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História Killing for Love - Início de um triste fim


Escrita por: Mack_Z

Notas do Autor


Olá, queridos leitores. Pra você que não me conhece, eu sou a Maria, e para você me conhece eu também sou a Maria hehehe
Bom, depois de muito idealizar, resolvi fazer uma fanfic envolvendo crime - algo que eu nunca fiz. Tô realmente me arriscando aqui. Ela tem várias inspirações, como na história de Bonnie e Clyde e outros casais criminosos por esse mundo. Acho que já expliquei o bastante.
Boa leitura *-*

Capítulo 1 - Início de um triste fim


Primeiro capítulo

Um começo feliz, o início de um triste fim para muitos.

Nancy, a empregada nova, lavava os pratos na pia. Olhou para o grande relógio na cozinha e decidiu que já estava na hora certa de pôr o jantar.

A família Exarchopoulos não estava em casa, exceto pela filha do meio, a francesa Adéle, que estava tomando banho no andar de cima. Nancy decidiu dar mais alguns minutos antes de chama-la  e colocava os pratos de sopa na mesa da sala de jantar. Feita essa tarefa, ela foi até o primeiro degrau da escada e gritou:

— Adéle, o jantar está servido! — Ela gritou, ainda com a voz suave. — Adéle...

Nada aconteceu e ela não obteve resposta.

— Ela deve estar ouvindo seus discos e não está me ouvindo. Esses franceses nunca são pontuais. – Murmurou para si mesma,dando uma risadinha do próprio comentário, voltando para a cozinha.

Ela se sentou na cadeira da sala de jantar, e decidiu esperar por Adéle.

15 minutos se passaram e Nancy estava ficando preocupada com a demora da jovem – o que não era muito comum pois Nancy nunca se preocupava com nada. Foi checar se estava tudo bem. Subiu os degraus rapidamente e caminhando em direção a porta do grande banheiro, que estava entre os inúmeros quartos da casa. Podia ouvir o som abafado de seu toca disco, Nancy estava certa em sua teoria.

Bateu na porta gentilmente

—Srta. Adéle, desculpe-me incomodar. Já servi o jantar há muito tempo e a senhorita não desceu até agora. – Sua voz era como um fio. Ela não queria parecer rude nem exigente, aliás, ela estava falando com a filha dos seus chefes, e gostava de Adéle, a moça era a única que tratava-a gentilmente entre todos os outros 4 filhos do Sr. Exarchopoulos 

Novamente o silêncio, achou estranho. Será que ela dormiu na banheira ? Nancy pensou. Empurrou a maçaneta para baixo, com uma certa agilidade, mas a porta não abriu. Adéle havia trancado-a.

Nancy então, se recordou onde o Sr. Exarchopoulos dissera-lhe que guardava todas as chaves extras da casa. Nancy desceu para o andar de baixo e abriu a terceira gaveta de um pequeno armário ao lado do escritório. De lá, tirou uma chave escura com um laço vermelho escarlate na ponta.

Voltou para a porta do banheiro e enquanto girava a chave, dizia:

- Srta. Adéle, espero que tenha uma boa explicação para essa demora...

Logo, a empregada ficou horrorizada com o que viu.

Adéle estava na banheira, com seu corpo nu a mostra. Na banheira, misturado a água, havia sangue vermelho e grosso. Os olhos da jovem ainda estavam abertos, sua boca pálida entreaberta. Seus pulsos cortados, pingavam sangue no banheiro, que estava em completa ordem, exceto pela poça de sangue se formando pelo piso do banheiro inteiro e um estranho cheiro forte de álcool. Nada havia saído do lugar.

Nancy deu um grito estridente e correu ofegante para o andar de baixo, até o telefone, para assim, chamar polícia.

Semanas antes ....

Jared Leto, sinônimo de sedutor. Um homem alto, cabelos castanhos, olhos incrivelmente azuis, terno sempre bem alinhado, gentileza de outro mundo. Mas é claro, aquilo era apenas um disfarce que cobria sua personalidade totalmente megalomaníaca e psicopata.

Ele seduzia mulheres e num piscar de olhos roubava tudo o que tinham. Jared considerava aquilo como um jogo extremamente divertido e prazeroso, tanto que até lamentava não ter ninguém para dividir seus pensamentos. Fazia as mulheres ficarem de joelhos, implorando para que as amasse. E bem, isso nunca aconteceu. Jared não ligava para elas, não conseguia sentir um pingo de sentimento, nem ao menos compaixão pela situação horrorosa em que ficavam após caírem em suas garras. No fim, o que importava era que saía ileso e com uma conta bancária invejável. 

Ele caminhava todo elegante pela entrada do grande clube da cidade. Sempre arrumando o cabelo ou certificando-se que suas roupas estivessem impecáveis. Ele tinha que estar perfeito, para encontrar um alvo fácil – o que conseguia sem nenhuma dificuldade, tendo uma beleza bem única. Mas aquele não era o seu objetivo, não naquele dia. Jared procurava sua mais doce amante, com quem conversara a alguns dias por cartas. Caminhou alguns passos a frente, chegando ao grande salão do clube em que acontecia um leilão beneficente.

