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História Key To Your Heart - (Suga - BTS) - Preciso de Você


Escrita por: Anonima6

Notas do Autor


Heyyyyy Everybody, nas notas inciais quero agradecer aos 500 favoritos. Eu estou muito feliz, eu praticamente gritei quando chegou. Não, não, eu não chorei... Mentira, um suor escorreu dos meus dois olhos. Cara, vocês são demais. Muito obrigada de verdade, quero agradecer a cada comentário que vocês teve o cuidado de escrever, li todos, mas infelizmente não irei conseguir responder hoje. Estou bem chateada hoje, vou contar nas notas finais, mas até lá, fiquem com mais um capítulo e espero que não me matem no final dele.

Capítulo 7 - Preciso de Você


Fanfic / Fanfiction Key To Your Heart - (Suga - BTS) - Preciso de Você

O som de algo sendo colocado sob a mesa de vidro ao meu lado me assustou, tirando me das garras do sono, me jogando na realidade perversa, levantei rapidamente deixando a coberta que me cobria cair no chão, sem os chinelos nos pés senti a temperatura gelada do piso queimando a frio meus pés quentes. Minha visão foi se acostumando com a sala a meia luz, os raios solares entravam pelas frestas da cortina branca esparramado a pouca luminosidade pela sala que não me incomodaria se não fosse pelo barulho. Com a palma da mão limpei totalmente minha visão, assim vendo a mulher alta de cabelos cor de fogo presos com um coque desleixado avaliando meu comportamento.

- Você também não consegue dormir direito - Disse por fim se sentando no sofá, onde eu tinha passado a noite, soltei um bocejo e me sentei na outra ponta do sofá - Se soubesse que estava tendo dificuldades teria vindo mais cedo - Continuou, sua voz saiu um pouco abalada, ela se sentia culpada pelo que estava acontecendo. Olhei rumo a mesa de centro que tinha um jarro com flores artificiais, ela tinha preparado meu café da manhã e deixando na mesa, foi  o barulho da bandeja com suco e sanduíche que tinha me alarmado.

- Eu teria a expulsado - Respondi, minha voz saiu rouca, ela me analisou novamente e pelo receio dela tocar no assunto das vozes peguei minha coberta do chão, levantando do sofá com um pulo - Fica tranquila é bom ter um sono leve, melhor que ter um sono de pedra como o seu - Não quis escutar mais nada sobre o assunto de ontem a noite e caminhei para o banheiro com os pés desprotegidos.


Liguei sem receio o chuveiro depois que tirei toda a roupa da noite passada. Noite passada. Pensei, soltando uma risada sem graça e baixa, saiu mais como um soluço. Tinha sido um desastre, depois que me tranquei no escritório, Suga não foi embora, bateu várias vezes na porta, apenas parou porque mamãe apareceu e o tirou de lá, depois a casa caiu no silêncio medonho, eu sabia que vinha algo pela frente. Mais nesta noite mamãe apareceu e não parou de esmurrar a porta e dizer que iria derrubá la até que abri de saco cheio da situação. Ela me empurrou até conseguir suas respostas, estava exausta por não ter dormindo e nem comido no dia anterior, resolvi responder de forma fria e simples, queria apenas que o dia acabasse de uma forma tranquila.

A água quente caia sobre minha cabeça e percorria cada parte do meu corpo me acalmando e livrando das lembranças de ontem. O vapor fazia o vidro do box se embasar, logo as pequenas gotas se formaram e começaram a escorregarem como gotas de chuva como nas janelas, observei elas se formando e construindo seu caminho, o chão era seu objetivo a ser alcançado, se juntar a quantidade de água que escorria pelo ralo era seu sonho, fiquei um bom tempo com a cabeça vazia apenas olhando como a água podia ser persistente.

