantos anos você tem, Louis? – Apoiou o cotovelo na mesa, colocando o queixo apoiado na mão para aproximar-se mais de Louis.

– 24 anos.

– Então porque ainda se deixa ser mandado pela esposa? Tudo bem que você não deve ser aquele homem machista que não se importa com a opinião da mulher e que a acha inferior, mas ela não pode impedi-lo de ter seus amigos, ainda mais porque você deve amar histórias.

– Sim, eu amo muito. Sou formado em literatura, na verdade. Estou juntando um pouco de dinheiro para tentar cursar história. – Falou orgulhosamente. Se Louis deixasse, Harry pagaria todos os custos da faculdade para ele, afinal, durante todos esses anos vivendo como um peregrino acabou juntando bastante dinheiro, além daquele que pegou de Nick.

– Eu sou formado em literatura também. – Sorriu de lado ao ver que ambos tinham algo em comum. Era um bom começo porque eles só sabem falar sobre a história.

– Sério? Se formou quando? – Em meados do século XX.

– Há alguns anos. – Falou vagamente.

– Quantos anos você tem? Parece ter uns trinta. – Tenho 221 anos.

– Eu tenho 21 anos, estou me sentindo ofendido. – Fingiu-se de ofendido colocando a mão no peito e fazendo uma falsa expressão de incredulidade. Louis gargalhou alto, jogando a cabeça para trás e sendo todo fofo sem perceber.

– Me desculpa, é que sua aparência é bem séria e te faz parecer mais velho. Então você entrou na faculdade mais cedo? É um pequeno prodígio? – Sorriu divertidamente.

– Mais ou menos isso.

– Agora estou me sentindo inútil porque você é mais novo que eu e sabe dessas histórias e eu não. – Fez um adorável biquinho nos lábios e Harry sentiu vontade de aproximar-se e capturar aqueles lábios com os seus dentes.

– Eu já lhe falei que isso não é encontrado em nenhum livro ou na internet, mas não lhe falarei a fonte. – Que na verdade sou eu mesmo.

– Tá. Agora me conte mais. O que o Harry falará para a Briana? Como será que ela vai reagir? – Perguntou para si mesmo. Harry olhou ao redor, checando se havia alguém na livraria, mas havia apenas o Stan que cuidava do balcão, outro funcionário que ele não conhecia e alguns poucos clientes.

– Temos que conversar sobre essa parte da história em um lugar reservado. – Louis franziu o cenho, não entendendo o motivo para que Harry exigisse isso já que das últimas vezes não deu nada. – Sabe... é a partir dessa parte que... digamos que as coisas esquentarão. – Tentou explicar, mas a expressão de Louis ficou confusa por mais uns cinco segundos até que ele entendesse e começasse a rir de sua própria estupidez e lerdeza.

– Ata... então vamos ficar lá no escritório. – Harry teve que respirar fundo duas vezes antes que os pensamentos depravados inundassem a sua cabeça. Ele simplesmente adorava escritórios, tinha um grande fetiche por escritórios e aquele que ele tanto queria estava o levando para um sem saber o que se passa por sua cabeça. Louis era inocente demais para uma pessoa de vinte e quatro anos.

Louis se levantou e caminhou rebolando – ele nem deveria saber que estava andando daquele jeito – até a porta que havia atrás do balcão. Naquela sala havia uma escada para o escritório, várias estantes com outros livros e caixas – deveria ser um pequeno estoque – e outra porta que deveria ser o banheiro. Louis começou a subir as escadas rebolando – ainda não deve ter percebido o movimento que os quadris estavam fazendo – e abriu a porta que havia no final das escadas. Harry apenas o seguida olhando diretamente para aquela bunda avantajada e aqueles quadris que balançavam de forma tão inocente e sensual.

– A gente faz a contabilidade nesse escritório, mas podemos conversar aqui porque o chefe não está e eu sou o gerente mesmo. – Deu de ombros. Louis se encaminhou para a mesa de madeira que havia no meio do escritório, de frente para uma janela, e sentou-se na cadeira com as pernas cruzadas. Harry, ao vê-lo em uma pose tão dominadora e sexy, quase se ajoelhou na frente dele em completa submissão, mas optou por sentar-se na cadeira de frente para ele.

– Muito bem... – Pigarreou, tentando deixar sua voz firme. – Começaremos no dia seguinte...

 

(Região de Northumberland – 1812)

 

Na segunda, um dia após William ter pedido ajuda a Harry, ele resolveu ir atrás de Briana. Ele nem mesmo sabia onde a Wright morava, mas foi perguntando na vizinhança onde eram as terras dela e do marido. Todos indicavam que ela morava em uma pequena propriedade após as terras de sua irmã Gemma, mas um pouco mais perto da obscura floresta. Harry, montado em seu cavalo, encaminhou-se até o local que havia o indicado.

As terras da jovem senhora eram pequenas, estava mais para uma cabana na frente da floresta e Harry perguntava-se como os pais dela acharam que esse casamento havia ajudado a família. Se ajudou alguém, foi só a família e não ela. Harry poderia até sentir pena dela, se a meretriz não estivesse chantageando William.

