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História Kill Your Demons - KYD parte 2 Capítulo XIX: O Voo da Fênix


Escrita por: allybenner

Notas do Autor


MEUS AMIGOS VOLTEEEI \O\ UHU
Ai não sei se vocês estão tão felizes quanto euzinha aqui \o\ Mas, é bom estar de volta e escrevendo essa fanfic que eu amo tanto <3
Então pessoas estamos na reta final e eu gostaria de saber se alguém se interessa em uma "continuação" com a história do John agora *Please No Vácuo*.
Beijos, boa leitura a todos.
*Não sei o porquê desta capa, mas eu quis colocar e então pronto

Capítulo 50 - KYD parte 2 Capítulo XIX: O Voo da Fênix


Fanfic / Fanfiction Kill Your Demons - KYD parte 2 Capítulo XIX: O Voo da Fênix

Capítulo XIX: O Voo da Fênix

   Fazia um tempo horrível na cidade e estavam todos presos dentro de casa por conta disso. Ellie estava mais uma vez enfiada nos livros, sua mente não descansava, porque ela sentia que tinham várias informações soltas que não faziam sentido. Na verdade, ela desconfiava que algo viesse a fazer sentido realmente, seus dedos liam rapidamente as informações nos livros e era quase tudo desnecessário. Sam parece muito interessado em discutir algo com ela, no entanto volta atrás algumas vezes, ele se aproxima e recua como se não soubesse exatamente o que fazer. O movimento começa a irritar Ellie que já está cansada de ler, ler e ler mais para nada.

— Quer me dizer alguma coisa? — ela pergunta fechando o grosso livro marrom a sua frente.

— Já que você perguntou... — ele começa, pega uma cadeira e fica de frente para Ellie que está sentada no sofá esperando que ele fale. — Ellie, temos que parar com tudo isso. Olha, eu pensei bem e não quero que o John tenha a mesma vida que eu e o Dean tivemos. Não podemos nos arriscar a deixa-lo órfão.

 Ellie põe a mão na testa esfregando a ponta dos dedos e colocando o cabelo para trás procurando as palavras certas.

— Sam, eu não sei o que fazer. — ela admite. — É sério eu não faço ideia, tentamos não nos meter nessa nova confusão de Mãe de Todos, mas é impossível. Como é que vamos nos manter longe de confusão para deixar o John de fora disso?

— Tudo bem, desculpe por de repente tocar no assunto. — ele estende as mãos e envolve as mãos de Ellie nas suas. — Estamos juntos então, nós vamos dar conta disso juntos...

 Sam termina de falar e Dean irrompe o silêncio correndo logo atrás de John que segurava algo parecido com um CD nas suas pequenas mãos. O garotinho pulou no colo de sua mãe e riu ofegante de Dean que estava morto de tanto correr. Dean começa a cantarolar uma música e John a se balançar no ritmo, Sam sente uma pontada em sua cabeça e Ellie o olha preocupada. O Winchester teve um pequeno lapso de memória de quando esteve na jaula, a bruxa segura sua mão suando frio e quando ele volta ao normal alegando que foi só uma dor de cabeça momentânea ela respira fundo.

 Ellie havia esquecido um pouco sobre a parede que separava Sam da insanidade, seu coração esteve próximo a sair de seu corpo só por pensar em Sam arranhar a parede um pouquinho. John desce de seu colo e vai atrás de algo que chamou muito a sua atenção, um de seus brinquedos está na estante de livros acima de um livro medianamente grosso e bastante velho também. Ellie vai até lá e pega o brinquedo, na lateral do livro um desenho curioso parecia ser a Terra dividida entre Céu, Inferno e outro lugar muito escuro. A bruxa puxa o livro, a capa está escrita em latim arcaico. Abrindo o livro rapidamente, ela passa os olhos sobre o que parece ser a descrição da criação do céu e logo após do inferno e em uma parte conta sobre o Purgatório.

— Onde é que já ouvimos falar sobre o Purgatório? — ela questiona sem lembrar direito.