Quando cansei de apenas se uma espectadora resolvi desligar a água que ainda caia em mim e enrolei a toalha em minha volta. Eu precisava de um plano, estava ficando sem opções, ficar nesse apartamento não era discutível principalmente depois de ontem, precisava ir. Vesti um short jeans claro com rasgado no joelho esquerdo e uma blusa larga verde musgo, parecia que eu ia para uma batalha, literalmente. Sem dar muita importância para os sapatos fiquei apenas descalça, não ousaria pisar fora da área do meu apartamento.

Voltei a sala e me perguntei se meu estômago já tinha se recuperado e poderia fazer uma refeição sem se rebelar. Quando ergui meu olhar, mamãe me esperava sentada no mesmo lugar que eu tinha passado a noite, ela parecia ansiosa. Com pernas cruzadas, ela balançava a que estava por cima de um lado a outro, ela apertava o copo de suco como se quisesse o quebrar, quando ela percebeu que tinha entrado na sala ela se levantou e me analisou. Ela estava esperando para mais uma conversa sobre minha sanidade mental.

- Tente comer um pouco - Ela disse apontando para a bandeja que não tinha sido tocada desde que me despertou quando ainda dormia.

- Se me sentar, você começará com soluções para meus problemas, e meu estômago não irá aceitar a comida quando seu discurso diplomático sair de sua boca - Respondi cruzando os braços - Irei concluir meu livro -Me virei rumo ao corredor, mais sua voz desesperada me fez parar no caminho.

- Por favor, tome seu café da manhã, prometo não dizer nada - Ela estava quase implorando para comer, deve também ter deduzido que não comia regularmente ou bateu um papo sobre isso com nosso convidado indesejável, por mim, ontem. Ergui meu queixo e pensei na possibilidade de comer algo, no mesmo instante meu estômago se contorceu querendo comida, decidi ficar, dei a volta para sentar no sofá, os olhos suplicantes que minha mãe lançou em mim me deu vontade de voltar para o escritório para contrariá la, mas minha fome era exigente, meu corpo também estava querendo algo para agarrar já que a energia que possuía já tinham sido esgotada há muito tempo.

Peguei a bandeja em cima da mesinha e sentei no sofá oposto que minha mãe, com a comida em meu colo. Ela não disse mais nada quando me sentei, apenas me olhou com expectativa em seus olhos me deixando desconfortável. Mordi o sanduíche e puxei um livro qualquer da prateleira atrás de mim, era um livro tradicional francês com escrita coloquial era difícil de ser traduzido para o inglês porque era dialetos usados pelos franceses, quando comprei era uma iniciante na língua, nas aulas ainda estava aprendendo a linguagem formal, foi difícil ler o livro, por fim abandonei o livro e continuei com as aulas de francês, depois de dois anos consegui lê-lo sem dificuldades.

Dei quatro mordidas no sanduíche natural antes de recorrer ao suco no copo de vidro para o alimento descer com mais facilidade, não tinha ainda o experimentando mais o amarelado puxado para o alaranjado me fez deduzir que era de laranja. Levei o copo em minha boca e virei o líquido o tomando, quando atingiu minha língua senti o sabor de laranja que me fez lembrar do garoto fanático pela fruta redonda. O sabor doce fez me lembrar das lembranças antigas que me atingiu minha mente fazendo os flashes felizes vir, logo o leve amargo veio no fim, fazendo as lembranças se dissiparem e o azedo da traição se instalar. Não tinha conseguido engolir o conteúdo da minha boca tudo quando descobri que algo estava errado, então cuspi no copo. Me levantei e coloquei a bandeja em cima da mesa.

- VOCÊ ESTÁ LOUCA? - Gritei para minha mãe, me segurei bastante para não jogar o copo com suco nela, ela se levantou e me olhou nós olhos assustada, ficou surpresa por mim perceber o gosto de remédio misturado com suco - QUER ME MATAR? QUE MEDICAÇÃO VOCÊ USOU? - Ainda gritando, parei na frente dela. Levei o copo ao nariz e cheirei tentando separar o cheiro da fruta e deixar meu olfato sentir apenas o do remédio.

-É só calmante, você parecia bem estressada quando acordou, quero apenas seu bem - Ela respondeu pegando no meu braço - Pensei que não ia sentir.