Harry deixou seu cavalo amarrado no cercado da casa e abriu a porteira para entrar nas terras. Ele sabia que naquela hora o Oli não estaria em casa porque era o horário que William a visitava. Sem mais delongas, Harry caminhou até a entrada da casa dos Wright e bateu na porta. Demorou alguns segundos até que Briana a abrisse com um sorriso no rosto – pensando que William estava a visitando –, mas que aos poucos foi se fechando quando percebeu que era Harry na sua porta.

– Olá, acho que deve saber por que estou aqui. – Não enrolou. A expressão de Briana tornou-se mais hostil e, mesmo não querendo, ela deu passagem para que ele entrasse para que eles pudessem conversar.

– Você é o amiguinho do Will? – O que? Essa meretriz está chamando o meu Will de Will? Eu que inventei esse apelido para ele! A expressão no rosto de Harry tornou-se mais raivosa enquanto que a de Briana continuava hostil e sarcástica.

– Eu não sou o “amiguinho” dele, eu sou o seu melhor amigo e por isso ele me confiou a tarefa de vir falar com a doente que estava o chantageando. – Respondeu com raiva, a voz mais grossa e áspera.

– Desculpa, mas eu não estou chantageando ele. Que eu saiba, eu estou grávida e o filho é dele. – Respondeu igualmente áspera e sarcástica.

– Quem disse? Esse serzinho crescendo no seu ventre pode muito bem ser do seu marido. Afinal, você é casada e estava se deitando com outro. Acha mesmo que conseguiria se separar de seu marido e se casar com o William para ter uma vida melhor? Estava de olho no dinheiro dele esse tempo todo? Até porque você sempre foi uma perdida com a família pobre, então aproveitou a oportunidade quando William olhou para toda essa sua insignificância e resolveu dar-lhe um golpe para enriquecer? – Falou com o timbre da voz tornando-se mais sombria, grave e grosseira, não deixando a estupidez e ignorância de lado. Briana não se deixou abalar com as palavras venenosas dele, apenas continuava com sua expressão sarcástica.

– Eu não sou igual a essas senhoritas desse vilarejo miserável que se deitavam com ele para tentar um casamento, eu realmente gostava dele e ele gostava de mim. Eu e o Will estávamos planejando vários planos para fugirmos para outra região e nos casarmos, termos uma família, construir uma vida juntos. – Largou o tom sarcástico por um sonhador que só fez Harry ter vontade de rir. Mas, dentro de seu coração, ele sentia aquele estranho sentimento de traição. William havia lhe falado para esperar por ele, para que eles pudessem ficar juntos... Mas ele estava planejando fugir do vilarejo com ela?

– Você está cega de amores por ele e está fantasiando. Só porque o William estava dedicando mais o seu tempo com você, então você já vai pensando que os dois ficarão juntos e felizes? Isso nunca aconteceria! William tem obrigações aqui, ele tem o ofício do pai para seguir e não há mais nenhum herdeiro para comandá-las em seu lugar. Ele nunca abandonaria a família, mesmo que ela seja ruim. E, para começar, ele prestou atenção na sua pessoa apenas porque se casou com o Wright, porque William queria se vingar de todos os anos que apanhava dele e do Rodgers. – Cuspiu as palavras com mais grosseria e aos poucos a expressão confiante de Briana se fechava.

– E-Ele nunca faria isso. William falou que me amava e que nos casaríamos. Eu estou grávida dele e agora poderemos concretizar o que tanto planejávamos. William não quer seguir o ofício, ele apenas quer ter uma vida tranquila ao lado da pessoa que ama e que, no caso, sou eu. – Vangloriou-se. Harry riu com escárnio. Ela era muito cega, não sabia que William já havia falado a mesma coisa para várias senhoritas.

– Pare de falar besteiras, ele nunca se casaria com uma meretriz.

– Ah é mesmo? Então ele se casaria com quem? Com qual donzela ele se casaria? Afinal, você está o defendendo como se fosse um daqueles pecadores que o padre tanto alerta que se deita com pessoas do mesmo sexo. O senhor é nojento até esse ponto e está apaixonado pelo William? Saia da minha casa seu pecador! Não quero ser contagiada com tal pecado e eu contarei ao padre sobre isso! – Gritou com nojo. Aquilo o afetou e muito. Aquelas palavras o machucaram e cada vez mais ele sentia-se inferior a ela. Novamente aquele pensamento de que sua vida seria melhor se ele fosse uma garota se fez presente e ele desejou ser igual à Briana, uma linda mulher para que pudesse ficar ao lado de William sem que ninguém falasse nada. O amor que ele sentia era imoral e um pecado de grau elevado.

Porque amar outra pessoa era um pecado?

– Sabe... – Começou confiante, não demonstrando o quão abalado estava com as palavras que ela disse. – Eu sou sim um pecador. Eu amo o William e não me arrependo desse sentimento. Eu sei que o William também me ama.

– Mentira, ele não é nojento e um pecador como o senhor! – Gritou horrorizada.

– Não é? – Perguntou cínico – Pois ele é sim. Todos os dias ele vai atrás de qualquer mulher para encobrir o seu “eu” verdadeiro de seus pais. Mas, à noite... Ele fica ao meu lado. – Sorriu de lado, não se arrependendo e nem pensando nas consequências de suas mentiras. – Todas as noites ele procura aconchego e amor nos meus braços, deita-se comigo e fazemos amor durante horas. Nos amamos e ele apenas quer ficar ao meu lado, mas como não pode, vai atrás de senhoritas miseráveis como você, desprovidas de amor. Wright fica o dia todo fora, você era uma presa fácil para ele.

