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História Kingers - Kai X Tao


Escrita por: Akmi

Notas do Autor


Antes de qualquer coisa, peço que não briguem comigo e que leiam as notas finais!

Capítulo 19 - Kai X Tao


Fanfic / Fanfiction Kingers - Kai X Tao

 

Capítulo XIX

 

 

-KyungSoo... Por favor. – Kai falou sério e segurou o pulso do menor que estava prestes a sair da quadra da empresa. Pela vigésima vez JongIn estava pedindo um pouco da atenção do menor que revirava os olhos todas as vezes que via o jogador.

-Eu não quero. Eu não vou. Será que ainda não entendeu, Kai? – D.O se virou tirando seu pulso da mão do outro que fechou os olhos respirando fundo.

-Não irá demorar muito, eu prometo. E nem é tão longe daqui. – O moreno deu de ombros. – Eu sei que você está querendo ir. E está me devendo. O dia que saímos por causa do encontro do Tao você me largou no café dizendo que era importante e eu entendi. Agora terá que vir comigo.

-Por que quer tanto que eu vá? – Perguntou para o maior que sorriu já sabendo que KyungSoo iria acabar indo.

-Porque é importante para mim, e será pra você também. Se não for pode me bater. – Kai sorriu vendo o mais velho assentir bem pouco e não demorou para o puxar até sua moto que estava no estacionamento da empresa.

 

~~

 

-Sehun é um amigo horrível. – Kris cruzou os braços enquanto contava até dez mentalmente.

-Pois eu o adoro! – Tao falou agarrando o braço do maior que tentava se soltar toda hora. – Achei uma ótima ideia nos deixar a sós. Estamos em um encontro! – Sorriu pulando de alegria.

-Isso não é um encontro. Estou apenas te aturando se não percebeu. – O loiro falou se esquivando do moreno tentava se aproximar.

-É sim, chame do que quiser, mas é um encontro. – O mais novo mantinha sua alegria visível. – Vamos para onde? – Tao perguntou olhando Kris ficar secando cada garota que passava. Fez uma careta e bufou. – Sai, feiosa! – Falou para a primeira que viu o maior sorrir.

Kris arregalou os olhos juntamente com a coitada que passava.

-Você enlouqueceu de vez?! – O jogador parou de andar e segurou o cotovelo do menor que se surpreendeu. – Como você faz algo assim?! Eu já disse que não somos nada e muito menos temos algo!

-Kr...

-Cale a boca! – O maior gritou chamando a atenção de todos na rua. Tao apertou os olhos com o susto que levou. Não entendeu o porquê daquilo. Sabia que sempre fazia coisas daquele tipo. – Você não consegue entender?! Quantos anos tem?! Cresce, Zitao! Eu nunca vou ficar com você! Você é horrível! Se veste mal e ainda fica se achando! Se ilude sozinho. Só me deixe fora desses seus sonhos de garota! – Kris soltou com força seu cotovelo.

Tao abriu os olhos e pela primeira vez não conseguiu segurar aquilo. As lágrimas estavam prestes a cair e Kris piscou algumas vezes vendo o que havia acabado de falar. Tao deu um passo pra trás limpando os olhos antes mesmo que pudesse fazer algo que se arrependesse depois, ainda mais na frente do maior.

-Tao, eu n...

O mais novo não deu oportunidade do jogador falar algo ou pedir desculpas por ter sido rude.

O loiro havia tido um ataque de nervosismo porque talvez, e só talvez, tenha perdido uma aproximação com a garota. Não que nunca havia saído com alguma, mas Zitao havia acabado de estragar mais um, como sempre.

 

~~

 

-Que tal? – Kai perguntou animado enquanto sorrindo de orelha a orelha enquanto estava com os braços abertos.

- Entendi, vamos comer pizza. – KyungSoo revirou os olhos. – Sabe que eu posso fazer pizza em casa né? Era só ter falado, não entendi porque precisou me trazer numa pizzaria quando eu faço uma bem melhor. – O menor cruzou os braços antes de ver um senhor se aproximar.

