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História Kill Your Demons - KYD parte 2 Capítulo XVII: Guerra Santa part. II


Escrita por: allybenner

Notas do Autor


Aqui está a continuação, obrigada pelos favoritos e pelas visualizações.
Boa leitura.

Capítulo 48 - KYD parte 2 Capítulo XVII: Guerra Santa part. II


Fanfic / Fanfiction Kill Your Demons - KYD parte 2 Capítulo XVII: Guerra Santa part. II

Capítulo XVII: Guerra Santa part. II

 As luzes começam a piscar loucamente e depois reduzem o brilho para menos da metade deixando o ambiente repleto de sombras tortuosas, os três começam a sentir dor de cabeça e enjoo por conta das luzes, Ellie puxa os dois para a porta que dá direto para as celas, a maçaneta não está ali, porque é um circuito elétrico que abre a porta.

— Que merda... — Ellie se irrita e chuta a porta com força. Samuel aparece atrás da porta pela janelinha de vidro e a bruxa pula para trás com o susto, ela leva a mão ao peito e respira fundo. — Que susto!

 Eles se afastam da porta e voltam a correr para onde estavam antes, o Samuel consegue chutar com mais força a porta e a abre iniciando uma corrida na direção do trio, mas principalmente dos Winchester, a criatura que entrou dentro dele tomou controle de seu cérebro e anda pelo seu corpo como se fosse um parasita sugando suas vontades e forças. Ellie vira em um corredor sem luz, se ela entrar ali qualquer um que passa não consegue vê-la, porque a sombra cobre todo o final do corredor, ela se mistura com as sombras.

 Samuel passa pelo corredor e encara as sombras como se desconfiasse de algo, a bruxa coloca as mãos sobre a boca e o nariz ficando estática e sem fazer barulho nenhum. Ele passa direto. Passados poucos minutos Dean aparece e ele iria passar direto pelo corredor, mas a bruxa começou a chama-lo.

— Psiu! — ela sussurrava tentando não chamar muita a atenção. — Psiu! Dean!

— Hello darkness my old friend... — Dean fala e Ellie bate a palma da mão na testa pela piada ridícula.

— Sou eu Dean! — ela fala e o puxa para junto das sombras. — Se junte ao lado negro da força.

— Essa foi pior, qual é?! — ele retruca ficando ao lado dela, Ellie aperta seu braço para que ele fique quieto e então eles esperam até que Sam passe pelo corredor, mas não acontece.

— Vem, vamos sair, o Sam deve estar com problemas. — Ellie diz cansada de esperar pelo Winchester, ela caminha na direção da área iluminada, mas é interrompida pelo puxão que Dean dá em sua blusa, ele ouviu algo estranho e depois a bruxa pôde ouvir também, eram tiros. — Vamos atrás dele!

 Os dois saem do corredor escuro e esbarram com Sam, ele está coberto de algo parecido com sangue e gosma preta.

— O Samuel não vai mais levantar... agora vamos achar o verme. — Sam comunica.

— Como assim o verme não está mais nele? — Dean pergunta.

— Arranquei a cabeça dele... com a porta. — Sam diz como se fosse uma criança e contasse que tinha sujado o sofá com tinta. — Não temos mais que nos preocupar em mandar presente no Natal...

 Dean ri e empurra Ellie com o cotovelo, mas ela se recusa a rir, está pensando em onde o verme pode estar. Só eles estão daquele lado da delegacia e ela está vazia, pode estar dentro de qualquer um dos três, mas, se estivesse em Sam ele saberia dizer.

— Estivemos no escuro durante todo o tempo. — ela diz ficando de frente com Dean. — Não sabemos se entrou em nós ou não, é isso aí, está em um de nós.

— Por que não no Sam? — Dean questiona. — Temos que nos certificar em quem está para matarmos.

 Sam olha em volta, ele arranca uma lâmpada da parede e junto dela os cabos que conduzem eletricidade.

— Quem tomar choque e pingar gosma preta é a pessoa. — Sam decreta.

