1. Spirit Fanfics >
  2. Killing for Love >
  3. Faça isso porque me ama.

História Killing for Love - Faça isso porque me ama.


Escrita por: Mack_Z

Capítulo 12 - Faça isso porque me ama.


Fanfic / Fanfiction Killing for Love - Faça isso porque me ama.

Décimo segundo capítulo

​Faça isso porque me ama

​" I know that I want you, and you know that I need you. I want a bad, bad romance. I want your love and I want your revenge. You and me could write a bad romance."

​Bad Romance- Lady Gaga

Lily bebeu todo o conteúdo do copo, o que foi um pouco desagradável, devido o gosto amargo. Margot levou-a até a sala, e deitou-a no sofá. Lily parecia começar a ficar cansada, e mexia-se com dificuldade.

—Coloque seus pés para cima. — Margot pegou duas grandes almofadas e pousou os pés delicados de Lily sobre elas. — Eu vou pegar um travesseiro para você.

— Obrigada, Mag. — Sua voz estava fraca, mas ela pensou ser pelos enjoos.

Margot se retirou, e ao subir o primeiro degrau começou a chorar, como se tudo que estivesse retido dentro dela saísse para fora. Margot não podia acreditar que aquilo aconteceu, pois Jared tomava cuidado quando se relacionava com as vítimas, se fosse necessário se relacionar. Aquilo não poderia acontecer, Jared iria se apegar demais as duas e nunca mais iria querer ir embora. Se fosse assim, Margot teria que viver para sempre como "irmã" dele, e ela não aceitaria isso, não mesmo.

Ao chegar no andar de cima, se depara com Maddie, parada ao lado de sua cama, coçando os olhinhos. Ela havia acabado de acordar.

— Titia Mag, por que está chorando? — Ela perguntou.

— O que, meu amor? Eu não estou chorando, não — Ela fungou e limpou as lágrimas rapidamente, disfarçando, a pequena foi até ela.

—Não chora, não, titia. Está triste?

— Não, é choro de alegria. — Ela força um sorriso, talvez o sorriso mais dolorido até então.

— É? Que bom, porque eu não gosto de te ver triste, titia. Eu te amo. — Ela abraça Margot, e por alguns instantes, Margot repensou o que estava fazendo.

----------////-----------

​Enquanto isso, Jared já voltava para casa. Ele estava pensativo, em simplesmente tudo. Principalmente como vai ser quando aquela criança nascer, o que ele faria com Margot? Talvez fosse errado tudo o que ele estivesse fazendo, com Margot, com Lily e principalmente  com Maddie. Ele se sentia muito culpado, por todo o sofrimento que causava para as pessoas com quem cruzava. Ele queria poder apagar tudo o que fez, para muitas pessoas, e se tornar uma pessoa nova, mas ele sabia que aquilo nunca seria possível.

Ele parou o carro no acostamento, e pensou novamente. Olhou para o porta-luvas e lembrou-se que guardava uma arma dentro do mesmo. Ele apanhou a arma, e olhou-a com o desejo de poder se matar naquele instante. Ele colocou a arma na cabeça e apenas sentiu o gatilho. ​Vamos, Jared, apenas puxe esse gatilho e acabe com tudo isso, ​ele ordenava para si mesmo. O seu desejo de puxar o gatilho era extremamente grande, e a morte parecia sua única saída. Mas aí vem as lembranças, dos momentos que passou com elas, e a felicidade que ele sentiu, uma felicidade não sentia há muito tempo, desde a morte de sua esposa e filho. Ele não tinha saída, ou morria e acabava com seu sofrimento, ou voltava para casa e vivia uma vida artificialmente feliz. Era apenas um movimento brusco, um tiro, e tudo aquilo acabaria. Mas, ele não podia. Bateu no volante, se sentindo um fracassado por não conseguir nem ao menos parar com seu próprio sofrimento.

Ele guardou a arma no bolso de seu casaco e ligou o carro, decidido a voltar para casa. Já havia treinado as frases para a desculpa que daria pelo seu atraso. Chegou em casa, e percebeu que ela estava silenciosa demais, entrou, sentindo um ar estranho.

— Mamãe !

O gritos de Maddie pareciam abafados. Jared ficou preocupado e olhou para o andar de cima, deduziu que os gritos vinham do quarto de Maddie.

— Lily? — Chamou por ela.

—Mamãe, eu quero minha mamãe.— Maddie gritava. Estava trancada em seu quarto, e suas pequenas mãozinhas batiam na porta.

Jared sacou sua arma, desconfiado, e dirigiu-se para a sala.

—Margot? —Chamou pela moça. Ele caminhou até a sala, e parou na porta, assim que viu Margot, com um ar triste, sentada com a postura perfeita na poltrona da sala, enfrente a Lily, quase desfalecida no sofá.

— Isso é para mim, amor? — Ela se referia das flores que ele deixou na entrada.

Ele desviou seu olhar para o sofá, onde Lily desfalecia.

