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História Kiss Me Hard - Second Season - I surrender honestly.


Escrita por: priscilamenezes

Capítulo 19 - I surrender honestly.


CAMERON P.O.V.:

— Fecha os olhos. – Eu disse enquanto colocava uma venda nos olhos de Lauren.

— Se você vai colocar isso eu não preciso fechar os olhos, né? – Comecei a rir com isso e ela sorriu. – Pra que isso?

— Apenas confie em mim… – Eu disse e ela assentiu com a cabeça.

Peguei em sua mão e a guiei até uma parte da faculdade, na hora de subir a escada ela quase caiu e ficou uns dois minutos rindo. Olha, é difícil.

— Aonde nós estamos? Cameron, já vai anoitecer. – Ela disse sorrindo.

— Melhor ainda.

Eu peguei em sua cintura, dando impulso pra que ela sentasse em uma janela.

— Cameron? – Ela deu um sorriso enquanto apoiava suas mãos em meus ombros.

— Oi?

— Pra onde você está me levando? – Passei pela janela e a puxei pro telhado.

— Já chegamos.

(Gone gone gone — Phillip Phillips)

O vento estava calmo e o clima agradável, o sol estava se pondo e isso tornou tudo melhor.

— Estamos aonde eu estou pensando? Por favor, não me larga.

— Nunca, eu já disse. – Falei isso tirando a venda de seus olhos e ela olhou pra mim, logo depois olhando ao seu redor.

— Sério, Cameron?

LAUREN P.O.V.:

— Achou clichê? – Ele fez uma careta e eu ri com isso.

— Cameron… Você sempre me surpreende. – Eu disse o abraçando e olhando pro sol se pondo. – Por qual motivo estamos no telhado, Dallas?

— Dallas… – Ele sorriu e se desfez do abraço, segurando minhas duas mãos.

— Isso vai soar o mais meloso possível, eu juro que não queria assim pois não gosto de nada clichê.  –  Meu coração, que já não batia em sua velocidade normal, quase saltou do peito no momento em que ele olhou pra mim de um jeito diferente, ele parecia tímido.

Ele começou a rir e eu continuei olhando em seus olhos.

— Não olha pra mim assim. – Ele disse se aproximando mais e passeando seu dedo pelo meu rosto. Dei um sorriso e um leve aperto em suas mãos, como se dissesse pra ele continuar. – Lauren, eu nunca fiz isso pra outra garota, eu nunca saí do nada pra comprar nutella e morango pra alguém, eu nunca preparei uma noite especial na praia dos meus pais, eu nunca levei uma garota pra viajar com a Magcon, nunca senti o que sinto por você, isso pode ser o mais meloso possível, mas… É a verdade.

 Eu não conseguia parar de sorrir e percebi que ele olhava nos meus olhos com dificuldade, eu nunca tinha visto Cameron Dallas tímido.

– Eu pensei em algo mais especial pra isso, mais clichê, mais meloso, mas acho que você vai entender de qualquer jeito. – Ela respirou fundo e uma de suas mãos pausou em minha bochecha, alisando-a. – Eu sei que você se lembra do telhado da minha casa, foi o nosso primeiro beijo e a música ainda ecoa pela minha mente, o cheiro de seu perfume ficou guardado e eu nunca vou me esquecer do seu sorriso tímido daquela noite, mal sabia eu que estava dando o seu primeiro beijo, o primeiro beijo na garota da minha vida.

Mordi o lábio inferior tentando conter as lágrimas, aquele garoto era extremamente perfeito, ninguém poderia negar aquilo.

— Não tenho um anel de brilhantes ou algo do tipo, estamos praticamente presos nessa faculdade e não tive como comprar nada, mas… – Ele tirou uma caixinha do bolso e a abriu, revelando um colar com um pingente em formato de coração. Levei minhas mãos à boca, tapando-a.

— Eu quero que você se lembre disso e se lembre mais ainda de mim. Esse colar era da minha mãe e eu guardo comigo desde os dez anos de idade, ela disse que no momento certo eu saberia como usá-lo, a quem dar. Nunca soube que seria algo relacionado a isso.

Eu sorri e ele segurou uma de minhas mãos, logo depois se ajoelhando.

Ai meu Deus.

— Lauren Campbell… Você aceita namorar comigo? – As palavras pareciam sair com cuidado, ele falou de uma forma tão linda, seu olhar pairava nos meus olhos que não suportaram algumas lágrimas.

