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História Keep moving slow - Human


Escrita por: FairyGodmother

Notas do Autor


Olha só quem resolveu dar o ar da boa graça!
Sim gente... Eu não morri. Por mais que essa fosse uma resposta mais plausível para o meu sumiço.

Vou deixar o "blá, blá, blá" maior lá para as notas finais... Mas agora eu só quero agradecer a todos vocês!
Mesmo eu estando longe desde outubro, a fic não parou de crescer e você não tem ideia de como isso meu deixa feliz!
Muito feliz!

Então eu só posso fizer: Obrigada! Muito Obrigada a todos vocês!


Enfim, aproveitem...

Capítulo 30 - Human


“A scattered dream that's like a far-off memory... a far-off memory that's like a scattered dream... I want to line the pieces up... yours and mine”. – Kingdom Hearts

 

Quanto mais horas passavam ensaiando, parecia que menos tempo tinham. Ao longo da semana, todos os horários de aulas foram redistribuídos e dedicados exclusivamente para a produção do espetáculo de final de ano. A data havia sido anunciada naquela semana, e a grande apresentação aconteceria no inicio de dezembro.

Ou seja, menos de dois meses.

Outro evento importante que aconteceria naquela semana era a segunda fase do concurso da Nike. As batalhas.

Dançar havia se tornado um estado constante em suas vidas. Durante o dia era ballet e a noite, Marinette e Adrien se dedicavam a aperfeiçoar seus movimentos e sincronia.

- Ok. Para mim já chega por hoje. – Marinette deixou seu corpo se espalhar pelo chão gelado. Seu corpo estava chegando a um nível de exaustão que ela nem sabia que existia.

- Só mais uma vez... Por favor. – O loiro estava em pé ao lado dela.

- Não... – Ela choramingou. Já passava das dez horas da noite. Estava acordada desde as cinco da manhã. Não aguentava mais. Precisava dormir urgentemente.

- Por favor, Bugaboo. – Ele se agachou e ficou de joelhos.

- Nada de “Bugaboo”, Adrien... – Ela suspirou. Sentia cada membro seu formigar. – Eu não tenho forças para mais nada. – Fechou os olhos. – Nunca pensei que haveria um dia em que eu não quisesse mais dançar... Mas acho que esse dia chegou. – Suspirou.

- Não diga isso, Mari. – Ele pegou a mão dela e levou o dorso aos lábios, depositando um beijo. – Está certo, chega por hoje...

- Ainda estamos no meio da semana e eu já sinto que quero morrer. – Ela resmungou. Já estava começando a ficar mal humorada.

- Acho que alguém aqui está precisando ir para cama...

Aquilo era algo com que os dois concordavam. Estavam precisando muito de uma boa noite de sono.

Seguiram em direção aos dormitórios juntos, despedindo-se na divisão de andares, aonde ela ficou no primeiro andar e ele seguiu mais um lance de escadas a cima.

Qual não foi a surpresa da mestiça ao encontrar o quarto vazio. Sua melhor amiga e companheira de quarto, andava passando cada vez menos tempo no dormitório durante a noite. Segundo a mesma: “Estava precisando relaxar”. Então fugia para o clube junto com Nino.

Ultimamente nem mesmo Adrien, estava indo para o Miraculous, deixando o local nas mãos do amigo. O loiro, assim como a namorada, estavam constantemente cansados. Serem os protagonistas do espetáculo tinha o seu lado negativo. Era exigido muito mais deles.

Depois de um bom banho, se jogou na cama, sequer notando quando o sono a apanhou.

 

 

 

- Mais uma vez! – Senhorita Rossi se mostrara uma professora muito exigente. Já era a quinta vez que tiveram que repetir a mesma sequência. – Senhorita Cheng, está muito distraída hoje. Concentre, por gentileza, ou vai começar a prejudicar seus colegas de palco.

- Me desculpe professora. – Respondeu rapidamente. A ultima coisa que queria era dar motivos para aquela mulher lhe chamar a atenção. Suspirou e voltou para a posição inicial.

