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História Kingdom Of Starshine - A Princesa Perdida - Capítulo V - Deneb


Escrita por: reverie49

Capítulo 5 - Capítulo V - Deneb


Fanfic / Fanfiction Kingdom Of Starshine - A Princesa Perdida - Capítulo V - Deneb

Starshine tinha amanhecido com um clima frio, mas o sol tímido nascia ao leste e podia ver pela janela que o céu estava limpo, o que mostrava que o dia ia ficar mais quente com o passar das horas. Ainda bem, caso o contrário, Adhara iria ter um colapso, seria capaz dela ir no céu falar com o próprio Deus para que ele mudasse aquilo... não que fosse possível, mas o que não é possível para a minha irmã? Nada pode dar errado hoje, é o dia dela, só dela. Eu sempre fazia de tudo para não tira-la do sério no dia do seu aniversário... ela sempre ficava tão cheia de coisas para fazer com as festas de arromba que faz todos os anos e convoca todos os reinos amigos.

Era sempre um misto de gente, eu não conhecia todos, tinham alguns que eu nem ao menos sabia falar o idioma... mesmo sendo fluente em cinco línguas! Meu pai me obrigava a falar com todos, eles sempre pareciam me conhecer, alguns faziam até comentários do tipo: "Deneb, você cresceu bastante, a última vez que eu te vi foi quando seus pais nos convocaram para visitar o novo Príncipe de Starshine, a 16 anos atrás". Eu sempre respondia aquilo rindo e concordando ou falando algumas frases curtas. Eles sempre faziam uma expressão que praticamente gritava pra mim "você é um Príncipe, deveria ser mais comunicativo". O papai sempre me falava isso, mas no geral eu odeio falar com pessoas desconhecidas tanto quanto odeio o fato de ser o próximo da linhagem.

Estava deitado na cama olhando para o teto pensando sobre a proposta de viagem que o papai me fez, tenho feito muito isso desde aquele dia. Era difícil tomar uma decisão daquelas, pra ele eu não estaria ali como o Deneb, filho dele, que está de todo o coração fazendo boas ações, mas sim como o Deneb Príncipe, que está aprendendo aos poucos o ofício de um rei. Isso era repugnante, de fato penso em ir na viagem, seria ótimo conviver com uma realidade diferente da minha, praticar boas ações, me tornar mais humano enxergando a dor e a dificuldade que eu nunca tive o desprazer de passar. Talvez os outros que vão nem tenham essa vontade de fazer algo pelo próximo e sim por ganhar status no mundo da realeza. Príncipes e princesas em um lugar pobre ajudando as pessoas dariam ótimas matérias na mídia mundial, e, consequentemente, mais atenção para seus respectivos países. O poder, por vezes, é mesmo uma droga sem fim.

Mas eu vou, preciso ir!

- Vou por mim, não pelo reino - disse para mim mesmo e logo algumas batidas na porta do meu quarto foram ouvidas. - Pode entrar!

Sentei-me na cama levando o meu olhar para a porta, esperando para ver quem era e por que me procurava... espero que não seja a mando de Adhara, não quero servir de ajudante e levar gritos da garota tendo que aguentar tudo calado.

- Alteza? - Cristine, a mulher que o meu pai contratou para ser a minha empregada me chamou, ainda do outro lado da porta.

- Cristine, eu já disse, pode entrar - falei alto enquanto ria.

A mulher tinha medo até de respirar quando estava no mesmo ambiente que eu, ela me via como uma estrela de Hollywood. Com receio, ela abriu a porta pondo apenas a cabeça para dentro do meu quarto, me olhando com as bochechas rubras.

- Desculpe-me por atrapalhar o seu descanso, alteza, mas o rei mandou te chamar.

- Meu avô? - perguntei confuso e ela apenas assentiu rapidamente.

Achei aquilo estranho, o vovô quase nunca mandava me chamar nessas horas em que ele estava trabalhando, sempre que o fazia, era para algo sério. Suspirei tentando não esperar pelo pior, mas aquela já era a realidade, eu só estava querendo me enganar. Levantei-me da cama e fui em direção a porta.

