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História Kill Your Demons - KYD parte 2 Capítulo XVIII: Projeções e o Alfa


Escrita por: allybenner

Notas do Autor


Eu não estava conseguindo escrever esse capítulo, eu bloqueei minha mente completamente e foi horrível. Desculpe se teve alguém q ficou esperando e tal, mas é que eu estou com alguns probleminhas.
Obrigada pelos favs.

Capítulo 49 - KYD parte 2 Capítulo XVIII: Projeções e o Alfa


  Capítulo XVIII: Projeções e o Alfa

 A percepção que Crowley tinha sobre como induzir os Winchester e Ellie a chegarem ao alfa era muito positiva e um tanto arriscada. Ele estaria fazendo com que Castiel os traísse e mentisse para fazer com que os três fossem em busca do vampiro, tudo isso implicava mais para Castiel. O anjo hesitava antes de discar realmente para o número de Dean, ele pensa na possibilidade de o Alfa matar todos eles e a culpa vai ser de quem? Dele mesmo. Mas, antes que pudesse seguir o plano que combinou com Crowley o anjo recebe uma mensagem de um número estranho.

 “Eu consegui uma maneira de atrair os Winchesters para o ninho, de nada”.

Crowley

 Castiel enruga a testa a franzindo tanto que seus olhos ficam pequenos e sua expressão se resume as linhas grossas de sua testa. Ele se questiona o que poderia ter feito o Rei do Inferno ainda mais pelas costas dele. Castiel então fez-se transportar até a frente da casa dos Winchester, ela ainda estava imersa em poder e proteção, porém havia falhas por toda sua extensão. Crowley havia aprendido como contornar os feitiços de Ellie e mesmo que ele não pudesse mais tocar em John ainda podia pegar a bruxa.

— Droga, Crowley! — Castiel bufa e caminha na direção da porta, o cheiro de enxofre garante os pensamentos do anjo.

 Ele bate na porta com força e toca a campainha simultaneamente lá dentro um alvoroço é ouvido e ele tem certeza de que não está ali para avisar a ninguém que Ellie foi levada, mas sim para dá instruções de como eles devem chegar até ela. Exatamente como Crowley queria.

— Castiel?! — Dean exclama e o puxa para dentro da casa. — Você... o que você está fazendo aqui?

— A Ellie... ela, precisamos... — Castiel tenta falar, mas é interrompido por Sam, ele anda de um lado para o outro e agora para um segundo para fazer Castiel responder perguntas diversas.

— Eles entraram aqui, eu não sei como conseguiram, mas eu juro que quando eu pegar o Crowley vou mata-lo duas vezes... vou fazer isso, matar ele depois trazê-lo de volta para mata-lo de novo! — Sam grita com raiva batendo o punho fechado contra a bancada de mármore.

— Não foi o Crowley... — Castiel mente. — Foi o Alfa, o vampiro.

Algumas horas atrás

 O barulho de choro irrompia o silêncio do sono de Ellie e ela levantou dando passos cautelosos e apressados na direção do quarto de John, chegando lá seu rosto se encheu de pavor ao ver uma figura segurando nos braços o que parecia ser um bebê, ela corre na direção do homem e ele deixa cair no chão o monte de panos que estavam simulando um bebê. Um frio percorre a espinha da bruxa e ela encara o berço vazio antes de tudo ficar escuro, os olhos completamente negros são as últimas coisas que ela vê.

  Como se fosse uma bigorna despencou de três metros e meio de altura em direção ao chão sujo e úmido, o rosto de Ellie ficou completamente arranhado e sangrando, ela olha em volta e de repente olhos brilhantes se viram em sua direção, o sangue com certeza estava atraindo os vampiros dali. Pareciam uma infestação, como ratos, ratos que sugam sangue.

— Exitium ut Monstrum! — ela brande as mãos e esquece por um minuto que está desarmada, suas mãos procuram pela adaga, mas ela não está lá.

(...)

 A escuridão não acaba assim que ela abre os olhos, Ellie esforça-se para enxergar, mas as luzes estão apagadas e ela está amarrada. Suas mãos presas atrás de si, seus sapatos esfregam-se contra o chão úmido, há uma goteira acima dela molhando o seu ombro com algo que parece ser água e sujeira pela consistência, o cheiro é repugnante, o frio da umidade do cômodo somado a parte de sua roupa molhada pelas goteiras a deixa trêmula.

