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História Keeping Promises - Lar Doce Lar


Escrita por: lizziefyts

Notas do Autor


Olá meus amores! Eu preciso da opinião de vocês, então não deixem de ler as notas finais...

Capítulo 10 - Lar Doce Lar


    Como eu imaginava, Edward não reagiu nada bem. Em todo esse tempo eu nunca tinha visto um olhar tão cheio de ódio como o que eu vi nele hoje. Carlisle levou-o para o escritório e eu só conseguia ficar ali, encarando o chão cheio de cacos de vidro enquanto tentava não chorar. Depois de tanto tempo sem Edward, ele tinha voltado e nada parecia muito diferente do que era... ele ainda me amava, mas agora eu posso perder as duas razões da minha vida de uma só vez, porque está mais do que claro que ele irá lutar por ela.
    Quando me virei para descer, vi Renesmee em pé no final da escada com uma expressão confusa e assustada. Estendi os braços e ela voou neles no mesmo segundo, colocando sua mãozinha em meu rosto e repetindo a cena de Edward socando o vidro. Ela estava preocupada e se perguntando o porquê.
- Seu pai só estava nervoso. – Eu fiz algo de errado? – Não, meu amor! É aquela história que eu te expliquei, sobre o moço na floresta. Seu pai não gostou. – Ela olhou para o chão cheio de vidro e depois para o corredor onde fica o escritório de Carlisle, franzindo a testa e fechando os olhos. Antes de perguntar o que estava acontecendo, comecei a ouvir o que eles falavam na sala junto com Renesmee, pois ela ainda não havia tirado a mãozinha do meu rosto.
- Você acha mesmo que podemos vencer uma luta contra eles, Edward? Você não está sendo sensato! – Sussurrou Carlisle, embora parecesse alto o suficiente para ser uma briga.
- E o que você quer que eu faça? Simplesmente entregue-a? Como eu vou olhar para a Bella depois disso? Como eu vou explicar que não consegui proteger a nossa filha?
- Eu não sei... preciso pensar. Mesmo que eles estejam vindo, ainda temos algum tempo para nos preparar. Alice está monitorando-os. Ninguém vai entregar Renesmee. – Abruptamente a mãozinha de Renesmee caiu de meu rosto e lágrimas rolavam pelas suas bochechas.
- Meu bebê, não chora! – Eu disse, abraçando-a. – Ninguém vai te levar embora. – No instante seguinte, Edward estava do nosso lado, com um olhar agoniado.
- Eu vou te manter segura, meu anjo. Manterei as duas seguras. Vocês são a minha vida. – Disse ele, abraçando-nos. Ela tocou o meu rosto e imaginou uma briga onde todos nós morríamos. É por minha causa... eu não deveria ter nascido.
- Não! – Eu e Edward gritamos juntos. – Você é a melhor coisa que me aconteceu! – Complementei. Ela tirou a cabeça do meu pescoço e olhou para Edward, que estendeu os braços e a pegou. Eles se abraçaram por um longo tempo e não pude evitar que as lágrimas caíssem dos meus olhos.
    Algumas horas depois o episódio parecia ter sido esquecido. Renesmee brincava na grande sala junto com Rosalie e Emmett. Carlisle e Jasper passaram o resto do dia trancados no escritório, procurando algum jeito de reverter toda essa situação com os Volturi. Esme e Alice estavam fora... compras, eu acho. Eu não fazia ideia de onde Edward estava. Aproveitei esse momento sozinha e fui até a varanda para mandar uma mensagem a Jacob.
Bella Swan: Oi Jake. Eu e Nessie sentimos sua falta. Ela tem se dado bem com a família e Carlisle está empenhado em achar um jeito de sairmos vivos dessa. Me liga, por favor. Te amo.
Apertei o enviar e suspirei. Eu realmente sentia falta dele.
- Algum problema? – Disse Edward, atrás de mim, me fazendo pular.
- Um pouco de drama humano faz bem. – Eu disse, sorrindo. Ele pegou minha mão e me puxou em um abraço, me balançando um pouco.
- Vai dar tudo certo, meu amor. Eu não vou te deixar de novo. – Disse ele. Eu o abracei o mais forte que pude, embora ele provavelmente nem estivesse sentindo.