-Olá, papai. – O jogador riu antes de abraçar o grisalho que sorria em sua direção. D.O não entendeu muito bem, mas viu o avental do homem e uma possibilidade. Gelou. – KyungSoo, esse é meu pai, dono da pizzaria.

-Aí... – O menor fez uma careta por ter dito tudo aquilo enquanto o pai do jogador ouvia tudo. – Desculpe pelo que disse há pouco tempo...

-Então esse é o famoso Do Kyung Soo! – O mais velho falou sorrindo vendo a mão esticada do outro. – Que isso, meu jovem! Não se preocupe, Kai me falou que você cozinhava. Estava ansioso para te conhecer.

-Estava? – Kyung Soo perguntou confuso. – Mas... Jong In!

-É, filhão, ele realmente é diferente. – O pai do jogador riu junto do filho que deu de ombros. – Você é o único que o chama de Jong In. Até a mãe dele já pegou o apelido.

O menor corou antes de ter Kai o puxando até a cozinha do restaurante que estava cheio. O cheiro era maravilhoso, aquele ambiente o deixava cada vez mais ansioso.

-Vamos fazer? – O mais novo perguntou pegando dois aventais vendo seu pai sorrir para os dois voltando a colocar os ingredientes nas massas. Alguns garçons entravam colando alguns pedidos. O lugar era grande, não aqueles iguais aos que apenas ricos frequentavam, mas o suficiente para ter bastante movimento. Kyung Soo se sentia em casa. Suspirou feliz enquanto colocava o avental.

-Vamos mesmo cozinhar? – Perguntou todo alegre vendo Kai sorrir para ele. – Digo... Para eles?

-Se ficar realmente bom e meu pai gostar, podemos servir para quem quiser. – O jogador viu a felicidade estampada nos olhos do menor e ficou contente por conseguir ver os dentinhos brancos do pequeno. – Gosto dessa expressão.

-Como? – Kyung Soo o encarou por alguns segundos antes de desviar o olhar. – Do que está falando?

-Do seu sorriso. – Kai falou e se aproximou. Passou uma das mãos pela cintura do menor que arregalou os olhos. – E da forma como você fica envergonhado. – Passou a ponta do nariz no pescoço de D.O que se mantinha imóvel sem respirar. – E também como... Fica lindo sujo!

Kyung Soo não viu quando Kai passou o indicador na farinha antes de sujar a ponta de seu nariz. A gargalhada do moreno fez com que algumas pessoas da cozinha olhassem antes de voltarem a fazer seus serviços.

-Jong In! – O de pele alva resmungou antes de fazer o mesmo sujando a bochecha do maior que desfez o sorriso na mesma hora.

-Irá se arrepender! – O jogador falou estreitando os olhos vendo Kyung Soo rir de como seu rosto havia ficado branco. – Vem aqui! – Kai o agarrou fazendo cócegas no menor que ria enquanto se contorcia. – Já se arrependeu?

-Jong In! – D.O ria enquanto tentava se soltar do maior. – Eu... Ah! Sim! Já me arrependi!

Kai parou com as cócegas antes de normalizar a respiração junto do menor. Os rosto próximos fez com que ambos se encarassem por algum tempo. O moreno desceu ambas as mãos para a cintura de Kyung Soo que piscava tentando entender aquilo que acontecia.

-Jong In... – Chamou enquanto olhava para todos os lados vendo se alguém estava os observando.

-Vem comigo. – O maior o puxou D.O pelo pulso o levando para uma grande porta. Abriu a mesma antes de entrar trazendo o menor consigo. Estava escuro ali dentro. Kai fechou a porta. – Eu vou acender a luz.

Kyung Soo ainda não estava entendendo o que se passava. Só sentia o pulso ainda abraçado pela mão do jogador que não havia o soltado. Um ponto claro se fez presente e viu Jong In trancando a porta.

