História Kidnapped - Sequestrada. (RETOMADA) - Invejosa?

Alessa Pov’s.

    - Posso? – insistiu. Meu coração subiu à boca.

    - Ahn... Claro. – respondeu Babi.

   O único garoto que eu gosto, que me chama a atenção, está afim de outra pessoa. Acho que meu destino é realmente com algum Mauricinho que meu pai me arrumar para fortalecer seus acordos.

 Caminhei para fora dali e as meninas me seguiram logo depois de se despedir de Niall.

   Chegamos ao quarto e me joguei na cama.

    - Amiga, não fica assim. - me consolou Courtney - Tenho certeza de que se ele chamá-la para sair ela vai recusar.

    - Ela estaria sendo muito burra! - disse - Nós não temos nada! Ele é lindo, galante... A sorte a dela que ele a notou. Ela tem que aceitar. Eu não gosto dele, só achei ele gatinho. Qual é meninas, meu coração não é tão mole assim. Além do mais não acredito em paixão à primeira vista.

    - Sério mesmo? - perguntou Hanna.

    - Óbvio. Eu não posso exigir nada dela. E se ele for sua alma gêmea? E eu impedir isso só porque achei ele gatinho? Me poupe né meninas... Ela tem que pegar mesmo. - rimos.

   Passou mais alguns minutos e Babi entrou no quarto sorrindo.

    - É ai? - disse empolgada, mesmo aquilo remoendo o lado esquerdo de meu peito.

    - Descolei uma festa para nós irmos. - disse ela empolgada.

    - O QUE? - gritamos em uníssono.

    - Qual é Babi. O que o gatinho lá te falou? Não queremos saber de festa nesse momento. - esbravejou Hanna.

    - Ele me chamou para ir a uma boate. Ele disse que daria um jeito de fazer a Kath entrar, já que você ainda é menor. - ela sorriu.

    - Então nós vamos a uma boate?! Nunca frequentei algo assim na minha vida... Será que vai ter aquelas vadias sem roupa dançando no pole dance? - imaginou Courtney.

    - Com certeza. - disse Hanna.

    - Meninas, esses lugares não é para a gente... Nunca frequentamos algo desse tipo. – intervi.

    - Bom... Será só por hoje. Para vermos como é...

    - Acho melhor não... Lá, vai ter tudo explícito, meu Deus. Que horror, me dá calafrios só de imaginar. – comprimi os lábios.

    - Qual é Alessa! Está dizendo isso só porque o garoto que você estava afim ME chamou para sair. Porque se ele tivesse chamado você, você iria com certeza! Deixa de ser invejosa! - minha boca formou um perfeito "O". Não acredito que Babi disse isso para mim!

    As meninas ficaram em silêncio, sem acreditar assim como eu.

    - Valeu! - disse me levantando - Boa festa para vocês. - sai do quarto e fui andar pelas ruas de L.A.

   Ouvir isso de uma das suas melhores amigas não é legal.

  Eu posso ter ficado com ciúmes, pois eu sem querer desenvolvi algum tipo de sentimento por aquele garoto. Mas jamais sentiria inveja dela!  Ela é minha melhor amiga. Com certeza eu ficaria feliz por ela, mesmo eu gostando dele.

   Como isso pôde acontecer comigo? Um primeiro encontro, nem trocamos palavras além de desculpas pelo ocorrido e ele se foi. Como pude ser tão idiota em deixar desenvolver algum sentimento por ele? A melhor coisa que eu fiz em minha vida, foi não ir atrás dele naquele dia.

  O que estou pensando? Se apaixonar por uma pessoa assim tão fácil sem nenhuma conversa ou beijo?! Eu sou uma tapada mesmo!

   Me sentei em um banco em uma praça e logo ela se encheu de skatistas e patinadores. E isso serviu para me distrair um pouco. Ver as manobras que eles faziam era espetacular. Eu nunca subi num skate antes em toda minha vida de dondoca. Meu pai jamais permitiria.

    - Oi. - olhei para o lado e um garoto lindo estava sentado no chão em cima de seu skate virado para mim. Tinha os cabelos pretos e olhos da mesma cor. Seus lábios rosados.

    - Oi. - respondi.

    - Tudo bem?

    - Sim e você?

    - Estou bem. Aliás, me chamo Leon. E você?

    - Alessa. - sorri.

    - Nunca te vi por aqui.

    - Ah, me mudei faz pouco tempo. Não conheço nada aqui ainda.

    - Se quiser posso te apresentar a cidade.

    - Seria uma honra. - sorri.

    - Percebi seus olhares para o pessoal da pista. Gosta de skate?

    - É legal o que eles estão fazendo, mas nunca subi em cima de um.

    - Sério mesmo? Uma burguesa?

    - Ah... Não gosto que me chamem assim. Eu não sou uma burguesinha! - brinquei, mas talvez eu fosse.

    - Sobe no meu.

    - Ah não... Eu tenho medo...

    - Então é realmente uma burguesinha. - provocou.

    - Não sou, não!

    - Então sobe! - disse empurrando seu skate em minha direção.

   Fiquei de pé e o mesmo segurou minha mão e minha cintura. Subi no mesmo e Leon começou a empurrar o skate. A sensação era gostosa.

   Depois da minha experiência com skates, resolvi voltar para o hotel.

    - Eu sempre venho a essa praça. Se quiser que eu te ensine a andar é só aparecer mais vezes.

    - Apareço sim.

    - Quer que eu te leve até sua casa? - ofereceu.

    - Ah não. Obrigada. Eu ainda estou hospedada num hotel perto daqui.

    - Eu insisto. Posso ir com você. Assim conversamos mais. - estava pronta para aceitar.

    - Ela disse que não! - disse uma voz atrás de mim. A mesma que faz meu coração bater em menos de dois dias.