– Não, o senhor está mentindo. – Sussurrou.

– Não, eu não estou. Enquanto você pensava que ele procurava carinho nos seus braços, na verdade ele fazia isso comigo. Me procurava quando precisava de amor e aconchego e a procurava quando precisava provar aos pais que não era um pecador. Não poderemos ficar juntos, as regras da sociedade são muito rígidas, podemos sofrer graves punições pelo nosso amor, mas eu correria esse risco por ele, eu o amo mais do que tudo e espero que ele me ame na mesma intensidade que a minha. Eu posso sofrer todas as punições possíveis, posso acabar sendo morto, mas eu continuarei a amá-lo.

– Não...

– Entenda de uma vez, não se finja de desentendida. Apenas pense bem antes de falar algo a alguém, pode acabar com a vida do seu amado. O que a senhora acha que é melhor: continuar com essa sua vidinha medíocre e dizer ao Oli que o filho é dele ou abandoná-la por alguém que estava te enganando esse tempo todo apenas para que abrisse as pernas para ele? Pense bem sobre o assunto, a senhorita já era uma perdida antes do casamento, só conseguirá a sua ruína se continuar com essa ideia absurda.

 

(x)

 

Dois dias depois, Harry acordou com um alto estrondo e, logo em seguida, as conversas de seus pais. Harry se levantou de sua cama e desceu as escadas com suas vestimentas baixas, seus pais estavam na cozinha, seu pai com uma arma em suas mãos e sua mãe com uma vela, ambos vestidos com robes acima de suas vestes para dormir. Gemma e Greg adentraram a casa segundos depois, sua irmã estava assustada e Greg empunhava uma arma assim como seu pai.

– O que está acontecendo? – Harry perguntou preocupado.

– O alarme soou. Acho que alguém desapareceu ou foi saqueado. – Desmond respondeu. – Greg e eu nos encontraremos com o Bobby e iremos até o local em que soaram o alarme, parece que foi na casa dos Wright. – Harry arregalou os olhos com a informação. O que deveria ter acontecido com eles? Será que a maldita Sra. Wright soou o alarme para que informasse aos vizinhos sobre o que ele havia lhe contado? Mas, ela não faria isso de madrugada e, se fosse fazer, não demoraria dois dias para fazê-lo.

– Eu também irei. – Decretou. Desmond abriu a boca para falar algo, mas não pronunciou nada, apenas assentiu. Harry subiu as escadas correndo e vestiu-se com uma calça preta, uma camisa desbotada, colocou uma capa por causa do frio e calçou as suas botinas surradas. Ele não sabia o que acontecera com os Wright, mas estava com medo. O que Briana estava tramando? Ela falaria sobre a mentira que ele havia inventado ou falaria para o vilarejo sobre a sua gravidez? Ou eles realmente haviam sido saqueados? Desmond, Bobby, Greg, Niall e Harry montaram em cavalos e seguiram até as terras dos Wright. Muitos vizinhos estavam na frente da propriedade, alguns com armas e outros desarmados, mas todos estavam usando robes e desarrumados.

– O que aconteceu? – Desmond perguntou a um dos senhores que estavam observando o que acontecia. Todos desceram de seus cavalos e Harry, sem conseguir impedir seus passos, aproximou-se da entrada da propriedade e avistou uma cabeleira ruiva no meio daquele aglomerado de pessoas e neve. Oli estava ajoelhado na neve, chorava desesperadamente e segurava a arma que havia disparado o alarme.

– A Sra. Wright desapareceu.

O que?

– Como assim? Ela fugiu?

– Não se sabe. A única coisa que ele disse é que ela desapareceu, mas as vestes dela ainda estão na casa.

– Ela não saiu apenas para andar?

– Quem sairia para tomar um ar nesse frio? Estou congelando aqui e a neve já voltará a cair.

– Então temos que procura-la. – Seu pai anunciou alto. Oli começou a chorar mais alto e o padre do vilarejo apareceu para conforta-lo. O padre sussurrou algo para ele, tentando acalmar o jovem e leva-lo novamente para dentro. Algumas senhoras que estavam ao redor aproximaram-se de Oli e ajudaram o padre a leva-lo para dentro da casa. Ele estava devastado e isso machucava Harry porque ele não viu William em lugar nenhum, será que... Será que ele havia fugido com ela? Ela havia conseguido o que tanto queria e fugido com ele? O coração de Harry batia rapidamente e aquela queimação em seu peito se fez presente.

– Muito bem. – Desmond começou após terem levado Oli para dento. – Temos que procura-la. Alguns homens podem procurar pelo vilarejo e outros pela floresta, quando conseguirem acha-la, disparem o alarme. – Todos concordaram e se separaram, alguns em duplas ou sozinhos, e se puseram a caminhar. – Tomara que ela esteja viva. – Seu pai sussurrou. Niall ficou ao lado de Harry e Desmond, queria estar ao lado do amigo caso algo aconteça e ele sabe que acontecerá.

Harry olhou para o chão, havia muitas pegadas na neve, mas uma em especial chamou a sua atenção: ela saia dos fundos da casa e caminhava até a floresta atrás dela. Aquelas pegadas eram pequenas demais para serem de Oli e grandes demais para serem de algum animal.