-O que está fazendo? – Kyung Soo arregalou os olhos vendo que era a despensa. – Vamos comer escondido? – Riu olhando todos os tipos de queijo que havia ali. – Uau... Seu pai usa tudo isso?

-Ele costuma fazer novos sabores. Aqui o famoso “quatro queijos” não é nada perto dos milhões de queijos que ele coloca em uma pizza. – O moreno comentou seguindo o menor no pequeno espaço da dispensa. – Mas eu não te trouxe aqui para falar de queijo.

-Não? – D.O se virou vendo o jogador próximo demais, novamente. – Jong In, eu acho melhor nós voltarmos.

-Ainda não. – Kai falou levando as duas mãos até o pescoço do menor que congelou. – Soo... Só tenta não ficar com raiva de mim depois.

D.O não entendeu nem o que ele tinha falado antes de ver Jong In se aproximar o bastante para tocar a boca na sua. Seus olhos se abriram mais do que o normal. O que ele estava fazendo?

Kyung Soo tentou se soltar um pouco depois, mas logo desistiu. No fundo, talvez, ele quisesse aquilo. Kai desceu suas mãos até a cintura do menor que decidiu retribuir o carinho.

Jong In trouxe o corpo do menor mais para perto o suficiente para quase o tirar do chão. Kyung Soo levou suas mãos até os fios do moreno que já escorregava língua para dentro da boca do pequeno.

Começou com algo calmo, e foi esquentando a medida que Kai queria mais contato. D.O foi pego no colo e logo prensando na porta de metal trancada.

O moreno apertava as coxas do menor enquanto o mesmo aproveitava apenas para saborear os lábios do jogador. Kyung Soo puxou o lábio inferior do maior ouvindo o estalo assim que o soltou. Kai sentiu um arrepio e afundou mais o beijo. D.O suspirou assim que o jogador apertou mais seu corpo.

Suas línguas se enroscavam e Kyung Soo sentia cada vez mais a necessidade de beijar mais aqueles lábios fartos. Arranhava a nuca do moreno que mantinha as mãos passeando por todo seu corpo do jeito que podia.

Kai separou as bocas e passou o indicador no lábio superior do menor que deixou seus olhos fechados para sentir aquele toque. Sentia o indicador do moreno contornar sua boca.

-São gostosos... – Jong In roçou o nariz no do menor que mantinha a boca entreaberta. – Eu preciso de mais. – Kai levou seus lábios até o pescoço do pequeno em seu colo que arfou com aquilo. – Tão macio...

-Para com isso e me beija logo. – Kyung Soo ordenou e foi prontamente atendido. Kai o segurava na altura de que as bocas se encaixassem perfeitamente a ponto de conseguir caçar a língua do menor. Seu gosto era viciante. Não queria parar. O moreno apertou ainda mais o menor contra a porta que não tinha mais como o outro respirar. – Está... Animado.

-Eu estava querendo fazer isso há muito tempo. – Jong In riu antes de roçar o nariz de D.O que fechou os olhos. – Muito tempo.

-Você é um pervertido. – KyungSoo rolou os olhos sentindo o maior o colocar no chão devagar. – Eu quase fui esmagado agora. Minhas costelas estão doendo.

-Sério que está reclamando? – Kai riu malicioso colocando um braço do lado do rosto do menor. – As pessoas costumam ficar sem graça depois de um beijo, mas estou vendo que você é realmente diferente.

-Disso tenha certeza, Kim Jong In. – Apertou o queixo do maior que riu.

– Ande, temos uma pizza para fazer ou irei comer outra coisa que venha de você.

-Pervertido.

 

~~

 

-Eu só queria que Kris explodisse! – Tao falou agarrado a seu travesseiro enquanto olhava Baek Hyun passar o delineador nos olhos. – Ele gritou comigo de uma forma que eu nem o reconheci. Ele devia ser grato por me ter como um fã. Mas ele prefere aquelas feiosas e magrelas. Eu sou bem melhor. – O chinês olhou o menor não prestando muita atenção. – Onde você vai?

