1. Spirit Fanfics >
  2. Keeping Promises >
  3. Inferno no Céu

História Keeping Promises - Inferno no Céu


Escrita por: lizziefyts

Notas do Autor


Olá!

Capítulo 21 - Inferno no Céu


    Todo o meu – morto – corpo parecia reagir a Edward muito mais do que quando eu era humana. Eu sentia tudo. Estava consciente de cada movimento dele e isso era inexplicável. Era como se afogar em prazer.
- Não vamos precisar disso. – Sussurrou ele, rasgando minha roupa de uma vez só. Automaticamente puxei as dele, que se rasgaram facilmente também. Por termos a mesma temperatura, a sensação de nossas peles se tocando era muito mais acolhedora do que antes.
Segurei seus pulsos, colocando-os para trás e o fitei profundamente.
- Você é meu. – Eu disse, possesivamente.
- Para sempre. – Comecei a trilhar beijos por seu peitoral, até chegar lá. Olhei para seu rosto a tempo de ver seus olhos revirarem. Antes que eu pudesse terminar o que comecei, ele me puxou pelos ombros, se sentando na cama. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e ele levantou, me jogando contra a parede; uma poeira fina caiu sobre nós. Sua língua invadia furiosamente minha boca. Seus lábios beijavam meu corpo em cada canto que ele sempre evitou de chegar, por medo de não conseguir se controlar.
O empurrei de volta na cama e ouvi um clack vindo da madeira. Ele nos virou, me colocando de bruços e ficando de joelhos atrás de mim. Antes que eu pudesse protestar, uma de suas mãos atingiu o meu quadril, elevando-o. A outra se enroscou em meu cabelo, puxando-o. Eu estava de quatro.
- Isso é novidade. – Eu disse, contra os lençóis.
- Não em minha mente. – Disse Edward, sua voz transbordava desejo. – Porém, a realidade torna isso muito mais bonito. - Não precisava olha-lo para saber que estava sorrindo. Me empinei o máximo que minha coluna permitia e o ouvi suspirar asperamente enquanto se enterrava em mim. Sua velocidade frenética me dava a sensação que a qualquer momento atravessaríamos a parede, mas que, com certeza, voaríamos depois disso. Um urro de prazer escapou dos meus lábios, junto com seu nome. Eu conseguia sentir cada terminação nervosa do meu corpo se contraindo cada vez mais...mais... e uma explosão se fez. Edward se curvou sobre o meu corpo e depois me puxou para seus braços. Eu estava extasiada. Maravilhada. Chocada. Não haviam palavras para descrever. Eu já sabia o quanto sexo era bom, mas sexo vampiresco era o suprassumo. Eu queria mais. Pulei em cima dele novamente e ele riu.
- O que?
- Não está cansada?
- Você sabe que não. – Eu disse, dando língua.
- Acho que precisaremos consertar a parede... e a cama. Talvez o chão também. – Olhei em volta e parecia que um terremoto havia acontecido. Pedaços de roupas estavam espalhados pelo quarto, na parede havia uma fina rachadura que saia do teto, no chão havia um pequeno côncavo onde Edward estivera em pé e a cama estava rebaixada.
- Acho melhor não transarmos em casa. – Sussurrei e Edward gargalhou, voltando a me beijar. – Achei que estava cansado.
- Você sabe que não. – E voltamos ao nosso paraíso pessoal.
    Na manhã seguinte - após me separar de Edward com muita dificuldade – corremos de volta a grande mansão. Pelo vidro consegui ver Renesmee sentada no sofá e Thomas em seu colo. Aquela cena encheu o meu coração de amor e eu atravessei a sala em um voo, sentando no sofá e puxando-os para o meu colo.
- Bom dia, mamãe! Fala bom dia, Thomas! – Disse Renesmee. O pequeno pacotinho em seus braços sorriu, soltando um fino gritinho de bebê.
- Bom dia, amores da minha vida. – Eu disse, beijando a testa deles. Edward se sentou ao nosso lado, pegando Thomas e o erguendo.
- Desculpe filho. – Disse ele, respondendo a um pensamento de Thomas. Olhei-o curiosa e ele sorriu. – Thomas ficou bem chateado quando acordou e não te encontrou. Ele chorou bastante e deu trabalho para todos aqui. Só se acalmou quando Renesmee o pegou. Ele pede, ou melhor, exige que você não o deixe. – Um nó se formou no meu estômago e senti uma sensação estranha de ardência nos olhos. Eu estava chorando?
- Eu sou uma ótima irmã mais velha. – Disse Nessie, estufando o peito.
- Claro que é! – Eu disse, abraçando-a apertado. Thomas se debateu nos braços de Edward e um choro estridente me tocou.
- Está bem, está bem. – Disse Edward, me entregando Thomas. Assim que seus olhos cruzaram o meu, ele sorriu. Suas mãozinhas se debatiam freneticamente e eu inclinei o rosto para elas. Ele enrolou uma mexa do meu cabelo em uma delas e a outra tocou minha bochecha. Tudo foi muito rápido: Em um segundo eu estava normal e, no outro, minha visão tinha sumido e dado lugar a uma memória antiga.
- Eu andei pensando em E.J. Ah, qual foi, gente! Meio óbvio! Edward Jacob, caramba!
- Por favor, não faça isso com a pobre criança.
- É uma homenagem, seu babaca.
- Eu sei e agradeço muito, mas você consegue pensar melhor do que isso.
- Tem alguma segunda opção?
- Eu gosto de Thomas
- Hum... Thomas?
- Thomas Swan Cullen.