– Pai. Niall. Tem algumas pegadas adentrando a floresta. – Os dois olharam na mesma direção que ele e sorriram orgulhosamente quando perceberam as pequenas pegadas até a floresta. – Deveríamos segui-las. – Desmond pegou a arma e a colocou atravessada em suas costas, a fita de couro atravessada em seu peito impedia a arma de cair. Ele caminhou na frente e os dois garotos iam atrás de si.

Ao adentrarem a densa floresta, os primeiros raios de sol apareceram – mas bem fracos, as nuvens carregadas ainda estavam por todo o céu e a neve cairia em questão de minutos – e nem mesmo iluminava o caminho por ser fraca. Os três andavam cuidadosamente por entre as árvores, desviando dos galhos baixos e das raízes que estavam soterradas pela neve. No meio do caminho, Niall acabou caindo de cara no chão e ficou todo sujo de neve e de terra molhada.

– Ah. – Exclamou. Enquanto Desmond olhava ao redor, Harry ajudava Niall a tirar a neve e a terra molhada do rosto. – Ai, meu olho! – Grunhiu de dor. Harry segurou o riso e continuou a ajuda-lo, boa parte da neve estava em seu cabelo castanho e em sua boca.

– Andem logo com isso, o sol já sumiu e quando a neve cair sumirá com as pegadas. – Des avisou. Niall grunhiu de raiva e apenas tirou a sujeira de seus olhos para continuar a andar. Seus cabelos estavam espetados e com uma cor platinada devido à neve. Harry riu de seu cabelo, mas achou que o irlandês seria muito bonito se fosse loiro.

– Para onde a Sra. Wright foi? Estamos andando pela floresta há meia hora e não a encontramos ainda. – Niall reclamou. O irlandês bufou alto e olhou para o céu, mas gemeu de dor quando sentiu algo atingindo seu olho, logo após algo em seu cabelo e depois ele viu os vários pontinhos esbranquiçados caindo por entre as árvores.

– A neve decidiu cair. Devemos nos apressar.

Harry olhou ao redor, tentando reconhecer qualquer lugar daquela floresta e ver se eles já haviam adentrado a sua propriedade – porque aquela parte da floresta se conectava as suas terras –, mas nada lhe era familiar. As pequenas pegadas já estavam começando a desaparecer e um Niall desesperado começou a reclamar e falar que eles haviam se perdido na floresta.

– Espera. – Harry parou de andar e olhou ao redor, estava começando a reconhecer aquele local. – Estamos na nossa propriedade. – Murmurou. O barulho da correnteza do riacho estava sendo escutado e Harry estranhou isso, ele estava parcialmente congelado e o barulho não poderia ser mais escutado, então como?

– Estão escutando isso? – Desmond perguntou.

– Isso o que? Não estou escutando nada.

– Faça silêncio Niall. É o riacho.

Os três se dirigiram até o riacho, o caminho estava mais esbranquiçado e seus pés faziam barulho ao andar pela neve acumulada. Avistaram o riacho de longe, a pequena queda d’água estava com uma camada de gelo, mas continuavam a correr, as águas estavam com o gelo quebrado e um aglomerado de madeira formava uma pequena represa no local que a água corria até outras partes da floresta. Mas, algo estava impedindo a água de dispersar os galhos... Era um corpo.

O corpo estava flutuando, os cabelos castanhos endurecidos e congelados, a capa de neve e as vestimentas também estavam congeladas e a pele que estava amostra tinha o tom azulado e levemente inchado. Ao ver aquela cena, Niall não se aguentou e se ajoelhou na terra, suas costas se curvaram e ele tossia fortemente por não ter nada em seu estômago para vomitar. Desmond se manteve firme e aproximou-se do corpo que estava na beira da margem, ele virou o corpo e tomou um susto quando viu os olhos dela abertos. Seu rosto estava inchado e todo azul, os lábios no mesmo tom e os olhos sem vida. Harry percebeu que seu ventre estava inchado, mas aquilo não era por ela ter se afogado e sim por sua gravidez, mas sua barriga ainda estava pequena.

– Que Deus tenha dó de sua alma. – Desmond fez um sinal de cruz em seu peito e pegou a sua arma, atirou para cima para sinalizar que havia encontrado o corpo.

Harry queria estar sentindo pena, nojo ou quem sabe até não estar sentindo nada por estar vendo o corpo da amante de William flutuando na água sem vida, mas ele estava sentindo alegria... Sim, alegria. Por fora ele não demonstrava nada, mas por dentro ele sorria lindamente, gargalhava e se divertia ao vê-la naquele estado. Sabia que ela havia se suicidado por sua causa, ela não aguentou a pressão de não ter aquele que ama e continuar com o traste do Wright, então se encantou com o melhor e mais rápido caminho. Quando Desmond desviou o olhar de si e Niall continuava curvado na neve, Harry abriu um grande sorriso e sussurrou:

– Agora ele será meu.

 

(x)

 

Demorou alguns minutos até que alguns homens chegassem ao local e encontrassem o corpo de Briana no mesmo local. Eles se juntaram e recolheram o corpo do lago. As vestimentas continuavam duras e seu cabelo ficou para cima, não saindo da posição que estava por ter congelado. Os homens perceberam a leve saliência em seu ventre, mas nada comentaram e só falariam algo quando encontrassem com o marido dela. Dois homens a colocaram em cima de uma capa de neve e levaram caminharam pela floresta carregando o seu corpo.

