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História Keyless Heart - 17


Escrita por: Luhbin

Notas do Autor


Perdoem minha imaturidade nessa altura do livro!

Capítulo 17 - 17


 - Quem pensa que é, garota! - Arber expressa sua raiva segurando o rosto, enquanto Charlie me segura.

- Sou aquela que vai quebrar o resto da sua cara, deixando ela roxa - Falei, como ainda tinha coragem de me dirigir a palavra.

- O que te fiz? - Ainda fica dando uma de desentendida.

- Pense um pouco, há pessoas como você não tem consciência, me larga, Charlie! - Me sacudi tentando me largar em vão.

- Não, posso te soltar, se você fizer alguma besteira pode ser expulsa - Claramente não estava pensando em nada somente no bem da minha amiga e de matar aquela ordinária.

- Não me importo contanto que possa dar uma lição nessa vadia - Ele sorriu, mas seus braços não perderam a força.

- Rosanne, não lembro de ter feito nada a você, mas o que fez comigo não vai ficar assim - Minha fúria e raiva aumentaram e Christian chegou levando Arber da minha frente.

- Veja, eles não estão mais aqui pode me soltar agora - Me largou.

- Nossa você é uma leoa, não sei o que restaria da Arber, me desculpe ter segurado você, realmente gostaria de ver você dando uma surra, mas você sabe não estamos mais no ensino médio, pra tudo dar-se um jeito, a hora dela vai chegar - Por algum motivo estava gostando do que Charlie havia dito.

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- O que tínhamos combinado? - Christian segurava o pulso de Arber sobre mais um dos grande corredores encostados em um armário.

- Está me machucando! - Choramingava.

- Me responda! - Ungiu o que a deixou abatida e sem reação.

- Não lhe fiz nada, pelo contrário ela que me fez - Disse irritada ainda pelo acontecido.

- Rosanne não iria ficar com raiva de alguém sem motivos, ninguém ficaria com raiva de outra pessoa sem motivos, mas pra um loira como você isso seria assim tão difícil de responder? - Christian não iria ceder até que ela o contasse.

- Somente usei o Travis para que saísse com sua amiga e transasse com ela - Sua vontade foi de golpeá-la naquele lugar, como alguém poderia ser tão frio.

- Você é louca, eu disse claramente que não fizesse mal a Rosanne, e o que você fez, as tapas que levou foram bem merecidas, ficarei de olho em você e se isso voltar a acontecer pode esquecer sua popularidade e o dinheiro do seu Papai, sabe muito bem que meu Pai é o sócio majoritário, e é somente uma palavra minha para que ele corte relações - Foi o ultimato, Arber ficou sem ação, por que todos queriam tanto proteger aquela negrinha, eu que devia ter todos ao meu lado, eu que sou e sempre fui a melhor.

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- Está melhor? - Charlie perguntava preocupado.

- Por que diabos está assim comigo?

- Nossa uma vez na vida me preocupando e você reage assim, só estava perguntando...

- Não precisa ter nenhum tipo de preocupação, por que eu sou namorado dela e dela cuido eu, vamos - David me puxou tirando de perto de Charlie bruscamente, ciúmes tudo que pude ver em seus olhos.

- Olhe para mim, David - Ficou me levando com passos apressados, até que parou e me olhou, estava corado de raiva.

- Eu amo você, não Charlie, ei só estava com ele, por dei uns tapas na Arber, aconteceram várias coisas, e disso tudo queria que estivesse comigo, mas depois de ontem, você sumiu, senti sua falta - Encostei nossos rostos, ele me puxou para um abraço, acariciou meu rosto, nos beijamos, mordisquei seus lábios, seu gosto, sua língua, eu o queria de novo.

- Eu sei, é só que não suporto vê-lo com você - Disse arfante.

- Eu entendo, também não quero nenhum, principalmente aquela vadia perto de você - Ele sorriu, temos que saber, é importante como nos sentimos, sentimentos são algo delicado.

- Eu não consigo, tirar aquela noite da minha cabeça, quando me lembro do seu corpo, minha vontade é de repetir de novo, de novo e de novo - Me abraçou novamente, seu calor.

- Onde foi? Acordei e não vi você? - Permaneceu em silêncio.

- Nada, voltei ao dormitório masculino, mas enfim, o que aconteceu, para estar tão nervosa? - Não queria falar contar algo que não me pertencia.

- Bom briguei com a Arber, ela armou um plano para Dorothy e fui defendê-la - Vi um lado de David que ainda não tinha experimentado.

- Por quê precisa defender todas as pessoas ou mesmo achar algo que possa tomar conta? - Levantou sua voz.

- O que deu em você? Aconteceu algo? - Sua cara demonstrava aborrecimento

- Nada, é que você é sozinha, frágil e a cima de tudo uma mulher, eu me preocupo temo por você, prometa que de agora em diante contará mais comigo? - Era estranho, havia algo que ele não estava me contando, por quê tanto medo.

- Eu prometo - Acariciava meus cabelos, me senti protegida e mais calma, mas sabia o que fiz com Arber teria consequências.

- Amanhã, vou levá-la para conhecer minha casa e a cidade, sei que desde que chegou, não saiu de Harvard - Seria mais um pequeno passo a ser dado e construído, talvez mais tarde quando se sentisse pronto fosse me falar o que lhe perturbava.

- E sua Mãe, como ela deve ser, talvez uma linda mulher - Minhas palavras foram tão entusiasmadas, não mais que a tristeza que pairava em David.

- Minha Mãe faleceu, Rosanne - Talvez a resposta que queria fosse vir mais cedo do que pensava.

- Como?

- Ela era uma policial, muito reconhecida, a perdi muito novo, tinha somente dois anos, fui criado pelo Papai, tudo era difícil sem uma Mãe, ela foi assassinada, disseram que foi em uma de suas operações, mas ainda acho que foi um mandante - Sua voz sai abafada e sem forças, suas lágrimas jorraram.

- Então era por isso que... - Passei minhas mãos as limpando.

- Sim, aqui existem muitos jovens de famílias poderosas, de status, por isso que quero que possa ser seu escudo, embora seja cedo, você é algo que não posso perder, passar pela mesma dor seria terrível - O beijei, carinho, conforto, tudo que poderia lhe passar.

- Hoje é o dia em que ela morreu, já se passou tanto tempo, mas parece ser uma dor recente - Como seria se ele descobrisse meu passado, meus erros.



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