Não queria sair do meu quarto até a hora do aniversário de Adhara, pois quando acontece algum evento no palácio, sempre tem mais empregados do que o costume, e se você não tomar cuidado, sempre vai acabar esbarrando em alguém. A maioria são jovens, filhos de camponeses que são obrigados a abandonar os estudos para trabalhar e ajudar a família, papai disse que eu não poderia ter pena, ou qualquer outro tipo de sentimento, afinal, quem realmente sente muito, faz alguma coisa a favor... mas o que poderia ser feito se eu não tinha nenhum tipo de poder aquisitivo sobre o reino?

- Ei - a garota falou quando, sem perceber, esbarrei em seu ombro. - Por acaso não olha por onde anda?

Ela falou aquilo e logo pareceu se sentir arrependida, e o motivo disso eu conhecia de cór... "ela é uma plebéia e eu sou o príncipe"... quem seria maluco de se pronunciar a alguém da realeza com essas palavras e com esse tom? Eu adorei ela!

- Hey - ri erguendo a sobrancelha - Você não precisa se desculpar, eu é quem estava absorto no mundo da lua.

- N-Não, me d-desculpe, alteza, não era a minha intenção!

Ao prestar um pouco mais de atenção, quase caí na gargalhada, a garota estava tão assustada que estava mais branca do que já era.

- Nashira? - uma das empregadas, que eu sempre pegava escondida em algum lugar do palácio matando o tempo para não ter que trabalhar, nos interveio - Eu falei pra você não se meter em roubada!

- Mas... - fui falar, só que ela me cortou novamente, trazendo no rosto o seu melhor sorriso.

Já havia percebido que eu era a única pessoa de todo o palácio para quem a garota sorria verdadeiramente.

- Perdão, alteza - ela se curvou diante de mim me fazendo revirar os olhos rapidamente - Nashira é meio desligada na maioria das vezes.

- Não sou nada! - Nashira respondeu.

- É sim! - retrucou a outra.

- Não sou! - Nashira disse novamente.

Fiquei alguns segundos nesse ciclo vicioso de levar o olhar pra Nashira e logo depois para a outra garota, cujo o nome era desconhecido por mim, até que não aguentei mais e falei dois tons a cima ao que elas usavam.

- Ei! - todos os empregados ao redor pararam o que estavam fazendo e viraram-se pra mim com olhares assustados.

Era sempre assim, todos eles achavam que uma hora ou outra eu iria ordenar que cortassem-na cabeça... isso nem ao menos era um mandado válido, foi há muito tempo abolido do reino.

- Não, não, não, não - suspirei zangado - Não me olhem com esse olhar, e não, isso não foi uma ordem, está mais para um pedido. E vocês duas! A culpa foi minha, estava distraído demais, parem de brigar!

- Desculpem-nos - disse Nashira cabisbaixo.

O que eu fiz em seguida surpreendeu a todos: ergui a cabeça dela e dei duas batidinhas em seu ombro.

- Não me peça mais desculpas, a menos que tenha feito algo muito, muito, muito errado comigo, tipo me machucar ou algo do tipo - sorri gentilmente e saí em direção onde o meu avô estava.

Ao me virar, todos, como máquinas programadas para se mexer sincronizadamente, voltaram a fazer o que estavam fazendo. Fodido sangue real. Revirei os olhos e percebi que deveria me assustar com a frequência que o faço, mas não aguentava mais esse tipo de acontecimento no meu dia a dia, e não é só por que eu sou um príncipe que tenho o direito de sair por aí brigando com os outros por fazerem o que fazem, esse é o costume idiota da Adhara. Suspirei voltando a caminhar em direção ao gabinete real do rei, onde o vovô se encontrava sempre que estava no palácio, já que o mesmo viajava muito para resolver pendências do reino, e aquilo obrigava que ele viesse a se locomover para fora de Starshine.