Harry ajudava Niall por ele ainda estar muito abalado. O irlandês estava mais pálido e seus lábios azulados de tanto frio e pavor. Harry não entendeu o porquê, mas Niall estava muito agitado, ele murmurava baixinho para si mesmo que tudo ficaria bem e se agarrava mais nos braços de Harry, este nunca se separava do amigo e sempre estaria lá para consola-lo. O amigo deveria apenas nunca ter visto a morte tão de perto, devia ter medo dela e tê-la visto de frente o abalou de tal forma.

Quando chegaram à frente da casa de Oli com o corpo, o ruivo jogou-se no chão e gritou a plenos pulmões, ele abraçava desesperadamente o corpo da mulher e pedia para que ela voltasse. Harry sentiu pena, mas não de Briana e sim de Oli, ele parecia amar a mulher e não sabia que ela deitava-se com outro enquanto ele trabalhava arduamente na madeireira e na colheita.

– Viram o ventre dela? Estava inchado. – Um homem murmurou.

– Será que estava esperando uma criança?

– Ela se matou ou foi um acidente?

Todas aquelas perguntas que rodavam a mente das pessoas do vilarejo já tinham uma resposta para Harry, mas ele nunca as responderia a ninguém. Seu coração estava aquecido, um grande sentimento de felicidade o enchia por saber que William não havia o abandonado por uma qualquer. Primeiro quem sumiu foi a maldita Srta. Strauss e agora foi a Sra. Wright. William não poderia encantar-se por nenhuma mulher, ele era seu.

 

(Londres – 2015)

 

– Credo, o que é isso? Porque o Harry ficou tão psicopata assim? – Louis perguntou com uma careta. O pequeno havia se cansado de ficar sentado atrás da mesa e agora estava deitado em um sofá de couro que havia no canto do escritório. Harry posicionou a cadeira acolchoada na frente do sofá e estava com as pernas esticadas em cima dele.

– Eu nunca entendi porque fiquei daquele jeito, acho que é porque eu o amava demais. – Harry divagou e não percebeu o jeito que estava falando até que Louis franzisse o cenho estranhando o que ele disse. – Ah... Me falaram que ele disse isso quando o perguntaram sobre o assunto. – Inventou a desculpa e Louis acreditou.

– Mesmo se eu amasse muito uma pessoa, eu nunca ficaria feliz pela morte de alguém.

– Acho que você nunca entenderá isso, mas o Harry não é mais desse jeito, depois de um tempo ele percebeu que não deveria desejar a morte de alguém, mas... Ele sempre amou demais o William. Na verdade, ele foi o seu primeiro e, por enquanto, último amor.

– Porque o “por enquanto”? Você às vezes fala como se o Harry estivesse vivo. – Riu.

– E se ele estivesse?

– Se ele estivesse vivo eu acho que morreria. Não tem como uma pessoa ter mais de duzentos anos e se tiver como, me fala qual é o segredo da imortalidade que eu também quero.

O segredo é um elixir que o Nick aprendeu a fazer com o seu mestre.

– Todos querem a imortalidade, mas não sabem que o preço dela é muito grande. – Sussurrou.

– E qual é o preço da imortalidade? – Perguntou cético.

– Submissão.

– Como assim? Se ele já é imortal, porque seria submisso? Somos submissos à vida, se a desobedecermos podemos perdê-la. Se ele tem o dom de não perdê-la, porque continuaria a ser submisso?

– Eu lhe falarei mais sobre isso depois, vamos continuar com a história.

 

(Região de Northumberland – 1812)

 

Harry e William observavam o enterro da Sra. Wright de dentro da floresta, longe dos presentes.

O funeral e o enterro de Briana foi feito algumas horas após terem encontrado o seu corpo. As mulheres do vilarejo a arrumaram e colocaram o seu vestido mais bonito, maquiaram seu rosto para que não parecesse tão azulado e tentaram arrumar o seu cabelo. Oli chorava copiosamente em frente ao caixão da esposa e ele não largava o caixão, gritou em plenos pulmões quando o funeral acabou e eles estavam pegando seu caixão para enterra-la no cemitério que havia sido feito há alguns meses atrás da igreja.

William havia fugido de sua casa para acompanhar de longe o enterro dela. Ele soube de sua morte após seu pai ter ido checar o motivo para terem soado o alarme duas vezes no dia, quando voltou ele falou – de forma indiferente – sobre sua morte. William gostava dela, não a amava, mas gostava muito dela. A morte de Briana o deixou muito abalado e por isso ele pediu para Harry acompanha-lo.

– Porque ela fez isso? Ela realmente tirou a própria vida? – William perguntou com a voz embargada.

– Eu não sei se ela retirou mesmo a própria vida, mas se ela fez isso só mostra o quão covarde ela é. Sua vida era medíocre, mas ela tinha um marido que a amava muito. O filho poderia nem mesmo ser seu, poderia nascer um garotinho ruivo que seria o filho de seu marido e eles viveriam felizes, mas ela jogou tudo isso fora por um amor platônico. – Não mediu suas palavras e nem se importou se estava magoando o William, apenas estava com raiva dele por ter gostado dela.

– Harry...