-Sair. – O menor deu de ombros sorrindo para o espelho enquanto fechava todas as maquiagens. – E você já devia ter se acostumado com a forma que Kris te trata. Você sabe que vocês não vão ficar juntos. Kris já te deu mil provas que ele não gosta de você, amigo. Acho que está na hora de partir pra outra. Tem tantos caras bonitos e você quer mesmo ficar nessa ainda? Ser tratado mal? Cadê aquele garoto que você gostava de pequeno? Gao Xing? Ele não tinha te procurado umas semanas atrás?

-Ele me mal tratou quando éramos do fundamental! Eu não vou falar com ele. – Zitao resmungou deitando a cabeça na cama do menor que se sentou perto do chinês. – Eu só gosto de sofrer. Nunca vou encontrar alguém que realmente goste de mim.

-Eu gosto. – Viu a careta do maior e rolou os olhos. – Tao, já está na hora de superar. Você superou Gao Xing, então nada mais justo do que fazer o mesmo com Kris, ele pode ser lindo, mas te trata de uma forma que só eu posso fazer.

-Baek Hyun!

-Desculpa. – O coreano riu antes de passar a mão nos fios do amigo. – Mas tente pensar no que eu disse. Você fez tudo por ele, e se não te deu valor, já chega de se rastejar e se humilhar.

-Você realmente não vai ficar pra comer aquele pote de sorvete comigo? – Tao fez um biquinho vendo Baek negar. – Por favor! Sempre quando um está mal o outro engorda junto!

-Se você me esperar... Eu chego só de noite. – O menor sorriu sem mostrar os dentes vendo o chinês bufar. – Ande... Ainda está cedo, por que não sai um pouco? Vai ao cinema, come alguma coisa. Depois podemos ir a uma balada, o que acha?

-Tudo bem, mas quando vier quero que traga três potes de sorvete que só temos cinco no congelador. – O maior fez um bico ouvindo o outro rir enquanto se levantava. – Bom passeio para você!

-Obrigado, amigo. – Baek Hyun sorriu para Tao que piscou para ele. – Prometo que serão todos de chocolate!

 

~~

 

-Posso saber onde os dois estavam? – O pai de Kai perguntou com uma das sobrancelhas arqueadas vendo os mais novos ficarem sem jeito. – Já cozinhar!

-Sim, senhor! – Falaram juntos antes de correrem para a mesa que estavam antes.

-Será que ele ficou bravo? – Kyung Soo perguntou olhando por cima do ombro para o senhor que voltou a fazer a massa da pizza. – Será que alguém viu?

-Ninguém viu. – O moreno piscou para o menor que mostrou a língua. – E ele não desconfia de nada, não se preocupe. E então? Qual sabor vamos fazer?

-Vamos? Achei que você faria a sua. Não quero que você estrague minha pizza. – Kyung Soo brincou vendo o bico do maior. – Eu não sei... Do que você gosta?

-Gosto daquela que tem tudo! Mas assim, tudo mesmo! Meu pai acha exagero colocar o máximo de ingredientes que cabem na massa, mas eu adoro! É como uma explosão de sabores na boca! – O mais novo falava de um jeito que deixava o outro um tanto surpreso. – Eu gosto de sentir vários sabores ao mesmo tempo. Por isso gosto de comidas agridoces.

-Nossa... Não conhecia esse Jong In, achei que era apenas um jogador pervertido que tem uma cabeça de criança, mas pelo jeito, adora comer e conhece bem do assunto. – Kyung Soo riu antes de começar amassar a massa.

-Eu conheço bem por casa de meu pai. – Kai deu de ombros. – Conheço tão bem que sei que precisa de mais força. Assim. – O jogador se posicionou atrás do menor colocando suas mãos em cima do mesmo. Começou a fazer trabalho com um pouco mais de força. – Entendeu?