- Majestade? - parei os meus passos ao ouvir aquela voz conhecida, nem me dei ao trabalho de me virar para ter a confirmação - Tenho um comunicado real do rei.

- Dylan! - adverti rindo por ele ter usado a denominação que eu tanto odiava - Já me informaram sobre o encontro, estou indo agora mesmo encontra-lo, mas mesmo assim obrigado pela informação.

- Mas você está indo para o lugar errado, majestade - ele sabia sempre como me tirar do sério, então eu tentava nem levar tanto a sério.

Antes que eu tivesse chance de resposta, Dylan pôs suas mãos em meus ombros, e, em um único movimento mudou o meu corpo para a direção contrária, me fazendo ficar ainda mais confuso.

- Ei, sabia que se sequestrar um príncipe você corre o risco de ter sua cabeça cortada fora? - ergui a sobrancelha divertido, questionando o garoto.

- Achei que isso só acontecesse em filmes! - ele riu após fingir, de um modo terrível, que estava assustado.

- Qual aula de teatro você frequentou em? - fiz uma careta e logo segui com a minha fala - Dylan, agora é sério, tenho que ir encontrar o meu avô, se você quiser eu posso passar no jardim depois, ele não pode me esperar tanto, deve ter muitos afazeres como sempre.

- Sem preocupação, senhor príncipe, encontrar o rei é exatamente o que você está indo fazer agora - o garoto tirou as mãos dos meus ombros e veio para o meu lado.

- Estaria, se o meu avô não se encontrasse na direção oposta a essa que estamos seguindo! - exclamei.

- Não está não - vi de soslaio que ele revirou os olhos e sorriu, acabei sorrindo também por saber, mesmo sem olhar, que era exatamente isso o que ele iria fazer, por duvidar dele.

- Tá, espertalhão, o que te fez achar isso? - cruzei os braços duvidoso.

- Sou espertalhão mesmo...e respondendo a sua pergunta: o que me fez achar isso foi ver o rei sentado no jardim. Eu me surpreendi, nunca vi ele por lá, na verdade acho que nunca tinha visto ele sem ser por foto, nunca frequentei os eventos que o palácio promovia para os plebeus, mas enfim, ele me pediu para vir te buscar... o mais estranho foi que ele fez isso com um sorriso insinuador - Dylan corou ao falar aquilo, eu não fiquei muito diferente dele.

- Obrigado então - falei em um tom quase inaudível, mas ele pareceu ouvir.

Fizemos o resto do caminho ao jardim em silêncio. No fundo nós sabíamos do que se tratava o sorriso insinuante do meu avô... talvez eu falasse demais do Dylan para ele, mesmo que sem perceber. Mas talvez não devêssemos falar sobre aquilo, minhas circunstâncias de vida me impediam de muita coisa, isso é tão irritante. Mesmo sem nunca termos tocado no assunto, sabíamos que era o mais recomendável a se fazer, a menos que quiséssemos sofrer uma bela desilusão, e minha vida já está esgotada delas.

Ao abrir a porta da estufa Dylan não se encontrava mais ao meu lado, possivelmente um pedido do meu avô, aquilo me fez temer sobre o que eu iria ouvir ali dentro.

- Vô? - chamei sua atenção.

Meu avô estava sentado de costas para mim, no mesmo banco em que eu costumava ficar jogando conversa fora junto ao Dylan, ao ouvir a minha voz, o tão temido rei de Starshine se virou para mim com o mesmo sorriso insinuante que Dylan descreveu a poucos minutos atrás.

- Deneb, venha, entre, sente-se aqui comigo - no fim ele não era o carrasco que todos imaginavam, ele era um avô como qualquer outro, um pai como qualquer outro, um homem como qualquer outro.

- Resolveu mudar o lugar do nosso encontro?! - falei caminhando em sua direção, tentando não parecer tão tenso.

Então ele suspirou... o rei de Starshine suspirou, algo que provavelmente nem a minha vó o viu fazer, aquilo significava que a coisa era realmente séria. Agora deveria ser a hora que eu me virava e saía correndo.

