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História Kim - Pensamentos de Kim - Beijo


Escrita por: mxxrzp

Capítulo 6 - Pensamentos de Kim - Beijo


Fanfic / Fanfiction Kim - Pensamentos de Kim - Beijo

Carreguei ela nos braços.. carreguei com todas as minhas forças...
O que será que estava acontecendo comigo? Eu, Kim... Ah... minha mente está bloqueada.
Corri com ela em meus braços e foi horrível, ela chamava pelo meu nome mas eu não queria olhar pra ela, eu não queria..
ㅡ Enfermeira Maria..
Chamei pela enfermeira e ela veio correndo, assustada ao meu encontro.
ㅡ Kim,  quem é essa?
A enfermeira me pergunta confusa.
ㅡ Uma amiga da escola, eu explico pro meu pai.
Meus olhos estavam arregalados enquanto dizia
ㅡ Cuida dela, leva ela pra um quarto, eu sei que é um pouco impossível mas deixa ela aqui, cadê o meu pai?
A enfermeira Maria chama pelos outros enfermeiros e eles levam Mariana pro quarto. Eu queria chorar... meu coração estava dolorido vendo ela chamar pelo meu nome e não poder ir com ela. Entrei pra dentro do hospital, no caso, hospital da minha família.. longa história depois eu conto pra vocês. Fui até o escritório do meu pai e o encontrei.
ㅡ Meu Deus, você tá mesmo aqui?
Olho espantada
ㅡ Filha?
ㅡ Nossa é um milagre te achar, to até assustada, você é real?
ㅡ Kim... O-oque é isso na sua camisa? Sangue?
Ele corre até mim e verifica por debaixo da minha blusa.
ㅡ Pai, pai, calma.. O sangue não é meu. E pelo jeito você é real.
Sorrio sarcástica.
ㅡ O que que aconteceu? Porque está suja de sangue? Você fez alguma coisa?
Ele me olha preocupado.
ㅡ Ah... sim... eu fiz algo...
Boa pergunta, pateta.
ㅡ O que você fez, pode me falar, você bateu em alguém, Filha?
O olhar dele muda de preocupado pra "puta que pariu, o que essa menina fez".
ㅡ Sim, bati. Chutei a cabeça de uma pessoa, pai.
Falo entre dentes
ㅡ Porque você fez uma coisa dessa Kim Neo? Eu não te dei educação? Você tem problema? Você não se preocupa com a reputação da sua família? Você não pensa? Você trouxe essa pessoa pro hospital?
Ele me dá as costas e sai a procura da pessoa. Meus punhos estavam fechados e eu apertava meus dentes de raiva.
ㅡ DROGAAAA!!!
Descarrega um murro na mesa do escritório do meu pai fazendo várias papéis e livros caírem.
Sinto uma dor no pé e me ajoelho no chão.
ㅡ O que eu fiz pra eles me odiarem tanto?...
Sussurro com a cabeça baixa e enxugo as lágrimas que escorrem no meu rosto.
ㅡ Ah.. já chega.
Me levanto e escrevo uma carta dizendo toda a verdade pro meu pai, com o número de telefone dos pais dela. Deixo a carta sobre a mesa bem a mostra e sigo pra fora do hospital. Meu pé doía tanto mais tanto que eu saí mancando. Eu sabia que iria sentir dor, mas não tanta dor assim. Liguei pro motorista e ele me buscou  me levando até em casa.
Entrei, abracei meus cachorros