Fitou o ambiente, dando uma pequena voltinha no lugar. Procurava a linda moça, que naquele momento, era seu novo alvo.

Lá avistou ela, uma das mulheres mais bonitas da cidade, talvez até a primeira da lista. Margot Elise Robbie. Uma moça muito conhecida na cidade por sua simpatia e beleza. Seus cabelos: louro dourado; seus olhos numa cor perfeita entre o azul e o verde, cintilantes como esmeraldas. A mesma conversava com uma mulher de cabelos escuros e batom forte nos lábios, Elizabeth Gillias, amiga de longa data. Logo, Elizabeth levantou-se do sofá em que estavam, levando as canecas nas quais tomavam café com chantilly. 

Jared tomou uma longa respiração e caminhou até ela, com um jeito sensual. Margot estava distraída, olhando para os participantes do leilão, que gritavam suas apostas, sempre tentando superar uns aos outros.

Jared pigarreou, mostrando sua presença. A loira desviou seus olhos azul-esverdeados para ele, que sorriu bobo.

—  Jared  — Margot disse surpresa.

—  Margot — Ele respondeu, sem tirar os olhos dela — Desculpe-me pelo atraso. Minha reunião com meus advogados não aconteceu. Estava com muita pressa. Quase perdi meu voo. E deixei minha carteira e meu passaporte no balcão do aeroporto.

Jared mentiu, muito bem por sinal. Margot deu uma pequena risada do azar dele, acreditando em tudo.

— Que tipo de advogados? — Ela inclinou sua cabeça, deixando seus cabelos loiros caírem pelo ombro. Sorriu.

—  Advogados que não são pontuais. — Ele brincou, fazendo ela rir novamente.

Margot o fitou, piscando os olhos várias vezes, balançando a cabeça negativamente. Tinha um sorriso bobo no rosto, e encarava Jared com seus olhos cheios de brilho.

—  Eu não acredito que está aqui. Não acredito que nós estamos aqui. – Ela sorriu, falando quase num sussurro. – Quero dizer, depois de tantas cartas... Depois de tanto tempo, isso é ...

Colocou a mão na testa, dando um sorriso lindo e ansioso. Por um momento, Jared se sentiu encantado com a moça ao seu lado, mas logo voltou a realidade de que não poderia se apaixonar por ela, não poderia estragar tudo.

- É incrível. — completou —   Quero dizer, nós finalmente estamos cara a cara. Oh, por favor, diga algo. - Suspirou, ainda abobalhada, com medo do rapaz acha-la uma completa iludida.

— Eu ... — Jared sorriu, num suspiro. — Você é simplesmente linda.

Eles se encararam, com um certo desejo no olhar. Jared realmente percebeu que Margot era diferente das outras mulheres com quem ele já conversou. Por um momento se sentiu culpado, mais uma vez.

A morena que antes estava com Margot voltou, visivelmente abalada.

—  Margot ... — chamou pela amiga. Margot desviou o olhar.

—  Oh, Elizabeth. Esse é o Jared. Aquele com quem eu conversei pelas cartas. — Ela se levantou, colocando sua mão no ombro da amiga, que continuou com a mesma expressão preocupada. Jared também se levantou e cumprimentou a moça com um beijo no dorso das mãos. Um exímio cavalheiro. 

—  Margot, precisamos ir embora. — Elizabeth disse, segurando o braço da amiga.

—  Mas, por quê ?

Elizabeth olhou por cima do ombro, atordoada, parecia ter medo de algo. Um policial estava do outro lado do salão, em meio as outras pessoas, e estava se aproximando deles.

—  Por favor, não vamos discutir sobre isso. Nós realmente precisamos ir. — Ela apertou de leve o braço de Margot, que se sentiu desconfortável. Margot também olhou para o policial, e ficou um pouco alterada.

—  Ok, vamos... — Ela diz, pegando sua bolsa apressadamente.

— Espere, você vai voltar? Eu vou te ver de novo? — Jared  exclamou endireitando a postura. Fitou a moça ficar cada vez mais distante. 

Margot virou-se para ele, ainda caminhando. E disse:

— Sim! Mas se algo acontecer, fique com isso! — soltou-se da mão de Elizabeth e correu até Jared.

Segurou seu rosto com as duas mãos, delicadamente, e depositou um beijo rápido em seus lábios. Elizabeth estava com pressa, mas sorriu para a amiga. Ela sabia o quanto Margot gostava de Jared. Margot desvencilhou-se dele rapidamente e sorriu. Correu para Elizabeth e as duas saíram do clube apressadas.

O dia em que o relacionamento deles começava feliz, foi o início de um triste fim para muitos.​​


Notas Finais


Música do toca disco: https://www.youtube.com/watch?v=I6Jjf_MLDsw

Espero que tenham gostado
Se gostou, favorite e comente, assim posso saber o que está achando da fanfic.
Obrigada por ler *-*


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