- Pois é, pensei que não deveríamos ter uma conversa tão séria em um lugar tão sério como o gabinete real, então pensei em vir para o jardim, que sempre foi um lugar que você gosta muito. Aliás, você é um amigo bem próximo do filho do jardineiro, não é mesmo? - seu sorriso insinuante voltou a aparecer, o meu rosto nunca ficou tão quente quanto agora.

- Sim, mas sobre o quê você gostaria de falar, vovô? - perguntei na tentativa de mudar de assunto - Parece ser realmente sério, devo me preocupar?

- Você precisa mudar essa sua mania de tentar trocar de assunto quando o mesmo te incomoda, mas enfim, já vi que não se sente a vontade para falar sobre isso, seja lá o que realmente for, vamos voltar para o foco principal da conversa, mas quero que saiba uma coisa: acredite, Deneb, eu já passei exatamente por isso que você está passando... grande Samuel, ele era o avô desse seu amigo, morreu há alguns anos - puxei o ar, surpreso, o que fez o meu avô rir, será que o que eu entendi é o que realmente é? - Só que isso é um assunto para outra conversa que eu vou ficar te devendo, prometo não demorar muito! Tenha em mente que eu estarei aqui caso um dia tenha a necessidade de falar.

- Okay, vovô, mas é muito complicado... quem sabe, quando eu resolver a confusão da minha mente - senti a sensação de confiança que eu só sentia com a Adhara e com o Dylan, sorri com aquilo, era reconfortante.

- Só que não pense demais, talvez a resposta para tudo já esteja mais perto do que imaginas, lembre-se que eu irei te apoiar como rei, e, sobre tudo, como avô - ele disse, dando umas batidinhas gentis no meu ombro.

- Obrigado, vovô, obrigado - falei.

- Mas então, Deneb, meu querido neto. Vou te falar algo muito importante, um segredo que eu deveria guardar só para mim mesmo, mas você tem todo o direito de saber. Eu estou ficando velho, já fiz muito por esse país, mas agora estou ficando cada vez mais desgastado, não tenho mais a disposição de antes, e, sabe, nunca achei que diria algo assim, mas eu preciso de descanso e isso consiste em renunciar ao trono daqui a seis meses, quando você estiver completando 17 anos - eu não podia ver a minha imagem, mas tinha a plena certeza de que a cor tinha saído do meu rosto, isso significa que... - Eu preciso que você, como o próximo da linhagem, assuma o seu posto de rei.

Naquele momento eu senti uma grande vontade de chorar, como nunca antes, mas tomei forças para não ceder a fraqueza. Infelizmente, a hora de assumir o meu "destino" está mais próxima do que eu imaginava, e não tenho a menor ideia do que fazer, e eu sempre sei o que fazer, bem... agora não mais. O silêncio estava tão perturbador, como se estivéssemos ali esperando que a morte entrasse pela aquela porta e nos levasse para o além, ou seja lá para onde vamos quando morremos. O meu avô não sabia sobre os meus pensamentos quando o assunto é: você é o próximo da linhagem. Eu não tenho coragem alguma de falar.

- Deneb, eu sei que parece assustador assumir o trono com apenas 16 anos, eu também tinha a sua idade quando tomei posse, mas lembre-se que não é como se eu fosse sair e deixar tudo para você resolver, ainda te ajudarei por muito tempo, só que isso não é uma simulação, é real!

- Sim, é realidade! - engoli em seco, dizendo para mim mesmo insistentemente que estava tudo bem, embora não estivesse.

- Você será um grande rei, Deneb, melhor até do que eu, o melhor na história de Starshine.

- Não sem a sua ajuda - sorri, ignorando o nó que se formava na minha garganta.

- Que essa conversa fique entre nós, quer dizer, você pode falar para você sabe quem, sei que isso vai te fazer se sentir mais confortável, mas certifique-se de que isso permanecerá em segredo até o anúncio oficial - meu avô piscou para mim e levantou-se.