— Você ainda pergunta? – Eu disse sorrindo. – É claro que eu aceito, Cameron! – Ele deu um sorriso e se levantou, me abraçando forte e me girando no ar.

Quando meus pés tocaram novamente no chão, eu olhei em seus olhos e selei nossos lábios. Cameron me puxou forte pela cintura e eu agarrei seu cabelo. Deslizei minha mão pela lateral de seu rosto até chegar em seu ombro, aonde finquei levemente as minhas unhas.

Paramos o beijo com selinhos demorados e eu sorri quando olhei novamente em seus olhos.

Ele pegou o colar da caixa, logo depois guardando-a de volta em seu bolso.

— Isso é pra você se lembrar de mim, só abra em extrema necessidade. – Ele disse piscando o olho e sorrindo. Eu me virei e tirei meu cabelo do pescoço pra que ele pudesse colocar. – Pronto. – Eu me virei e sorri olhando em seus olhos.

Porra, eu não conseguia parar de sorrir.

Ele segurou meu rosto com as duas mãos e ficou olhando pra mim.

— Como é bom te olhar. – Dei um sorriso sem jeito e o abracei com força, olhando na direção do sol se pondo, que demorou poucos segundos pra sumir entre as montanhas.

(parem a música)

(…)

Entrei no quarto com o maior sorriso do mundo e a Cyn estava lendo, mas logo que olhou pra mim fechou o livro e se sentou na cama.

— O que aconteceu? – Ela disse sorrindo e tirando os óculos que só usava quando lia.

— Cameron Dallas… – Eu disse cantando. – Is my boyfriend, Oh I love him sooooo!

Cynthia deu um grito e me abraçou, ficamos girando que nem duas doidas até que ficamos tontas e paramos.

— Sério?? Como foi isso??

Nos sentamos na cama e contei como tinha sido desde o momento em que ele colocou a venda nos meus olhos, Cyn não parava de sorrir e estava bastante curiosa pra saber de tudo.

— E você e o Nash? – Eu disse arqueando uma sobrancelha.

— Que? Como assim? Não existe eu e o Nash, Lauren.

— Me engana que eu gosto. – Eu disse sorrindo.

— É sério, tá? Ele se acha demais, acha que todas vão querer beijá-lo.

— Ele beija bem pra caralho. – Disse assentindo com a cabeça e Cyn arregalou os olhos.

— Você já ficou com ele? – Ela perguntou rindo e eu ri.

— Foi um momento de deslize, não vai se repetir nunca. – Eu disse seriamente e ela riu.

— E aí?

— E aí o que?

— Como é?

— O que, Cynthia?

— Ah, Lauren, como é ficar com ele? Ele tem pegada? Como é o beijo? Ele morde? Ele se inclina?

— Inclina? – Comecei a rir e me deitei na cama colocando a mão na barriga de tanto rir. – É o que eu to pensando? – Eu disse enxugando umas lágrimas que escaparam por conta do riso e voltei a ficar sentada.

— Ah, tem uns meninos safados que dão uma inclinada pra frente pra gente sentir, né? – Voltei a rir e ela deu um tapa no meu ombro me pedindo pra parar.

— Não sabia que você era safada.

— Não sou, Lauren, mas não dá pra evitar. – Ela disse sorrindo e eu sorri.

— Não, ele não se inclina… – Ela fez uma cara triste e viu que eu ainda tinha algo pra falar. – Porque não precisa, dá pra sentir sem ele se inclinar.

— AI MEU DEUS! – Eu tapei sua boca com a mão e seus olhos estavam arregalados, eu voltei a rir e ela lambeu minha mão, fazendo com que eu tirasse.

— Nojenta!

— Lauren, como que é?

— Não vou dizer mais nada, você que descubra na prática. – Eu disse dando um sorrisinho e ela ainda estava com os olhos arregalados e a boca aberta, o que me fez rir.

   (…)

— Todos estão aqui? – A diretora disse quando terminamos de entrar no ônibus, que era de segundo andar e climatizado.

Melhor que meu quarto.

Ela saiu contando aluno por aluno e suspirou fundo.

— É muito aluno…

— E olha que ainda tem outros ônibus. – Uma professora falou e a diretora revirou os olhos.

