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História Killing for Love - Uma vadia legal.


Escrita por: Mack_Z

Capítulo 8 - Uma vadia legal.


Fanfic / Fanfiction Killing for Love - Uma vadia legal.

​Oitavo capítulo

​Uma vadia legal.

Jared estava arrasado, perdido, agoniado. Ele não queria ter lembrado deles, por isso escondia todas as lembranças do seu passado horrível. Ele queria apagar todas as lembranças de Cameron, e de seu filho, que nem um nome recebeu. E pensar que ele nem pôde ver o rosto de seu filho, que foi desejado até seu último segundo de vida. Seu filho morreu ainda no útero, junto com a mãe, após uma grave e desconhecida doença, que já não poderia ser mais tratada, pois era tarde demais. Ele sentia uma falta imensa deles, do tamanho de um buraco negro, ou talvez maior.

Já era o décimo copo de whisky que Jared bebia aquela noite. A casa estava totalmente silenciosa, que era um pouco estranho pois ela nunca foi assim. Sempre tinha algum disco de jazz sendo tocado. Ele não ouvia Margot, e ficou um pouco atordoado. Jared achou que foi muito duro com Margot, é claro, ela não deveria ter mexido nas coisas dele, mas ela não sabia da história por trás daquelas coisas. Ele se sentia culpado.

Enquanto isso, Margot estava no quarto, totalmente arrasada e se sentindo culpada. ​Maldita curiosidade. Por que eu fiz aquilo?! ​Ela pensava, incansavelmente. Ela estava se sentindo imensamente culpada. Queria tomar toda aquela dor de Jared para si, e pedir perdão. Mas, seu orgulho era um pouco maior do que sua vontade. Jared as vezes a tratava mal, outras tratava bem .. Ela não aguentava mais aquilo. Se ele realmente a amasse, ele iria procurar por ela.

Ela estava cansada demais, e resolveu dormir. Trocou sua roupa, se colocou sob as cobertas e se virou para o lado da parede. Ela dormira no quarto de hóspedes. Oque incomodou um pouco Jared.

Horas depois de Margot adormecer, a porta do quarto foi aperta, e a luz do corredor invadiu o local. Jared estava parado, na batente da porta, com um olhar triste.

— Margot.... - Jared a chamou num sussurro, mas ela nada respondeu. — Margot.

Ele repetiu. Ao perceber que Margot não acordara, saiu da porta e a fechou levemente. Pegou a cadeira que ficava perto da escrivaninha do quarto e a colocou silenciosamente ao lado da cama de Margot. Ele se sentou.

—Droga, Margot. Por que tinha que ter feito aquilo? - Ele sussurrou. - Sei que não foi sua culpa, mas aquilo dói tanto. Acho que uma das piores dores que existem é perder alguém que ama, como um filho. Eu perdi duas. Cameron me lembra muito você, vocês duas poderiam até ser gêmeas. — Ele riu fraco — Ela também gostava de cafuné enquanto dormia, gostava de ouvir músicas românticas e de uma boa chuva durante a noite. Margot, você não sabe o quanto sou grato por ter você. Você me ajudou a superar tudo o que passei, e você me faz querer e amar de novo. Você faz com que eu me sinta uma pessoa menos... ruim. Sei que te trato mal as vezes, mas é meu jeito. Infelizmente. Espero que não me odeie.

Ele se levanta e caminha até a porta.

— Jared ... —Margot se vira. Ele a olhou com os olhos marejados. Ele sorriu e foi até ela, se inclinou sobre seu corpo e a envolveu com seus braços.

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​Margot e Jared não voltaram a se falar, eles só se cumprimentavam e apenas se falavam a frente dos outros, para parecerem um casal normal. Jared e Margot se perdoaram de certa forma, mas as coisas estavam diferentes.

Naquela noite eles foram para um boate, onde Jared iria se encontrar com um cara que conheceu para os dois tratarem de negócios. Nada muito relevante, mas de certa forma importante, já que envolvia dinheiro.

— A.J queria agradecer pelo favor que você fez para ele. Ele irá te recompensar em breve. — O homem disse.

