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História Killer Love - Capítulo 2


Escrita por: navykaty

Notas do Autor


Já avisando que a partir desse capitulo, as coisas começam a esquentar, entao estejam preparados
Boa leitura

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Killer Love - Capítulo 2

Os meses passaram sem que eu sentisse e hoje completava seis meses da morte do Nick. Jessica havia voltado a morar na mansão dos Mayer’s a pedido do pai e de John. Harry estava morando com Louis desde o ocorrido com Nick, ele não gostava de cruzar comigo. Idiota! O pavor nos olhos dele alimentava meu desejo de poder.

Mas não era a mesma coisa. Eu não me sentia completa desde o último olhar de desespero do Nick antes do último suspiro. Estar com John tinha essa desvantagem. Ele lambia o chão que eu pisava, mas não era a mesma coisa do que ouvir os sussurros de alguém implorando “não me mate”. O poder absoluto sobre uma vida, tão doce, tão completo, mas tão... inacessível para mim no momento.

A mansão Mayer não lembrava em nada o que foi no dia do enterro particular de Nick. Estavam todos entretidos nos preparativos para a cerimônia de casamento de Louis e Harry. Mesmo morando juntos há alguns meses, Richard fez questão que a união fosse oficializada. Com isso Taylor vivia aqui, ela iria ser madrinha do porcelana.

Eu ainda não morava na casa dos Mayer’s. Tinha meu flat de frente para praia, mas o John insistia em ficar comigo aqui. Ele dormia na minha casa muito pouco, ele dizia que queria que eu me habituasse com a mansão para quando tivéssemos uma nossa. John tinha planos reais de se casar comigo, mas não sei quanto tempo mais eu iria aguentar levar essa vida de pobre menina rica. Ontem mesmo me peguei olhando com desejo sua jugular, pensando em como ela é vulnerável e que até com a ponta de um lápis eu a faria sangrar até a morte.

No momento a mansão estava quieta. Devia ser por volta de duas da manhã. John dormia calmamente ao meu lado e sua respiração estava me excitando a sufocá-lo com o travesseiro, então preferi levantar.

Pela primeira vez desde o início das minhas consultas com Jesse, considerei tomar um dos calmantes que ele me receitou. Eu definitivamente tinha que dormir e precisava urgentemente de uma vítima que agonizasse bastante.

Matar John era considerável, mas ele era a primeira que me fazia ter essa dúvida. Eu não gostava de fazer nada para me arrepender na manhã seguinte. Eu gostava do Richard e da Jessica, eles poderiam ficar na minha família com certeza absoluta. Sobrava-me o Harry, mas com a Taylor sendo melhor amiga dele, isso poderia me trazer problemas.

Respirei fundo, resistindo fortemente à vontade de sufocar John e sai do quarto com o comprimido de calmante na mão. A mansão era grande e mórbida há essa hora, um ambiente muito agradável para mim. Resolvi dar uma volta pelos corredores antes de sucumbir ao medicamento que eu apertava com raiva entre meus dedos. Odeio ser fraca diante de alguma coisa.

Passei pelo quarto de Richard, o mesmo dormia, assim como John: ressonando lentamente. Ele sempre dormia com a porta entreaberta. Ele dizia que a porta do quarto dele sempre estaria aberta para seus filhos. Durante muitas noites após a morte do marido eu vi a Jessica vindo dormir na cama do pai. Estranhei ele estar dormindo sozinho hoje.

Maior do que minha irritação comigo mesma, foi minha curiosidade, então me encaminhei ao corredor que dava no quarto da Jessica. No corredor fazia silêncio como no resto da casa, mas me aproximando mais do quarto eu ouvi vozes e me esgueirei até a mesa onde um imenso vaso de flores bloqueava a visão de quem estava dentro do quarto, mas não a minha.

Eu abafei o riso quando vi a cena, mas ao invés de me mover, eu fiquei encarando. Eu não conhecia o homem de pé na frente da Jessica que para a minha surpresa tinha algo hipnotizante. Eu não conseguia parar de olhar.

– Mas Adam e se alguém... – o  moreno levou o dedo aos lábios dela e depois sem nenhuma alteração de humor, deu-lhe um sonoro tapa no rosto.

– Ninguém vai vir aqui. E eu já falei para você que... – ele segurou seu rosto com força e fez Jessica olhar em seus olhos.