— Espero que vocês se comportem, eu não poderei ir por questões pessoais, mas se eu receber qualquer reclamação, haverá punição. – Ela disse em um tom de autoridade e eu me controlei pra não rir. – Você está ciente que tem que tomar conta deles, não é? – Ela disse baixinho pra professora mas deu pra ouvir.

— Sim senhora, eu e os outros professores.

— Espero que vocês não estraguem, isso é um passeio de lazer, nunca fazemos isso sem envolver estudos, então aproveitem. – Uns começaram a rir e cochichar. – De forma moderada. – Ela disse semicerrando os olhos e saindo do ônibus.

 (…)

Quando chegamos no lugar do acampamento, vi que era completamente diferente do que eu imaginava. Achei que teria barracas e umas fogueiras armadas, mas não. Era uma mansão! O lugar era enorme, na frente da humilde casa tinha uma piscina maior que tudo e eu estava de queixo caído.

— Que acampamento moderno. – A Cyn disse enquanto andávamos em direção à casa.

(...)

— Os fiscais tomarão conta de tudo, sou eu e mais três professores, espero que nos respeitem. – Uma professora que aparentava ter 50 anos falou e deu pra perceber sua insegurança na sua voz trêmula. – Como podem ver, isso não é um acampamento normal, só chamamos de acampamento porque terá atividades e festas ao redor da fogueira, com histórias pra contar entre outras coisas.

— Nossa, que divertido. – Disse revirando os olhos e a Cyn riu.

Teve a divisão dos quartos, cada um poderia escolher um amigo e depois juntavam quatro num mesmo quarto. Eu, obviamente, escolhi a Cyn e nós ficamos com duas outras garotas que não conhecíamos ainda.

(...)

— Vocês vão pra festa de hoje? – A garota que estava no nosso quarto, Mari, que já tinha se apresentado juntamente com a outra, falou enquanto desfazíamos a mala.

— Que festa? Não to sabendo. – Eu disse rindo.

— Tá rolando um boato por aí, não sei se é verdade, mas disseram que vai arrombar. – A Iza, que por sinal era muito simpática, disse.

— Arrombar quem? – A Cynthia perguntou assustada e todas riram.

— Acho melhor vocês se prepararem.  – A Mari disse piscando o olho e eu sorri pra Cynthia.

Passamos a tarde escolhendo uma roupa depois de termos confirmado com o Nash que haveria sim a tal festa.

Eu acabei ficando com uma roupa da Mari, que ficou com uma da Iza que ficou com uma da Cynthia que ficou com uma minha, foi uma suruba de roupas.

A Cyn estava com um vestido branco bem decotado que definia todas as suas curvas, até fiquei com inveja. A Iza estava mais comportada na questão do comprimento mas em relação ao decote… A Mari estava linda, usava uma saia de cintura alta e uma blusa soltinha, eu optei por um vestido preto mais decotado do que eu sou acostumada a usar.

Terminamos de nos maquiar e saímos em direção à festa.

Descemos as escadas e o som que estava lá fora foi aumentando cada vez mais. A casa estava praticamente vazia e quando eu abri a porta… Wow.

Tinha muita gente, a música estava tão alta que eu até senti uma pontada no ouvido. Tinha gente na piscina, ao redor de uma fogueira, no telhado da casa,  numa casa que tinha na árvore, em cima de uns carros. Veio gente de fora?

Meu Deus, aquilo estava uma loucura.

Mari e Iza disseram que iam procurar uns amigos e eu fiquei com a Cyn ainda observando aquilo.

Olhei pro lado e mais na frente o Taylor estava quase fazendo little bandaneiros com a Van no capô do carro, meu Deus.

Falou a que faz dom dom dom no armário.

Cala a boca, Lauren.

Quando olhei pra frente, Nash estava vindo em nossa direção.

— E aí? – Ele disse me olhando e logo depois olhando Cynthia dos pés à cabeça, mordendo o lábio inferior.

Ai ai.

— Como que isso tudo aconteceu? – Eu disse olhando pra ele e ao mesmo tempo olhando pra todo canto procurando o Cameron.

— Qual é, Lauren, eu sou o Nash. – Ele disse piscando o olho e eu ri.

— E os fiscais do acampamento? Os professores?

— Ah, acidentalmente dopamos todos. Hoje isso daqui é nosso.


Notas Finais




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