O acompanhei com o olhar até ele sair da estufa, fazia bastante tempo que eu não conversava com o meu avô, na verdade eu nem me lembro da última vez, ele está tão ocupado sendo o rei que quase não tem tempo para a família, isso me faz entender por que meu avô quer um descanso, e eu não posso negar isso a ele. Quando estava só eu e ele, parecia que não existia um reino para ser cuidado, não era como o rei e o príncipe, era simplesmente como o avô e o neto, ele não agia assim com mais ninguém, a não ser com a minha avó, creio eu. Ao erguer o meu olhar novamente, Dylan entrava pela mesma porta que o meu avô saiu pouco tempo atrás, era como se ele soubesse que eu precisava de alguém agora... dele na verdade.

- Oi - seu olhar agora era carregado de... pena, talvez pelas minhas feições de baixo astral.

- Meu avô vai renunciar ao trono em seis meses - falar aquilo foi como se libertar de mordaças que me prendiam a muito tempo, acabei despencando no choro.

Ele não ficou tão surpreso como achei que ficaria, mas não pensei em mais nada quando seus braços ficaram envoltos ao.meu corpo, me abraçando forte, um abraço cheio de sentimentos reprimidos. Repousei a minha cabeça em seu ombro e logo em seguida as suas mãos começaram a afagar os meus cabelos na tentativa de me acalmar, o que estava funcionando, mas só por que era o Dylan ali, com aquele cheiro tão reconfortante, ele é uma das melhores coisas que já aconteceram na minha vida, e eu só queria conseguir entender os meus sentimentos, embora talvez agora eles já estivessem esclarecidos.

- Dylan... eu não sei o que fazer! - suspirei.

- Você vai achar uma saída, eu sei disso - eu não tinha tanta convicção daquilo.

- Obrigado - falei baixinho em seu ouvido.

- Pelo quê, exatamente? - Dylan perguntou no mesmo tom.

- Por existir - respondi.

- Sendo assim... eu agradeço o dobro, você é o único motivo de eu nunca ter saído desse lugar.

[...]

Passar um tempo com o Dylan me deixou melhor, mas ainda podia ouvir as palavras do meu avô escoando na minha cabeça descontroladamente. Quando eu estava com Dylan eu sentia que o mundo podia despedaçar, mas ele estaria ali me segurando, com o meu corpo bem próximo ao dele, me acalmando, mesmo que tudo fosse dar errado no final, ele fazia com que eu me sentisse vivo por completo. Eu sabia que sentia algo forte, e isso não é de hoje ou de apenas alguns dias atrás, mas o medo nos impedia, embora a revelação do meu avô, por mais que ele tenha lutado tanto contra todas as formas de preconceito, o reino, no geral, ainda é muito preconceituoso. Se um príncipe se envolvesse com um cara, ainda mais um plebeu, seria o estopim. A maior parte da minha família me condenaria pelo resto da minha vida, principalmente o meu pai.

Caminhava pelos corredores vazios e silenciosos do palácio, aqui é tão grande que se torna quase impossível ter gente em todos os lugares, isso me fazia gostar de andar pelo lugar sem um direcionamento, adorava explorar, as vezes chegava em lugares em que posso jurar que nunca estive antes, e sei que ainda tem tanto para explorar no lugar.

- Eu não acredito que você ainda não superou isso, Zaniah, já faz 18 anos, mas para você parece ter acontecido ontem, não posso entender isso, no dia em que botou a bebê para fora de jogada não se arrependeu - ouvi a voz do marido da minha tia, Gadreel, ocoar do quarto dos dois.

- Eu nunca vou me perdoar por isso, Gadreel, até hoje a minha irmã acha que a única bebe que nasceu foi a Adhara, não suporto o peso de ter desapercebido com a outra gêmea por pura inveja de sua fertilidade - minha tia Zaniah gritou chorando.

Meu coração parou ao ouvir aquelas coisas.

- Você deveria se arrepender por ter deixado a Adhara aqui, a outra parecia mais calma - Gadreel falou de forma fria.

Estava totalmente perplexo com aquilo... eu... eu não acredito. Eu tenho uma irmã perdida?



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