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História Kettering (HIATO) - Happy Together


Escrita por: lory22

Notas do Autor


Relevem os erros ortográficos

~Musica do capítulo: Happy together — Turtles

Capítulo 10 - Happy Together


Fanfic / Fanfiction Kettering (HIATO) - Happy Together


"E através de nós
no escuro
passam raios
pra lá e pra cá
pra lá e pra cá
até que eu desfaleça
e nós durmamos


Ela é selvagem
mas dócil
minha deusa de um metro e oitenta
faz-me rir
a risada do mutilado
que ainda precisa de
amor.


E seus olhos abençoados
fluem para o fundo de sua cabeça
como nascentes na montanha
ao longe
nascentes
frescas e boas.
ela me resguardou
de tudo o que não está
aqui."


•A deusa de um metro e oitenta, Charles Bukowski•



— Eu não irei assinar o contrato! — Brava desligando o celular.


— Emma, você não pode quebrar o contrato. — Arthur andava de um lado para o outro com a mão na cintura irritado. — Você não pode destruir tudo que a gente construiu, você entende?


— Você iria fazer o mesmo se estivesse no meu lugar Arthur! — Já estava cansada dele e de todos que pensava que poderia controlar a sua vida.


— Não, eu não iria. — Me encara fulminando. — Você perdeu o juízo? O que está acontecendo?


— Eu preciso de um motivo? — Falo. — Eu preciso respirar Arthur, e não estou conseguindo.


— Não lembro de você ter problemas respiratórios ou algo do tipo Swan! — Vai ate a cozinha e pega um isqueiro acendendo o seu cigarro.


— Já disse pra não fumar aqui. — Ele a olha e umedece os lábios e da de ombros. Pega o seu casaco em cima da poltrona o vestindo. — Arthur. — Ele não lhe dá ouvidos.


— Você não vai desfazer o contrato Emma. — Fala.


— Ou você convence ela de acabar com essa palhaçada toda, ou eu darei o meu jeito, e aposto que a mídia ficará bastante satisfeita. — Ele gargalha.


— Eu estou bem curiosos como você irá fazer isto Emma. — Ele vai até a porta. — Você irá usar aquela pobre coitada? Você é mais fria do que eu pensei Chérie. — Ela não o encara, mas percebe o seu jesto negativo com a cabeça e logo o som da porta sendo fechada. Cai no sofá, ela sabia que o que estava fazendo era errado, mais teria outro jeito a não ser este? Então como um relampejar, teve uma ótima idéia, se levantou e alcançou o seu celular que curiosamente estava no chão, então começa discar algum número desconhecido.


— Alô?  — Uma voz feminina soar do outro lado.


— Preciso de um favor. — O outro lado da linha fica silencioso por um momento.


— Você sabe que me deve, não é? — Fala.


— Eu sei, mas eu nunca te deixei na mão, você não pode recursar agora. — A mulher bulfa.


— E o que seria dessa vez?— Pergunta.


— Preciso que der altar por algumas horas em dois pacientes. — Morde os lábios.


— E quais seriam? — Diz.


— Regina Mills e Henry Gilmore.


— O que? Você sabe que esses dois paciente são impossíveis, eles podem correr risco de vida lá fora. — Berrava. — Sem fala que eu posso perder o meu em prego Emma.


— Você tem que fazer isto, eu fico te devendo. — A loira estava confiante. — E não aceito não como resposta.


— Não vai da Swan. — Fala.


— Por favor. — Diz suave.


— Não faz essa cara. — A mulher fala.


— Que cara? — Pergunta sabendo o que a mulher está dizendo.


— Essa que você está fazendo. — Emma bulfa. — Está bem Emma, essa é a última vez, que faço algo deste tipo para alimentar suas idéias sádicas. — Emma sorrir.


— Obrigada. — Sorrir e vai em direção ao hospital que já estava virando sua casa.


