História Kesta: Do ódio ao amor! - Acredita em mim!

*Pov Gustavo*

Cheguei no aeroporto em 20 minutos. Assim que entrei, já fui correndo até a recepção para fazer o check-in. Para minha sorte, a fila não estava grande, apenas duas pessoas estavam na minha frente.

Enquanto fazia o check-in, escutei a última chamada para meu vôo. Saí correndo de lá. Chego na fila para embarque, onde só havia eu.

- Desculpa, mas você não pode mais embarcar! - o cara que estava responsável pelo embarque fala.

- Por favor! É um caso muito especial, você não sabe o quanto eu corri para chegar até aqui! - eu insistia.

- Desculpa, senhor! Mas não posso deixar você embarcar.

- Por favor! A mulher que eu mais amo está dentro daquele avião. Eu ja fiz muita merda nessa vida, não posso deixar ela ir embora. - falo, segurando as lágrimas.

- Tudo bem! Mas é só dessa vez. Se alguém descobrir que eu deixei isso acontecer, eu vou pra rua.

- Obrigado! Sério, muito obrigado mesmo! - o agradeço e corro para dentro do avião.

*Pov Kéfera*

Assim que sento na poltrona do avião, coloco meudissenes, ligo a música no volume máximo e encosto a cabeça na janela do avião.

Aquela cena não queria sair da minha cabeça. Quando percebi, já estava chorando, e eu não conseguia controlar.

Sinto alguém sentar ao meu lado, mas nem me dou o trabalho de olhar. O avião decola e eu continuo chorando baixinho, encostada no vidro. Em meio à música "Lego House" do Ed Sherran, pensando no Gustavo, eu adormeço.

A viagem ia ser longa, eu já sabia disso. Acordo em um momento e percebo que estava encostada no ombro da pessoa ao meu lado. Levanto assustada, pois até então, estava deitada no ombro de um desconhecido.

Assim que olho para a pessoa, não consegui acreditar. Eu só posso estar sonhando. Esfrego meus olhos várias vezes para ter certeza de que não era um sonho.

- Não precisa ficar esfregando os olhos, isso não é um sonho! Eu estou realmente aqui. Não ia deixar a mulher que mais amo ir embora desse jeito. - ele diz.

Eu sei que o que ele fez é errado, mas eu não sei o que deu em mim naquele momento. Eu estava com raiva e triste por causa do que ele me fez, mas ao mesmo tempo estava feliz em vê-lo ao meu lado naquele momento. Apenas o abracei e comecei a chorar mais ainda.

- Eu odeio você! - eu falava e o apertava mais ainda contra mim.

- Eu sei que me ama! - ele diz, convencido.

Fiquei ali, abraçada com ele um bom tempo, mas sem encará-lo. Até que me acalmei e o encarei.

- Por que fez isso comigo? Eu te amo tanto! Você me disse que estava disposto a mudar por mim. Você me prometeu! E no outro dia está agarrando a Natalia. - perguntei, segurando o choro.

- Você não viu a história toda. Quando a Natalia me chamou para conversar, eu só aceitei porque queria ver se ela estava arrependida e queria me pedir desculpas. No começo ela disse que estava mesmo arrependida, mas depois começou a falar mal de você pra mim, e eu não aguentei isso. Então ela disse um monte de asneiras pra mim e me puxou para um beijo. - ele para para respirar um pouco e se acalmar. - Eu juro pra você, por tudo que é mais sagrado nessa vida. Eu empurrei ela na hora. Eu amo você. Acho que nunca amei ninguém nesse nível. A prova disso é que eu mudei depois de te conhecer. Mudei por você! Eu te amo muito! Por favor, acredita em mim!

Tudo isso que ele me disse agora parece ser realmente verdade e de coração. Eu não vi a historia inteira, isso ele tem razão. Eu vou dar mais uma chance à ele. Eu o amo muito.

Puxo ele para um beijo. Foi um beijo calmo e cheio de paixão e carinho. Paramos por falta de ar e ficamos com as testas coladas. Ele sorri e acaricia meu rosto.

- Eu te amo, mizi! - falo. - Mas se vacilar de novo, eu corto seu pinto fora, entendeu?!

Ele ri e nos beijamos de novo.