ㅡ Será que eu tô ficando louca, tyle?
Falo com meu cachorro e ele me lambe.
ㅡ Isso foi um sim, tyle? E você, suka, também acha que eu to doida?
Ela late e eu sorrio.
ㅡ É, eu sei... vocês devem estar querendo comida e eu aqui choramingando sobre minha vida.
Coloco comida pra Tyle e Suka e vou até o banheiro.
Enquanto tiro minha roupa percebo que não entreguei o celular pra Mariana enquanto sinto o sinto no bolso. Tiro o celular e na tela tem uma foto dela... A angústia volta a invadir meu coração.
ㅡ Ôhhhhhhh, vamos parar com essa palhaçada, Kim, ja chega de sofrer, você não nasceu pra isso.
Digo pra mim mesma enquanto me olho no espelho. Me sento no trono e olho pro meu pé, todo roxo.
ㅡ Holly molly... Eu quero saber de qualquer deus, orixá, qualquer coisa, como eu andei com esse pé assim? 
Suspiro e entro de baixo do chuveiro. O efeito da adrenalina estava passando e meu pé começou a doer muito.  
ㅡ Credo.. preciso de um médico.
Saí rápido do chuveiro, vesti um macacão, coloquei os celulares no bolso e fui que nem saci pererê até o quarto do meu irmão, bati na porta.
ㅡ Park...
bato de novo.
ㅡ Park...
Ele abre e me olha.
ㅡ O que você, beleza em pessoa, quer comigo? 
Ele me olha sorrindo que nem um palhaço doido pra me matar.
ㅡ Meu pé ta doendo muito, oppa.
Ele olha pro meu pé e fica chocado.
ㅡ Senhor Jesus Cristo do cordeiro abençoado, quem pintou seu pé de roxo?
Começo a rir dele e ele me coloca no colo e me põe na cama.
ㅡ Ow, não me pega assim não, eu sou difícil.
Ele me olha com uma cara tipo "really bitch?" e começa a analisar meu pé.
ㅡ Ow, ow, ow, calma ai. Não tava doendo assim, porque ta doendo tanto?
Ele me dá um tapa de leve na cabeça.
ㅡ Kim, agora eu sei que você é totalmente retardada.
Ele começa a rir e fazer sons de choro ao mesmo tempo, não entendi nada.
ㅡ Que que foi que tu ta fazendo sons extraterrestres ai?
Olho pra ele sem entender nada.
ㅡ VOCÊ TORCEU O PÉ SUA RETARDADA
Ele grita
ㅡ QUE? COMO? EU CORRI COM A MARIANA NO COLO. Eu grito de volta
ㅡ Kim, você não existe, não vou nem perguntar o que aconteceu, deixa eu só cuidar disso aqui. Você não vai poder andar, nem ir pra escola durante um tempo.
Ele começa a tratar do meu pé e eu começo a sentir a potência da dor de um pé torcido.
ㅡ Oppa, você já se apaixonou? Ai caralho..
Falo olhando pro teto.
ㅡ Já... Mas não foi muito divertido.
Ele sorri meio decepcionado.
ㅡ Porquê? Você tá apaixonada por alguma garota, Kim?
Ele termina de mexer com meu pé e se levanta, pega uma bolsa de gelo e me olha fixo nos olhos.
ㅡ Eu? "puff" Eu não acredito em amor,  nem paixão.
Começo a rir sem graça, soltando vários "puff",  engatinhando pra fora do quarto.
ㅡ Obrigado, oppa, você é incrível.
Falo enquanto tento sair do quarto....  sem êxito. Ele me pega e me coloca no colo.
ㅡ Eu te falei que você não pode andar, Kim?  Nem engatinhar, nem pular que nem saci, nem nada. 
