História Kesta: Do ódio ao amor! - Festa

*Pov Gustavo*

Estávamos na aula de Educação Física. As meninas estavam jogando futebol, enquanto os meninos estavam sentados esperando nossa vez de jogar.

Aproveitei que a Kéfera não estava por perto e fui falar com o Rafael.

- E aí, tudo bem? - perguntei à ele.

- Tudo sim e você? - ele responde.

- Tudo! Eu vim aqui porque eu quero que você me ajude em uma coisa, por favor! - já fui logo dizendo, não quero enrolar muito.

- Dependendo do que for eu ajudo.

- É que eu quero pedir a Kéfera em namoro, mas tem que ser A surpresa. Então, como você é muito amigo dela, eu estava pensando que você poderia me ajudar.

- Claro! Ela gosta muito de você, e eu faço tudo pra ver ela feliz. - ele responde e eu explico tudo que estava pensando pra ele.

O jogo das meninas acabou e os meninos foram jogar. Separamos em dois times, o com camisa e o sem camisa. Eu fiquei no time sem camisa. O jogo começou e percebi alguns olhares em cima de mim, principalmente da Natalia, ela estava praticamente me comendo pelos olhos.

A aula acabou e nós fomos para o vestiário tomar banho e nos arrumar. Depois disso, alguns foram para os quartos e outros foram para qualquer outro lugar. Eu fui procurar a Kéfera.

Depois de alguns minutos procurando, volto para o quarto. Ela estava lá, virada de costas vendo alguma coisa.

- Oi, mizi! - a abraço por trás e beijo seu pescoço.

- Oi! - ela diz e sai do abraço.

- O que foi? - pergunto, confuso.

- Pergunta pra suas amiguinhas que estavam babando em você! - agora eu entendi tudo.

- Iiihh... Tá com ciúmes, é?! Eu só tenho olhos pra você, meu amor. Você sabe disso! - falo e começo a beijá-la.

O beijo vai esquentando e vou nos guiando até a cama. Começo a passar a mão pela suas costas até chegar na bunda, onde aperto. Ela retira minha blusa e eu a deito na cama, agora beijando seu pescoço.

Ela inverte as posições e eu retiro sua blusa. Voltamos a bos beijar, até que ela para o beijo e levanta, colocando sua blusa novamente.

- Me desculpa... É que... Eu não tô pronta ainda. Desculpa... - ela estava morrendo de vergonha.

- Ei! Não tem problema, a gente só vai fazer isso quando você se sentir preparada. Não se preocupe! - falo, a abraço e lhe dou um selinho.

- Você é a melhor pessoa do mundo, eu te amo! - ela fala.

- Também te amo!

Ficamos conversando, até que chegamos no assunto da festa. Como o colégio estava fazendo dez anos, o diretor resolveu dar uma festa em comemoração. A festa vai ser no sábado da semana que vem, e vai ser lá que eu vou fazer o pedido.

- Então, mizi, você vai na festa do colégio comigo semana que vem, né?! - pergunto.

- Então... É que minha mãe quer que eu vá vê-la na semana que vem. Eu estou morrendo de saudades dela, quero muito ver como ela está. - ela fala e eu já começo a me desesperar internamente. Ela tinha que ir, já está tudo combinado com os meninos, o pedido tem que ser na festa.

- Ké, não tem como você ir amanhã? Você não está morrendo de saudades? Então pra que esperar? Eu quero muito que você vá pra festa comigo, vai ser especial. - tento convencê-la, fazendo uma cara de cachorrinho abandonado.

- Não sei se vai dar amanhã, eu nem me preparei, não arrumem nada, e tenho que ver com ela se ela vai estar bem para me receber. - ela fala, acariciando meu rosto. - Mas o que tem de tão interessante nessa festa?

- Ah... É que... É... - pensa, Gustavo! - É que as festas aqui da escola são muito boas. Você não pode perder! - falo, um pouco nervoso.

Ela me olha desconfiada, mas assente e diz que vai tentar falar com a mãe. Assim que ela ia ligar para a mãe, seu celular toca. Eu aproveito para ir no banheiro.

*Pov Kéfera*

Gustavo estava muito estranho com essa história da festa. Mas vou tentar falar com minha mãe pra ver se posso ir amanhã. Pra que esperar, né?!

Quando ia ligar para ela, a mesma me liga. O que será que ela quer?

- Alô?

- Oi, filha! Eu estou te ligando pra perguntar se você não quer vir aqui amanhã, ao invés de sábado que vem.

- Claro! Inclusive, eu ia te perguntar isso agora. Sábado que vem tem uma festa aqui na escola. O Gustavo disse que é muito boa e que eu não posso perder. E você, tem algum motivo?

- É... Não... Só estou com muitas saudades pra esperar até semana que vem. Pode trazer esse seu "amigo" Gustavo, quero conhecê-lo.

- MÃE!

- FILHA! Ué, só quero conhecer um de seus amigos.

- Sei...

- Filha, eu tenho que desligar agora, até amanhã!

- Até! Te amo!

Não acreditei muito no que minha mãe falou, ela está tão estranha, algum motivo deve ter, não é só saudade. Tenho certeza disso!