- Não iria sentir? - Falei um pouco mais alto que o normal, mas tinha parado de gritar, tudo que menos queria era os "vizinhos" se envolvendo - Isso aqui tem quantidade suficiente para derrubar um elefante - Tirei suas mãos da meu braço com um movimento brusco, ela recolheu a mão como se tivesse batido nela e sua face demonstrava uma pontada de decepção - Você não está lidando com animais, mamãe. - Joguei por fim, a parte que a cito o desprezo e frieza eram perceptível em meu tom de voz - Vou trabalhar, porque eu realmente não quero ver sua cara - Virei para trás e joguei o copo com suco pela metade na mesinha de centro, os dois vidros se chocaram e quase quebraram, mas foi o suficiente para o suco se entornar e o conteúdo se espalhar pela mesa e gota a gota cair no chão da sala. Virei para minha mãe,  vi a surpresa em seu rosto, mas ignorei e fui com passos largos e pesados para o escritório.

...

Não se passou muito tempo até que o monitor do computador a minha frente começar a perder o foco, limpei os olhos e balancei a cabeça várias vezes e percebi que não eram os sintomas de uma má visão aparecendo, mas sim o remédio fazendo efeito efetivamente.

Me pus de pé, não podia adormecer agora, precisava ficar ativa. Os móveis rodaram e viram massa colorida diante dos meus olhos, o chão parecia mais alto que o normal, a parede se inclinou para perto de mim, enquanto meus próprios joelhos iam para o chão, parecia confortável para descansar. Mas quando estava me entregando ao sono, uma voz veio em minha cabeça iluminando minhas ideias, me fazendo, com muito esforço, levantar do chão e me arrastar para fora.

"Vim decidida a fazer algo que ela vai me odiar o resto da vida"

Essas palavras foram o suficiente para sair pela porta, pegar a maçaneta de um jeito desajeitado e puxar a porta até ela bater fechada, sem muito foco na visão consegui milagrosamente passar a chave para trancá la. Cada passo que dava para frente parecia que pisava em areia movediça, sem nenhum equilíbrio me arrastei com a ajuda das paredes, na minha visão estavam tortas, neste momento não sabia o que era o teto ou o chão, parecia um sonho. A cada piscada que dava meus olhos estavam pesados demais para abri los novamente. Não deu muito tempo de pegar a outra chave do quarto principal, então aos tropeços sai pela porta da frente a batendo fechada assim que o corredor tortuosos a minha frente apareceu.

Com muito esforço me vi batendo na porta de Suga sem economizar na força, não demorou muito até a porta se abrir rapidamente. Procurei a ajuda da parede para não parecer tão recaída e encostei minhas costas nela. Não pode enxergar muita coisa, meus olhos não estavam focando em nada e via tudo embaçado e embaralhado.

- Você está bem? - Ele perguntou aparecendo do lado de fora ficando a minha frente, via a silhueta escura das suas roupas e o amarelo de seu cabelo, sua voz expressava preocupação. Nunca mais tinha ido a sua casa depois que descobri que ele estava apaixonado. E depois de ontem ele não esperava me ver tão cedo.

- Preciso de você - Procurei sua mão desesperadamente e depositei a chave assim que consegui achá-la em meio as minhas alucinações, fechei sua mão em torno da chave - Não pode entregar a ninguém, muito menos a minha mãe, ela não pode... - Meus joelhos falharam novamente. A parede não foi suficiente para me segurar o chão era a próxima coisa que iria sentir, mas um par de braços agarrou firme minha cintura me mantendo em pé.

- O que está acontecendo? - Perguntou Suga, meus olhos se focaram por alguns segundos e pude ser seus olhos preocupados me olhando de perto.