°°°


—Você consegue, só mais um passo. - A fisioterapeuta fala confiante, enquanto Regina tentava chegar até ela, se apoiando em uma barra de ferro.


— Os meus braços estão cansados. — Fala ofegante, com o semblante de dor. A fisioterapeuta inspira o ar o soltando logo em seguida.


— Tudo bem. — Vai até ela. — Tentaremos mais na próxima. — Fala segurando na sua cintura e a carregando ate a cadeira de rodas. A morena senta com dificuldades, o seu desconforto era visível.


— Não sei se irá ter uma próxima vez. — Diz.


— Por que não? — Pergunta sem entender.


— Eu estou cansada, não sei se aguento mais.


-— Regina, só começamos os exercícios a três semanas. — Repousa a mão em cima da mão da morena que se posicionava sob a sua coxa. — É normal os pacientes se sentirem...— Parou de falar como se estivesse procurando a palavra certa.


— Um lixo? — Falo arqueando uma das sombrancelhas.


— Eu não qualificaria assim. — Seu semblante era terno. — É normal que os pacientes que passaram por grandes dificuldades, se sentirem vazios e derrotado. Mas isto é só o começo, você não pode desistir, está bem? — A morena de olhos aveludados suspira cansada.


— Está bem. — A medica sorrir.


°°°


— Você é diferente. — Diz Ruby empurrando a cadeira de rodas a qual eu estava localizada.


— Porquê? — Pergunto confusa.


— Bom, faz alguns meses que a gente se conhece e você nunca perguntou...— Regina pôde jurar que Ruby estava corando neste exato momento.


— Do que exatamente? — Ruby bufa e vai para frente aonde a morena poderia a enxergar.


— Disto. — A morena pucha o capuz do seu capote e tira algumas mechas da lateral do seu rosto esquerdo. Só assim Regina se tocou que a mulher se tratava das duas finas cicatrizes.


— Pensei que você fosse me contar, quando estivesse pronta. — Digo serena e Ruby me olha chorosa.


— Foi o meu padrasto. — Começa a falar.


— Você não precisa falar se não quiser. — Toco no seu maxilar por cima da cicatriz e ela fecha os olhos.


— Eu quero. — Confirmo e ela continua. — Não conheci meu pai, sempre vivi com a minha mãe e minha avó. Morávamos em uma casa pequena mas aconchegante. Até que Anitta, a minha mãe, trouxe esse cara pra casa...Prefiro não citar o nome dele. — Ruby se arrepia. — No começo ele e Anitta se davam bem, até pensei que ele poderia ser o meu novo "pai" ou pelo menos tentar ser,quando ele estava lá parecia que tudo se acalmava e ganhava uma nova cor. Só que depois começaram as brigas com a minha mãe, que foram se intensificando cada vez mais. A única pessoa em que eu podia contar e me esconder até os gritos passarem era a vovó, mas nem mesmo ela pode me proteger naquele dia. — Seus olhos lacrimejam. — Droga, eu só tinha treze anos, lembro-me que neste dia eles tinham brigado feio, mamãe se trancou no quarto e ele foi beber. Eu estava dormindo, sente o cheiro do whisky barato e algo me precionando contra a cama, tentei gritar e tira-lo de cima de mim, só que ele era dez vezes maior do que eu. A única arma que eu tinha contra ele era um abajur que ficava da cômoda. — As lágrimas tenta cair e ela pisca para tentar controlar. — Ele tentava beijar meus labios mas eu recuava, suas mao começaram a subir e suspender a minha saia. Então foi a hora que eu me desesperei e consegue alcançar o abajur, tudo ficou silencioso em um momento e só vir ele cair no chão pela dor do objeto na sua cabeça, tentei correr ao máximo, mas não consegue chegar até a porta, ele me puxou pelos tornozelos, e cair, não tinha mais nada que eu poderia fazer. Ele começou a me xingar e puxou o cinto que estava na sua cintura, berrava algo como: Você tem que aprender a respeitar os mais velhos. Sente a fivela do cinto colidir contra o meu rosto e outras partes do meu corpo. — Ela puxou a blusa e mostrou sua costela com algumas marcas espalhadas. — Naquele momento, eu não podia fazer mais nada. — O meu rosto já estava em lágrimas. — Não conseguia proferir nada, a sua mão estava apertando o meu pescoço, enquanto o seu membro me penetrava. Droga, eu mal tinha peitos, entende? O que um doente daquele poderia quere com uma garota que nem se quer tinha tido a primeira menarca? — Berrava como se pudesse afastar as lembranças através da fala . — Depois daquele dia ele veio me pedir desculpas, como se eu fosse aceita-las, ele dizia que estava bêbado e não estava pensando direito e que para ele eu era a filha que ele nunca teve, a sua menina. Contei para minha mãe o que tinha ocorrido e adivinhe só? Ela mandou eu esquecer e o perdoa, e se eu não fizesse isto eu seria uma ingrata, porque ele foi o que mas chegou perto de um pai para mim.