 Seus lábios se contraem e relaxam conforme ela reproduz os feitiços tentando uma maneira de se desamarrar dali, seu corpo se remexe incessantemente buscando sair daquela posição, os feitiços folgam a amarra e ela puxa as mãos para direções opostas, ela arranca a fita que prende seus pés e levanta batendo a cabeça, suas mãos tateiam o objeto no qual ela bateu e ela percebe que é um corpo. Ao se afastar mais ela esbarra com outro corpo, todos gelados e duros, como pedras, seu nariz assimila só agora que o fedor é de decomposição.

 A bruxa fechas os olhos e procura ignorar o fedor, ela tenta encontrar uma mente frágil ali naquele complexo para que possa ver pelos olhos de outra pessoa como sair daquele lugar, ela consegue detectar muitos e percebe que são as vítimas dos vampiros, ela estabelece então uma ponte invisível entre sua mente e a de outra pessoa vendo o que a pessoa vê, o lugar cercado por monstros.

Que maravilha... como eu vou sair daqui? — ela pensa alto e caminha para todos os lados procurando uma porta ou interruptor. — Crowley filho de uma p...

 Uma gritaria interrompe suas revoltas silenciosas e ela presta atenção no que acontece lá fora, Ellie imagina que os Winchesters chegaram, já que eles costumam ser recebidos assim pelos monstros. Um sorriso quase imperceptível surge em seus lábios e ela encontra uma porta, uma porta de ferro, Ellie procura pela fechadura e o que encontra é uma trava enferrujada e pesada. A bruxa chuta com força trava que se quebra, seu corpo parece ser eletrizado pelo choque que ela teve contra a fechadura, a porta abre um pouco e ela abre lentamente enquanto espia pela abertura.

 Finalmente com a porta quase completamente aberta ela encara o ambiente coberto de sangue de vampiros, quase dez cadáveres deles espalhados pelo corredor escuro, ela precisa assegurar-se de que não vai topar com nenhum deles, porque está desarmada e em desvantagem. Pelo menos por enquanto. Algumas vozes eram ouvidas ao final do corredor que se bifurcava ela andava com cuidado para não entrar no lugar errado, em seus pés um dos cadáveres está virado para baixo, Ellie encara o corpo com desconfiança e medo.

— Por favor não seja o que estou pensando... — ela sussurra e segura o corpo o virando. Pelo corpo de Rufus Turner várias marcas de mordidas, seu corpo estava seco sem sangue algum, Ellie deixa uma lagrima cair na testa do caçador. — Preciso tirá-lo daqui, não vou deixar seu corpo neste ninho horrível.

 Infelizmente a sua conversa com o corpo de Rufus chama a atenção de alguns vampiros que formam uma muralha a sua frente, agora sem nada a perder Ellie grita pelos Winchesters, esperando que eles consigam ouvi-la bem. Mas, eles não chegavam e ela precisava fazer alguma coisa. Seu peito sobe e desce com a respiração profunda, seus dedos apertam o anel que Sam a presenteou e ela exclama em alto e bom som:

 — Invŏco te angĕlus protĕgo, angĕlus ēntis convocare... — as paredes e o piso parecem virar gelatina e se tornam trêmulos e fracos ao passo que Ellie continua a conjurar o feitiço. — Impetus!

 O ambiente inteiro treme e do chão surgem figuras compostas de um brilho que cega, anjos aparentemente feitos de cristal azul-celeste brotam e vão na direção dos vampiros dizimando todos que os tocam, parecem um exército indestrutível eles três correm no mesmo sentido que as projeções de anjos, já que Ellie precisa guia-los.

— Como fez isso? — Dean questiona gritando e joga na direção dela a adaga dourada.

— Só se pode produzir projeções de anjos quando está cheia de algum sentimento bom, eu lembrei do que Rufus e Bobby fizeram por mim e mesmo ele sendo cabeça dura... — a bruxa desvia de um vampiro que cai ao seu lado. — ele era um bom homem, assim como os outros caçadores ele teve suas perdas.

 Eles correm até chegar a porta de um enorme salão, aparentemente de jantar, pois está posta uma mesa de madeira clara e cadeiras enfeitadas. Na primeira ponta está sentado um homem alto e negro, ele pisca os olhos em um tom de vermelho-sangue, ele brande as mãos e as projeções se desfazem, o corpo de Rufus fica de lado próximo a uma parede.

— Onde está o Bobby? — Sam questiona quase sussurrando para Dean e o mais velho dá de ombros.

 O Alfa levanta-se e encara os três atentamente, com calma ele fala em tom leve:

— Não querem sentar?