— Jay — Lily disse com sua voz  trêmula e fraca. Margot revirou os olhos, engolindo a raiva.

— Lily?— Ele se assustou com o estado dela. Indo até ela para segura-la pelos ombros, erguendo seus ombros e a chacoalhando para faze-la retornar aos sentidos.

Margot se levantou da poltrona, com o olhar ainda frio. Seus dentes estavam trincados, e ela rosnou para Jared:

— Você a engravidou — Seus punhos chegaram a ficar brancos de tanta força com que ela cerrou-os.

—Jay... Jay... — Lily chamava por ele, ofegante. Ela parecia delirar.

— O que você fez com ela?- Jared levantou a arma para Margo num movimento impulsivo e travou a mandíbula. — E o bebê, o que você fez com ele?! O que há de errado com ela?

Jared avançou na direção de Margot, mas permaneceu alguns metros longe, ainda com a arma apontada para ela.

— Se você não me ama, eu não quero viver. —Ela dá de ombros, caminhando até ele. — Faça isso, prove para mim que não me ama.

Ela encostou o cano da arma em seu peito, e Jared não fez nada para impedir, ciente que sentia que iria atirar nela, mas também sabendo que não estava em seu juízo perfeito.

— Vamos, amor. Eu sei que quer fazer isso. — Ela o desafiava, com o tom de voz como num fio.— Eu te ajudo, nós faremos isso juntos.

Ela colocou seu dedão no gatilho, por cima do dedo de Jared.

— Vamos, apenas aperte. — Ela ameaçou apertar o gatilho. Jared olhava em seus olhos verdes, que reluziam a luz do dia. Ele não podia fazer aquilo, ele realmente a amava, mesmo ela deixando-o louco.

— Pare com isso. — Ele pediu, quase num sussurro.

— Não quero ficar, não sem você. — As lágrimas fizeram seus olhos brilharem. Aquela frase doeu no fundo da alma de Jared. Ele não queria perde-la.

— Não posso. Não posso. — Tirou a arma bruscamente de seu peito. Ele estava chocado, e ofegante.

Ele olhava para Lily, e sentia uma dor terrível por vê-la daquele jeito. Margot, ao perceber, resolveu tentar fazer com que Jared sofresse um pouco mais, assim como ele tinha feito com ela, por todo aquele tempo.

— Quem te conhece bem, Jared? — Ela sussurrou para ele. Jared colocou as mãos na cabeça, e sentiu que iria enlouquecer — Quem cuida de você, Jared?

— Margot. — Ele disse, cansado e tentando não cair nas armadilhas dela.

— Quem te ama do jeito que você é? - Ela perguntou novamente. Jared não queria mais olhar para ela, e se virou para a parede.— Quem nunca irá te deixar? Quem você ama, Jared? Me diga, quem?

Jared colocou as mãos sobre a cabeça, ele só queria que ela parasse com aquilo. Ele bateu o pé no piso de madeira e dei um grito estridente.

—MARGOT !

— Então me mostre! — Ela o desafiou, mais uma vez.— Mostre para a Margot que você a ama. Prove. Prove, isso meu amor. — Ela suaviza a voz.

Ele caminhou até ela e lhe deu um beijo, mas pareceu que estava sendo forçado, suas expressões mostravam isso. Margot não aceitou aquele beijo, e o empurrou levemente.

— Não, Jared. Se você não quer me beijar, nem tente! — Margot começou a se irritar ainda mais. Ela aceitaria apenas o que fosse sincero, e Jared, estava enlouquecendo. — Atire nela.

Aquilo fez com que Jared sentisse como se ele recebesse o tiro, aquele momento. Ele não tinha saída. Ele não queria perder Margot, mas também não queria matar Lily. Lily que estava no sofá, arregalou seus olhos e entrou em desespero. Ela não tinha forças nem para se levantar, muito menos para impedir um tiro.

— VOCÊ ME AMA? VOCÊ ME AMA? - Margot gritava para Jared, que parou de impedir as lágrimas de rolarem, desesperado. Jared bateu na parede, perdendo total controle de sua sanidade. Ele não ia mais aturar isso.— DIGA QUE ME AMA!

—SIM! — Ele grita em seu rosto.

— Então faça, Jared. Prove que me ama !

Jared colocou a arma na cabeça de Margot, entre suas sobrancelhas. Ele estava decidido que iria apertar o gatilho, apenas esperava a coragem vir. Margot não fez nada, não iria lutar contra aquilo, era tudo que ela mais queria, morrer.

Ela fechou os olhos, e apenas esperou o momento. Jared olhava constantemente para ela, e lembrava dos momentos que tiveram juntos. Momentos que ele queria apagar da memória.

— Faça isso porque me ama.— ​Sussurrou, instigando Jared a puxar o gatilho.

Ele apertou a arma mais forte contra sua cabeça, e tentava lutar contra os sentimentos que o faziam querer puxar o gatilho.

Um tiro. Um grito.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado
Comentem
Obrigado por ler

Beijos de purpurina *-*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...