– Não William, você tem que me escutar. A Briana já era uma perdida antes de se casar, ela deveria ser grata pelo Oli ter aceitado o casamento mesmo sabendo que ela não era mais pura e ter a amado com todo o seu coração, mas ela foi ingrata e cometeu o adultério com você. William, você deveria ter parado de ir atrás dela quando percebeu que ela estava começando a amá-lo, mas você insistiu e continuou, mesmo eu tentando avisá-lo várias vezes.

– Mas eu gostava dela... – Sussurrou.

– Mas eu sempre te amei! Sempre o amei e mesmo querendo estar ao seu lado, o que eu fiz? Continuei a ser o seu amigo para que eu não arruinasse a sua vida! Isso é o amor, você desistir da pessoa para que não interfira na felicidade dela. Eu não me importaria em ser castigado e morto por ter te amado, eu ficaria feliz apenas por ter ficado um pouco ao seu lado e eu já lhe disse isso. Eu sempre amaldiçoei cada mulher que ficava ao seu lado, mas eu deixava o meu ciúme de lado e apenas lhe alertava sobre algo quando via que realmente poderia prejudica-lo.

– Harreh...

Eu apenas queria ser seu.

– Harreh... Eu gosto muito de você, lutei por esse sentimento durante meses e tentava esquecê-lo. Eu realmente achei que me esqueceria dele quando encontrei a Briana, ela era divertida, atrevida e conseguíamos ter uma boa relação, mas... Eu sentia que faltava algo... Que faltava aquele sentimento de que eu estou em casa. Eu tenho esse sentimento apenas quando estou ao seu lado, quando temos os nossos pequenos encontros secretos e conversamos trivialidades. Meus pais me alertaram para que eu me afastasse de você, mas eu fiz ao contrário e acabei pecando ao começar a amá-lo. Harry, eu sinto muito por isso, eu o corrompi quando comecei a amá-lo e deseja-lo. – Sussurrou com a voz embargada.

– Não, você não me corrompeu, eu escolhi seguir esse sentimento e não esquecê-lo. Will, eu nunca entendi porque me dava um aperto no coração toda vez que eu o via com alguma senhorita, mas, no dia em que eu entendi... Foi esclarecedor e maravilhoso. Eu, após anos de minha vida, estava amando pela primeira vez e não me importava se era por um homem ou não, eu apenas estava apaixonado e queria que essa pessoa ficasse ao meu lado. Eu realmente não me importo se eu serei apenas o seu amigo o resto de minha vida, mas, desde que você esteja ao meu lado, eu ficarei eternamente feliz.

– Harreh... Por favor... – Murmurou aproximando-se de Harry.

– Me deixe mostra-lo como eu te amo. Elas não vão te amar como eu te amaria. – William aproximou-se mais de Harry e ficou na ponta dos pés, enlaçando a nuca com seus braços e o abraçando ternamente. Harry enlaçou a cintura de William e enterrou seu rosto na curvatura do pescoço dele, deixando um delicado e involuntário beijo em seu pescoço e sentindo a pele se arrepiar abaixo de seus lábios. Tomlinson afastou seu rosto do peito de Harry e ele afastou o rosto do pescoço dele, os dois se olharam por, pelo que parece, horas. O verde no azul. As árvores no límpido riacho. William desviou o olhar dos olhos esverdeados e os focou na boca dele, aqueles lábios cheios e avermelhados que eram mais tentadores do que os de qualquer mulher desse vilarejo.

– Mostre-me. – Sussurrou.

William guiou Harry pela floresta, adentrando mais naquela mata completamente esbranquiçada de neve. Com brutalidade, Will o empurrou contra o tronco de uma árvore e o imprensou contra ela, juntou os dois corpos e apertou fortemente e possessivamente a cintura de Harry. Um suspiro escapou dos lábios de Harry e ele avistou os olhos de seu amado – antes em um azul acinzentado – em um azul intenso e cinzento, como o céu em uma tempestade e a eletricidade daquela tempestade passou pelo corpo de ambos quando finalmente os seus lábios se chocaram.

Todos os músculos do corpo do Styles se amoleceram quando sentiu aqueles finos e rosados lábios contra os seus. O encaixe era perfeito, como se suas bocas estivessem destinadas a pertencerem uma a outra. William movimentou sua boca lentamente por saber que Harry não tinha nenhuma experiência, não seria bruto como era com as senhoritas, com ele seria cuidadoso e carinhoso. Aquela pessoa a sua frente era quem ele amava, quem ele queria que ficasse ao seu lado e quem ele sabia que o amava também. Entreabriu os seus lábios e Harry o seguiu, surpreendentemente sendo habilidoso no beijo. Os dois ofegavam, gemiam e experimentavam o doce toque um do outro. William apertava e alisava a cintura e abdômen do maior e esse arranhava a nuca e puxava os cabelos dele. Aos poucos William sentia suas calças ficando mais apertadas e Harry estava sentindo algo desconhecido, algo que nunca sentiu antes: sentia-se quente e um estranho repuxar em seu baixo ventre.

– Harreh... – Ofegou entre o beijo. Um gemido acabou escapando quando ele sentiu Harry involuntariamente esfregar o seu membro contra o dele. Aquele simples movimento o fez sentir-se mais quente e ofegante, Styles não entendia o que estava sentindo, mas o Tomlinson entendia muito bem. – Eu o quero tanto... – Sussurrou. Seu timbre afinado e um pouco rouco fez o maior estremecer e fechar os olhos.

