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História Keyless Heart - 16


Escrita por: Luhbin

Notas do Autor


Perdoem minha imaturidade nessa altura do livro!

Capítulo 16 - 16


- Bom dia, Rosanne - Dorothy acordava de mais um de seus sonos profundos.

- Bom dia, dormiu bem? - Lhe estendi um belo sorriso, e realmente estava feliz.

- Sim, dormi, mas por estranho que pareça pensei está ouvindo uns gemidos, aconteceu algo enquanto estava dormindo? - Nessa hora Rosanne fica totalmente vermelha.

- Não, acho que foi somente uma impressão sua - Se levantou, ainda se questionando sobre o que escutou, pior que estava certa, mas esse seria um de outros segredinhos com David.

Era bom cuidar, sua primeira aula estava prestes a começar, hoje seria história sua matéria preferida, se apressou foi ao banheiro, e para sua surpresa Dorothy ainda não havia saído, bateu forte.

- Dorothy, cuide ou irei me atrasar! - A amiga pareceu não responder, bateu mais uma vez com força.

- Ei, aconteceu alguma coisa?! - Finalmente estava aberta, mas o rosto estava totalmente molhado e cheio de lágrimas, seus pulsos, estavam cicatrizados, cortes com gilete.

- Quer ajuda? - Balançou a cabeça me permitindo, a abracei, tudo que precisava era um pouco de conforto, se quisesse falar, por sua vontade.

- Quer me falar alguma coisa que esteja lhe incomodando? - Chorou ainda mais.

- Mi-i-inha vida, tá uma droga! - Sua voz fraca, em conjunto ao soluço.

- Lembre-se que estou aqui, quando lhe disse para me chamar de amiga, não estava falando somente aquela que finge, mas que está em tudo e estou aqui - Limpei suas lágrimas, a sentei na cama, fiquei ao seu lado.

- Você precisa ir para sua aula - Essa era a menor das preocupações.

- Minha prioridade é você nesse momento, quando se sentir a vontade me fale ok? - Abracei mais uma vez, mas descobrir o que lhe aconteceu seria um começo.

- Sabe as garotas, as que andam com a Arber, elas armaram para que eu saísse com o cara que estava gostando, e no fim eu dei-lhe minha virgindade e talvez esteja grávida - Fiquei em silêncio, a deixando suspirar.

- Sabe se antes não queria ir na aula, acho que agora será preciso, não se preocupe não irei expor você, até por que, certas vezes precisamos colocar pessoas em seus devidos lugares, e não se preocupe, essa criança é bem vinda, e eu vou ser titia, nem que continue as aulas mesmo neste estado sensível, lhe ajudarei no que for preciso - Dorothy me largou.

- Obrigada! - Enfim o seu sorriso apareceu.

- Me prometa que não se cortará mais?

- Não sei - Olhou para as cicatrizes.

- Sei que é pedir muito, mas seja forte, nem que seja pela a criança que se tiver ou não é uma vida, ou eu Bato em você! - Brinquei, mas em tom sério.

- Sim, prometo, não quero ser espancada - Ria ainda mais, me relaxou, mas Arber iria ver, não me chamo Rosanne se não lhe der uns tapas.

Bom, preciso me arrumar, e rápido, vesti uma cinta-liga, short curto, botas até as coxas, e uma regata cinza, maquiagem de sempre, cabelos bem arrepiados. Me encaminhou para a aula, fui até o armário, peguei meus livros e fui em direção a sala da Senhora Emstrong, à porta estava fechada, dei duas batidas que foram suficientes e ouvidas.

- Com licença, Senhora Emstrong? - Falei educadamente.

- Ora se não é a nova aluna - Falou animada, quando pensei que iria receber uns sermões.

- Sim, ao seu dispôr, Rosanne Leighton - Abriu a porta e pude ver a quantidade de alunos, pensei que as pessoas não davam valor a história, mas vi que o ano seria muito animado e cheio de estudo.

- Sente-se ao lado do Senhor Charlie

Walker - Adentrei e todos os olhares dirigidos a mim, principalmente dos garotos, mas quem mais queria que estivesse não estava, e sentar ao lado de quem iria era problemático.

- Olá - Disse me encarando com um sorriso cínico e malicioso.

- Prefiro me calar, do que trocar palavras com traidores - Riu mais ainda, caçoando.

- Adorei sua fala de entrada

- Não vou brigar com você hoje, por quê minha energias estão guardadas para outra pessoa - Deitou-se sobre a mesa e mirou seus olhos para Rosanne.

- Veio para assistir a aula ou para ficar me olhando? - Bateu sua mão na mesa.

- Puta merda, não pode ficar um momento sem brigar comigo? Mas respondendo sua pergunta, só vim a aula por que soube que estava inscrita nela - Virei o rosto tentando ver a aula, mas foi impossível Charlie fazia o possível para chamar minha atenção.

- O que posso fazer para você me deixar em paz? - Cruzou seus braços, pensando em um modo.

- Talvez, falar comigo sem insultos é um bom começo - Suspirei.

- Feito, agora se não se importa preciso prestar atenção - A aula foi feita a partir de pesquisas sobre o Conde Drácula, era um fato importante, além do que poderíamos criar várias teorias, e esse era o propósito da Senhora Emstrong.

- Bom, antes que saíam, peço que as duplas formadas, apresentem um relatório da aula de hoje, quero que as duas partes trabalhem juntas - Sentia que esse relatório seria todo meu, aquele idiota, nem prestou atenção ao assunto.

- Creio que teremos que ficar, mais um tempo juntos - Falou no meu pé do ouvido.

- Preciso ir - Quando estava indo em direção ao armário, vejo Arber rodeada por suas amigas, vou em sua direção, me aproximo a primeira coisa que faço é esbofeteá-la.

- Quem você pensa que é? - Já ia levantando sua mão, para devolver, quando é parada por mim.

- Você me pergunta que sou, a pessoa que protege e tem senso de justiça, que não deixa de fazer o correto, quando se trata de alguém egoísta, egocêntrica e mimada, há e sem esquecer a idiota, querida - Dou-lhe outro tapa, e antes que pudesse dar mais, ele chega quem menos esperava por quê não David?



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