Niklaus Mikaelson era frio.
Era cruel.
Criara um muro em torno de si mesmo, e o passar dos anos só fez com que tal muro crescesse, se expandisse e tomasse conta de todo o seu ser, de todo o seu coração.
E em beneficio, ele simplesmente não precisava desligar a humanidade para não sentir.
Klaus achava engraçado ver moças tentando destruir e ultrapassar tal muro, era divertido vê-las dando tudo de si, colocando todas as suas forças em algo simplesmente impossível, só a hipótese de que alguém fosse capaz de tal feito era ridículo!
Mas aquilo, infelizmente, não se aplicará com Caroline Forbes
Ela nem sequer tentou, e isso o encabulava, era possível domar o coração do rei sem ao menos tentar?
Klaus achava que não, bem, mas isto foi antes de conhecer ela.
Antes de conhecer a sua rainha.
Oh, sim, Caroline Forbes era a mulher do rei.
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Esta é a história de Niklaus Mikaelson, o tão temido vilão, o tão temido irmão, o tão temido monstro.
Iremos entrar em sua mente, conhecer seus traumas, e entender seus medos e suas fraquezas, por mais que ele negue ter alguma.
Entretanto, esta também é a história de Caroline Forbes, a amiga leal, a menina corajosa, espontânea, e divertida, está também é a história da menina que era esperta demais para ser seduzida por Klaus Mikaelson.
Essa é uma história de amor, de luxuria e de ira, mas principalmente, é uma história de sacrifícios e altruísmo.
Essa é a história de Niklaus Mikaelson e Caroline Forbes.
E de seus passados sombrios.
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França - 1840
O choro da bebê ecoava pelo quarto, Carmem Lafaiete chorava junto a recém-nascida, mas o choro da moça era baixinho.
A mulher se encolhia no canto direito do quarto e estava desesperada, ou ao menos eram o que seus soluços angustiados diziam a quem os ouvisse, olhou para a bruxa que sentava entediada diante sua penteadeira e engoliu o choro.
— Por favor, ela é só um bebê, e eu a condenei, salve-a! Salve-a! Eu lhe darei qualquer coisa! — Implorou ela, lamentando-se com amargura de ter sido tão tola a ponto de colocar a vida de sua única filha em risco, os olhos cinzas da bruxa brilharam e ela sorriu felinamente.
— Qualquer coisa? — Perguntou ela, Carmem afirmou com um aceno de cabeça, levantando-se agilmente, com esperança. — Eu não posso salva-la, está criança esta condenada a morrer. — Disse ela, Carmem sentiu todo o ar ser sugado de seus pulmões e ficou paralisada, mas o sorriso da bruxa somente cresceu. — Mas eu posso faze-la voltar.
— O que quer dizer com "faze-la voltar"?! — Rosnou a moça, esperando que a bruxa não sugerisse transformar sua filha em um monstro da noite, oh, não! Isto jamais aconteceria! Não com um Lafaiete! Não com a sua menina!
Mas o que passava pela mente da bruxa não era transformar o bebê em um vampiro, não, aquilo era tolice, o que ela iria sugerir era bem melhor.
— Reencarnação.
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