-Até entendi, mas parece que as outras pessoas também entenderam. – Kyung Soo olhou para os funcionários juntamente de Kai e todos disfarçaram. – Não devia abusar.

-Não estou abusando, só aproveitando. – O moreno sorriu dando um beijo rápido no pescoço do menor que corou e continuou a fazer a massa. – E então? Vai ser um x-tudo em formato de pizza?

-Se você quiser eu faço. – O menor falou e o outro concordou. – Mas não vai se acostumando porque não costumo mimar as pessoas.

-Mas eu não sou qualquer pessoa.

-Você é o cara que me agarrou na dispensa. – Kyung Soo mostrou a língua para o maior que revirou os olhos.

-Posso muito bem agarrar aqui para deixar de ser “o cara da dispensa”.

 

~~

 

Tao havia se lembrado do que Baek Hyun lhe falava sobre ligar para seu amor de infância e olhou o celular. Havia registrado o número dele. Ligar ou não? Suspirou pensativo e se jogou na cama.

-Alô? – Tao havia tomado coragem, ia ligar para o mais velho pelo que sempre foi apaixonado. Ele havia destruído seu coração, mas depois tinha se arrependido. – Gao Xing?

 

~~

 

-Uau! Está incrível, Soo! – Kai se sujava todo para comer. Não era a primeira vez que comia um x-tudo em pizza, mas aquela realmente estava diferente. Não sabia dizer o que, só o sabor era único. – Você devia fazer mais comidas para mim, porque se todas forem iguais a essa pizza...

-E você deveria ser um pouco menos folgado, não acha? – Pela primeira vez naquele ano Kyung Soo estava feliz. Claro que seus amigos o deixavam animado, mas Kai o provocava, o irritava e tinha um beijo maravilhoso. Só não queria sentir mais nada do que aquilo, satisfação em cozinhar. Era só isso que queria naquele momento. Não gostava de confundir as coisas.

-Sou só com você. – O moreno sorriu sapeca deixando o mais velho com um sorriso bobo no rosto. – Obrigado, Soo. Por ter aceitado meu convite e ter vindo aqui.

-Seu pai fez um ótimo trabalho. Eu quem devo agradecer, ele é uma ótima pessoa. – Kyung Soo sorriu antes de ver o senhor sorrir para alguns clientes enquanto os mesmos elogiavam sua pizza. – E você também. Apesar de tudo.

-Tudo? – Kai perguntou curioso.

-Sim, por ser irritante, parecer uma criança, ser chato e provocante. – Kyung Soo o viu fazer uma cara pervertida e revirou os olhos. – Você só pensa nisso?

-Isso o que? Não disse nada. – O moreno riu antes de chegar mais perto do menor. – Soo, quer vir para minha casa hoje? Chan Yeol está com uma amiga.

-Eu sinto que não devo. – D.O falou sério e o encarou. – Jong In, você nem me conhece direito. Você apenas me persegue nos dias do treino, não sabe o que eu faço, como sou. E não acho que seja certo eu ir até sua casa.

O jogador o ouviu falar tudo aquilo e franziu o cenho. – Mas só estou te convidando para ir. Eu irei entender se não quiser. – Kai o olhou e riu com a careta do menor. – Eu ainda quero sair mais vezes com você, Soo. – Riu. – Até porque eu quero te beijar mais.

-Você devia ser um pouco mais cuidadoso com suas palavras. Não se esqueça que estamos em um lugar público. – O mais velho mostrou a língua. – Eu vou. – Falou tendo a atenção do maior para si. Antes ria, agora, só observava o de pele alva. – Eu vou, Jong In. – Repetiu dando de ombros. – Mas não fique muito feliz não.

-Como quiser... – O moreno levantou as mãos como rendição antes de continuar a comer.

 

~~

 

-Não mudou nada, Zitao. – Gao Xing falou enquanto analisava Tao por inteiro. Estavam em um cafeteria não muito longe da casa o chinês que estava nervoso. Não se imaginava mais se encontrando com o seu primeiro amor, o qual não havia dado muito certo.