— E o que aconteceu depois? — Engulo em seco temendo o que ela falaria em seguida.


— Vovó e eu nos mudamos daquela casa, nos mudamos e começamos a trabalha em um hotel. — Explica. — Ela ajudava na cozinha, enquanto eu era camareira, ou era isso que ela pensava. — Abaixa a cabeça.


— Como assim? — Franzi a testa.


— Eu comecei a transportar drogas para os hóspedes, eu fornecia as drogas e eles me pagavam muito bem. —  Seus olhos brilhavam de arrependimento. — Era grana fácil, eu só queria fazer isto para tira eu e a vovó da miséria, só estava tentando ajudar. — Seus olhos voltaram a lacrimejar. — Era o jeito Ruby atrapalhado de fazer as coisas mas...— Respira. — Depois de algum tempo, alem de fornece-las, eu também as consumia. Vovó ficou sabendo junto com o pessoal do hotel, eu só tinha uma opção.


— E qual era? — Questiono.


— Ou eu me internava em uma clínica de reabilitação ou vovó e eu seríamos mandado para rua, eu não poderia fazer isto com ela, então no mês seguinte eu me internei. Era um inferno, consegue fugir duas vezes. — Diz. — Fui mandada para vários lugares, eu não aguentava mais, e acabei provocando uma overdose em mim mesma, quase morri se não fosse por alguns enfermeiros que estavam passando por ali. — Ela sorri de lado. — Até que vim para aqui, e cá estou após três anos. — Regina estava boquiaberta.


— Você já está aqui a três anos? —  Pergunto e ela da de ombros, parecendo está melhor após colocar tudo para fora.


— Porque a surpresa? — Da de ombros. — você está aqui a mais tempo. — Diz. — Regina... Obrigada. — Fala.


— Porque? — Pergunto sem entender


— Por ouvir, colocar isso para fora me fez bem, você foi a segunda pessoa a quem contei isto, o primeiro foi o Killian. — sorrir e Regina parecia supresa.


— Eu que agradeço por você confiar em mim. — Meio sem jeito a puxo para um abraço atrapalhado, mas ao mesmo tempo caloroso.


Imagine me and you, I do
(Imagine eu e você, eu imagino)
I think about you day and night
(Eu penso em você dia e noite)
It's only right
o que é certo)


°°°


— Então... Se você está aqui a tanto tempo, você sabe tudo que ocorreu aqui e ocorre certo? — A loira pergunta.


— Certo. — Bebericar a sua bebida.


— Você sabe quem é a Regina? — Mordo os lábios e ele acaba se engasgando com o refrigerante.


— Você tá de brincadeira não é? — Ele percebe o quão confusa eu me encontrava e rola os olhos. — Ela é quase uma celebridade aqui, nossa quando ela chegou foi uma confusão só, eu nunca vi o hospital tão movimentado e cheio de repórteres como naquele dia, foi simplesmente uma loucura. — Bebe um pouco mais, até deixar a lata de lado.


