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História Keyless Heart - 24


Escrita por: Luhbin

Capítulo 24 - 24


- O que faz aqui? - As circunstâncias foram de acordo com o desencontro nos fazendo se chocar.

- Acho que não deveria responder essa pergunta afinal, hoje fui ignorada completamente - Passo por ele, o que parece deixá-lo com receio, não mais que eu.

- Morena? Está tudo bem? - Como poderia estar, encontrar um dos inimigos do Kim, deixar alguém se ferir por minha causa, mesmo que isso signifique me afastar e retirar a pessoa que amo e mantê-lo distante.

- Não se preocupe, não sou eu que estou ferida,precisando descansar - Ele sorriu, de algum modo me senti melhor.

- Christian, posso fazer um pedido? - Sempre chegamos em momentos que mesmo que nossas próprias palavras despedaçassem o coração.

- Isso pode parecer meio absurdo, creio que seja o melhor para você, para todas as pessoas envolvidas em minha vida - Christian se remexia como uma criança ansiosa a espera de um novo brinquedo.

- Morena, seja mais direta,sem meios termos - Seus olhos me davam mais pena do que seu ferimento, por que eu sei que a dor no seu coração seria maior.

- Talvez eu suma, não me procurem, com certeza estarei bem não importa onde esteja, sou capaz de fazer qualquer coisa pelas pessoas próximas a mim e você não é diferente, por tanto eu vou ser a mulher de Pietro - Seus olhos se enchem de ódio, revolta, sentimentos asquerosos, em um movimento brusco se abala o fazendo gritar de dor.

- Como pode dizer isso? Como conceder um pedido destes? O que ele me fez não acha suficiente? Rosanne, o que será de você? - Minhas lágrimas saíram, impossíveis de conter, meu silêncio seria minha resposta a sua pergunta. Saio do quarto o deixando desesperado, precisava concretizar meu acordo o mais breve e começar o inferno,ouço os gritos de Christian o que me dói.

- Eu juro, farei tudo em meu poder, ao meu alcance para te fazer feliz e uma mulher da qual ninguém poderá tocar,nem que eu mesmo tenha que me corromper - Corro desesperada, Pietro estava na hora de nos vermos. Chego a universidade, adentro o local que ninguém ousa entrar, e vejo aquele homem sentado despreocupadamente em um sofá velho de couro marrom, fumando, quando sua imagem se dá conta de minha presença seu cigarro vai ao chão, se levanta pisa sobre o mesmo r vem em minha direção.

- Decidiu? - Sua voz, era carregada de um ânimo doentio e ao mesmo tempo bad boy.

- Sim, eu aceito todos os seus termos, eu irei ser sua, contanto que me prometa que todas as pessoas que amo estarão fora do seu radar e de qualquer outra gangue que o ameace - Seu sorriso apareceu como se na guerra a vitória fosse sua.

- Muito bem, a todos os meus companheiros eu declaro que essa Mulher é minha, espalhem essa notícia a todos e querida não se preocupe o bebê de sua amiga será muito bem cuidado, diferente de mim - A referência a si mesmo não pufe entender, talvez mais tarde fosse conhecer um lado seu que ainda não havia mostrado.

- Agora preciso ir - Pietro segura minha mão, o que me faz cessar por um momento.

- Onde pensa que vai? - Vejo seu rosto se contrair de raiva.

- Como onde vou, preciso ver a Dorothy - Meu pulso continua preso por sua mão que o aperta inconscientemente.

- Sabe que por ter aceitado meus termos, de agora em diante estará sempre em perigo é preciso que fique comigo, por tanto, quando tiver terminado venha para esse endereço - Sua mão esquerda se estende, me entregando um bilhete, deveria ser o número de um apartamento ou local. De repente me sinto um pouco surpresa, Pietro se abaixa depositando um beijo em meu rosto, me apresso, me encaminho para a saída.

O campus estava vazio, não a toa o tempo parece que correu e me perdi completamente, a noite estava tão calada e era minha vez de correr, não ser pega, ao adentrar o dormitório vejo uma sombra me agarrar, as palavras de Pietro vieram em minha mente, sinto um pano vir em direção ao meu rosto e um cheiro forte, mesmo sem forças para não sentir, foi inalado, desmaio em braços desconhecidos.