-Isso... É bom? – Ele perguntou para aquele rapaz mais velho que mantinha um sorriso nos lábios. – Acho melhor sentarmos em algum lugar.

Seguiram até a mesa já pegando o menu nas mãos. O garçom foi os atender antes de anotar os pedidos e os deixar sozinhos.

-Então? Por que me chamou? – O de óculos perguntou para Zitao que tinhas as mãos geladas. – Não me diga que sentiu saudades.

-Não se preocupe. Eu já superei. Tudo. – Tao sorriu meio torto antes de encarar o outro que tinha uma de suas sobrancelhas arqueadas. – O que foi?

-O primeiro amor a gente nunca esquece. – Gao Xing falou malicioso. – Quando você me ligou eu achei que falaria daquele jeito todo grudento como fazia antes, mas vejo que cresceu, Huang. Foi depois daquela vez em frente da sala?

Aquele maldito dia. O pior de todos. Tao nunca havia sido tão humilhado como fora naquele dia. Tivera uma semana para toma coragem e quando finalmente conseguiu os dez segundos de coragem... Foi rejeitado.

Gao Xing disse não em frente a todos. Naquele dia ele não soube o que fazer. Ficou pelo menos um minuto refletindo a resposta antes de sair correndo. Faltou quase um mês inteiro na escola. Estava com vergonha, mas Tao era daquele jeito. Sempre se humilhava quando gostava de alguém.

-Deve ter sido. – O chinês riu sem graça. – Na verdade, nem eu sei porque eu te chamei. Meu amigo falou para eu aproveitar enquanto estava na Coréia... E estamos aqui.

-Foi muito bom te ver, Huang. – Gao Xing colocou uma das mãos em cima da de Tao. – Está bem mais bonito do que nos dias de escola. Você sabe o motivo pelo qual não quis namorar com você, não é?

-Sim, você namorava aquela... – O chinês revirou os olhos antes de respirar fundo e dar atenção ao que interessava. Aquela mão em cima da sua. – Enfim, só não acho que precisava ser um não tão feio como aquele.

-Como eu poderia adivinhar que você iria se declarar na frente de todos? – O mais velho riu antes de o encarar. – Estou admirado com sua beleza. O que aconteceu com você?

-Não estou bonito. – Tao ficou com vergonha. – Ou não teria sido rejeitado uma segunda vez.

-Quem não te quis dessa vez, Huang? – Gao Xing perguntou rindo vendo o bico nos lábios alheios. – Pelo jeito você correu atrás dele como corria atrás de mim, ficou fissurado, se declarou umas milhões de vezes, ou nem precisou e foi rejeitado umas cinco. Estou certo ou você o conquistou?

-Sem tirar nem colocar. – O moreno suspirou. – Mas dessa vez eu realmente não vou conseguir nada com ele... Ele é bonito, na verdade, ele é lindo. Sempre rodeado de mulheres maravilhosas, as quais não vou admitir nunca para ele. Ele me contraria em tudo, não me deu uma atenção a não ser para dizer que não gosta de mim e coisas do tipo. A última vez foi a pior. Ele teve nojo de mim.

-Você o pressionou?

-Não. Não naquele dia. Eu estava todo queimado porque não tinha usado protetor solar, culpa dele. – Tao revirou os olhos. – Ele bateu no meu quarto só para me provocar. Eu não ia sair naquele dia. Mas ele foi lá. Falou milhões de besteiras e saiu. Não estou correndo mais atrás dele. Às vezes eu penso em desistir, mas quando eu o vejo... Eu não consigo.

-Você já parou pra pensar que ele pode gostar de você, só não quer dar o braço a torcer? – Gao Xing o encarou e o viu se assustar com o que havia dito. Os pedidos chegaram e o mais velho começou a tomar seu café. – Pense nisso.