 Dean se põe a frente e estica a manga da jaqueta para que Sam toste aquela parte da pele dele, o Winchester mais novo arranca um pedaço enorme do plástico que cobre os fios e então deposita aqueles fios no braço de Dean. O caçador solta um gemido abafado mordendo os lábios o mais forte que pode e bate o pé com tamanho força que sente a perna doer em resposta. Nada acontece com ele e então Dean se recompõe, ele pretende segurar o fio para testar em Sam, mas o outro se adianta e coloca o fio sobre o braço durante alguns segundos, sua face se resume a expressão de dor e agonia, até depois que ele tira o fio do braço consegue sentir sua pele estalando.

 Esperam novamente e nada acontece com Sam, então os olhares se viram para Ellie, ela murmura algumas mil vezes “droga, por que comigo? ”, antes que eles coloquem o fio sobre a pele branca da bruxa ela fecha os olhos se preparando para a dor. Dean pressiona o fio desencapado na pele dela e vários estalinhos são ouvidos, Ellie xinga Dean como se ele estivesse fazendo aquilo só para vê-la sofrendo. Quando ele para seu nariz e ouvido escorrem gosma preta.

— Essa coisa é muito nojenta. — Ellie diz e Dean concorda. — Vamos tirar de mim, antes que eu fique maluca.

 Decidem juntos que é melhor manter a bruxa amarrada, Dean pega uma cadeira e uma fita isolante, até o momento Ellie continua consciente e deixa que os dois a prendam na cadeira. Dez minutos depois eles voltam a fazê-la segurar o fio desencapado, à medida que os choques aumentam mais gosma preta sai do corpo de Ellie. Porém, está lento demais, as descargas elétricas parecem ter se tornado ineficazes.

— A arma de choque... — Sam lembra e ele corre até a sala do delegado, a delegacia está vazia, apenas eles três e o verme dentro de Ellie, ele pega duas armas de choque que estão nas gavetas e volta correndo.

 Antes de arrumar a voltagem para a maior ele sussurra desculpas para Ellie que já está um pouco inconsciente das coisas a sua volta, o Winchester dispara na direção dela a carga elétrica e seu corpo inteiro é eletrizado causando um curto-circuito no interior da bruxa, ela começa a suar muito e tremer.

— Por favor... — ela chora. — Isso está me machucando... preciso que me soltem, Sam por favor.

 Sam leva sua mão até Ellie e está pronto para soltá-la, mas Dean o impede.

— Não é a Ellie cara, ela estava me xingando, não ia pedir por favor. — Dean fala e em seguida dispara a arma de choque mais uma vez na maior voltagem. — Fala o que você quer seja lá o que for essa coisa!

 O rosto da bruxa está manchado de preto e sua respiração está descontrolada, o corpo continua tremendo, o verme tomou conta de seus sentidos e ela mal pode balançar os pés por vontade própria agora.

— Eu tenho um recado para os Winchesters... Da Mãe de Todos. Ela está de volta e eu sou apenas o começo, ela está montando um novo exército e nenhuma dupla de caçadores metidos vai pará-la.

 Sam dispara novamente a descarga elétrica na direção de Ellie.

— Nós temos uma bruxa e você escolheu a pessoa errada para parasitar. — Sam provoca. — Vamos lá Ellie acorde expulse essa coisa de dentro de você...

 Ele enrola o fio desencapado na mão dela, a bruxa grita tentando mandar embora aquele parasita horrível, suas forças estão quase se esvaindo, mas ela precisa continuar tentando expulsar o verme.

— Quem é essa Mãe de Todos? Como ela cria coisas como vocês?

— Ela vai dominar o mundo finalmente. — o monstro fala. — Vocês vão assistir o mundo inteiro repleto de monstros e caçador nenhum vai poder pará-los.

— Cala a boca e responde o que eu te pergunte! — Dean se irrita.

 “Exitus!”. Ellie grita dentro de sua mente e depois abre a boca tomando controle de seu corpo novamente. O verme sai de seu corpo pelo seu ouvido e caí no chão como se fosse uma enorme minhoca feiosa, Dean pisa com força o estraçalhando.