– Que eu sou sua cadela e faço só o que você mandar. – mesmo sendo absurdo, Jessica tinha uma adoração na voz que me fez entender que ela estava gostando daquilo.

Mas a Jessica é a irmã mais autoritária. Sempre dando ordens. Sempre no comando! E agora isso? Depois eu sou a pessoa surpreendente. A cada dia que passa, eu me sentia melhor comigo mesma. Todo dia descubro que não sou tão ruim.

– Isso mesmo. E agora eu quero que a minha cadelinha me chupe, e... só se você fizer direitinho que eu vou meter nesse seu rabinho gostoso. Se não chupar direitinho vai levar tapa e dessa vez eu não vou ser bonzinho. Entendeu? – eu estava boquiaberta com aquele homem. A Jessica fez que sim com a cabeça, sem dizer uma só palavra.

Adam a puxava pelo cabelo e assim como um cachorrinho, Jessica foi andando de quatro pelo tapete. O homem sentou na beirada da cama e com muita sensualidade Jessica tirou sua bermuda e sua cueca. Nossa! Eu mesma me senti oprimida por aquele tamanho todo. A John também tinha um tamanho bem generoso, mas não assim.

Foi impossível não ofegar quando a vi encostando apenas a ponta da língua nele. Adam gemia de um jeito sensual e alto. Em todo aquele corpo, um corpo muito bonito, diga-se de passagem, não tinha o mínimo de pudor.

Depois de brincar com a língua um pouco, ela enfiou tudo aquilo na boca. Eu salivei só de me imaginar fazendo aquilo...

Meu Deus, onde eu estou com a cabeça? Se alguém me trata do jeito que ele tratou a Jessica, eu arranco a mão da pessoa no mesmo instante. Que coisa mais absurda.

Esfreguei os olhos para ver se a razão voltava a minha mente e quando abri os olhos, me deparei com aquele par incisivo de olhos negros me encarando. Minha respiração ficou descompensada e por mais que eu tentasse, ele não se equilibrava. A Jessica ainda o chupava, mas o olhar do moreno não desviava do meu.

Ele não podia estar me vendo, ele devia estar olhando na minha direção, mas não para mim. Ele forçou a cabeça da Jessica a puxando pelos cabelos e nesse momento o contato visual se perdeu. Eu estava certa, ele não olhava para mim.

Minha mente dizia para ir, mas meus pés não se moviam. Sendo assim me espremi mais na parede e continuei olhando os dois. Depois de um bom tempo Adam puxou os cabelos da Jessica, sempre de forma violenta, e a jogou na cama. A cama rangeu quando as costas dela bateram no colchão. Adam ficou de pé a sua frente encarando-a com desejo e Jessica o encarava com obediência, submissão para ser mais exata.

– Fica de quatro. – o moreno mandou sem se mover, apenas a encarando e colocando uma camisinha.

Jessica obedeceu prontamente a sua dona e empinou bem a bunda para ele. Quando subiu na cama, Adam a virou de frente para porta e forçou seu pescoço para baixo. O rosto de Jessica estava encostado no colchão, e sua bunda bem empinada na direção da morena. Com os dedos enrolados em seu cabelo,  Adamcomeçou a penetrá-la. Não com violência como eu esperava, mas bem lentamente.

– Adam! – Jessica gritou quando ele parou. Parecia estar completamente dentro dela.

– Está doendo? – ele perguntou com um sorriso sarcástico.

– Sim. – a loira murmurou com um gemido que remetia dor e prazer.

– Isso é porque o brocha do seu maridinho não metia direito nesse rabinho apertado. Você dava o rabo para ele cadelinha? – ele usava um tom de voz chulo, mas eu estava ficando sem reação só com a sua voz.

– Não. – ela gemeu de dor dessa vez porque o tal do Adam entrou e saiu dela de repente.

– Então relaxa cadela. Hoje eu vou te ensinar o que é ser bem fudida. – ela começou a lançar seu corpo contra o dela.

As mãos da Jessica estavam espalmadas sobre a cama e pela intensidade com a qual ela apertava o edredom, eu podia definir quando ela sentia mais dor do que prazer ou mais prazer do que dor. Definitivamente no início era dor, mas logo depois ela foi amolecendo e agora eu já a via rebolar e se mover na direção de Adam.