— “Um exército de arcanjos, um mar de demônios e um purgatório inteiro”. — Dean cita. — É o que tem naquele livro maluco sobre o John.

— O Purgatório é tipo um céu ou inferno, só que dos monstros? — Ellie pergunta a si mesma olhando as ilustrações do livro e lendo as palavras com certa dificuldade as letras eram pequenas demais, quando as coisas começam a fazer sentido em sua mente ela dá um grito. — Ela veio daqui!

— Para de escândalo. — Dean reclama e ela o olha com os olhos semicerrados e raivosos. — Ela quem?

— A mãe dos monstros. — Ellie diz e Sam se junta a ela para olha o livro. — Eu estava procurando pela coisa errada, claro como eu fui idiota!

 Ela folheia o livro ansiosa por mais informações sobre a Mãe de Todos quando algo a surpreende, não há mais nada no livro, só um monte de folha em branco. Ellie olha para livro como se esperasse que ele se explicasse e dissesse o porquê não havia nada escrito ali, ela encara as páginas e vira o livro de cabeça para baixo, depois aproxima do rosto e afasta, coloca ele no chão e tenta ler de cima. Mas, não há nada mesmo lá.

— Que porcaria! — ela exclama.

— Porcaria. — John repete e começa a rir.

— Não fala isso. — ela diz e se arrepende de ter dito em voz alta. — Que tipo de livro é esse?

  Ellie senta no sofá decepcionada, eles ainda não têm grandes informações sobre o Purgatório, a única coisa que tem é um texto inútil falando que o Purgatório foi criado para aprisionar as criaturas que não poderiam dividir a Terra com os humanos, Deus teria separando-os de sua criação para que não ferissem os humanos. Lá estavam aprisionados monstros terríveis, mas o livro acaba antes de dizer o nome.

— Vou ligar para o Bobby, não é possível. — Ellie bufa e puxa o telefone do gancho discando para o caçador.

— Acho que devíamos fazer uma visita ao Bobby. — Sam alega. — Nós não o vimos desde que o Rufus.... É uma boa ideia irmos lá.

Sioux Falls, Dakota do Sul

  Era tarde quando eles ainda estavam a quilômetros de distância de Bobby quando um ser parece ter caído do céu bem na frente deles, uma mulher vestindo um vestido branco um pouco encardido que o deixava quase bege começou a andar na direção do Impala, Sam gritava para Dean passar por cima, mas o Winchester estava paralisado, eles desceriam e enfrentariam a coisa, a menos que John não estivesse ali, não queriam isso na frente dele.

 — Estão sentindo isso? — Ellie questiona ignorando completamente a mulher assustadora vindo. — Que barulho é esse?

  A bruxa sente um incomodo nos ouvidos e depois escuta um longo e alto pio seguido de uma canção chorosa de ave, seus tímpanos doem.

— Está mais alto! — ela exclama e tapa os ouvidos tentando fugir do pio alarmante que fazia seus pelos arrepiarem, sua mente explode em pios e canções lamentáveis e quando seus olhos se enchem de um brilho vermelho-fogo Ellie grita. — É a Mãe de Todos!

  Dean salta para fora do carro com o revolver em mãos, a mulher ignora as ameaças que o Winchester faz e comunica que veio ao encontro dele apenas para dar um recado, nada mais.

— O que está fazendo aqui? — Dean pergunta cuspindo palavras grossas em seguida. — Acha que pode vir e assustar a minha família? Pode acreditar que eu estou louco para matar você.

— Eles não tinham me avisado sobre seu temperamento um pouco explosivo. — a Mãe de Todos responde calma e irônica. — Dean Winchester eu quero que pare seu amiguinho anjo, ele vai se arrepender se tentar completar a sua missão. Ele sequestrou os meus Alfas e eu não vou me abalar, porque posso refazer monstros mais e mais quando eu quiser.

— Você só pode estar delirando, não sei sobre o que está falando nem que missão está se referindo. — Dean diz. — Apenas nos deixe em paz.