— Você já falou com ela alguma vez? — Ela percebe que o garoto cora e concluí que não.


— Talvez. — Olha pro lado.


— Eu posso detectar mentiras, esqueceu? — O olho.


— O que eu poderia dizer? — Faz gestos embaraçoso o que me faz achar graça. — Oi, meu nome Henry e eu tenho câncer. — Ficamos em silêncio por uns breves segundos até explodimos em uma gargalhada.


— Você não precisa dizer que tem câncer, Henry. — Falo. — Vem. — Me levanto ajeitando a roupa. —O que você está esperando? um convite formal? — Ele mal pisca.


— Tipo, agora? — Se levanta.


— Tipo, agora. — Repito rindo. — Ela irá gostar de conhecer você. — Digo.


— Como você tem tanta certeza? E você fala com ela? Então é por isso que vem aqui? E não por mim? — Coro.


— Eu não venho por causa dela, Henry, para de ser exibido garoto. — Tento corta o assunto. — E sim, nós conversamos, e ela irá gosta de você. — Saio andando enquanto ele me seguia. Entro nos corredores, a sua procura, Zelena me informou que ela estaria o dia praticamente todo pintando quadros em uma sala própria para isso, e ela estava certa. Entro e ela está de costas pintando algo similar a aurora boreal, encosto no pilar que deveria ter uma porta e coso a garganta. Em um giro com a cadeira ela se vira e abre um grande sorrisso em minha direção e vem até mim.


— Oi, Emma. — Diz.


— Oi, Regina. — Digo sorrindo. Ficamos um tempinho nos encarando e Henry pucha a barra da minha camiseta. — Oh, Regina...Quero te apresentar a alguém. — Ela tenta ver quem está atrás de mim, até o garoto sair com as mãos entre os bolsos, alternando em olhar para o chão e olha para ela.


— Oi. — Ele diz tímido.


— Oi. — Ela diz sorrindo como sempre, não importa a qual circunstâncias ela se encontrava, sempre estava sorrindo.


— Meu nome é Henry. — Ele diz estendendo uma das mãos, ela olha para as suas próprias mãos que estavam meladas de tinta.


— Eu acho que não seria uma boa idéia, Henry. — Diz divertida. — Eu não quero que saia daqui todo sujo de tinta por minha causa. — Eles riram. — Mas de qualquer forma, eu sou Regina Mills.


— Prazer senhora Mills. — Ela faz uma cara engraçada.


— Que tal fica só com Regina? — A morena achou graça, não estava acostumada a chamarem de "senhora Mills", sua mãe sempre foi a quem carregou esse título.


— Eu acharia ótimo. — Ele diz.  — Esses quadros são seus? Eles são ótimos. — Fala fazendo a mulher sorrir.


— Sim, obrigado. — Fala. — Comecei a pintar desde cedo, e nunca mais parei. — Concluí e olha pra Emma que sorrir de volta pra ela.


— Eu estava pensando. — A loira fala. — Que tal saímos daqui?


— O que!? — Henry e Regina falam ao mesmo tempo.


— Sair daqui, do hospital. — Emma bulfa.


— Eles não iram permitir Emma, eu ainda não recebi alta. — A morena fala.


— Eles não iriam permitir que saísse também. — Henry fala.


— Você também é paciente daqui? — Regina pergunta preocupada para Henry.


— Sim, eu tenho câncer. — Emma olha incrédula pra cara de coitado que ele estava fazendo.


— Eu sinto muito. — Regina toca nos seus ombros e sorrir.


— Está, tudo bem. — Sorrir para ela. — E o que você irá fazer em relação a isto Swan? — Arquea uma das suas sombrancelhas.


— Você dúvida muito de mim garoto, um dia irá aprender a não me subestimar. — Brinca. Vai em direção a Regina e sussurra algo no seu ouvido, o que não passou despercebido por Henry que resolveu não comentar nada.