O moreno sorria e olhava com sarcasmo cada vez que Jessica se movia em direção a ele. Então ele fez de novo. Olhou na direção onde eu estava só que agora era verdade. Ele olhava para mim. Eu fiquei atônica diante dele, e ele tinha o mesmo sorriso safado nos lábios e gemia de vez em quando, enquanto ainda metia em Jessica. Ele a puxava com força e pela intensidade do seu gemido eu sabia que Jessica tinha gozado, mas o moreno ainda me olhava como se quisesse me despir com os olhos.

Sem perder o contato visual comigo, ele trocou de camisinha e virou Jessica na cama para que a loira ficasse de frente para ele. Com um sorriso ainda mais safado no rosto o moreno a penetrou novamente bem devagar. Enquanto Jessica gemia e se contorcia em baixo dele. Adam me encarou mais profundamente do que em qualquer outro momento e piscou para mim enquanto metia na Jessica.

Eu ainda fiquei parada alguns segundos antes de conseguir respirar e sair correndo dali. Passei tão depressa pelos corredores que meus passos eram audíveis até pelos vizinhos. Os cães começaram a latir e os seguranças acenderam as luzes do jardim.

Quando consegui voltar ao meu quarto, John já estava de pé e parecia nervoso. Quando ele me viu completamente vermelha e sem ar, sua cara preocupado conseguiu piorar ainda mais.

– O que houve? – ele se moveu para abrir a porta, mas eu o contive.

– Uma lacraia. – falei a primeira coisa estúpida que veio na minha cabeça.

John balançou a cabeça, incrédulo e começou a rir coçando o cabelo. As batidas na porta me fizeram pular de susto e depois de ódio.

– Tudo bem? – era a voz do Richard atrás da porta.

John abriu a porta para o pai ainda rindo do meu ataque.

– Tudo pai. Katy se assustou com uma lacraia e deve ter acordado os cães. Eu vou avisar os seguranças que está tudo bem. – John me abraçou de lado e isso me forçou a sair um pouco do quarto e ir para o corredor.

– Pode deixar que eu mesmo aviso. – Richard se ofereceu, mas antes que eu pudesse voltar para o quarto e me esconder com a minha vergonha, o moreno apareceu.

– Todos vivos aqui? – ele perguntou com o mesmo sorriso debochado que me encarou.

– Sim, Adam. Todos vivos. – Richard apertou gentilmente no ombro dele e John os encarou sem entender.

– Filha, essa é o namorado da Jessica. Eu ia apresentar ele para vocês no café da manhã, mas parece que meus planos foram atrapalhados por um... – Richard fez um gesto para que John falasse o que me fez correr pelos corredores.

– Por uma lacraia. A Katy viu uma e voltou correndo para o quarto. – John franziu o cenho e se virou para mim. – Porque levantou? – John me perguntou intrigado.

– Eu estava sem sono. – moldei um sorriso angelical e ele acariciou meu rosto delicadamente.

– Deve ter sido uma lacraia enorme para você correr tanto a ponto de acordar os cães. – Adam ria debochadamente da minha cara e sua piadinha fez com que John e Richard rissem também.

– Mas o importante é que já passou e que todos vamos para cama agora. – Richard bateu com a ponta do dedo no meu nariz como se faz com criancinhas e eu me senti mais humilhada do que já estava.

– Boa noite. – John desejou aos dois e eu dei apenas um aceno com a mão antes dele fechar a porta.

Fui para cama batendo os pés com força no chão. Minha vontade era de voltar naquele quarto serrar a puta submissa da Jessica ao meio e fazer aquele moreno filha da puta sufocar com o próprio pau, mas eu tinha que respirar e não fazer essa besteira. John veio sentar ao meu lado e me puxou para me abraçar como se eu fosse um filhote carente. Mesmo me contendo, desvencilhei-me do seu abraço com brutalidade demais.

– Amor, todo mundo se assusta. – ele me puxou de volta para seus braços com aquele carinho exacerbado que me dava náuseas.

– Eu sei. – respondi áspera e me levantei.

De pé a sua frente a encarei com intensidade e passei a ponta dos dedos por seu pescoço. Resisti à tentação de apertá-lo até que a última brisa de oxigênio tivesse esvaecido e o beijei com sofreguidão. Ele correspondeu o beijo e começou a me despir sem fazer mais perguntas sobre o incidente de hoje.

Uma noite estranha e desconfortável no geral, mas enfim eu tinha alguém para “brincar” e acabar com meu tédio.

Adam!

Esse nome eu não iria esquecer nunca!
 


Notas Finais


Comentem por favor :)
Beijos e até o próximo capitulo :)


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