– Will... – Gemeu arrastado. O gemido rouco de Harry fez todo o pouco controle que o Tomlinson ainda possuía se esvair. William deslizou as mãos até as coxas grossas e as apertou possessivamente, querendo que a marca de suas mãos ficasse naquela pele leitosa e intocada. Harry gemeu novamente e puxou os cabelos da nuca do menor que estava o tocando. William rosnou e moveu seu quadril contra o do maior antes de atacar seus lábios novamente. Aquela tentadora e avermelhada boca havia se tornado seu mais novo vício.

– Me fale o que quer... – Ofegou entre o beijo.

– Eu apenas o q-quero...

– Vamos Harry... Diga-me o que quer agora.

– Apenas me beije. Eu necessito do seu beijo e do seu toque... Não sei como dois homens podem fazer amor, mas eu quero tanto que me possua como já possuiu tantas mulheres. Você é quem eu amo, eu confio em você e eu me entregaria completamente para você. – Aquele foi o último incentivo que o mais velho precisava. William retirou a camisa de dentro da calça de Harry e a levantou, o toque de suas mãos frias na pele quente do abdômen do maior o fez estremecer e se arrepiar, mas não desaprovou o toque tão íntimo.

– Tem certeza de que quer entregar-se a mim?

– S-Sim... – Ofegou.

– Vire-se. Fique de costas para mim. – Ordenou, a voz mais rouca e extremamente sexy fez com que Harry fizesse o que ele pediu, o peitoral na árvore e o rosto virado de lado para que enxergasse o que o menor estava fazendo. Sentiu as pequenas e gordinhas mãos passeando por suas costas e parando no seu cóccix, ele subiu a camisa e viu os botões de sua calça, logo movendo as mãos para a parte da frente e desfazendo-os com rapidez.

– Will... O que está fazendo?

– Eu sei como um homem deita-se com outro, tem como fazer a mesma coisa com uma mulher, mas dizem que o prazer só é duplicado quando é realmente com um homem. Eu já fiz isso com as mulheres que não queriam se desvirtuar, mas mesmo assim queriam se divertir comigo. – Sussurrou no pescoço de Harry enquanto abria a sua calça e a abaixava lentamente. A visão das coxas grossas e pálidas de Harry fez com que ele sentisse todo o sangue de seu corpo sendo guiado para seu membro que já estava dolorido entre suas pernas.

– C-Como acontece? – Perguntou curioso.

– Eu lhe mostrarei, apenas confie em mim.

– Eu confio a minha vida em você.

– Está me entregando a arma? – Perguntou. De início Harry não entendeu o que ele quis dizer, mas logo percebeu o que ele falara.

– Sim... Eu estou. Pode aponta-la para o meu coração e acabar com toda a munição nele que eu não me importarei, eu continuarei a ama-lo e a confiar com toda a minha vida em você. Já fui atingido com muitas balas desde que me apaixonei por você, não me importaria de ser atingido mais vezes, eu sempre estarei ao seu lado.

– Me perdoe por todos os erros que cometi. – Sussurrou enquanto deslizava as mãos do cóccix até as nádegas dele. O maior ofegou ao sentir as pequenas mãos naquele local e o medo o consumiu, mas ele confiaria nele.

– E-Eu o per-perdoo. – Ofegou. William o prensou no tronco da árvore, chocando seu quadril com o dele e ouvindo um gemido retido do maior. Se fosse com qualquer outra mulher, ele já estaria a fodendo nesse momento, mas, diferente de antes, com Harry tinha sentimentos, não seria rude com ele.

– Eu amo o seu cabelo. – Sussurrou com ternura enquanto abaixava lentamente a vestimenta de baixo. O corpo de Harry ficou tenso, mas os beijos carinhosos que eram depositados em sua nuca e em suas costas o faziam esquecer completamente de todo o medo. – Acho lindo que está o deixando crescer, quero ver ele enorme. – Sussurrou novamente enquanto alisava as nádegas do maior. Harry sorriu com o que ele disse, prometendo a si mesmo que não cortaria mais o cabelo por William.

– V-Você acha?

– Sim... Ele é lindo. Eu também amo o seu sorriso e os furinhos nas suas bochechas. Os seus olhos são os mais lindos que eu já vi em minha vida. – Com cuidado e lentamente, ele separou as nádegas do maior e tocou em sua entrada que se contraiu com o toque. Um grande sorriso brincava no rosto do menor, ver o maior e mais novo totalmente entregue para si era maravilhoso. Usando a mão livre, William a colocou nos lábios de Harry e os apertou. – Por favor, abra a boca. – Harry não questionou, apenas abriu a boca e, inocentemente e involuntariamente, sugou os dois dedos gordinhos do mais velho. William suspirou e quase gemeu com aquela visão, mas controlou-se.

– O-O que fará? – Tentou saber o que aconteceria novamente, mas não recebeu resposta. William pressionou novamente um dedo contra a sua entrada e, lentamente, o penetrou. Harry gemeu de dor, uma sensação de queimação se concentrava naquele local, mas resolveu confiar em William.

