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História Kids - Capítulo Único


Escrita por: gaynnercircle

Notas do Autor


olá ( ͡° ͜ > ͡°)

Só pra vocês terem consciência de que novamente eu não faço ideia do que to fazendo

Aproveitem!

((desculpa por essa capa anomalia da natureza))

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

No time to think of consequences

 

Talvez estivessem descansando das brincadeiras recentes para iniciarem novas.

Crianças cheias de ideias na cabeça.

— Quer casar comigo? — Perguntou de supetão.

— Quero! — Taehyun respondeu prontamente e sem hesitação. Mesmo que não fizesse ideia do que o amigo estava falando.  — Mas o que é isso? — Virou a cabeça curioso em direção ao menino ao se lado, também deitado na grama.

— Minha mamãe me disse que a gente casa com quem gosta muito. — Sorriu percebendo os olhinhos ansiosos de Taehyun. — E eu gosto muito de você, então acho que não há mal. Você gosta muito de mim também?

Taehyun sentou-se completamente animado e voltou seu corpo para o amiguinho.

— É claro hyung! Eu gosto um montão de você! — Abriu os braços, tentando expressar todo aquele gostar. — Quando podemos nos casar? — Os olhos de criança eram tão brilhantes.

Mino — resultado da primeira que um Taehyun ainda bebê tentou falar seu nome — sentou-se de frente para o menino, dobrando as pernas.

— Quando a gente for mais velho, talvez 20 anos.  Minha mamãe disse.

— Vai demorar muito? — Pendeu a cabeça para o lado.

— Talvez em 6 anos. — Parou para pensar. Contou nos dedos. — Talvez 7.

Taehyun pareceu murchar um pouco. Mesmo que com seus quatro anos não entendesse bem o tamanho dos números, aquele parecia grande.

— Espero que não demore muito.

— Eu também Tae. — Viu um biquinho formar-se nos pequenos lábios do pequeno amigo.

— Que tal se a gente prometesse? - Levantou-se rapidamente batendo as mãos na bermuda. Logo correndo em direção ao outro lado do jardim onde a grama era espessa e voltou trazendo duas tiras de mato em suas mãos. Taehyun já estava de pé também, ansioso para saber o que o amigo pretendia, era uma criança curiosa afinal.

— Me dá seu braço. — Taehyun prontamente o fez. — Eu, Song Minho — Começou a prender a tira de mato no braço do menino, como uma pulseira. —, prometo me casar com você, Nam Taehyun. — Sorriu ao finalizar, estendendo a outra tira. — Agora você.

— Eu — As mãozinhas se atrapalharam ao fazer o nó e Mino teve de o ajudar, de muito bom grado. —, Nam Taehyun, prometo me casar com você, Song Mino.

Por fim, cruzaram os dedos mindinhos. Agora era oficial.

— Meninos, o almoço ‘tá pronto! Entrem e lavem as mãos. — A mãe do pequeno Nam gritou da janela, logo sumindo das vistas dos garotos.

Sorriram cúmplices. Segredos e promessas de crianças, guardados na parte mais pura dos corações.

Puseram-se a correr. Uma aposta silenciosa de quem entraria primeiro em casa.

 

.¸¸..¸¸..¸¸.

 

Taehyun sorria bobamente com a lembrança. Havia achado uma caixa no sótão com coisas do tempo de criança. E dentre várias fotos, a maioria com Mino, brinquedos perdidos e trabalhos de escola. Encontrou as pulseiras. O mato já há muito havia secado, mas a lembra não. Agora ele conseguia se lembra perfeitamente. E perceber que de 4 anos para 20 era um salto muito maior do que apenas 7 anos, como Mino pensou. Mas quem poderia culpar duas crianças? Ele achava graça da inocência há muito perdida.

Eles não se casaram com 20 anos, como a mãe de Mino o disse que poderiam. Após aquele dia a lembrança da promessa foi se perdendo. Ele nem conseguia entender como as pulseiras ainda estavam ali. Provavelmente sua mãe, ela era uma colecionadora de memórias incorrigível.

Eventos não muito afastados da lembrança os distanciaram. Não por querer. Ninguém quer ficar longe do melhor amigo.

Taehyun viajou, conheceu outras pessoas, se descobriu artista.

Mino conseguiu o que queria. Também era artista. Escrevia músicas para grandes empresas do ramo de entretenimento. Cada um seguiu caminhos diferentes e separados.

Mas deve haver alguma coisa no universo que talvez conspire com promessas infantis, pois em dado momento eles se reencontraram. E todas as dúvidas adultas se tornaram pequenas, como quando eram crianças, tudo se tornou claro.

Claro como o céu azul naquele dia.

Passos foram dados e tudo o levou até o presente momento. Continuou sorrindo bobamente.

Ele faria tudo novamente.

Suspirou calmo quando sentiu braços o rodearem e a cabeça do amado repousar em seu ombro.

— O que ‘tá fazendo? — Curiosidade pode ser contagiosa.

— Achei no sótão junto com essas fotos. — Ergueu-os nas mãos.

— Isso é...?

— Sim, não acredito que minha mãe guardou!

— Eu achei que a gente nunca fosse esquecer. — Mino parecia distante. Relembrando.

— Mas não esquecemos. Apenas deixamos ela guardada para usar no momento certo. — Girou no abraço, ficando de frente e pondo as mãos no pescoço do outro homem.

— Eu passei meu aniversário de 20 anos chapado em uma boate que eu nem lembro o nome mais. — Riram com vontade, aquela história nunca ficava sem graça.

— E logo no outro dia lá estava você, arrastado pelo seu amigo, na minha exposição, tentando entender o porquê de você criança ter sido pintado em um quadro.

— Acho que as coisas acontecem por alguma razão. Nós não nos casamos com 20, mas eu gosto muito mais de 23.

Riram novamente e depois se beijaram. Calmo e sem pressa, não havia nada que eles não soubessem um do outro.

Findaram o beijo com leves selinhos. Mino ficou observando os traços do amado. Ele era tão lindo, tão fácil de se apaixonar.

E Taehyun quando percebeu, se sentiu quente, o rosto talvez vermelho. Mino tirou alguns fios de seu rosto, querendo vê-lo plenamente.

— O que foi? — Taehyun questionou. Pendendo a cabeça para o lado. Aquela mania de quando era criança o acompanhou para a vida adulta.

— Nada, apenas pensando que te pedir em casamento duas vezes foi perfeito. Eu te amo.

— Eu não sou bom com essas coisas. — Mino o abraçou. Não precisava de palavras para saber.

— Eu sei. — Riu de leve, fazendo cócegas no pescoço do outro.

— Mas eu te amo. — Sussurrou.

Para um bom entendedor, meia palavra basta. E Taehyun e Mino eram bons entendedores. Pois promessas infantis tardam, podem perder-se pelo caminho ou encontrar outras pessoas, mas não costumam falhar.

 

.¸¸..¸¸..¸¸.


Notas Finais


Se vocês não sabem o que acabaram de ler imagina eu que escrevi rsrs

Deixando a sandice de lado por um minutinho, pessoas, um obrigada enorme pra quem chegou aqui e pra não chegou e nunca vai saber também. Obrigadérrimo por ler, beijão e que Winner te ilumine muito.

Qualquer dúvida pode perguntar, eu não mordo e prometo não fazer a piada "só se você pedir" ♡♡♡

p.s. eu me senti inspirada depois de ler essa fanfic muito fofoila https://spiritfanfics.com/historia/arvore-6204164


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