1. Spirit Fanfics >
  2. Killing for Love >
  3. Epílogo

História Killing for Love - Epílogo


Escrita por: Mack_Z

Notas do Autor


A fanfic entrará em correção, e é provável que algumas coisas mudem, como cenas, fatos e etc.
Desculpem-me quaisquer erros nesse capítulo, estava tão ansiosa que é capaz que algum erro tenha passado despercebido.

Muito obrigada, desde já.
Espero revê-los em outras fanfics

Se você caiu de paraquedas aqui, saiba que ainda pode me deixar um comentário, vou responde-lo com o maior prazer - ( 1/4/2017)

Boa leitura

Capítulo 24 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Killing for Love - Epílogo

 

1967. Terrebone Parish, Louisiana, EUA.

 

 Lá estava ela, se equilibrando de cabeça para baixo, pendurada em um tecido grosso, amarrado ás barras superiores de sua mais nova cela. Uma cela diferente e isolada das outras. Com o passar do tempo, todos no presídio perceberam a força e insanidade de Margot Robbie, e decidiram que a partir daquele momento, Margot deveria ter atenção redobrada em si.

 

Para ela, aquela era a melhor maneira de se alongar e passar o tempo. Ela adorara a nova cela. Havia mais iluminação, além de não ser mais tão abafada quanto sua antiga cela. Se bem que ela agora vivia numa gaiola, no centro de um grande pátio fechado e repleto de guardas.

 

A hipótese de fugir nunca havia saído de sua cabeça. Mas a cada dia, a dificuldade aumentava. O presídio sempre multiplicava o número de guardas, altamente treinados, e novas armas e dispositivos cada vez mais inteligentes.

 

A sua frente, uma pequena foto de seu amado, Jared. Ela nunca se esquecera dele.

 

- Logo nós estaremos juntos novamente, meu amado. Juntos.

 

Um sorriso feliz e triste ao mesmo tempo surgiu em seus lábios. Margot tentava ignorar os fatos. Os cruéis fatos. A morte de Jared foi um trauma tão grande para Margot, que ela procurou se esquecer dele. Como se nada tivesse acontecido. Ela iludia sua mente, se convencendo que ele estaria lá, somente esperando-a.

 

Barulhos no portão do pátio surgiram, e Margot continuou a balançar, observando os guardas altamente armados e equipados adentrarem o pátio.

 

- Setor 6 ! O chefe está na área. – Um deles gritou, abrindo o caminho.

 

Os guardas se posicionaram estrategicamente na entrada da cela e no portão, enquanto um deles caminhava em direção a Margot.

 

Uma buzina foi ouvida, e a grade que dava acesso a gaiola se abriu.

 

- Se ela se mexer, atirem.  – O líder disse para os restantes.

 

Margot o observava, enquanto um sorriso ameaçava surgir em seu rosto.

 

- Desça daí, belezinha.

 

Ela riu, e em uma cambalhota, desceu graciosamente, caminhando até as barras, aonde o guarda lhe esperava, segurando-as. Margot possuía um sorriso maroto em seus lábios.

 

- Sabe das regras, não é gracinha ? Fique longe das barras.

 

- Essas barras ? – Margot fez sua voz mais doce.

 

- Sim, essas barras. – Respondeu naturalmente

 

Num movimento rápido, Margot lambeu toda a extensão da barra, fazendo o guarda arfar. Ela adorava o provocar, era como um jogo, uma brincadeira entre eles.

 

- O que que é isso ? – Ele suspirou pesadamente para Margot.

 

Ela sorriu e começou a gargalhar, sendo inesperadamente acompanhada por ele.

 

- Sua cabeça está muito zoada, menina.

 

- Entra aqui e me diz isso. – Ela o desafiou, ainda com um sorriso. – Ou está com medo ?

 

O homem nada respondeu, ele apenas a observou.

 

- Estou entediada... Brinque comigo, por favor. – Praticamente implorou, sarcasticamente.

 

- Você mandou 5 guardas meus para o hospital, bebê. Ninguém vai brincar com você. Vai dormir no chão frio.

 

- Eu durmo onde eu quiser, quando eu quiser, e com quem eu quiser. – Ela o desafio novamente.

 

O guarda riu sem humor, e falou baixo ao rádio:

 

- Alfa 1, choque nela.

 

Um forte clarão foi a única coisa que Margot viu antes de ser lançada violentamente contra o chão. Sua cabeça bateu bruscamente, e a raiva a consumiu. Por um momento, todas as coisas terríveis que aquele homem a fez vieram á tona, como flashs.

 

Após a morte de Jared, Margot não estava mais se alimentando. Os comandantes do presídio tentaram de tudo, mas ela se recusava a se alimentar, a qualquer custo. Até que tomaram uma decisão um tanto quanto ruim para Margot.

 

Os guardas a anestesiaram por alguns minutos, para que conseguissem a arrumar na cadeira e a amarrar. Por pura falta de sorte, o efeito da anestesia logo passou e Margot acordara quando eles ainda tentavam colocar um tubo em seu nariz. Margot teve momentos de pura tortura, pelo terrível desconforto que o tubo causava.