- Ela está tão feliz com vocês... eu não quero que ela perca isso. – Eu disse, olhando para sala e vendo Emmett rolar no chão junto com Renesmee, enquanto Rosalie tirava fotos. Sua gargalhada infantil era audível mesmo através da grossa parede de vidro. Ela não iria suportar perde-los. Sem que eu pudesse pensar, Edward me puxou novamente e me beijou.
- Eu gostaria de lhe mostrar uma coisa. Vamos dar uma volta? – Ele perguntou, sussurrando em meu ouvido. Eu olhei aflita para ele e depois para Renesmee. Minha cabeça foi e voltou um milhão de vezes. – Ela ficará bem, amor. Olhe para eles... minha família daria a vida por ela sem pensar duas vezes. – E parecia ser verdade. Renesmee tinha todos ali em suas mãozinhas, mas eu não conseguia ficar longe dela sabendo que talvez só tenhamos mais um tempinho juntas. – Você vai gostar e vai valer a pena, eu prometo. – Insistiu Edward, dando um sorriso malicioso. Instantaneamente todo o meu corpo se acendeu, fazendo meu coração quase saltar do peito. Eu assenti com a cabeça e ele me pegou no colo.
- Vamos correr?
- É para chegarmos mais rápido. Feche os olhos. – E eu o obedeci. Não pareceu nem que cinco minutos haviam se passado e ele me colocou no chão. Abri os olhos e fitei a floresta escura em minha frente.
- Hum... bonita floresta. – Eu disse. Ele sorriu e parou atrás de mim, tampando meus olhos com uma mão.
- Vire-se. – Eu virei, tropeçando um pouco nos meus próprios pés.
- E então?
- Está preparada?
- Eu deveria? – Ele riu e liberou a minha visão. Tive que piscar algumas vezes para me acostumar com a luminosidade. A casa parecia aquelas de filmes onde haviam princesas e fadas. Ao lado dela havia um lago com, pelo menos, sete tipos de flores diferentes cercando-o.
- Gostou da nossa casa?
- Nossa... casa?
- Eu havia terminado essa casa perto do seu aniversário. Nós iríamos nos casar e mudar para cá, mas... aconteceu o que aconteceu e ela ficou pronta e mobiliada, porém, abandonada.
- Nossa?
- Minha, sua e de nossa filha, amor. Alice e Esme cuidaram da “inauguração”, digamos assim. Limparam, trocaram algumas coisas e mobiliaram o quarto extra para Renesmee. – Disse ele, com uma devoção contida ao dizer o nome de nossa filha. Eu sentia seus olhos ansiosos me fitando, mas eu não consegui me mexer. Senti a umidade chegar aos meus olhos e escorrer pelas minhas bochechas. – O que foi? Não gostou? Podemos reformar, fazer algo mais moderno... talvez acrescentar um andar, ou quem sabe... – Levantei a palma da mão interrompendo-o e ele esperou.
- Edward... é perfeito. – Eu disse, com a voz embargada. – Nem nos meus sonhos mais loucos eu imaginei um lugar tão mágico. – Ouvi o ar sair de seus pulmões com alívio.
- Você gostaria de conhecer a nossa casa? – Disse ele, sorrindo e estendendo a mão para mim como um convite. Eu a peguei e seguimos pelo curto caminho de pedras até a porta.
    A sala da casa era pequena, mas extremamente aconchegante, com uma decoração clássica. As paredes tinham um tom de creme e havia uma enorme lareira. Definitivamente, havia magia naquele lugar.
- Aqui é o banheiro. – Disse Edward, abrindo a primeira porta do corredor. O tom era de um amarelo claro, que mesclava com o tom das velas, mas o que mais me chamou a atenção foi uma escadinha para crianças ao lado da pia. Ele percebeu que eu havia reparado nisso e sorriu. – Elas pensaram em tudo. – Eu apenas concordei com a cabeça, ainda anestesiada com o lugar.
Na segunda porta estava o quarto de Renesmee. Havia uma cama pequena no centro, uma poltrona, uma cômoda e vários brinquedos. A decoração era branca e lilás e trazia muita calma; Renesmee iria amar esse lugar.
Na terceira porta havia um pequeno escritório, com um computador.