E então a minha visão voltou. Thomas estava com o cenho franzido e o olhar vago, mas relaxou segundos depois e sorriu. Olhei para Edward apavorada, mas seus olhos – que brilhavam - estavam no filho.
- O que aconteceu? – Sussurrei. Renesmee me olhava com curiosidade.
- Ele... eu acho que conseguiu puxar suas memórias. Ele estava curioso para saber porque todos o chamavam de Thomas e tirou isso de você, mas eu ainda não consigo ler seus pensamentos. – Respondeu Edward. Sua voz era idêntica a voz de um devoto falando de sua religião.
- Esse não era o poder de Aro?
- Creio que sim, mas muito mais poderoso que o dele. Seja o que quer que me impeça de ler seus pensamentos ou impedia Jane de te infligir dor, Thomas e Renesmee burlam. – Olhei para os meus filhos e não pude impedir o sorriso e a alegria que tomou conta de mim. Tão pequenos, mas tão talentosos! Todos com poderes derivados do pai; diferentes e parecidos ao mesmo tempo.
    Alguns meses se passaram e tudo estava perfeitamente nos eixos. Renesmee estava tendo aulas em casa com Carlisle e já tinha uma mente tão consciente e inteligente quanto uma criança dez anos mais velha que ela. Ela amava aprender coisas novas e era muito paciente. Thomas estava próximo de atingir o seu primeiro aninho e começara a aprender seus primeiros passos firmes, como correr ou pular. Era sensacional poder assistir. Estavam tentando ensina-lo que ele não podia sair pegando qualquer memória que quisesse sem pedir autorização, mas ele era teimoso e questionador.
- Renesmee puxou o meu temperamento e Thomas puxou o seu. Não o culpe. – Disse Edward, enquanto caminhávamos de volta a grande casa após caçarmos. Eu estava muito feliz que meus olhos assustadores finalmente haviam ido embora, dando lugar ao esperado âmbar. Eu não poderia discordar dele; Renesmee era a sua cópia exata e Thomas era a minha, tirando as partes físicas. Fisicamente nossas crianças eram uma mescla perfeita de nós. E, ao invés da minha parte na mistura deixá-los menos bonitos, era o contrário.
- Eu também mereço ter a minha mini cópia.
- Espero que essa mini cópia não seja tão imprudente quanto a original. – Disse Edward, rindo. Antes que eu pudesse responder, a direção do vento mudou, me jogando um cheiro de vampiro desconhecido.
- Quem? – Perguntei. Edward me olhava com os olhos arregalados e um tremor passou pelo o meu corpo. – Quem? – Gritei. Ele começou a correr em direção ao leste e eu o segui, um pouco atrás. Corremos uma trilha feita pelo cheiro e, para meu espanto, ela nos levou até a nossa casinha. Voei para o interior onde o cheiro ainda estava fresco, mas nada parecia fora do lugar. – Edward?
- Eu conheço esse cheiro. – Disse Edward, não sei se para mim ou para ele mesmo. – Victoria. – Tentei me lembrar da ruiva que queria me matar anos atrás, mas minhas memórias humanas eram embaçadas demais.
- O que ela queria aqui?
- Bella... – Disse Edward, me entregando um bilhete. Era a letra de Alice.
                                   Queridos,
 fui caçar com Jasper e os outros e como sei que voltarão logo
 deixei Thomas e Renesmee em suas caminhas, adormecidos
                                 Beijos

Corri aos quartos deles, mas eles não estavam ali.
- Edward! – Gritei.
- Ela os levou. – Ao ouvir aquelas palavras, o chão abriu sob os meus pés e eu cai de joelhos. Em todos aqueles meses sendo vampira, eu nunca havia me sentindo tão fraca como agora. Uma bola se fez em minha garganta e senti o veneno inundar a minha boca. Isso não pode estar acontecendo. 


Notas Finais


Espero que gostem do capítulo! Não esqueçam o feedback e não deixem de conferir o teaser da minha próxima fanfic https://www.youtube.com/watch?v=33HoMcdy3PQ ! Beijos. <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...