Uma garota caminhava pelas ruas de Detroit.
Estava escuro e nublado,porém,ela não se importava. Queria chegar a sua casa o quanto antes.
Ela passou por várias vielas e becos,ignorando os olhos e assobios ocasionais.
"Onde é a casa dela?"
O colégio interno.
"Por que ela mora no colégio interno?"
Problemas psicológicos. Os pais dela morreram quando ela era pequena. Ela foi mandada para a casa de sua tia,mas foi abusada por seu tio e primo.
"Por que ela foi mandada para o colégio interno?"
Sua tia a mandou para lá a pedido de seu primo,Noah,que dizia ter visto a garota pegando uma das facas na cozinha e a levando para seu quarto.
"Como os pais dela morreram?"
Sua mãe morreu em um acidente de carro quando a buscava da clínica psicológica. E ela matou o pai quando tinha 12 anos,porque ele a empurrou escadaria abaixo e a fez ficar louca. Ela foi mandada para um reformatório antes de ir morar com seus tios e ficou lá até os 16 anos.
"Ela tem amigos? Namorado?"
Sim,seus amigos saíram do CI há alguns anos. Sim,e ele era bem bonito.
"Qual o nome dela? Ela ainda é uma assassina? Quantos anos ela tem agora? O que aconteceu com seus amigos e namorado?"
Kendra Mackenzie. Sim,ainda é uma assassina. Tem 22 anos. Seus amigos saíram do colégio interno um tempo atrás. Seu namorado teve a cabeça explodida. Agora cale-se e deixe-me continuar a história dela!
"..."
Kendra mora sozinha no CI. Todos os outros voltaram para suas casas e esqueceram dela. Os funcionários fecharam o local um ano depois dela entrar,e deixaram Kendra para trás.
Ela não quer voltar a sua antiga casa,pois sabe que seu tio e primo vão usá-la como brinquedo sexual novamente.
Kendra não vai atrás de suas vítimas. Suas vítimas vêm até ela. Ela brinca com seu psicológico e adora torturar suas presas.
Geralmente são adolescentes imaturos que crêem que o CI é assombrado por um fantasma ou demônio. Os policiais nunca tentaram entrar no CI,com medo de serem mortos.
As luzes do local funcionavam,mas Kendra as deixava apagadas. A água ainda corria pelos canos e teias de aranhas,ratos e outros bichos se divertiam nos corredores e pátios do CI.
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Hoje era uma daquelas noites.
Uma das noites em que adolescentes perdem suas vidas inúteis por falsas crenças.
Kendra estava em seu quarto. Tinha matado um garoto recentemente e acabado de sair do banho para tirar o sangue de seu corpo. Ela estava se trocando quando o ouviu passos e vozes no corredor que dava ao seu quarto.
Ela abriu um sorriso travesso e com cuidado,trancou a porta de seu quarto.
-Ei,Tom. Já não passamos por essa porta?-pergunta uma voz masculina.
-Não,acho que não.-responde o suposto Tom.
Kendra sorri. A maçaneta da porta é girada,porém,a porta não se abre. Ela se aproxima da porta e bate levemente na mesma.
-Cara,eu não tô gostando disso!-exclama a primeira voz.
-Cala a boca,Brad!-exclama Tom.-D-deve ter sido o vento.
Kendra solta uma risadinha,que logo se transforma em um riso psicótico e histérico.
-Q-Que porra é essa,Tom?!-pergunta Brad.
-Eu não sei,cara.-responde Tom.-Vamos achar o Mike antes que alguma coisa aconteça.
Antes que os dois pudessem correr,Kendra destranca e abre a porta.
Os dois garotos a encaram um pouco perplexos.
-O que estão fazendo aqui?-pergunta ela.-Não sabem que aqui é perigoso?
-Q-queríamos procurar nosso amigo e saber se a lenda era real.-murmura Tom.
-Lenda? Que lenda?-ela pergunta. Antes que pudessem responder,Kendra saca sua faca e corta o pescoço de Tom.-Minha lenda?
Brad solta um grito e começa a correr pelos corredores.
Kendra o segue calmamente.
-Brad,Brad.-ela diz.-Não da mais pra fugir,devia ter saído enquanto podia.
-Me deixa em paz,sua louca!-exclama Brad. Ele faz uma curva acentuada no corredor e acaba escorregando em algo e batendo a cabeça com força no chão. Sua visão ficou escura e ele logo desmaiou.
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Brad acordou com uma dor latejante em sua cabeça. Ele tentou levar a mão ao local da dor,mas notou que suas mãos estavam amarradas a uma mesa e suas roupas longes de serem vistas.
Ele se debate e tenta gritar,mas sua boca estava amordaçada. Ele olha em volta freneticamente e logo se da conta de que,no canto mais escuro da sala onde ele estava,um par de olhos heterocromáticos o encaravam fixamente.
Ele engole em seco.
-Ora,ora,ora. Olha quem acordou depois de três horas.-diz Kendra saindo do canto escuro e se aproximando de uma mesa metálica.-Brad, não é?
Ela passa a mão direita cuidadosamente sobre as várias ferramentas ensangüentadas.
Ela para a mão em cima de um martelo.
-Hum,já que você está assim,por que não brincamos de quebra-nozes?-ela sugere. Ele nega com a cabeça e ela sorri.-Ótimo!
Ela levanta o martelo e acerta os testículos de Brad. O mesmo solta um grito de dor abafado e lágrimas começam a escorrer pelo seu rosto.
Feliz com seu trabalho,Kendra se aproxima do rosto de Brad e lambe as lágrimas.
-Não se preocupa,já vai passar.-ela diz.
Ela se aproxima da mesa metálica e pega uma tesoura e uma chave de fenda.
-Eu me pergunto...-ela murmura.-Será que ainda usam olhos no laboratório?
Ela puxa as pálpebras de Brad e corta as mesmas. Ele solta outro grito abafado e tenta se soltar,novamente sem sucesso. Ela pega a chave de fenda e a atravessa cuidadosamente a pele do que sobrou das pálpebras de Brad. Ela mexe a chave de fenda e o globo ocular do rapaz salta.
Ela sorri e coloca o olho em uma vasilha metálica com álcool e repete o processo com o outro olho.
Brad estava quase desmaiando por conta da dor e Kendra estava se divertindo.
-Já cansado,Brad?-ela pergunta.-Hum,então vou acabar com você agora mesmo.
Ela pega sua faca e passa lentamente pelo pescoço e tórax de Brad.
-Eu gostei de brincar com você enquanto você dormia.-ela diz.-Você foi o meu melhor brinquedo... Pena que você já quebrou.
Ela para a faca acima do coração de Brad.
-Nos vemos no inferno,Brad!-ela diz esfaqueando o rapaz.
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Kendra estava se livrando dos corpos.
Três vítimas em uma noite.
Ela estava agora no porão do colégio interno,onde havia um incinerador. Ela já tinha queimado o corpo de Mike e de Brad,agora,faltava apenas Tom.
-Vai ser um sacrifício trazê-lo para cá...-ela murmura.-Ah,bem. Eu posso brincar de cabo de guerra com ele.
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