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História Keep You Safe - Capítulo I


Escrita por: tabibito

Notas do Autor


Olá galerinha :))
Essa é a minha primeira fic(deles), tem poucas desse couple lindo, então vamos lá!
Espero que gostem.
Boa leitura

Capítulo 1 - Capítulo I


 

Há 18 anos me formei e pude me tornar um anjo da guarda. Sim, anjos também estudam. Nós aprendemos como e quando usar nossos poderes e ate mesmo a voar, entre várias outras coisas. E hoje eu sou um anjo da guarda de um ser humano.
 

A minha missão começou na tarde do dia 22 de setembro de 1994. Na Coréia do Sul, em Jinhae mais precisamente, nasceu Park Jinyoung.

 Até completar seus quatro anos de idade, ele conseguia me enxergar. Eu ficava brincando com ele e qualquer problema eu estava lá para ajudá-lo. Depois disso, sua visão ficou mais forte e não é mais tão sensível ao ponto de conseguir nos enxergar e Jinyoung nunca mais me viu, mas os amiguinhos da escola substituíram a minha ausência. A partir daí, a ordem era não tocá-lo, jamais. Claro que eu ainda podia acompanhá-lo para qualquer lugar que fosse, mas sem tocá-lo.
 

Isso é uma coisa que me incomoda muito por que eu estava acostumado a carregar Jinyoung pra lá e pra cá, claro, quando ninguém estava por perto, e de um dia para o outro nem tocar eu posso mais. E ninguém me explica o porquê disso. Deus e todos os anjos superiores diziam que nós não devemos questionar o que é imposto, apenas aceitamos. Não que eu esteja enfrentando nem nada, eu só quero saber o motivo. 
 

Tenho esse defeito, eu admito, sou muito curioso e não consigo deixar quieto até descobrir. E me perguntam como fiquei esse tempo todo sem ir atrás? Porque tenho medo de saber a verdade. Sim, e se acontecer algo muito ruim se eu tocar nele? Aí eu fico nessa, vou ou não vou, vou ou não vou. E acabei que nunca tentei ir por causa do medo.

 O meu alarme soa me avisando que Jinyoung precisa de mim.
 

Desço até seu quarto e vejo que o meu menino está deitado, mas suando, o rosto está vermelho e o corpo tremia de frio.
 No mesmo instante, uma senhora de meia idade entra no quarto com um ar de preocupação.
 

-Jinyoung, meu querido, vamos ao médico!-disse a senhora que reconheci sendo a mãe de Jinyoung.
 

-Não precisa, é só uma febre. -o menino respondeu com um pouco de dificuldade-Logo passa.
 

-Você deveria parar de ser tão teimoso. Então pelo menos tome esse remédio. -disse colocando um comprimido e um copo d'água em cima do criado mudo, ao lado da cama, deixou um beijo na testa do mais novo e saiu do quarto.
 

Jinyoung obedeceu e bebeu o remédio juntamente com a água, logo se deitando de novo e deixando-se render pelo sono. Uso um pouco dos meus poderes para que de manhã ele já esteja totalmente curado, já que remédios não são tudo aquilo que dizem, eles não fazem nem metade do nosso trabalho. 

 Depois do trabalho feito, volto a pensar no assunto de minutos atrás. Ele está ali, na minha frente, dormindo, ninguém me vendo. É só um toque, ninguém precisa saber que eu o fiz certo? Mas e se alguém estiver me espiando? Ou melhor, se Eles puderem vigiar tudo, quando e como fazemos as coisas?
 Isso está me deixando maluco. Ando um pouco até ficar ao lado da cama de Jinyoung. Ele está dormindo tranquilamente, é só eu esticar um pouco o braço e tocá-lo. Não deve ser uma coisa tão ruim assim, afinal, uma coisa tão simples não causará um estrago tão grande. 
 

Levanto a minha mão e levo-a em direção ao corpo, mas logo trago para perto de mim de novo. Repito a ação mais umas cinco vezes. Não agüento mais essa maldita curiosidade. Fico andando pelo quarto pensando no que fazer. Eu já estava ali, não iria desperdiçar a oportunidade de saciar a curiosidade que venho nutrindo há 14 anos. 
 

Fiquei nessa dúvida por tanto tempo que nem vi à hora passar. Só me dei conta quando Jinyoung começou a se mexer ainda dormindo, mas logo o despertador tocou avisando que logo o sol estaria nascendo. 
 

Sentei na escrivaninha e fiquei olhando-o. Ele sentou na cama, preguiçoso e levantou a cabeça. Eu sorri vendo a cena e ele sorriu de volta pra mim, abaixando a cabeça logo em seguida. Meio segundo depois, ele levantou de novo me olhando assustado. Abriu a boca, mas nada saiu de lá. Eu olhei em volta procurando algo que tenha chamado tanto a sua atenção, mas ele continuava olhando em minha direção e me assustei quando apontou o dedo para mim. Levantei-me devagar, e fui andando até a janela ainda de olho nele, com o mesmo me encarando com os olhos arregalados. Cheguei à sacada e sai voando de volta.
 

O que tinha acabado de acontecer? Minha cabeça estava a mil. Cheguei ao céu totalmente desnorteado. Ele me enxergou? É sério? Mas como? Não pode ser! Estava muito assustado, então fui direto para o meu quarto-anjos não dormem, mas cada um tem o seu para cuidar das suas coisas- antes que alguém percebesse alguma coisa. 
Comecei a dar voltas sem saber o que fazer. Aquilo não estava certo. Lembrei-me da Biblioteca Celestial e decidi ir pesquisar algo sobre o ocorrido. 

 Chegando lá, fui direto para a ala que fala sobre os humanos, peguei alguns livros que chamaram a minha atenção e fui sentar em uma das mesas que eram dispostas para os estudiosos. Sentei e comecei a folhear os poucos livros que peguei. 
 Em um deles havia o que estava procurando. Existem duas situações em que eles podem nos enxergar; 1-Quando eles são crianças menos de quatro anos. Elas nos enxergam, pois a aura de uma criança pode ser mais leve e pura que a do próprio anjo, e nada deles nos causam o mau; 2-Quando eles adoecem, a visão fica mais sensível às coisas invisíveis a olho nu, ou seja, eles conseguem nos enxergar, por isso, os anjos são aconselhados a não ficarem perto de seus humanos quando os mesmos estão doentes.
 

Está explicado, ele estava doente, por isso conseguiu me ver. Suspirei mais aliviado. Mas aquela dúvida sobre tocá-los ainda estava martelando na minha cabeça. Fui à procura de algum livro que eu não tivesse visto ainda, já que eu tinha revirado essa enorme biblioteca, mas nenhum deles me deu uma explicação. E como o esperado, nenhum livro dizia o motivo disso, só estava escrito no final de todos "NUNCA OS TOQUE". Não é possível que ninguém tenha ficado tão curioso quanto eu.

Fiquei voando enquanto pensava nisso. Toda vez que fico frustrado vôo para tentar esquecer o assunto temporariamente. Fiquei um bom tempo assim, mas isso não estava adiantando.

 Já estava cansado disso. Quer saber? Eu vou acabar com isso é agora!
 


Notas Finais


É isso aí...espero que tenham gostado ;)))
Até o próximo
XOXO


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