To think about the girl you love

(Pensar na garota que você ama)

And hold her tight
(E abraçá-la forte)
So happy together
(Tão felizes juntos)


°°°


— Mas como você conseguiu convencer eles? — Henry perguntava animado.


— Magia. — Lhe mostra a língua. Estavam passeando no zoológico  como se fossem realmente uma família.


— Ele tem os olhos igual aos seus. — Henry falava animado olhando para um leão albino. Emma só sabia rir dos seus comentários.


— Sem chances. — Regina, fala. — Os olhos de Emma são únicos. — Emma olha para o lado corando, e Henry mais uma vez percebe a interação das duas.


— Que tal comermos? — Sugere quebrando o clima tenso.


— Acho uma ótima idéia. — Henry fala. Em meios a risadas foram conversando, até que um casal os para.


— Você poderia tirar uma foto nossa? — Um casal de provavelmente turistas pergunta para a loira que não recusa e tira a foto em frente à alguns golfinhos.


— Muito obrigada. — A mulher de olhos claros fala. — Vocês formam um lindo casal. — Diz fazendo Emma perder as palavras. — E este é o filho de vocês, que rapazinho mais lindo. — Vai em direção a Henry apertando as suas bochechas deixando uma marca vermelha por lá. — Novamente muito obrigada, e aproveitem meninas o tempo é algo passageiro. — Aperta a mão do marido e sai andando.


— Então quer dizer que este tempo todo eu me chamava Henry Mills Swan e nunca soube? — Fala achando graça. — Gostei.


— Para de palhaçada garoto. — Sorrir. — Desculpe Regina, eu não quero que o comentário daquela senhora a deixe desconfortável. — Regina fazia de tudo para esconder o seu castro sorriso


— Eu não ligo, está tudo bem. — Lhe lança um sorriso tranquilizador. Alguns paparazzis iam tirando foto escondidos da visão da loira, ela sabia que estava correndo o risco mais queria exatamente isto, não era como se ela estivesse os usando para literalmente ficar livre de Rose e daquele contrato, ela de fato estava se divertindo, como não tinha feito a muito tempo. Já estava entardecendo e eles acharam melhor ir, a final não podiam demorar tanto.


— Quando eu já era bem mais velho, ele me confessou que jamais gostou de torrada queimada, só comia para não desperdiçar, e, por uma fração de segundo, minha infância inteira pareceu uma grande mentira: foi como se um dos pilares de fé sobre os quais meu mundo fora erigido tivesse se desfeito em pó. — Henry contava uma das suas histórias, enquanto Emma olhava o seu celular parecia preocupada com algo.


— Tem algum problema? — Pergunto preocupada. — Ela guarda o celular.


— Nenhum. — Sorrir. — Vamos andando está tarde. — Emma junto com o motorista ajuda a colocar Regina dentro do carro, Henry senta perto da janela ficando só Regina e Emma em um canto. As suas mãos colidem e Regina prende a sua respiração por alguns segundos. Para Emma, não poderia significar nada, mas para a morena significava tudo.

— Emma. — Chama a atenção da loira. — Eu realmente me diverte hoje, obrigada. — Emma olha para Henry conversando animado com o motorista enquanto bebia refrigerante e depois fita a morena.


— Eu que agradeço. — Com o seu dedão alisa a palma da mão de Regina e volta a atenção para a frente. Logo chegaram ao grande hospital, Henry se despedia do novo amigo, enquanto a loira ajudava Regina, a colocando na cadeira de rodas, ela parecia ficar constrangida toda vez que eu a olhava, Henry por sua vez, tirando a piadinha de mais cedo, não tinha percebido nada, pelo menos ele não demonstrava. Iam adentrando e logo encontraram Zelena, com um semblante nem um pouco feliz.


