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História Killing for Love - Jessica, uma nova vítima.


Escrita por: Mack_Z

Notas do Autor


Oiii, bom ... eu vi que muitas pessoas não entenderam muito bem o primeiro capítulo, por isso eu vou explicar. Jared, como já avisei, é um golpista, bandido, que seduz as mulheres afim de lhes aplicar um golpe, que faria elas perderem tudo. Jared então conheceu a Margot e eles conversavam por cartas, como Jared sempre fez com suas vítimas, até que eles marcam um encontro e aí que acontece tudo oque aconteceu no capítulo. A questão da ida de Margot só vai ser explicada nos próximos capítulos, igualmente com o caso da jovem morta, a Adéle.
Espero ter ajudado

Boa leitura *-*

Capítulo 2 - Jessica, uma nova vítima.


Fanfic / Fanfiction Killing for Love - Jessica, uma nova vítima.

​Para você que não entendeu o primeiro capítulo, uma breve explicação nas notas do autor 

Segundo capítulo

​Jessica, uma nova vítima.

​Policial Smith dirigiu apressadamente aquela noite. Assim que recebeu a notícia sobre o caso, quis ver tudo de perto. Ele estava com seu melhor amigo, que considera como um filho pela idade, Hayden. Apesar de ser jovem, Hayden era muito bom, talvez um dos melhores detetives do FBI. Ele ajudava muito na maioria dos casos, e por esta razão Will não hesitou em chama-lo. Os policiais não demoraram para vir depois da ligação de Nancy

Will parou o carro ao lado do de seus colegas, que já estavam examinando a cena do crime à espera da equipe de perícia. Os pais da vítima já estavam em casa, e estavam sendo interrogados pelos policiais. Nancy ainda estava em estado catatônico, e era examinada pelos médicos. Will e Hayden saíram do carro e adentraram a casa, ambos observando o caos do lado de fora. Alguns policias desciam e subiam as escadas. Havia um grande número de pessoas no andar de cima, próximos ao banheiro.

Will passou por todos os profissionais, até chegar à banheira, onde Adéle ainda se encontrava.

O corpo de Adéle estava do mesmo jeito que foi encontrada, eles só poderiam tocar em seu corpo quando a perícia especializada chegasse.

—  Quais são as informações ? — Will perguntou ao seu colega, antes de tapar seu nariz, igualmente a Hayden. O cheiro de morte era insuportável.

— Adéle Exarchopoulos, 25 anos, de família francesa. Foi encontrada pela empregada, Nancy. Segundo a empregada, a porta estava trancada. Seus pulsos estão cortados, o que é uma evidência de suicídio, mas por enquanto não temos informações precisas. — O rapaz disse.

Will observava a jovem na banheira, com uma certa pena. Como uma jovem bonita assim poderia ter se matado ? ​Ele pensou por alguns instantes.

— Will, você realmente acha que ela se suicidou ? - Hayden perguntou ao amigo, enquanto eles saem da cena do crime, descendo as escadas até a saída da casa.

— Quer a verdade ? — Will virou-se para o jovem, logo atrás dele. — Não.

Enquanto isso....

Jared e Margot se envolveram completamente. A questão de aplicar o golpe em Margot já havia saído da mente de Jared, ele se apaixonou completamente por ela, e ela se apaixonou completamente por ele. Agora, tornar Margot com uma espécie de "ajudante" era uma boa opção para Jared . Margot estava tão tomada pela paixão, que faria qualquer coisa por ele e para ele. Jared se aproveitou disso para tornar Margot uma criminosa. Ela realmente não se importava se aquilo fosse visto como algo errado – e realmente era –, ela não se importava em mais nada, apenas em acompanha-lo, para onde fosse.

Jared estava à frente do espelho, se arrumando. Margot estava deitada na cama, com um papel em mãos, em que escrevia uma carta, a pedido de Jared.

— Posso ler para você ? — Margot disse sentando-se na grande cama de lençóis vermelhos.

— Claro. — Ele respondeu brevemente.

— ​Cara Lily, a carta que me enviou na semana passada me deu um pouco de esperança. O jeito que fala de sua filha me dá a sensação de que existe amor neste mundo, guardado somente para mim ...

— Não, acho que ficou muito romântico. Mencione o nome da filha dela, mães adoram isso. Coisas simples — Comentou, um pouco sem paciência. Era a quarta vez que Margot lia aquela carta para ele, e nenhuma das vezes ele ficou satisfeito.

— ​Irei te visitar no dia 10 de Março com minha irmã Margot. — ​Ela completou

— Excelente.

Ela é a mulher mais sensual e linda que você irá ver... Margot brincou

— Isso é verdade. — Jared sorriu malicioso para Margot. Apertou-lhe contra a parede, dando-lhe um beijo no pescoço.