 

~~

 

-Para, Jong In... – Kyung Soo sussurrou enquanto tirava as mãos do outro daquele lugar. O mais velho já estava ficando incomodado com o jogador.

-Soo, está tão bom. – Kai fechou os olhos sentindo aquele sabor maravilhoso tocar sua língua. Suspirou.

-Será que você pode esperar um pouco? – D.O o encarou bravo antes de arrancar o balde de pipocas de sua mão. – O caramelo sai em um minuto. – Bufou voltando para o fogão para terminar de preparar a parte doce. – Quem vê pensa que nunca comeu uma pipoca na vida.

-Está gostosa demais. – O moreno riu antes de chegar perto do menor olhando o mesmo mexer na panela. – Que tal você cozinhar pra mim todos os dias?

-Está folgado demais. Quero pelo menos um salário. – Kyung Soo riu antes de sentir sua cintura ser puxada o fazendo virar. Olhou o jogador encarar sua boca. – O... Que foi? – O menor sentia a respiração do mais novo perto da sua e tateou o fogão para conseguir desligar o fogo e não queimar o caramelo. – Está pronto.

-Dane-se. – Kai puxou o pescoço do menor até sentir sua boca quente. Puxou o corpo pequeno para que pudesse o envolver em seus braços. Sentiu umas mãozinhas ousadas em seu pescoço o puxando mais e gostou. Guiava o menor até a porta da cozinha e o prensou no batente da porta o ouvindo arfar. Kyung Soo ficara na ponta dos pés para conseguir capturar os lábios alheios melhor.

A mordida em sua boca fez Jong In mostrar o lado um pouco mais agressivo. Em seus pensamentos pervertidos, Kyung Soo era terrível na cama e queria saber se era verdade. Sentia a pele quente contra sua e a agitação do menor.

-Espera. – Kyung Soo cortou o beijo e o encarou. – Não sei s...

-Shi... – Kai o fez ficar novamente calado antes de o levantar pelas coxas. – Só me diz onde é o seu quarto ou faremos aqui mesmo na sala.

-Segunda a direita. – O mais velho corou. – Já disseram que você é muito tarado?

-Já te disseram que você é muito gostoso? – O moreno riu malicioso antes de começar a beijar toda a região do pescoço do menor que começou a soltar uns gemidos abafados. Agarrava os cabelos da nuca do maior que o guiava até o outro cômodo.

 

~~

 

-Quero te ver novamente, Huang. – Gao Xing falou enquanto andavam pela caçada da avenida. – Quando podemos nos encontrar?

-Quando quiser, mas ainda não entendi porque está querendo tanto...

-Estou querendo te conhecer. – Gao Xing parou e sorriu. – Huang, eu cometi um grande erro naquela época. Estou querendo me redimir, mas agora que te vi, eu não irei mentir, quero muito algo a mais contigo. Se eu tiver uma chance, e como você falou aquele tal de Kris não quer saber de você.

-Eu sei...

-Só me dê uma chance. – O mais velho pediu antes de sorrir e pegar uma flor de um vaso da floricultura que passavam em frente. Deu uma nota para a senhora na porta antes de se virar para Tao e lhe entregar a rosa branca.

-Obrigado. – Riu meio sem graça. – Gao Xing, eu não te prometo nada, mas a gente pode sair mais vezes sim. Eu sempre fui apaixonado por você, mas vamos com calma.

-Eu vou te esperar, não importa quanto tempo levar. 


Notas Finais


Sei que demorei, meus amores!
Mas ano de vestibular!
As provas começam mês que vem, então voces já devem imaginar como está corrido.
Eu sei que esse capítulo ficou pequeno, mas por favor, não desistam de Kingers! Eu não desisti e não irei~
Amo vocês!

Ps: Só eu achei o Tao gordinho na foto de capa? Hahahahhah
Obs:
I'm (Y)Our Sky: https://spiritfanfics.com/historia/im-your-sky-9412417


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