- Esme disse que você poderia decora-lo como quisesse.
Na quarta porta, Edward hesitou um pouco, analisando minha expressão.
- O que houve?
- Bom, eu pedi que Alice não fizesse isso, mas você sabe como ela pode ser irritantemente teimosa.
- Fala! – Insisti, curiosa. Ele suspirou e abriu a porta, me incentivando a entrar. Quando olhei em volta, só consegui pensar em matar a Alice! Ela havia feito um closet gigantesco, com mais pares de sapatos de salto que posso contar. Olhei aterrorizada para Edward e ele riu.
- Podemos doar as roupas e comprar algo que você realmente use, mas você é quem vai lidar com a ira dela! – Não pude deixar de rir junto com ele. Querer mudar minha aversão por moda é tão Alice!
- Fiquei sem a imposição por roupas caras por tanto tempo que tinha me esquecido como era. – Eu disse, ainda rindo. Ele afagou meu rosto e me puxou para perto.
- Nunca vou poder me desculpar o suficiente por isso. Eu deveria ter feito... – Coloquei o dedo indicador em seus lábios e ele parou instantaneamente.
- Não vamos estragar esse momento, por favor. Me leve para o último cômodo. – Eu disse, tentando não parecer ansiosa porque eu sabia que o último cômodo era o nosso quarto. Ele me afastou um pouco e eu pude ver seu sorriso malicioso novamente.
    Na quinta porta estava o nosso quarto. A primeira coisa que me chamou atenção foi a parede de vidro, que mesmo coberta com uma cortina, dava para ver que ali estava o rio que eu vi mais cedo. Além dos móveis de praxe, havia uma cama de casal gigantesca.
- Eu mesmo fiz esse quarto. Coloquei azul-bebê na parede principal porque sei que é sua cor favorita. – Edward disse, me abraçando por trás e beijando meu pescoço.
- É uma pena que vampiros não durmam, né? Terei que usufruir desta cama sozinha.
- E quem disse que é só para dormir? – Eu conseguia sentir a malícia em sua voz. Ele continuou beijando meu pescoço até chegar no ombro e me virou de frente para ele.
   Meu corpo parecia estar pegando fogo, mas ao mesmo tempo eu sentia cada terminação nervosa da minha cabeça até o dedão do pé. Ele foi deslizando suas mãos pelo meu corpo enquanto eu segurava sua nuca e o puxava mais para mim. Depois de alguns minutos, Edward começou a levantar minha blusa e por azar – ou sorte – eu estava sem sutiã. Meus seios couberam perfeitamente em suas mãos, exatamente como da primeira vez, e eu não pude evitar soltar um gemido, o que pareceu enlouquece-lo; em um movimento rápido ele rasgou minha blusa e entrelaçou minhas pernas em sua cintura, caminhando até a cama e nos deitando nela.
- Seja minha novamente, Bella. – Ele disse, com uma voz de quem suplicava por água no deserto ou comida após sete dias sem comer.
- Eu sempre fui e sempre serei sua. – Sussurrei, completamente rouca de desejo. Abri o zíper de sua calça, empurrando-a para baixo e ele me ajudou, ficando completamente nu em segundos. Não pude evitar encarar o seu amigo e vi um sorriso presunçoso em seus lábios.
- Não acha que está muito vestida? – Antes que eu pudesse responder, estava nua. Uma pequena parte de mim estava pensando como eu voltaria para casa, já que tudo está em farrapos, mas essa parte foi rapidamente ignorada quando Edward começou a descer seus beijos por minha barriga, até chegar.
- Ahhhhhh! – Gritei. Droga! Eu havia me esquecido o quanto isso era bom, eu sentia como se fosse derreter. Sua língua era tão macia e à medida que ele usava, eu sentia algo crescer e crescer dentro de mim. - Edward, e-eu, ahhhh! – E eu explodi em milhões de pedaços apesar de estar no mesmo lugar. Meu corpo tremia sutilmente e minha respiração era audível, mas antes que eu pudesse retomar as forças, Edward me puxou em seus braços e caminhou até o outro lado do quarto, onde havia uma banqueta. Quando ele sentou, à medida que me abaixava em seu colo, seu membro ia lentamente entrando em mim.