— Nossa, passou bastante perfume, não é? — Tossiu levemente, sorrindo.

— É o único jeito de tirar seu cheiro de mim, gatinha. — Ele a abraçou

— Ok, ok. Assine a carta. — Margot entregou o papel para Jared, que assinou seu nome com a melhor letra que podia. Ele enviaria essa carta para uma viúva que acabara de conhecer. Uma mulher jovem e bonita, além de ser mãe de uma linda menininha. A vítima perfeita.

Ela pegou a carta e saía do quarto quando Jared disse-a:

— Espere. 

— O que foi ? — virou-se, segurando na batente da porta.

— Vá se vestir.

— Por quê?— Colocou as mãos na cintura.

— Porque eu quero você comigo essa noite.

— Sério? Por quê? — Ela foi até ele, e segurou em seus ombros.

— Sabe, você faz muitas perguntas. — Ele riu e deu-lhe um beijo delicado, em meio a alguns risos.

— É bom você se comportar.— Margot comentou, brincalhona.

— Eu gosto quando você me vê trabalhando. - deu-lhe um selinho.

Horas depois ....

​Jared e Margot estavam novamente no clube, o mesmo em que se conheceram. Estavam em um dos salões de festas, alugado para uma grande festa de gala. Já estava tudo combinado. Jared convidaria uma mulher sozinha para dançar, e assim fazer seu trabalho. Margot iria apenas ajudar, dizendo ser sua irmã. Ou quem sabe, ela também poderia enganar algum homem solitário.

O casal adentrou o salão de braços cruzados. A partir daí, eles só poderiam se mencionar irmãos. Muitas pessoas, claramente ricas, dançavam valsa, enquanto outros comiam da melhor comida da cidade. Os dois analisaram o local, procurando por alguém vulnerável. Jared avistou uma mulher, já possuía idade, mas estava sozinha, e somente pelas suas roupas e aparência era possível perceber que seu nível de riqueza era um pouco mais elevado em comparação aos demais presentes. 

Jared fez um sinal para Margot, e a mesma fitou a senhora, distraída. Achou estranho Jared se interessar por ela, já que ele sempre preferia a mais novas. A mulher aparentava ter cerca de 50 ou 60 anos.

Eles caminharam até ela e começaram a puxar conversa, e eram muito bons nisso, conseguiram impressionar a mulher com apenas algumas estórias – inventadas, é claro. A mulher se chamava-se Jessica, e era uma mulher viúva que herdou toda a fortuna do marido. Jared não perdeu tempo e já convidou a senhora para dançar.

— Nossa, como aprendeu a dançar assim? — Ela dizia, enquanto Jared conduzia a dança toda.— Você é dançarino, ou coisa do tipo ?

— Fui amigo de Arthur Murray. — Disse. É claro que aquilo era uma mentira, mas a mulher não precisava saber.

— O verdadeiro Arthur Murray, sério? — Ela sorriu, encantada. Era uma grande fã de Arthur.

— Claro. Quando ele voltar da Flórida poderá perguntar para ele. — Sorriu, tentando fazer parecer verdade.

— Fale mais sobre a Flórida, Jay. - A mulher disse, totalmente animada. Ao longe, Margot observava os dois e se sentiu desconfortável quando leu os lábios da mulher dizendo o apelido de Jared," Jay". Algo dentro dela dizia que ela era a única que poderia chama-lo assim.

— Amanhã, docinho, nós dois iremos dirigir até a cidade. — Aquela frase soou rouca e sensual. Fazendo a mulher ir às nuvens. — Você poderá perguntar tudo o que quiser, quantas vezes quiser.

Logo os dois foram até a mesa onde Margot se encontrava, sozinha. Assim que viu os dois se aproximarem, forçou seu melhor sorriso, mesmo com seus nervos à flor da pele. Ciúme. 

— Bom, eu vou encher esses copos. — Jared pegou os copos ambas. Ele estava animado, ou melhor, um pouco bêbado. — Vou em um segundo, não gosto de ver duas belezuras esperando.

E assim ele saiu de lá. Deixando as duas a sós – o que não era uma boa ideia, tendo em vista que Margot poderia ataca-la como uma leoa faminta a qualquer instante. Margot permaneceu em silêncio, apenas observando a mulher à sua frente.

— Jay disse que vocês tiveram que se separar por uns anos. — Jessica comentou. Margot olhou para ela, não sabia dessa estória que Jared inventou de última hora fugindo do que antes foi combinado, sua única opção era concordar.

— Sim. Nossa mãe me levou para Itália, Crema, sua cidade-natal, quando eu era apenas uma menininha. Então, surgiram algumas dificuldades e eu não pude voltar à América.

