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História Keyless Heart - 26


Escrita por: Luhbin

Capítulo 26 - 26


- Quem você chamou de esposa? - Jogou a camiseta no chão e olhou para mim com um sorriso de arrasar.

- Se me recordo bem, momentos antes, ouvi claramente alguém se referir a mim como esposo - Fiquei envergonhada e acanhada.

- Sim, você tem uma memória tão boa,certo, Querido? - Fiz uso de um sarcasmo que só eu tenho.

- Não seja sarcástica, você é mais linda com raiva - Adentrou o banheiro, enquanto ficava conspirando em seu quarto planejando enforca-lo. Em toda a minha vida nunca vi um homem demorar tanto em um banho, o vejo sair, o olho e de repente, Senhor o homem baixa a toalha.

- Você é louco?! Como vou fazer pra tirar essas imagem da minha cabeça? - Ele vem em minha direção, fecho meus olhos com as mãos. Pietro se aproxima mais, suas mãos pegam as minhas, ele as leva a seu corpo.

- Esposa lembre-se que sou seu, embora eu seja um cara mal, prometo ser fiel, embora isso tudo seja novo, eu quero que me ensine, eu não entendo muito bem a forma de amar correta, eu só sei e faço da minha maneira embora às vezes ela confusa ou mesmo desesperada, é minha forma - Quem é você Pietro, suas palavras me tocaram de uma maneira que seria impossível transmitir todos os sentimentos ali presentes.

- Me lembrarei dessa promessa, bom tenho que dizer que meu homem tem um lindo bumbum afinal, amanhã tenho que me lembrar de me gabar com a Arber - Dei dois tapinhas na cama para que deitasse, ele o fez não sei como faria para manter minhas mãos distantes daquele corpo a noite inteira, Pietro nem se importou deitou-se somente de roupa íntima.

- Se importaria de dormir de conchinha? - Falou olhando para meus olhos que ficaram surpresos por um breve momento.

- Não me importaria

- Tem medo que lhe faça alguma coisa? - Me recordei das cenas anteriores em que protegerá sem se preocupar com a própria vida.

- Seria hipócrita - Falei com a mais clara sinceridade.

- Por quê? Os boatos falam muito sobre mim - Tentou me abalar.

- Não sou tola, eu acredito no cara que me protegeu hoje, e boatos eles não lhe conhecem, me provou totalmente o contrário, sou o tipo de pessoa que gosta de ver e comprovar com os próprios olhos - Me virou deixando-me de costas para si, me abraçando com seus braços.

- Você tem um cheiro tão bom, doce, aromático, não entendo por que é tão diferente das garotas com qual já dormi - Seu corpo estava tão quente, mais que suas palavras.

- Eu sou um tipo único de flor, espero brevemente ter um cuidador - Me sentia como se ele fosse um escudo, poderia ser atingida, machucada porém nenhuma dessas coisas me alcançariam.

- Boa noite, querido!

- Boa noite, Rosa! - Mesmo sendo simples palavras mexeram tanto comigo, o que estaria acontecendo?

A noite passou tranquila, meu sono, me senti restaurada e uma noite de terror deixada para trás como nada. Tentei abrir meus olhos devagar ainda meio embaçado, quando comecei a ver uma cena que se pudesse preferiria jamais abrir meus olhos, que vergonha! Minha coxa esquerda estava sobre o corpo de Pietro, minha mão agarrava seu rosto, ele repousava seu braço em minha cintura, sem ter percebido antes seu rosto estava tão próximo ao meu, e diante da vergonha vi algo que pelo menos um pouco limparia meu mero orgulho. Uma face tão linda, sonolenta, pálpebras em linhas perfeitas, cílios masculinos, mas tão destacados, uma silhueta perceptível, tentei me levantar sem acordá-lo. Quando escutei sua voz, embargada de um grave pesado e preguiçoso.

- Fique mais um pouco comigo - Seu braço que estava repousado em minha cintura, deslizou para minha coxa, sua mão a dominou, ele acariciava de uma maneira tão gentil, me encolhi um pouco indo de encontro ao seu peitoral, passei a mão levemente, o que o fez dar um breve gemido.

- Como você pode ser tão sensível nessa área? - Falei em sussurro que não poderia ser percebido, mas foi por ele.

- Eu também não sei responder, apenas nunca deixei alguém me tocar tão livremente como você. - Fiquei uns instantes em silêncio observando a imagem a minha frente, mas quanto mais respostas eram dadas, mais perguntas eu gostaria de fazer, saber mais dele era meu intuito.

- Por que apenas eu posso?

- Talvez, eu saiba em algum lugar aqui, que você é uma posse minha, como eu sou uma possa sua - Por dentro ao ouvir essa resposta me vi satisfeita.

- O que aconteceria se outra mulher o fizesse? - Tentei a sorte.

- Ela não estaria viva para te contar a história - Um sorriso apareceu sem que me desse conta.

- Está me contando isso só para encher meu ego em relação a você? - Não gostaria que ele me enchesse de ilusões, algo me pedia para ter certeza.

- Sou o tipo de cara que faria isso, não me compare ao David - Suas palavras me atravessaram com uma flecha direta em seu alvo.

- Em nenhum momento fiz menção a isso, agora preciso me vestir - Me levantei rapidamente, mas não foi possível. Pietro me agarrou, caímos juntos na cama, sua imagem parecia maior, estava por baixo e ele bem em cima.

- Me desculpe, eu sei que você ainda gosta dele, mas mesmo sendo o mais velho, ele cumpriu aquilo que eu não pude, agradou meu Pai em aspectos que fui incapaz, somos comparados pela a família, ele é o bom moço e eu, bem não preciso explicar, ouvir essas palavras de você bem eu não suportaria - Ouço duas batidas na porta, não atendemos, Pietro tenta me beijar, e consegue, encostamos levemente uma lábio a outro, a persistência continua, quando finalmente é aberta.

- O que pensa estar fazendo Pietro? - A voz feminina e abusiva adentra o quarto com uma familiaridade que só alguém com intimidade poderia ter.

- Elisa, o que faz aqui?

- Eu tenho todo o direito de estar aqui, eu sou sua esqueceu, acho que sim para alugar essa vagabunda - Ela não disse aquilo, mas ela disse e ela vai levar na cara, nenhum um homem me chamou assim para me intitular e essa loira vai fazer isso, sai da cam como em um salto em cima dela, prendi seus braços e pernas com meu joelhos e uma mão, por que você sabe muito bem onde a outra se encontrava.



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