Adrien se colocou ao lado da azulada, para fazerem mais uma vez a cena do barco.

- Esta tudo bem? – Ele sussurrou.

- Está sim. Não se preocupe. – Lhe assegurou com um leve sorriso.

- Atenção. Do inicio... – Lila deu o comando e a música começou a ser tocada.

A cena era simples. Peter Pan e Wendy estavam passeando e vão até um barco abandonado. Peter só quer uma aventura e continuar a ser criança, enquanto a garota quer mostrar a ele o mundo adulto. Ou ao menos o que ela conhece.

Sentados na beirada do barco, Wendy tenta beija-lo, mas Peter sempre escapa.

Não haviam falas, diálogos, palavras a serem pronunciadas. O corpo teria o trabalho de traduzir os diálogos. Eram bailarinos, seus corpos deveriam falar por eles, e o público deveria entender tudo claramente.

- Eu quero mais naturalidade de vocês. Os paços estão muito duros e cansados. – A voz da mulher era séria. – Seu pai não ficaria nada contente em saber que seu desempenho tem sido esse, Adrien. – Ela os avaliava após a cena ter sido finalizada. – Devo culpar a senhorita Cheng, pela sua recém falta de concentração?

- Ela não tem nada a ver com isso. – Respondeu seco. Estavam somente os três na sala. O que estava levando o nível de estresse do loiro às alturas.

- Acho bom que seja mesmo. – respondeu irônica. – Se algo ou alguém prejudicar essa apresentação, vai se tornar uma carta fora do baralho... E entre você e a senhorita, imagino quem o diretor vai querer manter...

- O que está insinuando? – O loiro fechou ainda mais a expressão e se colocou a frente da namorada, buscando a tirar do campo de visão de Lila

- Não estou insinuando nada... – Sorriu secamente e os encarou de cima a baixo. Ela queria acabar com aquele casalzinho de conto de fadas. – Dispensados por hoje. Lembrem-se que na próxima semana tem a prova dos figurinos. Então sugiro que controlem os seus pesos.

O casal saiu da sala sem falar mais nada, deixando que a próxima turma entrasse para realizar seus ensaios.

As ameaças haviam se tornado uma constante na vida do casal. Lila não estava medindo esforços para deixar claro o que queria, e não se incomodava em usar de Marinette como refém. A garota era, afinal, o lado mais fraco daquele cabo de guerra. E se alguém soltasse a corda, ela é quem sairia a mais machucada.

Naquela semana as atividades ainda eram realizadas em pequenos grupos, mas na semana seguinte tudo mudaria. Passariam a ensaiar no teatro principal, com o cenário pré-montado. Todos juntos.

- Não sei se aguento mais um mês ensaiando com ela. É tortura psicológica... – Marinette estava cansada. Só o fato de estar na sala com a Rossi já a exauria mentalmente.

- Eu sei, Mari. Eu sei. – O loiro suspirou e buscou pela mão as mestiça. – Eu te prometo que isso não vai durar. Eu vou dar um jeito...

Ela sorriu fraco.

- Eu fico feliz em saber disso, sério. – Ela o fitou os olhos. – Mas você não pode ficar carregando o mundo nas costas, Adrien. O problema dela parece ser claramente comigo, certo?

- ...

- Adrien? – Ela o chamou, mas ele continuava mudo. – O que você não está me contando?

O loiro se sentia em uma encruzilhada. Não queria preocupa-la ainda mais. Principalmente quando ela já estava sendo tão prejudicada por causa dele.

Não! Isso era algo que ele resolveria!

- Não é nada, Mari. – Ele tentou manter a voz firme. – Sério.

- Sabe que não gosto que minta para mim. – Ela deu um passo em sua direção aproximando seus corpos. Mantendo a voz firme, porem baixa. – “Confiança”, Adrien. É por isso que continuamos juntos. Por que confiamos um no outro...