Ele me olha e começa a subir as escadas até meu quarto.
ㅡ Amor existe, e se ele estiver querendo entrar no seu coração você tem que deixar, ninguém vive sozinho o resto da vida, Kim. Todos nós nos apaixonamos. Sempre vai doer, sempre vai ter o lado bom e o lado ruim. A vida é assim e você é uma mera mortal aqui, sinta, deixe seus sentimentos fluirem, para de babaquice. Se existe uma garota e claro, se ela for boa pra você, porque não gostar dela? Porque não ficar junto dela?
Ele me coloca na cama e eu escuto atenta sem olha-lo ㅡ Por acaso ela é hetero?
Ele pergunta com uma voz delicada e meu rosto muda a expressão. Ele percebe mas continuo calada.
ㅡ Entendi... Tudo tem sem tempo, você é uma garota incrível, existem muitas outras por aí.
Ele sorri e passa a mão pelo meu cabelo.
ㅡ Oppa... Eu quero ela.. só ela.
Ele para os olhos arregalados em mim fazendo meus olhos se arregalarem também.
ㅡ Meu Deus.. você ta gostando mesmo de alguém, Kim?  Não acredito.
ㅡ Eu? não, não sei porque eu disse isso. Porque eu disse isso? ... ta errado, ta muito errado.
Coloco as mãos no rosto e fico resmungando sozinha. Ele tira as mãos do meu rosto.
ㅡ Kim... seja você mesmo e se permita sentir o que essa garota vai te trazer.
Ele solta uma gargalhada extraterrestre.
ㅡ Oppa, se fosse pra rir de mim eu nem te contava.
ㅡ Me desculpa, Kim, mas isso vindo de você é muito estranho.
ㅡ Eu sei Park, sai daqui... sai sai sai.
Chuto ele com o outro pé que ainda me resta. Ele se levanta e vai até a porta.
ㅡ Traz essa garota aqui, eu preciso conhecer ela, ela fez um milagre acontecer.
Ele fala com a cara entre a porta e eu jogo um dos travesseiros nele.
ㅡ Ridículo...
Ele se vai e eu abraço um dos meus travesseiros, fecho os olhos.
ㅡ Isso não pode estar acontecendo. Eu tenho que ser forte. Fighting Kim!!!!!!!!!!!
Torço pra mim mesma sair desse buraco sem fim que é o amor e o celular da Mariana começa a tocar. Me estico e vejo quem liga.
ㅡ Ah claro, tinha que ser aquele palhaço!!
Desligo o telefone e o coloco de lado.
ㅡ Não dá pra acreditar que ele ainda ta ligando pra ela. Nossa... some...
Respiro fundo e fecho os olhos. Os abro rapidamente.
ㅡ MEU DEUS, A ISABELA!!!!
Pego meu celular e mando uma mensagem pra ela.
"to bem, Mariana ja ta no hospital, eu torci o pé então não vou pra aula esses dias, avise os professores por mim, um beijo na boca".
Pronto, agora posso dormir em paz.
Meu celular começa a apitar
UM BOMBARDEIO DE MENSAGENS DA ISABELA ESTAVA EXPLODINDO NO MEU CELULAR
ㅡ Ahhhhhhh... quero dormir, não vou responder.
Coloco o celular no silencioso e fecho os olhos.
ㅡ Será que a Mariana ta bem?
Abro os olhos novamente.
ㅡ Ela deve estar... Meu pai ta cuidando dela então.. Preciso dormir, se concentra Kim!
Fecho os olhos e devagar vou caindo no sono.

