História [KENJIN] Se Escondendo na Esperança - ¤켄진° ·.· XIII

Tantos dias sem poder respirar direito, agora estava conseguindo, finalmente. E não falou isso pela semana que Namjoon está me dando para descansa, mas sim sobre todo aquele inferno que vive ter acabado.

Agora eu estava na casa do Namjoon, ainda... Como assim na casa do Namjoon, você me pergunta. Vou fazer um pequeno resumo então.

Quando minhas lembranças vinheram a toda, eu surtei, e Namjoon me impediu de ir surta em uma delegacia. Tecnicamente me obrigou a ir para casa e descansar. Descansar resolve algo?... Talvez.

No mesmo dia, ele me ligou, pedindo para ir no café. Relutante eu fui. O sangue em meus olhos tinha saído, e só me restou a tristeza.

A Sana surgiu minha porta quando ia saindo e ela foi comigo.

Bom, lá, eu encontrei meu chefe com uma pessoa, e essa pessoa falava seriamente no celular.

Ele sabia onde JaeHwan está.

Ele sabia.

E eu surtei de novo.

– O que você tanto pensa? – Jaehwan me tirou de meus pensamentos. Me virei para o olhar, estava sentado na cama me olhando.

– Como está se sentindo? – Perguntei o olhando atentamente.

– Melhor impossível.

– Que exagero, você está um bagaço.

– Isso, me coloca pra cima... Quem me tirou de lá?

– Lee Seok Min, seu médico atual.

– E onde estamos?

– Na casa do Namjoon. – Ele suspirou e voltou a deitar. Era a segunda vez que ele acordava. Na Primeira, foi quando assim que chegou.

– E você? – Me virei para o olhar.

– O que tem eu? – Perguntei confuso.

– Você está bem? – Me perguntou olhando preocupado. Eu imaginei que essa pergunta não seria sobre o que aparentava.

– Ele não fez nada, além de me fazer assistir seu sofrimento preso nas ilusões que aquelas drogas o causava.

– E sua mãe?

– Ela está bem, está com meu pai no hospital. – Ele suspirou alto. – Relaxa ai... Não sei como, mas o amigo do Namjoon disse que daria um jeito.

– Um jeito não seguraria ele, Jin. – Falou em um sussurro. – Ele vai me encontrar de novo, e vou voltar aquele inferno.

– Não, ele não vai. – falei rápido.

– Queria acreditar nisso, Jin. – Ele falou sorrindo forçado, esticando o braço para toca meu cabelo, e o bagunçar. – Mas essa é a realidade.

– E você está desistindo de novo sem tentar, Jaehwan? – Briguei seriamente, olhando em seus olhos, que automaticamente sorria de verdade.

– Não aja assim. – Falou descendo a mão por meu rosto até minha bochecha, para a apertar.

– Não aja assim você. – Reclamei afastando sua mão.

– Você é um docinho, devia te sequestrar e fugir do país. – Falou começando a rir alto.

– Quê? Tá louco homem?

– Uma atitude inteligente, ora, mas respeito você, o que você é, sua namorada, se está feliz isso é o que importa. Se você for só um amigo (um grande amigo), já é uma alegria nessa vida vazia... Você está sendo o único com grande importância. Obrigado por não me deixar desistir. - ... Senti seus braços me puxarem, me abraçaram forte. – Obrigado, Jinnie, aceita meu amor como agradecimento?

Até ali eu estava ainda processando suas palavras, até ouvir sobre aceitar seu amor.

Me ama?

Ama?

Amar?