- Ahhh... Bella... – Ele gemeu. Mentalmente sorri, afinal, eu também era capaz de fazê-lo gemer. Isso fez com que eu começasse a explorar o que poderia fazer. Lentamente, com os pés apoiados no chão, comecei a subir e descer. Os olhos de Edward quase saltaram das órbitas e ele apertou com mais força minha cintura.
- Você gosta? – Perguntei baixinho. Ele me olhou como se eu tivesse acabado de falar a maior burrice do planeta terra.
- Isabella, você vai me enlouquecer. – Ele disse, rouco. Pouquíssimas vezes Edward me chamou de Isabella, o que me fez sorrir mentalmente de novo. Eu estava fazendo algo certo, afinal.
    Continuei o movimento lento até que Edward começou a me empurrar pela cintura, aumentando a velocidade. Deixei que ele conduzisse essa parte e comecei a rebolar timidamente.
- Não para! – Ele implorou e eu obedeci, enquanto a velocidade aumentava absurdamente e eu sentia novamente aquela sensação crescente dentro de mim. Mais! Mais! Eu gritava internamente.
- Ahhhh! – Para minha surpresa, gritamos juntos enquanto eu pousava minha cabeça em seu peito. Sua respiração estava exasperada e seus olhos fechados com força. Ficamos assim alguns minutos... ou talvez horas, até Edward quebrar o silêncio.
- Mesmo não dormindo, eu sonhava com isso todas as noites. – Apenas sorri, pois também sonhei com isso durante esses anos.
    Eu não sei em que momento adormeci, mas quando dei por mim, estava deitada na enorme cama. Me sentei ainda zonza e pude sentir o cheiro de ovos que vinha da cozinha. Sem preocupar com roupas, segui o aroma.
Edward estava com uma calça de moletom bege e sem blusa enquanto fritava alguns ovos despreocupadamente no fogão. Para minha surpresa, o relógio marcava 7:30 da manhã.
- Bom dia amor, você dormiu muito, então achei que gostaria de comer uns... – Ao se virar, Edward me encarou boquiaberto por cinco segundos antes de disfarçar a expressão. – Ah, hum... não posso dizer que não gosto dessa visão, mas você tem um closet enorme, sabia?
- Sabia. – Eu disse, me sentando na bancada. – Estou com fome, mas não sei se é de comida. – Edward estava em meus lábios antes mesmo de eu piscar. Suas mãos habilidosas em todas as partes do meu corpo me puxando, apertando e acariciando.
- Infelizmente, você precisa comer. Não quero ter que te levar ao hospital por excesso de sexo. – Disse ele, se afastando e voltando ao fogão. – Não faça beicinho, você está muito velha para isso.
- Se eu sou mais velha, me respeite. – Eu disse, abraçando-o por trás.
- Só na teoria. – Disse ele, rindo. Suspirei e fui em direção ao banheiro, sabia que aquela discussão seria perda de tempo porque ele ainda se preocupa demais com minha saúde.
    Após tomar um longo banho e, por sorte, achar roupas decentes no closet, sentei na mesa de jantar e comecei a comer. Edward estava sentado ao meu lado, me fitando como se eu fosse o programa de TV mais interessante do mundo.
- É estranho ser observada comendo. É falta de educação, senhor Cullen. – Eu disse, mas antes que ele pudesse responder, seu celular tocou em seu bolso e ele atendeu no segundo toque.
- Aconteceu alguma coisa? – Disse ele, preocupado. Automaticamente minha mente voltou para Renesmee e eu me desesperei. Ele levantou e foi para fora da casa e voltou meio minuto depois.
- Renesmee! Ela está bem? – Eu disse, quase gritando.
- Sim, ela está perfeitamente bem.
- Então o que houve?
- Carlisle e Jasper encontraram uma forma de tentar parar os Volturi.


Notas Finais


Gostaram? Bom, eu sou apaixonada pelo Jasper e estava pensando em escrever uma fanfic "Jaspella" hahaha eu andei lendo algumas e isso me inspirou bastante. Vocês leriam? Pfvr, deixem a resposta aqui embaixo.
Beijos! :D


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