— Vocês querem me matar de susto?! — Berra se aproximando da gente, Regina me encara e nós rimos. — Vocês estão rindo de mim? Sério? Vocês não poderia me avisar que saíram? E como você conseguiu está alta temporária? — A ruiva estava tão vermelha de raiva que dava pra ver sua veia do pescoço pulsando.


— Zel, se acalma. — Regina fala e a irmã relaxa um pouco. A morena tinha um dom de tranquiliza tudo ao seu redor.


— Aonde vocês estavam? — Pergunta mais calma.


— No zoológico. — Emma Responde.


— No zoológico? — Zelena pergunta. — Que escolha mais Peculiar Swan. — Diz.


— Onde você esperava que eu os levasse? Em um bar? — Brinca, e Zelena nota Henry alheio.


— E quem é esse? — Só assim Henry notou que estavam falando com ele.


— Eu sou Henry, Henry Swan. — Fala deixando a ruiva espantada. — Oh, a minha mãe não falou de mim para a mademoiselle? Ela tem está mania, perdoe o comportamento dela. — Regina tentava atoa controla a risada, pela cara de Zelena.


— Você tem um filho Emma? — A este ponto já estavam rindo. — Porque estão rindo?


— Desculpa Zelena, este é Henry. — A loira falava. — Ele e um paciente daqui também.


— Vocês tiraram o dia para me provocarem. — Estreitou os olhos. — Ou eu fiz algo contra vocês na vida passada, ainda não resolve qual destas opções seria. — Finalmente demonstra um breve sorriso.


If I should call you up
(Se eu deveria chamá-la)
Invest a dime
(Investir uma moeda)
And you say you belong to me
(E você diria que me pertence)
And ease my mind
( E aliviaria a minha mente)
Imagine how the world could be
So very fine
(Imagine como o mundo poderia ser tão ótimo)
So happy together
(Tão felizes juntos...)


Eu já estou me sentindo melhor, eu não preciso tomar isto, Emma. — Emma tentava em vão conversar a morena a tomar os seus devidos remédios.


— Você quer sai daqui logo, não é? — Ela pergunta e Regina afirma. — Então você deveria tomá-los. — A morena bulfa, e pega o comprimindo logo o colocando na boca e bebendo o líquido cristalino. Emma acompanhava tudo satisfeita por sua persuasão.


°°°


— O que você queria ser quando criança? — Pergunta.


— Hm, acho que Professora, mas não do primário. — Fala. — Nunca tive paciência para crianças mimadas, prefiro o ensino médio, não que, não haja alguns adolescentes infantis, mas acho uma boa escolha.


— Eu não sei se seria uma boa idéia. — Fala.


— Porque? — Coloca a mão na cintura indignada.


— Imagine, ter uma professora como você, escrevendo no quadro e balançando essa bunda latina?

— Emma. — A bato de leve no ombro.

— O que? — Ela rir. — Mas é verdade.


°°°


O que foi? — Emma pergunta preocupada, já que fazia um minuto que a morena sorria e dava risada do nada, já estava se arrependendo de ter a levado no zoológico, pensava que o ar fresco a faria bem não ao contrário.


— Desculpa, é que algumas coisas vem e não tem como controlar. — Fala.


— Eu poderia saber quais são essas coisas? — Arqueia uma das sobrancelhas.


— Talvez algum dia. — Da de ombros.


— Está bem, mademoiselle, ora de ir dorme. — A loira fala ajeitando lençol em Regina.


— Ainda não está tão tarde. — Tenta protesta.


— Você teve um dia longo, se você não dorme agora, os médicos irão me culpar e vão proibir a minha entrada.


— Você daria um jeito. — Fala.


— Sim, eu daria. — Da de ombros. — Mas, ficarei me culpando se algo de ruim acontecer então...


— Tão otimista você, Senhorita Swan. — Sua voz sai meio rouca o que deixou Emma meio tensa.


— Não tente me enrola, senhorita Mills. — Rebate. — Eu preciso ir.


— Precisa ou que? — Pergunta.