—  O que aconteceu com o Jay? — Ela se ajeitou na cadeira. O interesse eminente de Jessica por Jared, atiçou os sentidos de Margot que já conseguia prever o futuro da senhora.

— Ele não te contou ? — Margot fez-se de surpresa.

—  O quê ? — Jessica endireitou a postura, estava se sufocando em curiosidade.

—  Não diga a ele que eu te contei. —  Margot disse como num sussurrou, olhando para os lados de maneira teatral, mas convincente. — Ele ficou na Inglaterra. Combateu fascistas.

— Como um agente secreto? — Inclinou o corpo para frente, para assim ouvir melhor Margot.

—  Você não ouviu isso de mim. — Ela sorriu, Jessica entendeu a brincadeira e deu uma risada sem graça.

—  Bom, deixe-me lhe dizer uma coisa, Margot. Agente secreto ou não, seu irmão me fez sentir com uma adolescente. - Ela sorriu, deixando suas rugas de expressão à mostra. Margot por um momento sentiu vontade de pegar o garfo de sobremesa na mesa e enfiar no rosto de Jessica.

Logo, Jared voltou com os copos cheios de Martini. Entregou para as duas moças e sorriu. Margot bebeu observando os dois com um olhar mortal, e um sorriso falso no rosto.

​Horas depois ...

O salão esvaziou-se, apenas algumas pessoas ainda estavam dançando, como Jared e Jessica. Margot já estava a ponto de explodir em cansaço, mas não poderia atrapalhar os negócios do namorado.

Jared e Jessica dançavam abraçados, enquanto eram observados por Margot. Logo, Jessica roubou um beijo de Jared, que retribui na mesma hora, para desespero de Margot. O beijo se prolongou e eles só se soltavam para respirar. Era possível ver a saliva da mulher na boca de Jared.

Logo, em meio as outras pessoas, surgiu um rapaz bem afeiçoado, de terno preto e o cabelo penteado para trás com muito gel. Ele se aproximou de Margot e estendeu-lhe a mão. A mesma o olhou com indiferença, e depois dele insistir com o olhar, ela pegou em sua mão e os dois foram dançar juntos.

Margot fez questão de conduzir seu parceiro próximo à Jared e Jessica, apenas para causar ciúmes, e mostrar para Jared que ela também podia se divertir. Ela olhava para o homem com quem dançava, com desejo, fazendo Jared fechar seu sorriso e os observar em certos momentos, quando percebia que Jessica não o notava.

Então eles começaram uma desavença, somente com o olhar. Jared olhava para Margot como quem dizia: "Saia de perto dele, agora!" ​e Margot apenas o provocava.

O homem colou o rosto com o de Margot, e os dois estavam a poucos centímetros de distância de um beijo. Margot pegou sua mão e alisou a barriga do homem, foi deslizando-a para baixo e em seguida desviou-a para o lado esquerdo da coxa, até o bolso do terno do homem e retirou sua carteira, sem que ele percebesse. Jared sorriu brincalhão e maldoso, assim como Margot.

Enquanto isso ...

​O policial Smith estava interrogando Nancy, juntamente com Hayden, que anotava todas as respostas da moça.

— Alguém mais da família mora aqui? — Will pergunta para Nancy, que estava se afogando nas próprias lágrimas.

— Não, só ela, os pais e os dois irmãos. — Nancy respondeu, com a voz embargada.

—  Ela tinha marido, namorado ?

— Ela perdeu o marido na guerra. Ela estava grávida, quando aconteceu. Depois que perdeu o bebê, ela andava muito deprimida.— Nancy chorou alto e soluçou. Will olhou para Hayden, com pena, o mesmo retribui o olhar. — Mas ela conheceu um rapaz...

Nancy não terminou de falar, fazendo Will entrar em desespero, ele precisava daquela informação. Ele poderia ser um suspeito.

— Nancy, por favor, precisamos saber quem é.— Will colocou as mãos no joelho da moça, e lançava um olhar empático. — Com essa informação as investigações podem tomar outro rumo, e será mais fácil saber o que aconteceu com a Ádele. 

— Eu não me lembro dele direito. Ele tinha cabelo moreno, olhos azuis. Sempre usava terno, e entregava flores para Adele com certa frequência.

—  Lembra-se do nome?

Nancy negou, mas logo ficou a pensar. Sua boca entreabriu, e ela olhou para o policial com lágrimas no olhos.

—  Jared Leto .

 


Notas Finais


O sobrenome de Adele se pronuncia: " Equizarcopoulos" .... é francês kk
Arthur Murray foi um dançarino. Morreu em 1991
Espero que tenha gostado
Se gostou, favorite e comente, assim posso saber o que está achando da fanfic.
Eu tenho outra fanfic, se lhe interessar, eu aconselho que leia.

Beijos de purpurina da tia Lali *-*


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