- E você é a pessoa que eu mais confio no mundo. Tenha certeza disso. – Ele levou-lhe o dorso da mão até os lábios e ali depositou um afago de seus lábios. – Então confie em mim também... Não há com o que se preocupar. A Lila é um problema passageiro em nossas vidas.

“Te prometo isso”. Completou em pensamento.

 

 

Quanto mais acontecimentos rodeiam nossas vidas, mais rápido parecem ser os passos do tempo. É como tentar acordar pela manhã. O despertador toca uma primeira vez e por puro reflexo você o desliga, ou ao menos acha que o desligou. Abre os olhos e vê que ainda é cedo.

“Só mais cinco minutinhos”. E quando abre os olhos novamente já se passou uma hora.

Assim é o tempo. Ligeiro, acelerado e constante.

E quando Marinette piscou os olhos novamente, já haviam se passado duas semanas. Ela tinha suas mãos atadas as do loiro naquela noite de sábado. Noite das semifinais. E tudo o que faziam agora, era aguardar ansiosos os resultados.

O salão estava cheio, assim como na primeira noite. Parecia que ninguém queria perder parte alguma do processo, principalmente os investidores.

Os jurados ainda continuavam em segredo, e esse se manteriam assim até as finais.

Francis Breno, o idealizador do concurso e atual apresentador, seguia tranquilamente para o centro da sala com um envelope fechado em mãos. O silêncio se fez no local. Nem mesmo respiravam.

- É agora, amiga. – Alya agarrou o braço livre de Marinette com força. O nervosismo era tanto, que seu corpo não sentia a nada. Estava dormente. Entorpecida.

A azulada olhou para o lado, buscando o amparo e a calmaria que só os olhos dele poderiam lhe proporcionar. E qual não foi sua surpresa ao encontrar o gatuno na mesma situação.

Os dois estava esgotados a semanas. E aquele momento parecia fazer o cansaço triplicar. Todo o esforço deles estava escrito naquele pedaço de papel. Estava em jogo naquele momento, todas as noites mal dormidas, dores, arranhões, hematomas e tantas outras coisas que preferiam nem mesmo listar.

- Eu agradeço a presenta de todos que vieram prestigiar esta noite maravilhosa. – Francis tinha um grande sorriso no rosto e um microfone na mão. – Quando nossa equipe começou a sonhar com este projeto, não pensamos que seria tão difícil fazer nossas escolhas. – Ele sorriu. – Todos os dançarinos que passaram por aqui foram maravilhosos, e pode ter certeza que doeu muito em todos nós ter que dizer adeus a muitos deles. – Ele riu fraco e a plateia o acompanhou.

- Será que esse cara não vai calar a boca nunca? – Alya resmungou. Sua mão tremia. Aliás, o corpo todo tremia.

- Muitos devem estar querendo minha cabeça por eu estar me enrolando um pouco. – Ele riu. – Enfim, não irei me prolongar...

Francis levantou o envelope, o abrindo com tranquilidade. Chegando a parecer lento de mais segundo algumas pessoas. Maldita tensão.

- É com muito prazer que anuncio agora para todos vocês, nossos finalistas...

O coração de Marinette batia tão forte, que o sangue que pulsava em seus ouvidos chegava a ensurdecer.

- Volpina e CopyCat...

Aplausos e assobios preenchiam a sala. Não de muito longe, podia-se enxergar a primeira dupla finalista, acenar a todos alegremente.

- E disputando o prêmio com eles... Ladybug e Chat Noir! – Apontou para o casal.

O choque foi tanto, que a joaninha só se deu conta de que era eles, quando sentiu a amiga se jogar sobre ela, praticamente a jogando no chão, se não o loiro ao lado dela.

- Vocês conseguiram! Estão na final. – Alya estava tão ou até mesmo mais contente que a amiga. Seu sorriso parecia querer rasgar o rosto a qualquer momento.

Largou a mestiça por um instante para poder parabenizar o loiro, que recebia um grande abraço do moreno e melhor amigo.