— Não sentamos com monstros, desculpe-nos. — Dean provoca.

— Como conseguem então viver com uma bruxa? — o Alfa pergunta ainda com a mesma expressão serena. — Ela continua sendo pagã, continua sendo um monstro...

 Sam se enche de raiva ficando com o rosto púrpura.

— Não fale dela! — ele grita. — Você esteve lá e quis leva-lo de nós, o único monstro aqui é você!

— Do que está falando? — o alfa pergunta sem entender, mas ignora e continua falando. — Quem é monstro quando falamos de alguém que começou o apocalipse e libertou Lúcifer?

— Foi um acidente. — Sam responde.

— Acidentes estão sempre rodeando os Winchesters, acho que vocês devem se sentir o máximo só de pensar que Ele dá tanta atenção assim para vocês, aposto os quão orgulhosos são de serem as estrelas principais dos maiores desastres e ainda tem o garoto! — o alfa ri debochado.

 O Alfa sai de trás da mesa e caminha na direção deles sua face demonstra raiva agora e assusta pelo poder que ele emana, como se nenhum outro monstro fosse capaz de detê-lo.

— Vocês destruíram meu ninho, a minha família e eu vou fazer o mesmo com vocês! — ele corre na direção de Ellie e ela o para, ele está paralisado e luta contra o efeito conseguindo se livrar dele em pouco tempo. — Onde está o seu poder bruxa? Esqueceu que precisa fazer sacrifícios para manter-se poderosa?

 Bobby chega correndo e ofegante, o caçador encara o corpo de Rufus e olha para o chão afastando os pensamentos tristes.

— Não pode me ferir, porque não é capaz, não está nas suas mãos. — o alfa continua.

 O cabelo dela fica vermelho-cereja, Dean se afasta e sussurra para Sam:

— Ela está ficando com raiva... — ele recua mais um pouco. — Ele vai se arrepender por tudo que disse.

 Sam assente olhando a bruxa novamente a agora ela está sibilando outro feitiço, suas mãos se envolvem em poeira verde-vivo formando em seguida cristais pontiagudos que são diferidos na direção do Alfa, o vampiro tenta se desviar mais a maioria deles o atinge pelo corpo inteiro, os cristais não são grandes nem causam impacto grande sobre o vampiro e ele se gaba por isso, porém quando os pequenos fragmentos se quebram e penetram sua pele fria liberam as piores toxinas.

 Ele cambaleia e se apoia na mesa antes de cair, Dean aproveita o momento e corre até o vampiro segura o facão acima de sua própria cabeça e o posiciona em direção ao pescoço do monstro, a lâmina chega próximo o suficiente, mas Dean é parado por Castiel, o anjo vai até ele e explica que não podem matar o alfa agora.

— Ele não é trabalho de vocês mais, preciso leva-lo. — o anjo justifica.

— Para os anjos? — Dean questiona. — Algum deles ainda escuta você?

— Dean...

— Dean não, ele esteve próximo a levar o John e ainda sequestrou a Ellie...

 O vampiro cospe uma gosma verde e fala com dificuldade.

— Eu ainda não sei do que estão falando... — enquanto os dois discutiam ele tomou o facão de Dean rapidamente e o segurou com a outra mão, próximo demais.

 Sam dispara contra o vampiro, não o mata, mas o derruba no chão, o Winchester mais novo coloca o pé sobre a cabeça do alfa e faz o mesmo movimento que Dean realizou minutos atrás e Castiel tenta pará-lo.

— Por que não podemos matar o vampiro? — Ellie questiona.

— Preciso dele. — Castiel responde.

— Para que? Tem a ver com você derrotar o Rafael? — Ellie continua fazendo-o perguntas.

— Ele sabe sobre a Mãe de Todos. — Castiel fala.

* * * * *

  O Alfa estava preso em um lugar totalmente secreto e protegido onde Crowley colocou mil demônios para vigiá-lo e tortura-lo em busca de respostas sobre o purgatório, quando Ellie, Sam e Dean voltaram para casa a bruxa quase explodiu e matou todos porque eles deixaram John sozinho com um anjo, Castiel alega que o anjo é confiável e seu amigo.

 Agora estão todos sobre a sepultura de Rufus, eles tiveram de enterrá-lo, porque não é permitido cremação para os Judeus, Bobby ri melancólico lembrando-se de todas as vezes que o caçador o fez trabalhar sozinho porque não podia trabalhar aos sábados.

— Ele era um idiota, mas não merecia esse destino. Nenhum de nós merece. — Bobby declara. 



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