                                        ㅡxㅡ
Kim ficou recebendo tratamento do seu irmão em durante alguns dias,  assim também, ficando sem ir a aula durante esse tempo.
                                        ㅡxㅡ

Abro os olhos e sorrio ao saber que não preciso ir à aula, de novo. Me espreguiço e coloco os pés no chão.
ㅡ Uh... quase não sinto mais dor.
Me levanto e abro as cortinas, coloco uma música e entro no banho. O dia parecia lindo, e eu sentia que seria, uma poderosa chuva iria cair sobre a terra hoje. Saio da banho, me visto e desço até a cozinha.
ㅡ Bom dia pessoal, ou é boa tarde? Foda-se. BOM DIA!
Digo olhando pro cômodo vazio com uma mesa cheia de comida. Me sento e começo a comer enquanto cantarolo uma música qualquer.
ㅡ Kim
A empregada aparece do nada.
ㅡ Que sustoooooooo mulher~. Aconteceu alguma coisa?
Rio e olho pra ela com a bocha cheia de comida.
ㅡ Você tem visita.. Uma garota chamada Mariana.
Me engasgo na mesma hora e cuspo toda a comida no prato.
ㅡ QUE?
Vou pulando que nem saci até a câmera do interfone e a vejo quase comendo a camera, começo a rir em silêncio e abro o portão. Vou andando até a entrada. Meu coração ta que nem escola de samba, só no batuque.
ㅡ Kim Neo, acorda, ela so veio pegar o celular e vai embora rápido, fica calma.
Sussurro pra mim mesma e a vejo agachada no chão com meus dois cachorros presos, meu coração começou a derreter ali. Faço sinal para os cachorros sentarem e vou até ela ajudando-a levantar. Tentei não olha-la nos olhos nem ficar reparando muito mas não consegui. Ela parecia tão nervosa e tão fraca, ela não era assim, eu estava sentindo ela muito pra baixo, como se aquele muro em volta dela tivesse desmoronado ao chegar aqui.
A chamei para entrar.
Ela olhava em volta de casa e a boca dela ficou um pouco aberta, ela elogiou minha casa e eu queria retribuir o elogio, mas um elogio pra ela. Minhas mao soavam e coloquei as mesmas no bolso. Eu precisava pensar em algo antes que ela começasse a me encarar. Pensei rápido e a chamei pro quarto com uma desculpa esfarrapada. Dei as costas e pedi que ela me seguisse.
As mãos dela se posicionaram em minha cintura e seus olhos nos meus.
ㅡ MANO PORQUE VOCE TA FAZENDO ISSO COMIGO?
Pensei calada...
ㅡ Porque você é tão linda?
Pensei calada de novo...
Ela começou a ficar vermelha e deu aquela tossida pra disfarçar, sabe?...  Sorri de lado e continuei subindo com ela.
Ela me ajudou a sentar e me olhava com os olhinhos brilhando.
Não tem quando eu disse que seria forte e fria e não cairia nesse profundo poço que é o amor? Acho que ao vê-la eu me esqueci disso.
Enquanto conversávamos eu apenas a olhava, poderia nadar naquele mar azul-esverdeado onde era seus olhos.
ㅡ Posso te dar um abraço? Ela disse.
EU TRAVEI.. eu... não....  estava...  preparada....  mas eu queria, queria muito. A abracei e acariciei seus cabelos, ela podia ficar ali o quanto quisesse, eu não me importaria.
Mas não, a desgraçada tinha que se levantar e ficar de cara pra mim, de cara, tipo colada. Meus olhos foram direto na sua boca, e nos seus olhos, e depois na boca e depois nos olhos e depois na porta porque o INFELIZ DO MEU PAI APARECEU BEM NA HORA PRA ME ENTREGAR O REMEDIO.
Dei uma olhada de perfurar qualquer um pra ele e falei sem sair som da boca "SAI POR FAVOR".
Pronto. Ele saiu, ela parou de me encarar, me fez tomar remédio e fim. Obrigado, pai, você sempre aparece nas melhores horas, eu te amo. Depois que ela se virou meu corpo negou aquilo e me fez travar de vergonha, a gente ficou muito perto uma da outra, cara.  Tentei agir normal, tomara que tenha dado certo.
Ela queria ir, mas eu não queria que ela fosse, eu juro que eu estava fora de mim e nada estava ocorrendo como planejado. Eu queria ser forte mas uma força tomou conta de mim. Ela saiu e me deixou no quarto.
Peguei um travesseiro e afundei meu rosto nele.
ㅡ AHHHHHHHHHHHHH MEU DEUS COMO ELA PODE SER ASSIM
Grito abafando o som com o travesseiro.
Sinto gotas de chuva na pele e me levanto, olho o céu pela janela e uma puta chuva começa a cair. Me levanto pra fechar as cortinas e vejo Mariana saindo pelo portão e em seguida um carro.  Na hora não pensei muito mas o carro começou a andar assim que ela saiu.
ㅡ Pedro...
Daí eu pensei melhor... Coloquei meu chinelo e peguei uma camisa de frio, fui mancando e me vestindo.
ㅡ Onde você vai, Kim?
A empregada pergunta.
ㅡ Vou jogar baseball na tempestade.
Olho pra ela e saio correndo no meio da chuva..
ㅡ Meu Deus.. cadê ela?