– Calma... Não se preocupe Harreh... A dor passará. – Sussurrou com a voz mais doce. Aos poucos Harry relaxava em seus braços e então William pôde movimentar seu dedo, o penetrando de forma lenta para que ele se acostumasse. Os ofegos e suspiros que Harry soltava formava uma fumaça no ar com tamanho frio que estava, mas os dois corpos estavam muito quentes para que pudessem capitar todo o frio do local. Logo William penetrou mais um dedo e os ofegos se tornaram gemidos baixos.

– Will... – Gemeu.

– Diga Harreh.

– M-Mais... – O cacheado não entendia o que estava sentindo, mas ele necessitava de mais. Aquele sentimento de preenchimento o deixava insano e seus olhos se reviravam de prazer. Aquele era o prazer carnal que todos tanto queriam experimentar? Ele era extremamente bom e Harry precisava de mais. William não tardou em afastar seus dedos, tesourando o maior e o preparando para que recebesse um terceiro dedo. Quando percebeu que ele conseguiria, aos poucos ele penetrou o terceiro e o gemido que escapou dos lábios de Harry foi mais alto. Para que ninguém o escutasse, William tapou sua boca com a mão livre, continuando a penetra-lo com três dedos de forma mais ágil.

– V-Você está gostando? – Harry assentiu. – Você quer mais? – Retirou a mão da boca dele, querendo uma resposta.

– S-Sim... Por favor... – Gemeu arrastado.

– Não tenha medo... Apenas continue a confiar em mim. – O cacheado assentiu e gemeu quando sentiu William retirando os dedos de dentro de si. Ouviu o barulho da fivela do cinto do menor sendo desfeita, olhou por cima do ombro e reparou que ele estava retirando a sua calça e suas vestimentas baixas. Uma dor incomoda se fez presente no baixo ventre de Harry que ele tentava a todo custo ignorá-la, mas ele não sabia como faria para pará-la.

– Will... Tá d-doendo.

– O que tá doendo?

– T-Tá doendo m-muito. – William logo entendeu ao que ele se referia e juntou seu corpo ao de Harry, colocando a mão na parte da frente e tocando na barriga dele. – E-Está doendo um pouco m-mais em baixo. – Tomlinson seguiu a fina linha de pelos até a virilha do mais alto e seguindo até o seu membro. Harry gemeu alto quando sentiu o toque e revirou os olhos quando a pequena mão deslizou por toda a sua base.

– Quer que eu acabe com a dor? – A voz afinada soou mais imponente e rouca, fazendo com que a dor que o Styles sentia ficar pior. Aquele homem estava o enlouquecendo.

– S-Sim. É tudo o que eu mais quero.

– Eu lhe ajudarei com isso. – Tomlinson masturbou-se e espalhou o pré-gozo pela entrada do cacheado antes de penetra-lo. Não como ele fazia com as mulheres, a seco e de forma rude, mas sim de forma lenta, cuidadosa e carinhosa. Colocou a mão novamente na boca de Harry quando o viu fechar os olhos e abrir a boca com tamanha a dor, se manteve paciente e esperou até que ele se acostumasse antes que pudesse continuar. Para distrai-lo da dor, tocou seu membro novamente e o masturbou lentamente, fazendo com que ele movimentasse o seu quadril por mais. William conseguiu penetrá-lo por completo, esperando um pouco antes de se movimentar e depositando vários beijos pelo pescoço do maior onde tinha uma camada de suor e os cabelos da nuca estavam grudados.

– Will... – Falou de forma abafada por causa da mão que voltou a tapar sua boca. William movimentou-se para trás e então o penetrou, não conseguindo ir com toda sua vontade por ter medo de machuca-lo, mas apenas arrancou um gemido de prazer dele. Fez o movimento novamente, novamente e novamente até que seus movimentos se tornaram mais fortes e rápidos. O Tomlinson gemia baixinho na orelha de Harry e este estava com os olhos fechados, a boca tapada para abafar seus gemidos, as costas arqueadas e o quadril empinado.

– Você é melhor do que todas aquelas mulheres. Porque eu fiquei com elas se a pessoa perfeita estava ao meu lado esse tempo todo? – A voz arrastada e rouca fez o maior se arrepiar, seu ego se inflado e sentindo-se amado. Pela primeira vez ele estava se sentindo amado também e não se arrependia de estar se entregando para aquele que tanto ama.

Os únicos barulhos ouvidos pela floresta eram os dos corpos se movimentando um contra o outro e os gemidos retidos que escapavam. Harry abriu os olhos e observou William com paixão, seu homem estava o tomando e em seu rosto tinha prazer, mas um prazer diferente das expressões que ele via em seu rosto quando o espiava com outras mulheres, ele realmente estava deleitando-se com o seu corpo. Sua mão que apertava sua cintura, apertou suas coxas e então voltou a masturba-lo no mesmo ritmo de suas estocadas. Por sua falta de experiência, Harry veio rápido e gozou jatos fortes e esbranquiçados pela pequena mão e tronco da árvore. William continuou a penetra-lo, prolongando o seu orgasmo e não se importando com o seu próprio, se importando apenas com aquele lindo homem que estava entregando-se a si.

– Você é maravilhoso. – Tomlinson sussurrou.

– Você é tudo para mim.


Notas Finais


Parabens para aqueles que conseguiram vir ate o final... eu sei, da preguiça de ler caps muito longos
Esse smut ta uma merda, eu sei ;-;
Bom, eu não vou prometer que não vou demorar, mas eu não vou ok
Kissus kissus


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