História Kiss me hard before you go - 3 semanas

- Olha esse vídeo. - Era a Ju.

- Que banda é essa? - Perguntei.

- ModestiaParte, eu vou te mostrar os integrantes. - Ela sorriu.

- Ok, me mostra. - Falei.

- Esse aqui é o Flávio Castro, mas todos chamam de Orochi. Esse é o preferido da minha prima. - Falou enquanto apontava para o baixinho. - Esse aqui é o Guilherme Azevedo, mas chamam ele de Azevedo. O meu preferido. - Sorriu e apontava para o mais alto. - E esse é o Bruno Maquiny, o que eu te falei. - Ela apontou para o branquinho, que tinha um bigodinho estilo MC Livinho. - Ri com meu pensamento.

- Eles são bonitos e cantam bem. - Falei. - Eu não lembro muito do rosto do Bruno.

- Depois eu te mostro a mãe dele, ela é super gente boa, ela e a tia dele.

- Devem ser uns amores. - Falei e entrei no meu Twitter.

- Vamos fazer o dever? - Eu estava na casa dela fazendo o dever de matemática, meu último na escola e tô vendo que vai ser difícil.

- Você não me contou sobre você. - Ela falou enquanto pegava seu livro na mesa de estudos.

- Bom, eu não sei muito sobre mim, eu descubro com o tempo. - Falei.

- Me conta um pouquinho. - Implorou. 

- Meu nome é Emilly, tenho 18 anos, completo no dia 25/03 é no mesmo dia do aniversário do Bruno. Eu nasci aqui no Sul, especificamente em Porto Alegre, mas minha mãe, meu pai e meus irmãos nos mudamos para Santa Catarina, depois meus irmãos se mudaram para Porto Alegre, tem o Pedro de 20 anos e o Leonardo de 25. Pedro faz faculdade de Arquitetura e Leonardo está terminando a de Medicina. - Só de lembrar dos meus pais, me deu um nó na garganta.

- E você quer fazer faculdade de quê? - Falou. - Achei o livro, obrigada Deus. - Sorriu.

- Fotografia e Medicina Veterinária, são duas coisas que eu sou apaixonada. - Falei.

- Seus pais apoiam? - Perguntou e engoli seco.

- Bom, minha mãe morreu há 2 semanas e estou tentando ser forte, ela me apoiava em tudo. Meu pai matou minha mãe e fugiu.

- Puts Emilly, me desculpa, eu não sabia. - Falou.

- Não se preocupa, não tem problema. - Sorri e enxuguei uma lágrima.

[...]

Cheguei em casa e peguei meu Notebook, acessei o Twitter e procurei sobre esse Bruno Maquiny.

- Que susto, Emilly. Como você chega em casa e não vai na cozinha falar comigo? - Tia Lívia, dramática.

- Quanto drama. - Falei.