- Ora, ora, então era dessa garota que Pietro fez questão de anunciar que era sua mulher - Ainda meio inconsciente uma voz masculina fala, minha visão procuro ver, totalmente embaçada, meus pensamentos em desordem, mil coisas passam por minha cabeça, como descobriram tão rápido.

- Sim, chefe não pensei que pegá-la poderia ser tão fácil - Outra voz, logo ouço passos vindo em minha direção, me drogaram? Pietro, alguém, precisava pedir socorro, mas como, meus pensamentos não poderia transmitir.

- Precisamos saber quando ele irá descobrir que sua queridinha sumiu? - A primeira voz que ouvi se referia a outra, então dois homens?

- Quanto será que você vale? Muito dinheiro ou droga? - Brincava com um ar sarcástico, que tanto me apavorava, como me repugnava. Juro que quando for dar uma surra nesse homem, chuto seu lugar preferido de receber prazer, suas bolas.

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- Dorothy, preciso saber se a viu? - Seus olhos expressavam medo é desespero ao me ver.

- O que fez com ela? Tudo bem comigo, mas com ela seu desgraçado, ela minha melhor amiga, uma irmã que nunca tive e você a coloca em perigo - Quase a vi sem voz, estava tão frágil, mais que dá última vez que a vi.

- Olha vou ser curto e breve, eu me apaixonei por ela, vou assumir esse filho, mais saiba que vou criá-lo tudo por insistência e ordem daquela mulher - Estava muito nervoso, Dorothy senta na cama com um rosto surpreso, sem acreditar nas minhas meias palavras.

- Como pôde sentir isso por ela? Como, onde? Por quê? - Seu interrogatório era desnecessário.

- Não vou responder nenhuma de suas perguntas, o mais preocupante é minha Mulher - Dorothy se levanta da cama, duas mãos tremem, e sem perceber recebo um tapa.

- Sua mulher? Diz isso com tanta segurança, como se ela já te pertencesse, se depender de mim eu a mato - Sua face assumiu uma expressão perversa, de uma mulher que em um olhar se via a coragem de qualquer ato.

- Se a tocar, a única morta será você, não me importaria de te destruir sem pensar duas vezes - Minhas palavras foram brandas o que a fez estremecer.

- Então guerra, veremos em quem ela ira confiar, em um bandido, chefe de uma gangue ou em sua melhor amiga, que considera uma irmã - A vejo dar um sorriso cínico.

- Foi você quem mandou, pegá-la, que tipo de monstro é você? - Minha voz se exalta, a deixando com medo.

- Do que está falando? - A pego pelo pescoço elevando-a a cima.

- Diga onde ela está? - A solto, Dorothy amacia seu pescoço tentando aliviar.

- Se eu te disser o que ganho com isso? Ou que acordo teremos, o mesmo que fez a ela? - Minha paciência estava esgotada e meu desespero começava a me consumir.

- Nada, somente deixarei você viver - Sua imagem se solidifica, assim como seu corpo.

- Chega de joguinhos, sei que não desistirá tão fácil, e pra sua felicidade estou sem paciência pra brincar, ela está em um loja abandonada na cidade, se apressaria se fosse você - Sem nem deixá-la dizer mais uma palavra, Corro o máximo que posso,adentro o carro, chaves, acelero, não me preocupo com ninguém no trânsito.

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- Chega, aquela desgraçada não vai cumprir com o que combinamos, dito isto se livre dela - Essas últimas palavras não foram a que esperava escutar e tão breve o que iria me acontecer, escuto batidas fortes, um som veloz de um carro em alta velocidade.

- Vocês não iram matar ninguém, especialmente minha propriedade - Pietro, seus músculos se estendem golpeando um dos homens, que vai ao chão, meu sorriso aparece por alívio que tão breve é tomado pelo perigo, o segundo se arma, vai ao ataque, meus olhos lacrimejam, ele foi ferido não a ponto de...



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