Eu não conseguia enxergar nada, comecei a correr mais rápido e mais rápido.
ㅡ Aquilo é ela?... meu Deus..
Meus olhos não estavam vendo aquilo... Aquilo não podia acontecer.... Corri o mais rápido que eu podia pra alcança-la.
ㅡ MARIANA
A puxei por trás,  a fazendo cair por cima de mim enquanto o carro passava direto. Meu coração parou ou eu não conseguia escuta-lo mais....  tudo ficou em silêncio. Ela me apertou com as unhas cujo entravam na minha pele de tanta força que ela fazia. Minha respiração estava incontrolável, eu respirava que nem louca e tentava ao máximo controlar. Minhas mãos seguravam suas costas e sua cabeça contra meu corpo. Ninguém dizia nada, só a chuva, era como se a chuva gritasse por nos ao cair em nossos corpos.
Eu virei seu rosto até o meu, tentando ver se ela não tinha desmaiado ou outra coisa tinha acontecido. Seus olhos estavam arregalados, petrificados. Nossas respirações se fundiram e se transformaram em uma.  Com o olhar eu tentava controlar nossa respiração enquanto eu ainda a apertava forte contra meu corpo.
ㅡ Respira...
Apenas mexi a boca e continuei com meus olhos no dela.
Mariana fechou os olhos e o peso dela caiu sobre mim.
ㅡ Mariana? Mariana?... Daora
A tirei de cima de mim, me levantei e a coloquei nas costas. Olhei pro carro e já não tinha ninguém lá.
ㅡ Meu Deus, Kim, corre agora.
Pensei alto e comecei a correr o mais rápido que eu conseguia de volta pra casa.
Entrei esperando que ninguém me visse mas meus lindos cachorros começaram a latir. Bati o pê no chão e eles obedeceram o comando, ficando calados. Entrei devagar pela casa.
ㅡ Porra, meu pé ta doendo muito.
Meu semblante não tava normal, eu devia estar tão pálida que o Gasparzinho teria inveja.
A infeliz da empregada apareceu que nem um vulto.
ㅡ Porra mulher para de me assustar assim..
Quase caio com a Mariana da escada.
ㅡ O que houve, Kim?
Suspiro.
ㅡ Pega umas roupas secas pra mim e pra minha colega, ela bebeu demais ai eu busquei ela.
Sorri forçado.
ㅡ Bêbada? A essa hora?
Ela me pergunta ainda parada na minha frente.
ㅡ Senhora.... Me ajuda, por favor. Me encontra no quarto com as roupas secas. Continuo subindo as escadas com bastante dificuldade e sinto uma mão em minhas costas. Olho pra trás.
ㅡ Park...
Ele segura Mariana e me ajuda a leva-la até o quarto, a coloca na cama, se senta e me olha
ㅡ Quem é essa? o que ta acontecendo?
ㅡ Essa é a Mariana...
Olho pra ela e depois olho pra ele.
ㅡ Te pedi pra trazer ela viva e não morta, Kim.
Ele me olha preocupado.
ㅡ Aconteceu uma coisa na rua, nem eu esperava...
A empregada chega com as roupas.
ㅡ Depois eu te conto.
Empurro Park pra fora do quarto e me viro pra empregada.
ㅡ Troca a roupa dela, delicadamente. Eu vou esperar la fora.
A empregada assente com a cabeça e eu saio do quarto.
ㅡ O que foi isso? Que Porra ta acontecendo? Meu Deus, me ajuda...
A empregada sai do quarto e eu entro.
Ela estava toda de branco, deitada, parecia um anjo dormindo. Eu a olhei e comecei a chorar. Acho que ninguém pode entender as coisas que eu estou passando, nem eu entendo. Cubro meu rosto com as mãos e choro mais. Sigo pro banheiro, troco de roupa e lavo o rosto. Me deito e fico olhando e reparando seu rosto.
ㅡ Porque tem de ser assim... hm?..
Digo baixo passando a mão pelo seu rosto.
ㅡ Eu não sei, me perdoa.
Mariana fala sussurrando e coloca suas mãos sobre as minhas abrindo os olhos.
Eu sorri, feliz. Lágrimas escorreram sobre meu rosto.
Com as pontas dos dedos, Mariana, delicadamente limpou minhas lágrimas e se aconchegou vindo pra mais perto de mim.
ㅡ Você está bem?
Perguntei a ela enquanto ela abria e fechava os olhos lentamente.
Sem dizer nada, ela colocou uma das mãos em meu rosto e me acariciou com o dedão, eu sorri, e então Mariana veio com o rosto pra mais perto.
Ela sorriu.
Meu coração batia forte ao vê-la só chegando mais perto.... a vontade de beija-la só crescia.
Coloquei minhas mãos em sua cintura a puxando de leve até mim.
Não tinha mais espaço entre nós, nossos corpos estavam praticamente colados.
Ela me olhava nos olhos sorrindo e eu a olhava também. Eu não sabia se eu podia beija-lá, eu só queria ficar ali, olhando nos seus olhos e sentindo seu corpo colado no meu.
As mãos dela caminharam até minha nuca e ela se aproximou o pouco que restava selando nossos lábios.


Notas Finais


Me digam se gostaram, dêem suas opiniões, me digam se posso melhorar em algo, estarei trazendo o melhor pra vocês. Obrigada por lerem.


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