Ignorando os amigos por um momento, o loiro se apressou em cercar o rosto da azulada com as mãos e lhe beijar os lábios com fervor. Estava pouco ligando se tinha uma plateia assistindo o momento de carinho dos dois. Ele estava feliz de mais para se incomodar com qualquer coisa.

- Obrigado, Mari. – Sussurrou assim que desgrudou os lábios dos dela, mantendo suas testas coladas e um imenso sorriso no rosto.

- Espero que a final seja tão emocionante quanto hoje. – Brincou Francis e a plateia riu. Foi então que a joaninha se lembrou de onde estavam e sentiu seu rosto queimar. – Eu peço para que as duplas me encontrem na sala de espera, para algumas instruções... E a todos os nossos convidados, eu agradeço pela presença nesta noite e principalmente, espero contar com todos vocês na final!

Mais uma salva de palmas preencheu a sala, que logo começou a esvaziar.

- Nós esperamos vocês dois no saguão... – Nino informou, recebendo um aceno de confirmação por parte do gatuno.

- Vamos? – O loiro perguntou retoricamente e os dois logo partiram em direção a sala, aonde encontrariam Francis.

O lugar estava silencioso assim como no primeiro dia. A outra dubla já se encontrava sentada, tranquilamente, em um sofá; fazendo com que Ladybug e Chat Noir fizessem o mesmo com o estofado do outro lado do cômodo.

Não tardou para a porta se abrir e de lá sair Francis e sua assistente.

- Muito bem... – Respirou fundo e logo deu um sorriso. – Primeiramente quero parabenizar vocês quatro por terem chegado a final. Sei que devem estar cansados, afinal, foram três semanas intensas essas que se seguiram. Mas garanto que valerá a pena.

“Sei que devem estar querendo ir embora e descansar o quanto antes, então serei rápido. – Sorriu. – A final não será uma batalha. Cada dupla deve preparar uma apresentação que conquiste, não somente os jurados, mas o público principalmente. Tudo irá contar nesta última fase: a escolha da música, roupas, interpretação. Então quero que fiquem atentos enquanto a isso. – Finalizou.”

- Senhor. – A assistente o chamou. – Os dados...

- Claro... – Se policiou. – Estava me esquecendo disso. – Voltou o olhar aos quatro mascarados no recinto. – Sei que todos vocês prezam pelo anonimato. Mas receio que não posso colocar um apelido em um contrato milionário. – Justificou-se. – Então preciso dos nomes e dados reais de cada um de vocês.

- Como? – A azulada congelou. O loiro sentiu a tensão emanando dela.

- Fique calma. Vamos dar um jeito nisso. – O gato tentou a acalmar. Pensou por alguns instantes e uma ideia lhe veio à mente. – Espere com a Alya e Nino lá fora que eu vou negociar a nossa situação aqui.

- Mas-

- Sem “mas”... – Ele sorriu carinhoso e lhe acariciou o dorso da mão. – Eu te prometi total anonimato quanto você concordou em participar da competição comigo. Eu cumpro a minha palavra.

Ela concordou com a cabeça. Levantou-se e saiu da sala, indo encontrar os amigos que estavam a aguardando.

- Pode ir também, querido. Eu resolvo nossos assuntos aqui. – A raposa falou ao companheiro. Ficando na sala somente ela, o loiro e Francis com sua assistente.

Os dois mascarados se aproximaram de Francis.

- Pois bem... Quem será o primeiro? – O mais velho perguntou.

- Eu digo meu nome, mas minha dupla fica de fora...

- Não sei se isso será possível. – Francis respondeu.

- Ainda não sabemos quem irá ganhar. Quero manter a identidade dela segura. – Falou firme. – Como garantia, fica com a minha...

O mais velho suspirou.

- Está certo... – Balançou a cabeça negativamente, mas aceitando o acordo. – Nome...

- Adrien Agreste.

Lila olhou para o lado e sorriu. Não podia estar mais certa.

- Ora, ora... – Um riso baixo lhe estava preso na garganta.