  E antes que ele pudesse repetir a figura se desfez em sua frente como se evaporasse em fumaça escura. Dean respira pesadamente seus pulmões pesam mais de uma tonelada naquele momento, ele volta para o carro e vê Ellie segurando os ouvidos ainda.

— Que coisa estranha é essa? — Dean questiona pouco sensível.

— Meus ouvidos doem, é um pio incessante, não para desde que aquela coisa apareceu. — ela responde se sentindo acuada. — Eu vou acaba ficando maluca.

— Quando chegarmos vamos resolver isso. — Sam fala tentando acalmá-la. — Enquanto isso, pode tentar pensar em outra coisa, outro barulho menos irritando que um pio de uma ave irritante.

 Ela assente e tenta lidar com aquela situação desconfortável. John tinha o sono pesado e continuou dormindo até quando chegaram em Sioux Falls, podia ouvir uns grilos e até pequenos sapinhos pelo silêncio perturbador que fazia naquela noite, menos para Ellie que continuava ouvindo a ave. Eles tocam a campainha da casa algumas vezes e até batem na porta, mas ninguém atente.

 

— Andem logo! — ela pede, John babava em seu ombro. — Minha cabeça está ficando confusa, já não posso nem pensar direito.

 Sam destranca a porta com um canivete e eles entram quietos procurando pelo dono da casa, os passos dos três fazem o piso chiar e por mais que tentassem pisar mais leve o barulho não podia ser evitado, chegando na cozinha Bobby estava debruçado sobre a mesinha com algumas garrafas de uísque ao seu lado, Dean acende as luzes revelando um ambiente repleto de cascos vazios de bebida. O Winchester mais novo se aproxima de Bobby e o cutuca, sem respostas ele engole seco.

— Bobby? — Sam chama. — Bobby? — repetidamente até se cansar. — E se ele...

 Ellie o interrompe e caminha até a pia enchendo um copo grande água fria e despejando em seguida em cima do caçador adormecido. Bobby Singer acorda sentindo que vai se afogar com aquela água, seu corpo dói e ele encara os quatro ali como se estivesse delirando.

— Seus filhos de uma...

— Bom te ver também Bobby. — Dean brinca. — O que pensa que está fazendo, tentando pegar uma infeção no fígado?

— Vocês ficaram doidos? Aparecendo aqui no meio da noite, invadiram minha casa! — ele esbraveja com raiva levantando sem jeito. — O que querem? Ajuda com alguma coisa, não teriam vindo se pudessem se virar sozinhos, estou velho e cansado e vocês dois são um pé no saco! E por que você jogou água em mim?

 Ellie encara o teto por longos segundos até que Bobby se acalme um pouco.

— Encontramos a Mãe de Todos no caminho e ela disse algumas coisas suspeitas, além disso eu não paro de ouvir um lamentar de uma ave irritante. — Ellie solta as palavras como se as vomitasse.

  Bobby pedem que o espere enquanto ele se troca, então eles sentam no sofá e aguardam o caçador ansiosos para conversar sobre o motivo pelo qual saíram de casa mais cedo.

— Então o que os patetas e o pequeno pateta. — ela aponta para John. — Querem aqui?

— Achamos de onde vem a Mãe de Todos, ela estava no purgatório. — Ellie diz. — Mas, não sabemos muito sobre isso, não tem mais nada sobre ela. Pensamos que talvez tivesse algum livro onde poderíamos achar como coloca-la de volta ou matá-la de uma vez.

 Bobby pensa um pouco e olha suas prateleiras atentamente, com certeza haviam livros ali que ele não leu completamente e alguns estavam em línguas que ele não conhecia e foi por essa classificação que ele começou a recolher os livros colocando todos empilhados ao lado de Dean, ao terminar eles foram todos até à pilha e buscaram por palavras-chave que pudessem indicar algo sobre o purgatório. Ellie levou John até um dos quartos e foi ajudar os outros.