— Um pouco dos dois. — Rebate e ela revira os olhos.


— Fica até eu dorme? — Fala manhosa e Emma suspira fundo concordando. Se aproxima mais dela e faz carinhos nas suas madechas. — Os olhos castanhos encararam as esmeraldas até perderem forças e se fecharam lentamente, a sua respiração se aprofundou e as batidas do coração entrarão em um ritmo calmo. Emma ficou observando os seus traços fortes latinos, e passou o dedo pela sua cicatriz com delicadeza para não acorda lá, após alguns segundo se levantou e saiu de lá a pressas.


I can't see me loving nobody but you
(Não consigo me ver amando ninguém além de você)
For all my life
(Por foda minha vida)
When you're with me
(Quando você está comigo)
Baby the skies will be blue
For all my life
(Querida os céus serão azuis por toda minha vida )


°°°


— Você conseguiu o que queria, satisfeita? — Arthur fala do outro lado da linha.


— Incrivelmente satisfeita. — Sorrir ao ver o noticiário no jornal com a seguinte legenda: "Possível affair da fotógrafa e violinista Emma Swan ".


Você está mechendo com fogo Swan, e eu não quero estar aqui para ver isso.


— Então quer dizer que vai desfazer este contrato.


— Não. — Desliga o telefone.


— Você irá mudar de ideia, Arthur à se vai.


°°°


Dança comigo! — Diz puxando o meu braço.


— Emma, eu tenho que trabalha. — Digo calmamente.


— Dança comigo, Regina? — Susurra ao pé do meu ouvido, reviro os olhos e me levanto.


— Como vamos dançar sem música? — A Questiono.


— Imagine Regina, Imagine. — Agarra a minha mão me fazendo rodar e prender as costas contra seu peito. Começa a cantarolar próximo a minha orelha. Enquanto nossos corpos se movem no mesmo ritmo.


Happy together. — Falo e sinto ela sorrir, por eu ter acertado a música que ela cantarolava. Emma me solta e rodopia o meu corpo, bagunçado literalmente os meus cabelos.


— Eu tive um sonho. — Ela diz travessa.


— E como foi?


— Pois, eu sonhei que sabíamos o corvado pelo ar. — Sorrir e dessa vez, eu a quem a rodopio. Parecia uma criança, cuja felicidade não conseguia conter. — Depois dançávamos na lua e vinham os anjos perguntar os nossos nomes. — Segura a minha cintura.


— Porquê? — Olho nas suas esmeraldas.


— Para dá-los a outros anjos que acabavam de nascer. — Meus labios se abriram em um largo sorrisso, até que paro de dançar e a encaro séria.


— O que foi? — Pergunta preocupada.


— Emma se um dia isso. — Aponta para mim e para ela. — Não der certo...— A loira a interrompe.


— Regina, isso. — Faço o seu mesmo jeito. — Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. — Ela sorrir e eu toco os meus dedos nos seus lábios.


— Mas, se não acontecer, se não for pra ser, de qualquer forma. — Suspiro e tiro uma mecha dos seus cachos dourados teimoso que insistia em cair sobre os seus olhos. — Obrigado por ser uma das minhas lembranças mais bonitas.

— Por que você é tão boa para mim? — Pergunta, agora dessa vez acariciando o meu rosto para no meu queixo.

— É Porque você é a mais estranha e linda, pessoa que já conheci em toda minha vida.

Me and you
(Eu e você)
And you and me
(E você e eu)
No matter how they tossed the dice
(Não importa como eles joguem os dados)
It had to be
(Tinha que ser)
The only one for me is you
(A única pessoa pra mim é você)
And you for me
(E você para mim)
So happy together
(Tão felizes juntos)


Notas Finais


— "Para Emma, não poderia significar nada, mas para a morena significava tudo."

Isso doeu até em mim, o que acham do comportamento de Emma? Aguardo a opinião de vocês e.e

< Isso é tudo pessoal>


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