- Agora o seu senhorita...

- Lila Rossi e Théo Barbot.

O loiro olhou para o lado com os olhos arregalados.

“Só pode ser brincadeira”. E uma de mal gosto. Jamais diria seu nome se soubesse quem era a pessoa ao seu lado.

- Muito bem. – Francis pegou as anotações. – Aguardo todos ansiosamente na próxima semana.

Saiu da sala, deixando o loiro e a morena, sozinhos na sala.

- O quão pequeno o mundo pode ser... – Ela riu sarcástica. Adrien respirou fundo, buscando se acalmar.

- De fato. Pequeno demais!

- Sabe... Você fica uma gracinha com essas orelhinhas de gato. – Ela riu enquanto aproximava-se dela. – Delicioso, eu diria.

- Bom... Pelo que posso perceber, você tem o seu próprio gato para “cuidar”. – Ele frisou bem a palavra.

- Ele não é ciumento... – Colocou-se na frente dele, deixando-se ser observada por aquele par de olhos verdes intensos. – E nem eu... Sabe, podíamos sair e brincar... Nós três. – Ela sorriu maliciosa. – Eu até chamaria a sua amiguinha de vermelho... Mas eu detesto insetos. Alias, eu os esmago...

- O que você quer, Lila? – Perguntou firme e seco.

- Você sabe muito bem o que eu quero... A diferença é que agora, as coisas parecem estar mais do meu lado...

- Já disse que não vou manipular nada e nem ninguém... Você não merece o posto de diretora...

- Que rude. – Fez bico. Irônica de mais. – Sabe... Fico imaginando o que o grande Gabriel Agreste iria pensar se soubesse que o seu amado e perfeito filhinho, sai escondido durante a noite para participar de concursos de dança...

- Meu pai não tem nada a ver com a minha vida!

- Tem certeza? – Ela sorriu ainda mais abertamente, mostrando os caninos pontiagudos. – Pois eu acho que ele discordaria de você se soubesse o que eu tenho a dizer...

- Lila... – A voz dele ficara grave.

- Olha só, que graça... – Riu. – O tom de ameaça dos Agreste. – Ela ficou frente a frente com ele novamente. – Como eu de bom humor, vou te fazer uma nova proposta... Você pode me colocar no cardo de Diretora da academia-

- Esquece! – A interrompeu.

- Não seja mal educado. O que seu pai pensaria disso? – Riu sarcástica. – Continuando... Ou você pode perder a competição, me deixando ficar com o contrato e o prêmio.

- NEM FODENDO.

- Mas que boca suja... – Ela o recriminou, mas sempre com o sorriso nos lábios. – Pense bem nisso. Minha oferta é generosa... A academia ou a competição... O prêmio ou a carreira da sua doce namoradinha...

- Já te falei para deixar a Mari fora disso. – Seu tom se tornava cada vez mais ameaçador.

- Tão protetor. – Ela afastou-se dele, indo em direção à porta de saída, enquanto ria debochadamente. – Pense bem, meu querido, Adrien. Tem uma semana.

Ela retirou-se do local, deixando o loiro sozinho, atordoado com seus pensamentos, cheio de dúvidas e aflições.

Lila tinha uma vantagem sobre ele. Uma grande vantagem e parecia não medir limites para alcançar o que queria.

 

 

Do lado de fora do grande complexo, a mestiça aguardava o retorno do loiro junto a seus amigos. Ela continuava nervosa, esperava com anseio o namorado retornar com uma resposta.

- Parece que nos encontramos de novo, vermelhinha... – Uma voz chamou a atenção dos três amigo.

Saindo pela porta de vidro, se encontrava CopyCat. Ou Théo como era mais conhecido.

- Como? – A azulada o encarou, confusa. – Não lembro de te conhecer...

- Conhece sim... – Ele se aproximou do grupo. – E se quiser, teria o maior prazer em te refrescar a memória. – Sorriu galanteador.

- Ela é comprometida, amigo. – Alya interviu ironicamente.