— O que será que o Castiel tem com a Mãe de Todos e aqueles Alfas... ele anda muito estranho. — Ellie diz quase que sussurrando, o som da ave se tornou menos incomodo, mas continuava ali. — Vou chamar o Castiel.

— Acha que ele vai nos atender? — Sam duvida disso.

 Dean fecha os olhos e respira fundo com a melhor voz para orar ele exclama:

— Cass, precisamos de você. — ele clama.

 Dez segundos se passam e eles desistem de esperar, mas um estalo alto vindo da cozinha denuncia Castiel, o anjo vai até a sala, seu sobretudo está amassado e se fosse humano teria olheiras e rugas de cansado.

— Castiel! Tira isso da minha cabeça! — Ellie pede levantando e ficando de frente com ele.

— O que aconteceu com você? — o anjo pergunta.

— Encontramos a Mãe de Todos e agora a Ellie está alucinando mais do que o normal. — Dean diz sem se demorar muito. — Agora nos diz o que está tentando fazer, que missão é essa?

— Do que estão falando? — Castiel questiona fingindo desconhecer o assunto.

— Você está mentindo para nós, eu sei. É alguma coisa que está fazendo, escondendo de nós. Eu não consigo saber o que é...

 Castiel recua e respira fundo.

— Eu aprendi a fechar a mente para as bruxas, depois de anos convivendo com você eu deveria aprender algo. — ele ri distraído. — Eu não podia falar antes, porque vocês iam me julgar mal... eu precisei me aliar ao Crowley.

 O anjo recebe todos os olhares de decepção que podiam, Dean se prepara para começar um sermão, mas Sam o faz parar pedindo que ele deixe o anjo se justificar, afinal eles precisavam ouvir completamente.

— Eu não podia arriscar vocês nisso, mesmo que de qualquer jeito tenha acabado metendo vocês nessa história. — Castiel vai até Ellie e toca sua testa fazendo o som da ave sumir completamente. — Eu preciso da Eve, a Mãe de Todos. Porque ela é a resposta para encontrar o Purgatório, as almas de lá vão me deixar forte e eu vou poder deter o Rafael e seu exército.

 Ellie murmura um feitiço simples para encontrar coisas perdidas, no fim ela pronuncia em alto e bom som: “porta para o purgatório”. Um dos livros de Bobby é lançado na direção de Ellie e ela segura com força, ele abre na página exata. A língua do livro é enoquiano, ela estende para Castiel o livro e o anjo lê em voz alta.

 O Purgatório é o lar dos monstros, um intermédio entre o céu e inferno, a criatura capaz de criar outros monstros é tão antiga quanto os arcanjos e é a criação que Deus mais se arrepende de ter criado, porque ela não pode viver na Terra enquanto os humanos viverem, é a destruição da humanidade.

 “A Mãe de Todos, assim se chama a criatura, não pode ser destruída facilmente...

— Como nós matamos ela? — Sam se precipita sem vontade de escutar mais enrolação do livro.

— Com as cinzas de uma fênix — Castiel responde e vira-se para Ellie. — Por isso estava ouvindo o som de ave, não sei como nem o porquê...

— Uma fênix? Onde vamos arrumar uma fênix? — Bobby questiona incrédulo.

— Em Hogwarts? — Sam questiona dando de ombros.

* * * * *

 Eles dedicaram horas da madrugada para procurar informações sobre a fênix. Dean estava quase perdendo as esperanças quando resolveu folheia o diário de Samuel Colt, distraído ele passava as páginas sem animação quando algumas palavras chamaram sua atenção.

— O Samuel Colt enfrentou uma fênix... — ele diz animado. — Mas, ele a matou.

— E se fizéssemos como quando fomos até o esconderijo do Balthazar? — Sam sugere. — A Ellie nos leva até lá, pegamos as cinzas da fênix e voltamos.

— Tão fácil assim? — Bobby questiona. — Vocês precisam ter cuidado.

— Nada é fácil demais para nós... — Ellie responde.


Notas Finais


Obrigada pelos favoritos, por acompanharem a fanfic e nos vemos no próximo capítulo ou nos comentários <3


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