História Kids in Love - Stupid flashbacks

'' - Olá, me chamo Shawn sou novo na escola - um menino alto com as bochechas rosadas estende a mão para me cumprimentar.

- Prazer Chloe - sorrio tímida e aperto a sua mão sentindo uma corrente elétrica percorrer todo meu corpo. Como se tivesse levado um choque. O que acabou de acontecer?

- MEU DEUS! - ele grita e eu me assusto o fazendo rir - foi mal, mas é que eu sou apaixonado por harry potter- diz apontando para o livro que estava em cima da minha mochila. - podíamos marcar de fazer uma sessão cinema la em casa e assistir todos os filmes,

Esse garoto tem algum problema? Nem o conheço.

- Você pode ser um psicopata assassino - ele sorri e eu olho no fundo de seus olhos mel e me perco totalmente. - mas estou disposta a correr o risco - pisco o olho esquerdo e pego minha mochila indo para a primeira aula do dia.

Esse garoto de alguma forma me deixou com uma pulga atrás da orelha pois em todas as aulas das matérias que eu mais gosto e costumo prestar atenção, os professores brigaram comigo por estar no mundo da lua.

6 meses depois

 - Todas as cestas que eu fizer vou fazer um sinal pra você - Shawn dizia enquanto estávamos no carro de seu pai a caminho do grande jogo que teria em outra escola contra a nossa - não para não que tava bom. - ele põe minha mão no seu cabelo e se deita de novo no meu colo.

- Não sei como ainda falam que não estão namorando - comenta Karen mãe de Shawn.

- Ainda - Shawn fala bem baixo sorrindo me deixando confusa.

(...)

Nossa escola ganhou de 90 a 60. No final do jogo, estava procurando por Shawn para dar um grande abraço e parabenizá-lo pois sozinho ele fez metade dos pontos. Ele é com certeza o melhor jogador do time. 

- Não vai me dar os parabéns loira? - Gilinsky me cutucou e eu virei vendo os famosos Jacks tão felizes que não tinha como não sorrir junto.

- Claro que sim! - abraço os dois mesmo estando suados - Vocês mereceram! Tanto tempo de treino e perturbando meu juízo - eles gargalham e johnson faz um amém nos fazendo rir - enfim, vocês sabem onde o Senhor Mendes está?

Na mesma hora que faço a pergunta os dois fazem cara de assustados como se tivessem esquecido de algo.

- O que aconteceu? - pergunto sendo totalmente ignorada e arrastada até o corredor da escola.

- Segue as mensagens - Gilinsky diz e os dois saem correndo.

Fico me perguntando que mensagens até que vejo um coração dourado colado no meu armário com um bilhete.

'Rosas são suas favoritas me encontre onde as mais deseja'

Eu sou muito boa de resolver charadas, então com certeza era para eu ir ao jardim pois bem no fundo dele havia milhares e milhares de rosas de diversas cores. O lugar era meio escondido talvez apenas eu e Shawn soubéssemos daquele lugar.

Fui caminhando, na verdade correndo até la, apertando o coração dourado sobre o peito.

Assim que cheguei, lá estava ele, com um terno todo arrumadinho e segurando um violão, e em sua mão, havia uma, apenas uma rosa vermelha.

Não estava acreditando naquilo.

- Demorou pequena - ele disse sorrindo e me entregando a rosa.

- O que está acontecendo? Como trocou de roupa tão rápido? Por que está de terno? E pra que o violão? - poderia fazer muitas perguntas mas ele deu duas batidinhas no banquinho ao seu lado, e apenas com um olhar ele me acalmou.

Como ele pode ter tanto efeito em mim? 

Me sentei ao seu lado e ele começou a tocar suavemente o violão e então cantou a música que eu tinha ouvido um refrãozinho.

Eu parecia uma boba, apenas sorria e lágrimas escorriam no meu rosto.

I know that we just met

(Sei que acabamos de nos conhecer)

Maybe this is dumb

(Talvez isto seja babaca)

But it feels like there was something

(Mas pareceu que tinha algo)

From the moment that we touched

(Do momento em que nos tocamos pela primeira vez)

Cause, it's alright, it's alright

(Pois está tudo bem, tudo bem)

I wanna make you mine

(Eu quero te fazer minha)

(...)

Maybe we're just kids in love

(talvez sejamos apenas crianças apaixonadas)

Quando ele terminou de cantar eu soluçava mais do que sorria.

- Isso é um choro de felicidade certo? - ele diz pondo o violão apoiado na árvore e se virando pra mim.

- Mas é claro que sim - o abraço como nunca abracei antes - pode ser muito cedo pra dizer isso mas eu não me importo, eu amo você Shawn Mendes.

Ele coloca uma mecha de meu cabelo atrás da orelha e acaricia minha bochecha limpando as lágrimas que insistiam em descer.

- Como diz na música, desde o momento que nos tocamos pela primeira vez ambos sentimos que haveria algo, e eu quero você, quero estar com você nos momentos ruins e principalmente nos bons - ele tira uma caixinha do bolso - Chloe Victoria Parker você aceita ser minha namorada?''

- Chloe! - ouço alguém me chamar várias vezes e derrepende ouço um estrondo muito forte próximo a minha cabeça.

Ah, isso de novo não.

- Sala do diretor agora! - grita aquela velha e estúpida professora de biologia - e detenção no sábado!

- Foda-se, melhor do que ficar aqui olhando pra sua cara de merda - resmungo meio alto enquanto saio de sala.

Não acredito que sonhei com aquele imbecil de novo! E o pior é que nem são sonhos, são flashbacks.

-O que está fazendo fora de sala? - pergunta minha mãe.

De onde essa mulher surgiu?

- O que você está fazendo aqui? Resolveu querer controlar minha vida outra vez? - cruzo os braços e encaro a pessoa que era a minha melhor amiga há um tempo atrás.

Quando me dei conta que ele não voltaria, simplesmente mudei, não consegui ser a mesma pessoa de antes. Minhas notas caíram assim como eu, a cada dia que passa mais no fundo eu estou.

- Não quero discutir com você aqui. Ia pedir pra te liberar mas já que está aqui vamos logo - ela vai em direção ao estacionamento.

- Me liberar pra que? Para me fazer ligar pro meu pai pedindo pra ele pagar pensão? Coisa que você deveria fazer? - entro no carro e ponho meus fones de ouvido que são retirados - Qual seu problema? - grito olhando para frente.

- O meu problema é querer te ver feliz! - ela grita - tenho uma surpresa pra você espero que você me trate melhor.

Espero que seja um cachorro.

Fomos o caminho todo em um silêncio totalmente desconfortável. Pois as duas sabiam que se uma abrisse a boca, era capaz de sofrermos um acidente.

Assim que chegamos em casa vi um carro grande e bonito desconhecido estacionado na frente.

- Visita de quem? - pergunto sendo totalmente ignorada e bufo.

Minha mãe abre a porta de casa e eu fico pasma.

- Surpresa! - ela grita, assim como aquelas quatro pessoas na minha sala.

E na mesma hora que eu notei quem estava ali, eu corri , corri até não aguentar mais. Poderia estar perdida mas pelo menos lá eu não estaria.