— Isso é nojento demais... — Ellie fala e Sam a desamarra.

* * * * *

 Em uma rua escura uma figura caminhava apressada pelas vielas, os prédios de tamanho médio cercavam o redor, o asfalto molhado e esburacado cheirava a comida estragada e alguns ratos passavam de lá para cá. Aquela era a parte mais suja e pobre de Nova Iorque, a primeira figura que vestia sobretudo marrom-claro tentava despistar uma outra criatura, as espadas prateadas eram a única coisa que permitia que eles se achassem, porque o resto era escuro, apagado e feio, o sobretudo marrom-claro e seu dono viraram em um beco sem saída por engano ou não, o fato é que o outro que o segue o achou e o encurralou.

 Silenciosos eles começam a travar uma batalha sob a penumbra noturna. Aquele que seguia era mandado por Rafael, que já aprendera a se preservar e mandar outros para cumprir tarefas difíceis como tentar matar Castiel e impedi-lo de roubar o trono do Céu. As espadas muitas vezes se encontravam e por um triz não feriam um dos dois combatentes, a luz de uma das janelas no alto do prédio acende e ilumina o rosto de Castiel, seus olhos azuis refletem na lâmina do seu oponente antes que, o mesmo, perca os sentidos.

— Não gostaria que fosse assim. Matar irmãos, mas você começou. — o anjo deixa para trás um dos seus morto em volta de uma sombra preta em forma de asas.

 Ao sair do beco, Castiel dá de cara com Crowley.

— Está fazendo o que aqui tão tarde pequeno anjinho, está perdido? — o demônio satiriza e Castiel revira os olhos. — Vem, eu achei o nosso Alfa.

— Não podemos ir lá agora, precisamos de um plano. — Castiel fala relutante.

— Iremos só ver, já tenho até ideia de quem pode nos ajudar com isso.

 (...)

 Antes de voltarem a casa de Bobby, Sam, Dean e Ellie pararam em uma lanchonete, onde ela pôde lavar o rosto e eles poderiam comer. Já que passaram a tarde e parte da noite correndo. Com o rosto e cabelo molhado Ellie volta do banheiro para a mesa onde os Winchester a esperam, Sam passa os dedos pelas suas sobrancelhas tirando ao excesso de água que pingava em seu rosto.

— Obrigada. — ela sorri e bebe um gole generoso de suco matando a sede. — Vocês ligaram para o Bobby? Eu quero saber como está o John.

— Por que não estariam? O John gosta do Bobby mais do que gosta de nós. — Dean fala reclamando. — Vou ao banheiro, peçam outro desse para mim, por favor...

 Dean levanta e caminha na direção do banheiro.

— Está cansada? — Sam pergunta e Ellie balança a cabeça em concordância. — Achei que fosse ficar agitada pelos choques.

— Ah, isso... acho que posso servir de para-raios agora.

— Ellie...

— Oi? — ela levanta a cabeça na direção de Sam o olhando procurar algo em seu bolso. — O que foi?

— Eu comprei uma coisa para você, mas eu nunca sei quando é o momento certo. — ele diz timidamente.

— O que é? — ela questiona curiosa. — Eu vou ser obrigada a adivinhar?

— Não, nós sabemos que iria acertar de primeira. — Sam ri. — É só uma coisa que eu achei que deveria te dar, é besteira...

— Anda logo! — ela diz segurando o braço dele com as duas mãos e o olhando com um rosto pidão. — Mostra para mim o que é.

 Sam mostra a palma da mão dele com um anel dourado com detalhes pequeninos e escritos em latim dentro, ele pega a mão de Ellie levemente e coloca o anel em seu dedo. Ela sussurra um “Uau” e fica quieta em seguida sem saber o que falar.

— Assim se algo nos separar estaremos juntos de alguma forma. — ele mostra uma corrente com um anel igualzinho ao de Ellie pendurado como um pingente. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, até o próximo.


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