—Ah sim, mas é melhor ele me recompensar, senão... — Jared faz um sinal de arma com a mão e dá uma risada para os outros a sua volta, que ficaram um pouco assustados. Eles sabiam que Jared era uma pessoa que fala e faz.

Ao longe, Margot dançava com algumas moças que conheceu lá mesmo, o jazz era animado e ela pode mostrar todos os seus dotes de dança. Um dos homens que vieram em nome do negociador de Jared olhava insistentemente para ela, fazendo Jared ficar desconfortável.

— Você é um cara de sorte. — O homem disse, sem parar de olhar para Margot. — Vadia legal.

O sangue de Jared ferveu de raiva, mas ele preferiu conservar sua sanidade e disfarçou. Olhou para Margot, que nem sabia que agora o assunto girava em torno dela.

— Ah, sim. Ela é. — Jared responde, dando um trago em seu cigarro. — Margot!

Ele a chama. Margot se despede das novas amigas e arruma sua saia, que estava amassada por sua dança animada.

— Jay . — Ela fala com uma voz doce e depois sorri. Aquela foi a primeira vez que ela falou com Jared aquele dia.

— Ah, aí está você amor. — Ele se levanta do sofá e lhe dá um selinho. —Bom, pelo o que eu vejo, esse senhor gostou muito de você...

Margot lhe lança um olhar sensual, fazendo o homem sorrir.

— Você é meu presente para esse lindo, garanhão. — Ele dá uma risada. Margot ficou meio confusa, aquele era mais um dos planos que Jared a incluía sem ela mesma saber do que se tratava.

Ela foi e sentou-se ao lado do homem que se sentiu hipnotizado. Ela começou a acariciar a sua bochecha. Jared olhava para os dois vermelho de raiva e ofegante. Ao perceber, o homem recusou as carícias de Margot.

— Eu não quero briga. — Ele disse, com a voz trêmula.

— Ah, você não quer briga? Não quer briguinha? — Jared debocha.

-— A moça é sua, Leto. — Ele se levanta.

— É, pois é. — Jared, cansado da babaquice do homem, sacou sua arma e deu-lhe um tiro certeiro na cabeça. Todos que estavam presentes ficaram horrorizados e começaram a gritar e a correr. — Droga !

Jared pega Margot pelo pulso e os dois saem correndo dali. Eles vão desviando das pessoas, que correm assustadas. O gerente da boate corre atrás deles, para desespero do casal, que aperta o passo.

Por um fração de segundo, Margot vê uma mulher de cabelos negros, no canto do palco. Ela diminui o passo, e se solta de Jared.

— Elizabeth! — Ela grita.

A mulher virou-se olhando diretamente para Margot, e ai sim, ela pode ter certeza de que Elizabeth não estava presa, nem morta. Ela estava lá, o tempo todo. Elizabeth faz um sinal de continência com dois dedos e sorri, desaparecendo pela cortina do palco. Margot ficou mais confusa ainda, mas foi puxada por Jared, para fora da boate, antes mesmo de conseguir digerir tudo o que aconteceu.

Os dois estavam dentro do carro, e o pneu de Jared cantava pela cidade. Eles tinham que sair dali o mais rápido possível.

— Meu Deus, o que eu fiz? — Jared murmurou, acelerando o carro ainda mais. Ele não estava arrependido, mas ele não acreditava no quão imprudente foi ao matar o homem.

-—Para onde vamos? — Margot pergunta ofegante, tentando se segurar no banco.

— Para casa. Vamos arrumar as malas e vamos para o Michigan. — Ele diz, sem tirar a atenção da estrada.

— Já? Mas ainda faltam 5 dias.

— Dane-se, dou uma desculpa depois. — Ele resmunga e para o carro bruscamente na frente da casa. Os dois entram correndo, e Margot corre para os quartos para fazer as malas o mais rápido possível, e para sobrar tempo de se arrumar já que tinham gotas de sangue no corpo.

Ele saíram de lá, para encontrarem com sua próxima vítima... Lily.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado
Comentem
Beijos de purpurina *-*


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