 

- Ela me dopou - Respondi, não recusei seu apoio, precisava dele para me manter ainda consciente - Não pode entregar a chave para ela - Assim que falei o som do elevador foi acionado e muitos passos foram invadindo o corredor - Esqueça tudo que você sabe sobre mim até hoje - Respondi e olhei rumo a porta do meu apartamento, as figuras uniformizadas de verde pareciam aliens olhando pelos meus olhos, não sabia onde o pescoço terminava e começava, confundiria facilmente os braços e as pernas. Um deles bateu na porta e logo ela foi aberta, eu podia imaginar que seria minha mãe -  Xeque Mate - Sussurrei sonolenta, a névoa escura se enrolou em minha mente,  puxando mais para o fundo do poço mal conseguia deixar meus olhos abertos, a fantasia chegava e não sabia diferenciar se estava em um sonho ou estava na realidade, por mais que lutasse o efeito do remédio não me deixava escapar, antes de adormecer completamente senti Suga me suspender para não me deixar cair no chão.

Tentei lutar de todos os modos para me manter em sã consciência, não podia fugir por mais que a derrota seja evidente, tinha chegado a pensar que já tinha perdido, mas o erro que cometi foi não está preparada para a guerra de verdade. O Xeque Mate não foi revelar meus segredos a Suga, ele descobrir que fico fora de controle quando algumas coisas são mencionadas, foi apenas minha rainha sendo morta. O Xeque Mate de verdade é a perda de todas as minhas lembranças. Me recusava a perder, mas a neblina veio e me puxou com mais força para seu colo caloroso, assim fechando meus olhos, deixei só por alguns segundos ela ganhar.

 

...

Senti minhas costas sendo pressionadas e as mãos que me abraçava foram tiradas do meu redor. Sem ao menos ter consciência do que estava fazendo direito consegui com muito esforço erguer uma de minhas mãos e procurar os braços que me dava proteção, quando consegui encontrar a cega o apertei com o máximo de força fazendo ele retribuir o aperto.

- Fique comigo - Não pensei direito antes de sussurrar as palavras com dificuldade. Tentei ver onde estava e com muito esforço vi Suga, ele estava de pé ao meu lado e eu deitada em algo, vi nossas mãos entrelaçadas, mas não durou muito até a visão voltar ao seu desfoque.

- Não vou te deixar - Escutei sua voz dizendo isso, e sua outra mãos cobriu a minha deixando ela entre suas duas mãos.

Fechei os olhos, mas lutei com unhas e dentes para permanecer ativa, mas a névoa me abraçou me transportando para um lugar.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Hey, se terminaram de ler perceberam que não revelei nada, não é porque estou alongando, é sim. POR CAUSA DE UMA PESSOA (eu espero no fundo do meu cory que esteja lendo isso), revolvi postar até onde eu consegui terminar e não aquilo que prometi que era revelar os segredos, simplesmente porque um leitor veio hoje e me disse a seguinte frase: - SUA HISTÓRIA É PERFEITA, MAS SUA DEMORA PARA POSTAR NÃO FAZ VOCÊ UMA ESCRITA PROFISSIONAL, EU ME DECEPCIONO COM VOCÊ E SEUS PAIS DEVEM SENTIR A MESMA COISA.

Galera, eu sempre dou meu melhor nós capítulos e as vezes eu pego o tempo que tenho para dormir para escrever, e quem me conhece sabe que tenho insonia das bravas e quando estou com sono fico escrevendo, esse é minha única brecha para dormir e eu luto contra o sono, para escrever. Sempre arranco sangue para escrever um capítulo grande e vem uma pessoa dessas é diz que meus pais se decepcionam comigo, primeiramente, eu não sou uma profissional, então não me senti ofendida. Eu me senti ofendida por causa da citação dos meus pais.Para quem não sabe, citar meus pais e como tocar na ferida aberta, então por favor, se for me criticarem ou dizerem algo ruim, não CITEM MEUS PAIS, porque eu morro para deixar eles felizes. Me xinguem de qualquer nome, mas não eles, porque primeiro, eles nem sabe que eu escrevo, se souberem eu já teria parado há séculos. Na verdade eu nem teria começado. Então só peço isso, NÃO OS MENCIONEM, OBRIGADA <3

OBRIGADA POR LEREM <3


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