- Eu não sou ciumento. – Sorriu sarcástico.

Os três amigos estava pairando entre a irritação e o desconforto. Por sorte, a porta se abriu e a mestiça torceu para que fosse o loiro, mas estava enganada. Quem saia era a raposa, portando nos lábios um grande sorriso vitorioso.

- Vamos logo, Théo. – Ela o encarou e depois ao grupo. – Espero vocês na semana que vem.

Ela seguiu andando, sem esperar uma resposta do grupo ou do acompanhante, que não tardou a acompanha-la, mas sem andar voltar-se novamente a azulada.

- Até mais vermelhinha. – Ele sorriu de canto.

Um arrepio percorreu a espinha da joaninha.

- Esse cara me da calafrios. – Marinette comentou, voltando-se aos amigos.

- Você não é a única, amiga.

Alguns minutos depois, Adrien deixou o prédio em silêncio e os quatro seguiram seu caminho, com uma tempestade parecendo se formar sobre suas cabeças. Uma semana tensa viria pela frente.

Decisões deveriam ser tomadas. E rápido.


Notas Finais


E que comece o discurso...

Sim, eu sei que prometi voltar em janeiro... E peço mil desculpas por isso.
Mas muita coisa aconteceu nesse tempo, e por mais que pareça um bando de desculpas esfarrapadas, eu gosto de deixar vocês por dentro do que está acontecendo.

Vamos lá!

Dezembro/Janeiro: Eu pintei meu cabelo de rosa.
Até ai "ok". Mas o que tem a ver com a fic?
Pois bem... Eu sofri um corte químico e meu cabelo estava curto e caindo. Com isso minha auto estima ficou lá no chão e eu não tinha animo para escrever.

Fevereiro: Meu notebook resolveu estragar. Foi um entra e sair da assistência técnica que me enlouqueceu!
E as minhas aulas voltaram também. Ou seja... Enlouqueci em dobro.

Outra coisa é que eu não tinha inspiração. Eu tenho o final definido, mas a ligação entre os atuais acontecimentos e o final, não me vinham a cabeça. O que acabava me deixando frustrada com tudo o que eu escrevia...


Por fim, não posso prometer postar na mesma frequência que antes...
Sei que estamos na reta final e isso é frustrante.
Sim eu sei que é!
Para mim principalmente... Mas farei o possível para finalizar a história o quanto antes!




Agora vamos a fic!

Sim, eu sei que eu fiz SUPER saltos no tempo!
Assim como eu sei, que eu não costumo fazer isso...
Mas seguinte, eu não tinha cabeça para escrever as cenas, e eram elas que estavam me impedindo de escrever. Então optei por não escreve-las.
Desculpa! Mas tinha que ser assim.

Para finalizar a fic o quanto antes, vou começar a me concentrar nos eventos principais. E é assim que vai ter que ser.
Sinto muito se alguém ficar chateado com isso.
Eu também gosto de desenvolver o mundo ao redor e criar senários que façam sentido na história. Mas meu tempo está extremamente escasso.

Só espero que entendam.


Música do capítulo: Jon Bellion - Human - https://www.youtube.com/watch?v=Nk5jkxOtFiY

Sou simplesmente apaixonada por essa música!
A tradução nem se fala então.


Para terminar essa biblía...
Aos que me acompanham a um tempo, espero que não desistam de mim ~Drama~
Aos que estão chegando agora: Bem-Vindos!

Eu estou sempre pelo Social, fiquem a vontade para me chamar para conversar, adicionar como amigo, me mandar uma mensagem... Nem que seja para me indicar músicas ou falar sobre comida ~hahaha~

Um ultimo aviso: Eu estive revisando os capítulos anteriores e arrumando alguns erros. Mas não foram todos. Se não me engano do 2 ao 9 eu ainda tenho que arrumar!


Por fim...
Comentem, me digam o que acharam...
Afinal, essa história deixou de ser só minha, para ser de vocês também...



XO


(Revisado)


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