 

Litros de Forcetive, um suplemento de substituição total de refeição, foram forçados pela garganta de Margot. E durante todo esse processo doloroso, lá estava o guarda, zombando de sua dor.

 

Lágrimas quentes desciam pelo rosto pálido dela, enquanto o homem ao seu lado não parava de rir. O líquido causava uma queimação terrível, além do choro, que dificultava a respiração.

 

- O meu trabalho é te manter viva, até a hora certa de você morrer. – Ele cuspia as palavras, enquanto Margot chorava desesperada.

 

- Ó, por que está chorando, neném ? O seu namorado não vem te salvar ?

 

Ela sentia nojo dele, de todos eles. Na primeira chance que tivesse, ela o mataria.

 

Margot se levantou, e correu em sua direção, se esquecendo das barras. Bateu sua testa em uma delas. O guarda riu alto, enquanto ela estava caída no chão.

 

- Vamos, você tem visita, amor. Peguem ela. – Ele passou da grade, falando para os outros, que a carregaram para fora da cela.

 

 

 

A loira estava em uma cadeira de rodas, com os punhos amarrados. Ela ria descontroladamente, enquanto passava pelas celas das outras prisioneiras, da ala feminina. Suas gargalhadas ecoavam pelo corredor, alertando as outras que ela estava lá. Muitas tinham medo de Margot, outras a achavam apenas uma vadia com problemas mentais.

 

- Ah, oi, Dorothy ! Como vai ? Você e Lia ainda estão dormindo juntas ? – Margot acenou, mesmo com o punho amarrado.

 

Dorothy rosnou em sua direção, e Margot apenas sorriu, até que a figura de Dorothy desapareceu de seu campo de visão. Logo, ela voltou a falar com as detentas que apenas a observavam.

 

- Oi Shannon, tá musculosa, hein ? Andou malhando ? Gina, e aí menina como vai ?

 

Suas palavras cessaram assim que passaram pela porta, que dava acesso a outro corredor, com salas. O homem soltou Margot de todas as amarras que a prendiam.

 

Adentraram em uma sala vazia, apenas com uma mesa e duas cadeiras, uma a cada lado. Ao conseguir ter uma visão plana da sala, Margot pôde ver que a esperava lá. A morena. Agora com o cabelo curto, e escovado formando um Chanel com as pontas para fora. Usava um conjunto de casaco e saia, de um tom azul, com um salto alto. Segurava fortemente uma bolsa de mão branca, assim como suas luvas. Seu rosto não estava diferente. Nos lábios, um batom vermelho, e nos olhos, o típico delineado, moda da época.

 

Elizabeth ficou um tanto que surpresa com a aparência da amiga. Seus cabelos não eram mais tão brilhantes, suas maçãs do rosto não tinham mais cor. Seu corpo estava mais magro, sua pele pálida, e mãos extremamente finas. Apenas os olhos que ainda davam a impressão da mesma Margot. Os olhos azul- cinzentos davam um toque de loucura para o seu olhar, ele era vazio, mas cheio de emoções confusas.

 

- Liz ? – Margot se pôs de pé, passando as mãos nos punhos que tinham uma leve ardência.

 

- Olá, Margot.

 

O guarda saiu, deixando-as a sós. Margot caminhou timidamente até a mesa, em que Liz já estava sentada. Puxou a cadeira e se sentou, não dizendo mais nada. Foi a vez de Elizabeth quebrar.

 

- Como vai ? – Liz lançou um olhar preocupado.

 

- Bem, eu ando bem louca para falar a verdade. – Margot riu sem humor.

 

- Eu soube do que aconteceu. A morte de Jared está em todos os jornais e anúncios.

 

- Pelo menos ele conseguiu o que queria... Foi famoso na vida, e na morte. Sabe, você é bem corajosa para estar aqui... Depois das coisas que fez, veio me visitar num presídio.

 

- Bom, Avan deu um jeito de limpar meu nome, mas ainda tenho que ter cautela. Se bem, que por você eu faria isso...

 

Elizabeth pousou a mão sobre a de Margot, que estava gélida e assustadoramente fina. Margot riu fraco.

 

- Fico feliz que tenha vindo. Talvez, vendo pessoas que eu conheça, eu fique um pouco mais sã. Esse lugar é terrível. As pessoas aqui são cruéis demais, mas pensando bem, eu talvez mereça isso. Ultimamente eu tenho ouvido vozes em minha mente, e elas dizem que Jared ainda está vivo. Ás vezes eu gosto de ouvi-las, elas me dão um pouco de esperança. Mas, minha cabeça está tão confusa, eu estou tão confusa e ...

 

Ao ver que Margot se desesperava enquanto falava, Elizabeth, acariciou seu rosto, também gélido e pálido e disse:

 

- Margot, eu queria muito poder ajudar. Eu sei que está sofrendo, eu entendo.

 

Margot deu uma risadinha, ainda sem humor.

 

- Não, Liz, você não entende. Eu sofri muito na minha vida. Fiz coisas terríveis...  tudo por amor. Mas, todo esse sofrimento não será em vão.

 

- Como assim ?

 

- Eu quero vingança, Liz. E eu a terei.

 


Notas Finais


Referências .... Referências kkk

Nos vemos por aí !
Adeus
Beijos de purpurina e minha gratidão *-*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...